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História Em Meio a Máfia(Jikook) - 22-Capítulo


Escrita por: T_Hyungg

Notas do Autor


Espero que gostem!😁

!!![Leiam as notas finais]!!!

Capítulo 22 - 22-Capítulo


*Jimin on*


Abrí meus olhos, tentando me acostumar com a claridade do local. Sentí uma leve pontada em meu braço quando tentei movê-lo e percebí que estava com uma agulha de soro.

Estava no hospital? Como vim parar aqui? 

Não lembrava-me de nada, apenas do que tinha ouvido quando finalmente havia resolvido sair de meu quarto, e de logo depois passar muito mal.

Levei minha atenção para a porta, que se abriu revelando uma possível enfermeira trajada de branco.

—Bom dia. —a moça sorriu, vindo até o lado de meu leito.

—Bom dia? —franzi a testa. —Que horas são?

—Hum... —ela analisou o pequeno relógio prata em seu pulso. —8:25 am.

—O quê?! —exclamei.

Eu dormir desde ontem? Há quantas horas estava alí?

—Irei retirar seu soro agora, ok? —ela avisou, puxando devagar os esparadrapos para remover a agulha.

Sentí apenas um leve incômodo momentâneo com a saída dela de minha pele, mas nada além disso.

—O que houve comigo? —a questionei.

—Você passou mal. O doutor disse que pode ter sido devido a um forte estresse, ou uma grande ansiedade. —respondeu enquanto anotava coisas em sua ficha. —De qualquer forma você ficará bom logo. Só precisa mesmo de um pouco de repouso.

—Sabe como cheguei aqui? 

—Seus amigos te trouxeram.

—E onde eles estão? —demosntro mais ânimo. 

—Todos eles estão na sala de espera nesse momento. Mas assim que o médico liberar, eles poderão vir te ver.

Acabo soltando um pequeno sorriso. Era bom saber que não estava sozinho. Que eles me esperavam.

—Obrigado. —me permitir recostar na cama.

Ela apenas assentiu educadamente, antes de sair e fechar a porta.

Então estava alí porque passei mal... E passei mal por causa dele. 

Fechei os olhos lembrando daquela notícia que me abalou tanto. E novamente as palavras de Namjoon rodaram minha cabeça. 

Ele vai ser pai...

Suspiro pesado, passando as mãos pelo meu rosto.

—Ah... Desse jeiro vou passar mal denovo... —um sorriso amargurado surgiu em meu lábios.

Minha melancolia não durou, pois assim que escutei novamente a porta ser aberta, disfarcei para que a enfermeira não me visse tão lamentável.

Porém, me enganei redondamente!

Alguém entraria pela porta. E eu esperava que fosse ela, o doutor, meus amigos, qualquer um! Mas ele? Ele não...


*Narr on*


—Eu devo estar louco pra ter concordado com isso! —Yoongi bufou pela milésima vez. —Por que teve que avisá-lo, Hoseok?! 

—Por um momento achei que ele teria direito de saber, mas agora não tenho certeza do que fiz. —se limitou a responder.

—Não me vem com essa de "direito"! Direito de quê, inferno?! Ele não é nada do Jimin além de um embuste!

—Yoongi, por favor. —Namjoon chamou-lhe a atenção. —Só irão conversar, prometo. Se ele fizer qualquer coisa com o Jimin, tenha certeza que eu mesmo quebro a cara dele.

O ômega apenas cruzou os braços irritado, indo sentar-se ao lado de Jin, que não estava muito diferente dele. Porém, havia aceitado a visita do moreno com mais facilidade... Claro que houve pequenas ameaças caso ele magoasse ainda mais o rosado.

De volta ao quarto, Jimin permanecia sem reação na cama com os olhos vidrados no ser que acabara de entrar pela porta.

—O que você está fazendo aqui? —encarou o alfa com uma expressão enojada.

—Hoseok me ligou. Ele me disse que você passou mal e que estava no hospital.

—E o que isso tem haver com você?! 

