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História Em nome da vingança - Jeon Jungkook - Surpresa


Escrita por: hyesie

Notas do Autor


B O A
L E I T U R A!

Capítulo 2 - Surpresa


Fanfic / Fanfiction Em nome da vingança - Jeon Jungkook - Surpresa

— Merda — ele murmurou retirando o cinto de segurança.

— Você vai? — perguntei vendo-o abrir a porta do carro com grosseria. — Não precisa ir até lá com má vontade — olhei para o local em que o homem era agredido e arregalei os olhos. — Os agressores ainda estão ali, Jeongguk — eu falava, mas ele parecia não ouvir. Segurei o celular com força e digitei o número da polícia. — Jeongguk, volta agora! — gritei, mas ele seguiu o seu caminho até o grupo de rapazes de forma determinada.

Enquanto eu falava com a polícia, Jeon parecia resolver o problema entre os rapazes. Ele estava conversando com os homens e aquilo me intrigou. Logo os três agressores correram e Jeongguk abaixou-se para prestar socorro ao rapaz que estava caído. A atendente da polícia disse que a ajuda logo chegaria e eu desliguei a ligação, indo até os dois em seguida.

— Como ele está? — perguntei assim que cheguei perto.

— Eu quero a minha mamãe — o homem gritou como um bebê e eu não consegui disfarçar o meu susto, dando um leve pulo assim que ele fez aquilo.

— Está drogado, como eu te disse antes — Gukkie murmurou e negou com a cabeça.

— O que você conversou com aqueles homens? — perguntei olhando para os lados, conferindo se a polícia se aproximava.

— Não, eu não conversei com eles — negou rapidamente. — Eu disse que havia chamado a polícia e eles correram.

— Eu vi você conversando — insisti.

— Você viu errado, (s/n) — ele estava extremamente sério. Logo a sirene ecoou pela rua e nós nos viramos para a pista. — Você chamou a polícia? — perguntou em um grito.

— Claro. Você acha que poderíamos resolver isso com as nossas próprias mãos? — respondi com pressa enquanto Jeon passava as mãos nos cabelos, bufando assim que parou.

— Bom dia — o policial nos cumprimentou. — Nós recebemos um pedido de ajuda — assenti. — Esse é o homem que estava sendo agredido? — apontou para o homem deitado no chão que agora tinha os braços cruzados e se mexia de um lado para o outro freneticamente.

— Isso — respondi. — É um usuário de drogas, provavelmente.

— E os agressores fugiram quando vocês se aproximaram? — olhei para Jeon receosa e o vi engolir em seco. Respirei fundo e fechei os olhos por poucos segundos no intuito de me concentrar e falar com convicção.

— O meu namorado chegou gritando, dizendo que havia chamado a polícia.

— Você é o namorado dela? — olhou para Jeongguk que assentiu em seguida. — Se arriscou muito, rapaz. Eles poderiam ter atirado em você ou te agredido também.

— Pois é — murmurei encarando o meu namorado fixamente. Aquilo era muito estranho, ele pareceu não ter receio algum quando foi até os três homens. 

— Bom, vamos levá-lo ao hospital — abaixou-se para segurar os braços do homem, tendo o auxílio de mais dois policiais. — Peço que vocês entrem na outra viatura.

— O quê? — Gukkie quase gritou. — Nós não fizemos nada.

— Vocês são testemunhas e viram os agressores, por isso devem ir conosco até a delegacia.

— Meu Deus! — Jeongguk passou as mãos pelo rosto. — Eu preciso ir trabalhar. Olha só no que deu, (s/a) — parecia irritado agora.

— Você trabalha em quê?

— Ele...

— Eu trabalho com os meus pais em um bar aqui perto — interrompeu-me com rapidez. Encarei-o em confusão, mas ele sequer dirigiu o olhar para mim.

— Podemos ir até lá, eles irão entender.

— Não, não é necessário — negou retirando o celular do bolso. — Vamos logo. Eu posso acompanhar vocês no meu carro?

— Pode.

— Vocês podem dizer pra que lado os agressores foram? — outro policial perguntou.

— Aquele ali — apontei para frente.

Acompanhei Jeongguk até o carro em silêncio. Ele bufava diversas vezes enquanto eu me mantinha presa em meus pensamentos. Por que ele havia mentido para os policiais? Por que ele conversou com aqueles homens e me disse que não? Como ele percebeu de longe que o rapaz que estava sendo agredido estava drogado? Perguntas até então sem respostas e que estavam me causando uma dor de cabeça horrorosa.

— Precisamos conve...

— Eu sei — me interrompeu. Sua ação rude me fez encará-lo com revolta. — Não inventa de encher o meu saco agora, eu estou nessa por sua causa.

