História Em meio ao Sofrimento - Capítulo 14

Autora pov's On:

Levy se encontrava na sala de química onde o professor explicava o trabalho que deveria ser entregue na semana seguinte, estava dispribuindo as duplas, quando a baixinha escutou seu nome ser pronunciado.

- Levy Mcgarden e Gajeel Redfox.

Uma mistura de sentimentos que estavam deixando a azulada confusa, estava feliz, porque iria ficar um tempo a sós com o Gajeel e nervosa pelo simples fato de poder fazer uma besteira.

Deixou essa ideia de lado e voltou a prestar atenção na aula.

             QUEBRA DE TEMPO

A baixinha estava saindo da escola juntamente com sua irmã mais velha que não parava de disser o quanto estava contente em estar namorando o seu querido Gray-sama.

Estavam quase saindo dos limites da escola, quando o nome da mais nova foi chamado, ela olhou pra trás dando de cara com o dragon sayler de ferro.

- Eu queria saber se teria como o trabalho ser feito na sua casa...

- NÃO! Q-quero dizer, a minha casa esta passando por algumas reformas e o barulho iria nos atrapalhar.

- Tudo bem, então quando eu chegar em casa te mando o meu endereço.

- Está bem, mas perai como você tem o meu número?

- Tenho os meus meios. Ah porquê vocês estão juntas?

- A-h é que nós moramos perto uma da outra.

- Ah entendi, então até mais tarde baixinha.

- Até.

Não demorou muito para que ele sumisse do seu campo de vista o que fez ela soltar um suspiro de alivio.

- Juvia não sabe por quanto tempo vai conseguir esconder tudo isso do Gray-sama.

- Eu sei que deve ser difícil Juvia, mas não temos muita escolha.

- O que Juvia deve fazer?

- Por enquanto nada. Vamos esperar um pouco.

Depois de uma hora andando as duas irmãs finalmente chegaram, todos os dias elas pegavam esse mesmo caminho a pé. Não vinham com o irmão mais velho, porque o mesmo se negava e não tinham como ir de limosine, pois seus pais a utilizavam constantemente.

A casa delas tinha uma espécie de muro de árvores que contornava a casa, era uma pequena vantagem que elas tinham e uma desvantagem maior ainda pelo fato da casa ficar muito afastada da cidade.

Adentraram a casa e foram para os seus devidos quartos, ao fechar sua porta Levy se jogou na cama e ficou lá durante um tempo até se lembrar de que tinha um trabalho pra fazer, então se levantou, tomou um banho colocou um vestido laranja com alças brancas que prendiam no seu pescoço.

Ageitou todo o material em sua mochila, comeu algo na cozinha e foi para a casa da sua dupla.

          QUEBRA DE TEMPO

Em pouco tempo a azulada chegou ao seu destino, um condomínio de apartamentos.

Foi até a portaria onde encontrou um senhor de idade que parecia ser o segurança e pediu a ele para ligar para o apartamento do moreno e avisar que já tinha chegado.

Em pouco tempo ele me deu permissão para entrar, peguei o elevador e fui para o oitavo andar, bati na porta e em pouco tempo ele atendeu.

- Ah, oi Levy pode entrar.

- Oi Gajeel, ta pronto pra fazer o trabalho?

- To sim, eu só preciso pegar algumas coisas no meu quarto e já volto.

- Tudo bem.

Enquanto o dragon sayler buscava o seu material a azulada se sentou no sofá, em pouco tempo o celular do moreno apita chamando atenção da menor que pegou o aparelho e olhou.

Mensagem pov's On:

Minerva: Oi Gaje-Kun estava pensando da gente se encontra no seu apartamento agora a tarde o que acha?

Mensagem pov's Off

A azulada sabia que Gajeel já tinha ficado com outras garotas e só de se lembrar deste fato um arrepio lhe subia a espinha, mas ela não podia reclamar, Gajeel não era nada seu para exijir que ele ficasse longe dessas garotas principalmente da Minerva.

Aproveitou e olhou algumas conversas de algumas horas atrás onde Gajeel dizia que ela não era nada além de mais uma garota chata e nojenta, que ela não tinha corpo, era muito nerd e que nunca se encaixaria nos padrões dele e nos de ninguém.

As lágrimas corriam livremente pelo seu rosto, como poderia ter sido tão estupida ao ponto de achar que ele gostaria de alguem como ela.

Largou o celular dele, pegou sua bolsa e saiu de lá o mais rápido que pode.

Bateu a porta da sala com tanta força que chamou atenção do moreno que desceu a escadaria correndo.