—Você me deixou preocupado. Não imagina o quanto! —tentou se aproximar, mas o menor gritou para que ele ficasse longe.

—Se eu estou aqui é por sua causa, droga! Você não deveria nem dar as caras novamente em minha frente!

—Eu preciso conversar com você, por favor.

—Conversar comigo?! —deu uma breve risada, enquanto a primeira lágrima escorria de seus sofridos olhos. —Sobre o que, Jeon?! Veio anunciar as boas novas?! Não perca seu tempo, já fiquei sabendo que Saerom está grávida!

—Como? —Jungkook franziu a testa. Não havia contado para ninguém além de seus irmãos, e deixou claro para eles que também não deveriam falar.

—Isso importa?! —cuspia arduamente as palavras. —Para você dou meus sinceros parabéns! Deve estar feliz agora que terá um filho com ela! Aliás, o que ainda faz aqui? Não deveria estar com a futura mãe de seu filho?!

—Jimin, me escute. Cinco minutos é tudo que peço.

—Não quero te ouvir! Não quero te ver! Não quero estar perto de você! —gritava, chorando sem controle. —Você me faz mal, Jeon! Não percebe que está me destruindo?!

Dessa vez, Jungkook não se conteu e avançou tentando abraçá-lo. Mas o menor apenas repudiou o contato e o empurrou ao máximo.

—Eu te odeio! Te odeio! —tentava soltar seus pulsos que eram segurados pelo moreno. 

—Jimin, PARE! —gritou nervoso.

—NÃO! MAS QUE DROGA, APENAS ME DEIXE EM PAZ! —rebateu ainda mais alto que ele. —VAI EMBORA! VOLTE PRA SAEROM E PRO SEU FILHO!

—AQUELE FILHO NÃO É MEU! —e nessas poucas palavras conseguiu fazer o ômega congelar.

O menor permaneceu estático na cama. Tentava entender se realmente escutara aquilo ou se era fruto de sua imaginação.

—O-O quê...? O que você acabou de dizer? —suas mãos ficaram tremulas.

—O bebê que Saerom está esperando... Ele não é meu.

Após alguns segundos a reação de Jimin foi rir desacreditado, trazendo um pouco de sarcasmo na voz.

—Que tipo de brincadeira é essa, Jeon?! A essa altura resolveu mentir?! —o mirou incrédulo.

—Não estou mentindo! É a verdade! A única verdade!

—Por que está tentando fazer isso agora? Foi você mesmo quem disse-...!

—EU MENTÍ! —elevou a voz angustiado com falta de crença do menor. —Esse era o plano de Saerom! Ela já esperava o bebê, mas precisava que todos acreditassem que o filho é meu.

—Eu... Eu não entendo. —pôs a mão na cabeça, sentindo uma leve pontada. —Por que ela iria querer isso?!

—Pra salvar a criança. —respondeu deixando o ômega ainda mais confuso e curioso. —Ela acabou engravidando em uma noite de bebedeira, e nem ao menos sabe quem é o pai. Sua família jamais aceitaria esse filho bastardo, já que ela como membra superior da casa, só poderia engravidar de herdeiros de famílias  igualmente poderosas. Assim como eu... Por isso fui a escolha perfeita em meio a uma situação favorável.

Jimin estava chocado. Sua mente rodava a mil com as informações que lhe eram ditas. 

Não podia acreditar!

—Ela escondeu de sua família a existência do bebê. Se eles soubessem, o destino desse inocente seria certamente a morte. Em outras palavras, ela o protegeu. —continuou. —Em todo seu plano eu fui apenas o bode expiatório para fazer todos acreditarem que o filho é meu, e que possuí meu sangue. Dessa forma, sua família o aceitará e o manterá vivo e seguro.

—Isso... —Jimin relaxou seus braços, que antes lutavam para se libertar do aperto do alfa, e tentou falar em meio a sua interna confusão sentimental.