— Nessa o quê? — perguntei alto. — Não fomos acusados de nada.

— Nessa merda, (s/n). Era pra eu estar no meu trabalho agora.

— No estúdio de tatuagens? Ou no bar? — cruzei os braços e ele suspirou audivelmente. — Por que mentiu pra eles?

— Você não precisa saber disso, pelo menos não agora.

— Jeon, eu exijo que me diga o que há de errado.

— Muita coisa — ele segurava o volante com força. — Mas você precisa ficar fora disso. Quando tudo estiver certo eu te conto.

— Tudo o quê? — Jeon riu soprado e me olhou como se eu fosse uma burra. — Eu não aceito que me trate como uma boba.

— Não é a hora, porra — gritou, batendo no volante. — Só mantenha o seu depoimento, eu juro que depois você saberá de tudo.

— Você realmente não é mais o mesmo — encarei-o, completamente séria. Ele nem se deu o trabalho de me olhar de volta.

Contamos o que vimos aos policiais e eu até travei um pouco na hora de dizer que Jeongguk chegou perto do grupo de agressores gritando, quando na verdade ele apenas andou até eles e falou algo. Eu não sabia o que pensar. Ou apenas tinha medo de fazer isso e chegar a uma conclusão ruim para nós dois. Nos perguntaram se mais alguém viu a agressão e nós dissemos que sim, pois a rua estava movimentada por ser o período da manhã, mas acrescentamos que ninguém fez nada. O que já é de se esperar de grande parte da população.

— Você não vai me explicar nada mesmo? — questionei quando ele parou na frente da minha casa. Passamos boa parte do dia na delegacia.

— Não — disse olhando para a rua, mas logo desviou a atenção para mim. — Eu faço pra te proteger.

— De quê? Você está envolvido com coisas erradas? — ele riu sem vontade e ficou sério em seguida, o que me assustou. — Está?

— Não, amor — segurou minhas mãos e as beijou. — Está tudo bem. O que eu queria te dizer era que se nós falássemos que eu trabalho em um estúdio de tatuagens, os policiais exigiriam alguns documentos pra provar que está tudo regularizado lá. Nós demoraríamos muito mais.

— Mas por que isso? Eles fazem esse tipo de coisa com todos os tatuadores? — Jeon assentiu. — E por quê?

— Porque... Hm... Porque eles têm preconceito também — riu fraco. — É isso. Sempre a porra do preconceito.

— É?

— É. Assim como no seu país de origem, nós somos meio mal vistos por aqui.

— Isso é um verdadeiro inferno — bufei e ele assentiu mais uma vez. — E você ficou nervoso daquele jeito por isso?

— É, eu ando meio estressado.

— Caramba, Jeongguk. Tenta segurar a onda — acariciei seu rosto. — Eu pensei mil coisas.

— Não pense — beijou a palma da minha mão. — Só confie em mim independente de qualquer coisa.

— Isso soou estranho, você nunca falou assim — ri fraco e ele permaneceu sério. — Tem a ver com aqueles caras, não é?

— Não, já te disse — remexeu-se no banco. — Eu tenho que ir agora, meu amor. Fica bem — esticou-se para me dar um selinho e destrancou a porta. — Nos vemos depois.

— Depois?

— Amanhã — sorriu abertamente.

Eu estava bastante desconfiada, porém decidi que aquilo não podia interferir o nosso relacionamento. Tudo já estava tão ruim e agora eu não podia alimentar uma coisa tão grave como essa. Pensar que Jeongguk está envolvido com coisas erradas? Isso nunca. Ele pode ter mudado, mas o meu namorado não teria coragem de fazer algo ilegal. Eu confio bastante nele e farei o que pediu, serei paciente e esperarei o momento certo para saber de tudo. Está decidido.

[...]

— Eu acho que você deveria ir até lá, fazer uma surpresinha e tudo mais — Haneul sorriu e piscou o olho. — Sábado vocês não se viram, o clima está meio pesado nesse namoro — deu de ombros. — Vai lá e transa com ele, resolve isso logo.

— Você é louca — ri enquanto guardava os meus materiais na maleta. — Eu até posso fazer uma visitinha, mas tenho certeza de que ele vai estar cheio de serviço.

— O que ele faz nesse estúdio? Você nunca me disse direito. É apenas o proprietário?

— Então, ele é...

— Meninas! Alguma de vocês poderia me dar uma carona? — Jisub, um rapaz da nossa turma, perguntou enquanto corria até nós.

— Eu posso — Haneul disse rapidamente. Ela gostava dele, mas não queria assumir. — Vai pra casa?

— É, eu tenho um almoço de família e não posso me atrasar. Estou desesperado — colocou as mãos nos joelhos e respirou fundo. Pelo jeito o rapaz havia corrido bastante. — Podemos ir agora? Me desculpe por pedir assim, mas...

