Tudo começou com uma tempestade.
As ondas ricocheteando no navio o fazendo balançar e ameaçar virar. Os tripulantes sentiam medo. Faziam preces, altas ou silenciosas, pelas suas vidas e pelas vidas de seus companheiros. Mantinham-se em seus postos, fazendo de tudo, obedecendo cada ordem para conseguir a sobrevivência.
Os relâmpagos rasgavam o céu, os trovões estremeciam a terra, o mundo parecia está desabando em água. Um enorme redemoinho se formava metros a frente do navio, o sugando a cada segundo.
E no leme, dando tudo o que tinha para manobrar o navio na tentativa de livrar a vida de seus homens e a sua daquele buraco da morte logo a frente, um determinado capitão se mantinha firme em seu lugar. Faria de tudo para garantir a sobrevivência dos seus marujos, nem que pra isso fosse preciso dar sua própria vida.
Temeroso, vendo suas tentativas de desvios serem em vão, o pobre capitão já estava desistindo quando, ao olhar numa certa direção, avistou o que parecia ser um animal de porte médio nadando para dentro de uma cortina de neblina, a "rasgando" ao meio e mostrando ao ruivo capitão uma esperança.
Juntou todas as forças que ainda lhe restavam, girou o leme o máximo que pôde e mandou baixar as velas. O vento então empurrou o navio na direção da "cortina" fazendo-o passar por ela e logo em seguida pondo na frente de todos os marujos um mar calmo e silencioso.
Vagarosamente, começaram a navegar naquele mar. Porém, todos sentiam medo. Aquelas águas não eram apenas calmas, mas também era o lar de um dos piores pesadelos de um pirata.
Renji, ao chegar ao lado de seu capitão, percebeu seu olhar preocupado.
— Ichigo, me diga que estou errado — Pediu o marujo ruivo, temeroso.
— Infelismente, meu amigo, você está certo. — O capitão de cabelo laranja o olhou. — Esses são os mares das sereias.
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