—Eu sinto muito por ter mentido, mas ela deixou bem claro as consequências se eu contasse para alguém. Eu não poderia permitir que você se metesse em mais problemas. —ele não parava de falar. Queria explicar com todos e quaisquer detalhes a história para que o menor lhe entendesse.

Mas o ômega havia parado de prestar atenção há muito tempo...

—I-Isso significa que vocês...? —seus olhos brilharam esperançosos, e Jungkook entendeu onde suas dúvidas queriam chegar.

—Nós nunca transamos, Jimin. —disse o que o menor queria tanto saber.

Essa frase inundou o coração dele. Lhe acalmou, lhe consolou, lhe tranquilizou. Dessa vez as lágrimas que desciam eram de alívio.

—Eu nunca passei a noite, dormir ou me deitei com ela. A última pessoa com quem fiz amor foi você. —limpou os seus pequenos olhos inchados. —E assim continuará por toda minha vida. Você será meu último para sempre.

—Está mentindo. —murmurou em um fio de voz.

—Ah, Jimin... Como eu poderia me deitar com outra pessoa, se a única que quero na minha cama é você? —emfim, teve permissão para abraçar o ômega, que já não relutava mais. 

Jungkook apertou o mais novo fortemente, tendo vontade de nunca mais soltá-lo.

—Idiota. Você é um idiota. —resmungou ainda magoado contra o peito do alfa. —Nem faz ideia do que eu passei, dos pensamentos que tive, das dores que sentí...

—Eu sei... Me desculpe, por favor. —saber como havia feito mal à ele doia também.

—Eu achei que você não tinha feito nada além de brincar comigo, nem ao menos namorávamos então-...

—Como assim "não" namorávamos? 

—Eu não lembro de você ter me feito pedido algum. —rebateu, fazendo o maior rir brevemente.

—Jimin, vivíamos como casal perante todos. Eu só não sabia que você precisava tanto de um pedido formal.

—Eu não precisava, ou melhor, eu não preciso! —quase rosnou... Como um gatinho.

—Então... —Jungkook aproximou-se do rosto alheio. —Seja meu namorado, formalmente agora. —sorriu de canto.

—O quê?! —o empurrou. —Ficou louco?

—Não era você quem queria um pedido? Eu estou pedindo para que por favor Park Jimin aceite ser meu namorado.

—Você não pode pedir assim como se nada tivesse acontecido!

—Mas eu-...

—Eu entendi sua explicação, mas ainda assim... Você me magoou muito. —baixou o olhar.

—Eu sei... —sua voz saiu nitidamente angustiada. —Me perdoe, Jimin. Passo o resto de minha vida tentando me redimir se for da tua vontade, mas por favor! —sim, realmente embargada de angústia.

—Jure nunca mais mentir para mim dessa forma. —mandou sério. —E não importa o quão perigosa, dolorosa ou dura for a verdade. Você sempre optará por ela. 

Jungkook nada disse de imediato. Cogitava primeiro tal juramento e sentia-se encurralado. Se a verdade fosse realmente perigosa ou dolorosa demais, ele conseguiria dizê-la? Ou se calaria para proteger o menor? No fundo, ele já sabia a resposta. Mas respirou fundo, soltando em seguida:

—Eu juro.

Jimin sorriu, quebrando a distância antes imposta sobre eles, unindo seus lábios em um beijo inicialmente calmo. Mas Jeon não se contentou com o ritmo em que as coisas estavam e forçou-se a avançar, subindo em cima da cama hospitalar. 

O ômega cessou o contato, buscando um pouco de ar. E percebendo a situação, seus olhos correram para a porta.

—E se alguém entrar? —indagou nervoso.

—Bem, então acho que devemos ser rápidos. —investiu contra o pescoço dele, deixando suas marcas alí.

—Está brincando? Não podemos aqui!

O alfa guiou a mão alheia até o volume formado entre suas pernas. Jimin apertou o local, sentindo o quão rígido ele estava.