— Tudo bem — ela o interrompeu e sorriu abertamente. — Nos vemos depois, (s/a) — mandou beijos e seguiu animada ao lado do rapaz até o estacionamento.

Mesmo que achasse que não deveria dar ouvidos ao que a maluca da Haneul dizia, eu teimava em me contrariar e seguir seus conselhos. Adentrei o estúdio de Jeon um pouco cismada, esperava encontrar a gangue de desocupados, mas tudo parecia calmo demais. Subi até o local das salas sem encontrar ninguém, nem o recepcionista estava de plantão ali. O lugar estava estranhamente silencioso. Caminhei devagar enquanto olhava para todos os lados e abria todas as salas durante o trajeto.

— Que susto! — Jeongguk falou alto enquanto colocava a mão no peito. — Chegou toda sorrateira — ele tinha os olhos arregalados, o que me fez rir.

— O estúdio está fechado? — entrei e tranquei a porta.

— Está, precisamos fazer uma limpeza hoje mais cedo.

— A vigilância vem aqui?

— Que vigilância? — perguntou focado no celular que havia acabado de apitar.

— A sanitária, amor — ri fraco.

— Não, eles nunca virão — balançou a cabeça negativamente enquanto ria.

— Por que nunca virão? Às vezes eles passam nos estabelecimentos mesmo sendo tudo limpo, não é? — ele me olhou por um tempo e ao me ver arquear as sobrancelhas, sorriu abertamente.

— Claro. Eu havia me esquecido disso — digitou algo em seu celular rapidamente e o largou em sua mesa. — A que devo a honra da sua nobre visita?

— Vim te ver, te dar uns beijinhos... — relembrei o que ele disse dias atrás e o rapaz riu soprado.

— Não quero brigar — levantou os braços em rendição e eu fui até ele, beijando-o com pressa. Empurrei-o pelos ombros para que sentasse no sofá e em seguida coloquei-me sobre suas coxas.

— Nem eu — mordi seu lábio superior. Jeongguk sorria, parecia estar animado agora. — Quer perder mais tempo tentando descobrir o que eu vim fazer aqui?

— Eu prefiro que vá direto ao ponto — apertou minhas coxas, puxando-me para frente e colando nossos corpos.

Mordi seu queixo, ouvindo o riso fraco do maior enquanto o fazia. Suas mãos percorreram a extensão das minhas coxas com firmeza, apertando-as às vezes. Dei-lhe um selinho rápido e abriguei o seu lábio inferior entre os meus, chupando-o em seguida. Jeongguk apertou minhas nádegas ao mesmo tempo em que iniciava um beijo ao qual eu não pude corresponder de imediato, pois ainda arfava em resposta ao seu aperto. Puxei sua camiseta para cima, cessando o beijo para que ele pudesse retirá-la de seu corpo por completo.

— Alguém vai aparecer aqui? — perguntei enquanto puxava o meu vestido para cima, recebendo o seu auxílio para tirá-lo logo depois.

— Estaremos completamente sozinhos aqui pelas próximas duas horas — chupou minha mandíbula, descendo os chupões para o meu pescoço.

Suas palmas passaram por minhas costas com delicadeza e a sua boca agora direcionava-se para o meu colo, beijando-o e chupando-o levemente. Meus olhos estavam fechados, dessa forma eu podia sentir o poder dos seus toques com mais intensidade. Estávamos há muito tempo sem aquele contato e tudo o que ele fazia agora me arrepiava e me deixava completamente entregue com mais facilidade, mesmo que eu estivesse muito ansiosa para tocá-lo também.

Senti o aperto do meu sutiã se afrouxar e em seguida a peça sem alças caiu, deixando os meus seios descobertos. Gemi baixo quando suas mãos geladas circundaram cada um deles e os apertaram com força moderada. Guk atacou meus lábios em um beijo forte, afobado. Seus dedões pressionaram os meus mamilos rijos e eu arfei, cessando o contato de nossas bocas. Seus lábios desceram por meu pescoço e Jeongguk alternou entre beijos e lambidas durante o caminho até os meus seios, onde chupou avidamente. Eu mantinha os olhos fechados com força e mordia os lábios da mesma forma, buscando controlar o volume dos sons que eram emitidos involuntariamente. Não queria parecer tão desesperada.