- Levy? -Ficou preocupado quando não a encontrou, olhou ao redor e encontrou seu celular no chão com a tela desbloqueada.

Pegou o aparelho e visualizou as mensagens que estavam aparecendo na tela, ele não tinha escrito nada daquilo...

- Levy...

Guardou o aparelho celular na calça, saiu do seu apartamento e usou o seu faro para encontra-la.

Depois de algum tempo procurando ele a encontrou sentada num banco de uma praça não muito longe do apartamento dele.

Foi se aproximando aos poucos para não assustá-la, as lágrimas que caiam dos seus olhos deixavam o moreno com um sabor amargo na boca a dor que sentia no peito por ve-la chorar era descomunal.

- Levy.

- O que você faz aqui? Porquê não esta no seu apartamento junto da Minerva zombando da minha cara?

- Aquelas mensagens que você leu, não fui eu que as escrevi.

- Você esta mentindo, só esta dizendo isso pra não perder a chance de me levar pra cama.

- Se você acha que estou mentindo? Use o feitiço da verdade em mim.

- Tem certeza?

- Absoluta. Não tenho nada a esconder.

- Ah como isso é comovente, o dragon sayler tentando pedir perdão a ratinha de livros imunda.

- O que faz aqui Minerva? -Perguntou seco.

- Vim visitar você gaje-kun, mas pelo visto você esta ocupado com essa idiota, devia ter bolado um plano melhor do que só digitar xingamentos sobre ela no seu celular. -Gajeel foi até ela e pegou o seu braço.

- Gaje me larga...

- Cala a boca sua vadiazinha de quinta, você não vai chegar perto da Levy nunca mais ta me entendo? Ou vou ter que quebrar o seu braço pra você entender?

- Não, eu entendi, agora larga o meu braço.

O moreno a largou no chão, ela se levantou e saiu rapidamente do local.

- Desculpa ter duvidado de você.

- Tudo bem eu te entendo.

- Porquê você se deu a todo esse trabalho só pra me esclarecer toda essa situação?

- Porque eu não aguentaria ver você sofrer por de um ldiota como eu. -Eles estavam frente um ao outro se olhavam nos olhos, não tinham nada a esconder um do outro.

- Eu ainda não entendo.

- Nem parece que você é a garota mais esperta da sala, Levy eu não aguentaria te ver sofrer por um idiota como eu, porque eu te amo.

O coração da pequena falhou, ele tinha dito...

Ele disse que a amava, ela esperou tanto por isso que não estava acreditando.

Nesse momento seu coração falou mais alto, então ela o agarrou e o beijou, suas línguas lutavam em uma batalha incrivelmente deliciosa por espaço, o gosto de chocolate que vinha da boca dela o estava deixando louco, começou a chupar a língua da pequena a fazendo gemer em resposta.

Por falta de ar foram obrigados a se separar, deixando um fio de saliva cair.

- Não sabe por quanto tempo eu esperei pra você me dizer isso, estou tão feliz. Eu também te amo brutamontes.

- Fico feliz em saber que seu coração era meu a muito tempo.

- Ele sempre foi seu, ele só não sabia disso ainda.

Ele a beijou, depois de um tempo se separaram e ficaram a olhar nos olhos um do outro.

- Acho melhor te deixar em casa, esta ficando tarde.

- Não é necessário, eu vou sozinha.

- Não mesmo, está tarde e é perigoso. Não vou deixar você andar pelas ruas sozinha. -A menor suspirou, sabia que não conseguiria fazê-lo mudar de ideia, mas uma ideia lhe veio a cabeça.

- Está bem.

A pequena o levou até a sua casa, mas por um caminho alternativo onde os fazia adentrar as árvore que circulavam a casa dela, pouco tempo chegaram a porta dos fundos que parecia tão grande que poderia ser confundida com a porta da frente e era exatamente com isso que a pequena azulada contava.

- Pronto, esta entregue.

- Obrigada Gajeel.

- Levy, eu queria que você me deixasse fazer esse trabalho sozinho.

- Mas não seria justo com você.

- Eu quero compensar você pelo que teve que passar hoje, por favor.

- Esta bem.

Gajeel deu um beijo de despedida na garota e voltou para a saida, quando se encontrava bem afastado pareceu se lembrar de algo.

- Levy.

- O que foi?

- Eu quase me esqueci de uma coisa.

- Que coisa?

- Quer namorar comigo?

- Sim!!

   Um grande sorriso se abriu no rosto do moreno, logo em seguida ele adentrou a floresta.