—Acha que estou brincando? Realmente preciso estar dentro de você agora, e sei que não sou o único a querer isso. —seu tom era grave. —Estou errado, Jimin? —passeou a mão pela pele farta de suas nádegas, confirmando suas suspeitas do quão molhado ele estava.

O ômega, obviamente, foi o primeiro a sentir o líquido escorrer de sua entrada. Sinal que seu corpo se preparava para receber o alfa.

O tesão, a excitação e o desejo falaram mais alto. Bem mais alto que a pobre razão.

Jungkook removeu sua camisa e abriu seu zíper com certa urgência. A roupa hospitalar que Jimin trajava também facilitou muito as coisas, já que era aberta na parte traseira.

O ômega quase salivou ao ver o moreno retirar seu membro com as veias pulsando da box e masturba-lo lentamente. Sentiu a grande mão lhe puxar para mais perto, fazendo-o ficar cara a cara com o falo duro do alfa. 

Sorriu em meio sua luxúria, abrindo a boca para receber toda a extensão de Jeon. Levou seus lábios até onde conseguiu e retornou passando sua língua por todo o trajeto. Chupou com certa força a glande, deixando um leve selar antes de olhar para cima, apreciando com deleite as expressões do moreno.

Agora, o que começara suave, tornou-se mais apressado. O pau latejava em sua garganta, onde o maior fazia questão de ir.

Jungkook gemia com o interior úmido daquela boca, enquanto Jimin apoiava-se em suas coxas para não perder o equilíbrio.

O mais novo estranhou quando o membro saiu de si. Deixando-lhe sem nada.

—Jungkook ah? —o encarou confuso.

—Quero gozar bem fundo em você. Não na sua boca. —disse, mordendo levemente seu lábio inferior. —Vire-se para mim. 

O rosado gemeu surpreso, dando um leve sobressalto ao sentir a língua do alfa rodeando em sua entrada. Jeon chupou provocativo, fazendo o menor arfar e rebolar o quadril contra seu rosto em busca de mais. 

—Tão gostoso, amor. —o moreno deixou-lhe uma bela mordida na banda esquerda.

MMM... —reprimiu o lábio com força para conter um grito. 

Jimin arqueou as costas, assim que sentiu algo grosso força seu ânus.

—Espera! —o alfa cessou o ato, deixando o mais novo confuso. —Você está bem? Veio para o hospital por algum motivo grave?

—Está falando sério? —o rosado riu sem humor. —Vai se preocupar com isso a essa altura do campeonato?

—Mas é que eu-...

—Coloca! —mandou firme. A demora do moreno não estava agradando nem um pouco o tesão que o menor sentia.

Aquela pose mandona caiu assim que seu corpo foi invadido pelo alfa, que na empolgação esqueceu de ir devagar. O ômega acabou ficando mudo na hora. Sentia como se o outro tivesse alcançado sua garganta, mesmo tal coisa sendo impossível.

De certa forma, eles não deveriam fazer barulho. Mas isso se tornou meio difícil quando o alfa começou a se mover. Ele saia e entrava, girando levemente sua pélvis que batia contra aquela bunda alva.

Jimin tentava conter o barulho, mas não recebia a mínima ajuda de Jeon para isso. O maior causava impactos ainda mais fortes se ele tentasse conter sua voz.

Jimin... —passou o braço em volta de seu peito, puxando o menor para que levantasse sem quebrar o contato entre seus corpos. —Não consigo ouvir você gemer. —segurou seu queixo, forçando-o a manter a cabeça erguida. Podendo assim aproveitar-se de sua nuca e curvatura.

—E-Estamos no hospit-AH! —sua pele ardeu pela presença das presas em seu pescoço.

—Quero que eles escutem. Que todos escutem. —agarrou o membro do ômega, masturbando-o enquanto metia mais e mais profundo. —Você é meu, e todos precisam saber disso.

Naquela ala não haviam muitos pacientes ou médicos, mas com certeza qualquer alfa a certa distância daquele quarto escutaria todo o ato.

Jungkook ah! —gemeu, vindo logo em seguida nas mãos do alfa, que ainda massageavam seu membro.

Ele permitiu, com cuidado, que o menor despencasse na cama cansado. Seu braço esquerdo passou em volto da fina cintura dele, erguendo o quadril e o deixando empinado em sua direção.

E novamente, voltou a penetrá-lo. Trincou o maxilar, arfando logo após ser acolhido por completo dentro dele, que gemia abafado com o rosto sobre o travesseiro. Realmente era incrível a sensação do interior quentinho de Jimin. As paredes internas que apertavam com força seu pau, levavam-no a loucura da extrema excitação.

Em uma funda e precisa estocada, Jungkook gozou tudo dentro, não deixando que uma gota se perdesse. E o mais novo apenas recebeu tudo ao sentir seu líquido quente.

O moreno respirava pesado. Deitou-se ao lado de Jimin, ficando frente à frente com seu rosto corado.

—O que houve? —tocou preocupado as bochechas encharcadas de lágrimas, que só havia percebido agora. —Machuquei você? —indagou, vendo-o balançar a cabeça em sinal de negação.

—Estou bem. —deu um pequeno sorriso. —Mas acho que sujamos a cama.

—Está incomodado com isso? —riu brevemente. —Não se preocupe. O dono desse hospital é um amigo da família. Tenho certeza de que ele não ligará muito para o que fizemos. —suas palavras fizeram o menor lhe olhar surpreso.

—Por isso você estava tão calmo sobre fazermos aqui!

—Exatamente. —piscou. —Antes de entrar, avisei que não queria ser interrompido.

—Você não presta. —deu-lhe um leve tapa no ombro.

—E mesmo assim você está se envolvendo.

O clima se desfez, assim que um homem, vestido socialmente, "invadiu" o quarto.

—Quantas vezes já te disse para não importunar meus pacientes? —se pôs frente a ambos. —Hum... Vejo que já está melhor, senhor Park. 

Jimin inicialmente gritou assustado e tratou de se cobrir, tendo a ajuda de Jungkook.

—Isso é jeito de entrar na sala dos pacientes? —o moreno questionou.

—E isso é jeito de estar com os pacientes? —rebateu neutro. 

O alfa bufou, revirando os olhos. Logo os focando no ômega que ainda aguardava uma explicação.

—Jimin, esse é-...

—Enrico Martino. —o próprio apresentou-se. —Sou o dono deste hospital.

—Ele é o amigo que te falei. —o alfa complementou. —Ele é americano, por isso não estranhe o nome ou a aparência.

—É-É um prazer. —não naquela situação vergonhosa.

—Imagino que deva ter sido um prazer pra vocês, mas eu recebi várias queixas do show que fizeram aqui. Então queria pedir para se retirem, por favor. 

—Uh? Eu já posso ir? —o rosado o mirou animado.

—Claro. Você receberia alta em uma hora mesmo, desculpe ter que agilizar o processo.

—N-Não, tudo bem! Desculpe-nos também por... Você sabe. E pelos lençóis.

—Sem problemas. Apenas se retirem.

—Sempre tão ignorante em, hyung. 

—Como se você fosse melhor que eu, Jeongguk. 

Como a enfermeira havia dito, todos ainda estavam aguardando na sala de espera. E quando digo todos, eram todos mesmo...

—Mãe? —Jeon franziu a testa ao vê-la alí com seus irmãos.

Jin e Yoongi não perderam tempo em correr até o amigo, que vinha logo atrás do alfa.

—Você está bem? —o mais velho questionou ainda abraçado à ele.

—Quase matou a gente do coração! —Min exclamou com certo alívio na voz.

—Que bom que vocês estão aqui...

—Não iríamos embora sem você. —Taehyung intrometeu-se no trio, fazendo o menor sorrir.

—Alguém me explica porquê a mãe tá aqui? —Jungkook continuava esperando uma explicação.

—Eu liguei para falar de assuntos distintos com Namjoon, mas pela voz preocupada percebi de imediato que havia algo errado. Então mandei que Leon rastreasse seu telefone e cá estou eu. —respondeu simplista.

Tais ações não eram mais surpresa para os alfas. Era bem a cara de Yejin mover céus e terra para achá-los, se ao menos desconfiasse de alguma coisa.

—Quando ela chegou tive que contar a verdade. —Namjoon suspirou.

—Que verdade? —o moreno engoliu em seco. Nem sua mãe e muito menos seu pai poderiam saber que ele matara DK.

—Que Jimin passou mal e que estávamos no hospital com ele. —o mais velho disse, sinalizando com o olhar para que o mais novo relaxasse.

Então ele não havia contado "toda" a verdade. Ainda bem...

—E como você está, querido? Foi algo grave? —Yejin se aproximou do rosado.

—Não, não. Estou bem. —a tranquilizou. —O médico disse que pode ter sido devido ao estresse.

—Se vai namorar meu filho, melhor acostumar. Até hoje passo estresse com o pai deles também. —brincou. —Francamente,  ainda não acredito que estavam se relacionando por tanto tempo e não foram lá em casa nem uma vez! Aliás, havia prometido que nos visitaria.

—A-Ah... Então, é que a rotina andou meio puxada ultimamente. —Jimin coçou a nuca nervoso.

—Ainda assim fico feliz em saber que daqui para frente seremos uma família. Definitivamente não terão mais desculpas para não nos visitar! —sorriu grandemente para eles.

Já havia sido informada por Namjoon e Taehyung, que também estavam namorando os outros dois ômegas.

—Estou tão animada com mais participantes pra nossa viagem familiar! 

—Perdão? —o rosado franziu a testa.

—Viagem? —Yoongi a encarou confuso.

—Pelo visto meus filhos não falaram no assunto com vocês. —olhou com desaprovação para os alfas.

—Nós não falamos porque não vamos. —Namjoon decretou.

—É uma viagem em família, é claro que vão! —ela elevou o tom.

—Mãe, agora que Jimin vai pra casa, prefiro ficar com ele. 

—Como assim ficar com ele?! —Min o fitou indignado.

—Yoongi, agora não. Depois eu explico. —Jimin sussurrou.

—Não acredito que tu se resolveu com essa peste! —sussurrou de volta, mas sem resposta.

—Jungkook, eu acho melhor você vá. É sua família. Não pode abrir mão desses momentos. —o rosado disse, mesmo não querendo se afastar.

—Querido, não há razão para abrir mão de ninguém aqui. A solução é simples e clara. Vocês vêm com a gente. —Yejin bradou.

—O quê?! —o trio exclamou uníssonos.

—Escutem bem: Wang Yoon está sempre trabalhando naquele maldito escritório e essa semana ele finalmente pôde tirar alguns dias de folga. Eu esperei meses por esse momento juntos em família e não vou aceitar um não como resposta de nenhum de vocês, será que fui suficientemente clara?!

—S-Sim, senhora. —Jimin assentiu.

—C-Como quiser. —Jin sorriu amarelo.

—Já falei que eu amo viajar? —Yoongi desviou o olhar do dela.

—E quanto a vocês? —voltou sua atenção para os alfas.

—Se está tudo bem pelo Jimin ir. —Jeon deu de ombros.

—Como a senhora desejar. —Namjoon se limitou a dizer.

—Por mim está ótimo! —Taehyung sorriu quadrado. Apenas se empolgava com o fato de viajar para um hotel paradisíaco com Yoongi.

—Estou ancioso! —Hoseok estalou a língua. Gostava de explorar novas áreas, ou melhor, novas pessoas.

Sim, essa viagem prometeria...




Notas Finais


Andei trabalhando nessa viagem deles e queria saber se querem ela já no próximo cap ou querem esperar mais por ela?(*╹▽╹*)

[Pergunta-Dicas-Comentários]
Até ( ˘ ³˘)♥


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