Coloquei as mãos nas laterais do seu rosto e o puxei para cima, beijando-o com fervor assim que os nossos olhares se encontraram. Jeon já exibia a sua típica expressão de excitação, estava sério e quando me olhava parecia que podia me devorar apenas fazendo aquilo. Tateei seu tronco descoberto, passando por seu abdômen até a calça escura. Desabotoei a peça e abri o zíper, puxando-a para baixo em seguida. Separei-me do beijo para ficar de joelhos sobre o sofá, possibilitando que ele mesmo retirasse a vestimenta jeans. Jeongguk fez tudo muito rápido, fruto da pressa que tinha para estar dentro de mim mais uma vez. Eu não estava diferente, tinha a respiração pesada e sentia a impaciência crescer a cada beijo que ele deixava sobre a minha pele.

Sentei-me em suas coxas mais uma vez e notei que o maior havia retirado sua cueca junto da calça. Segurei seu pênis já ereto e o massageei com leveza, ouvindo o gemido abafado de Jeon em meu pescoço. Guk mordeu o local com força assim que eu passei a movimentar a minha mão com mais rapidez, até masturbá-lo da forma que tanto gostava. Jeongguk encostou-se no sofá e gemeu arrastado. Apoiou a cabeça na parede atrás do móvel e fechou os olhos com força, sua boca estava entreaberta e os lábios extremamente vermelhos.

Ainda que parecesse entregue, Jeon segurou minha cintura e desceu uma das mãos até a minha região íntima, espalmando-a sobre o local com possessividade. Eu observava a sua movimentação atentamente, assim como as suas expressões de prazer. O seu dedo indicador e o médio afastaram a minha calcinha, enfiaram-se entre os meus grandes lábios e se movimentaram brevemente, seguindo até a minha entrada. Jeongguk riu soprado e eu o encarei, confusa.

— Está rindo de quê? — estiquei-me para poder beijar seu peitoral, diminuindo o ritmo dos meus movimentos em seu pênis.

— Além de me masturbar do jeito que eu gosto, você fica molhada com tão pouco — sua voz saiu mais grossa e baixa. Guk penetrou os dedos em mim fazendo-me gemer fraco. — O que eu fiz pra te merecer? — retirou os dedos completamente, me deixando confusa.

— Que exagero, Jeongguk — ri.             

Jeon segurou minhas coxas com firmeza e levantou-se do sofá comigo em seu colo. Deitou-me sobre o móvel e colocou-se por cima de mim em seguida, beijando-me fervorosamente. Passeei as mãos por seu tronco desnudo, alternando entre arranhões e simples carícias, fazendo um caminho até o seu falo duro. Apertei-o com moderação, instigando um gemido do maior durante o beijo. Guk retirou minha calcinha e separou uma das minhas pernas do seu corpo, dobrando-a e pressionando-a para que me deixasse o mais exposta possível.

Direcionei seu pênis até a minha entrada e gemi alto quando o moreno me penetrou sem demora. Agarrei suas costas, apertando-as e fincando as minhas unhas quando ele passou a mover-se contra mim com mais rapidez. Jeon gemia baixinho e respirava pesadamente, seus sons juntavam-se aos meus gemidos não tão discretos e ao barulho alto de nossos quadris se chocando.

Ele parecia não ter paciência alguma para aproveitar mais um pouco, queria estar dentro de mim assim como eu queria que ele estivesse. Compartilhava a sua impaciência. Chupei a base de seu pescoço, abafando um gemido que viria alto quando ele interrompeu o ritmo que seguia para me penetrar forte e retirar-se por completo, repetindo isso por várias vezes. O grunhido denunciou o seu orgasmo e mesmo trêmulo, Jeongguk continuou penetrando-me daquela forma, passando a mover-se com mais avidez à medida que os meus gemidos ficavam mais claros e altos. Arqueei minhas costas de modo involuntário, liberando-me sob o seu corpo suado e quente em meio a um gemido quase que manhoso.

— Desculpe por ser tão impaciente e... Até um pouco duro — comentou, deitando-se sobre mim por um breve momento. — Eu não... — parou de falar, interrompido por sua própria respiração irregular. Levantou-se e sentou-se no espaço vazio do sofá.

— Tudo bem, amor — ri fraco, sentando-me também em seguida. Minhas pernas ainda estavam moles e eu não seria capaz de andar corretamente agora. — Eu entendo completamente — olhei para ele sorridente e fui retribuída. Jeongguk passou uma das mãos pelo meu rosto e esticou-se para me beijar com mais calma dessa vez.

— Senti tanta falta disso — acariciou meus cabelos. — Só acho que você poderia ter tido essa ideia quando estivéssemos em alguma de nossas camas porque aí poderíamos descansar com qualidade agora e quem sabe até continuar depois — nós rimos juntos. Seus olhos estavam brilhantes, ali estava o meu Jeongguk de anos atrás. Sem dúvidas.

— Eu te amo tanto — falei, sentando-me sobre suas coxas mais uma vez para beijá-lo. — Só quero que essa fase passe logo, precisamos parar de brigar.

— Pois é, eu não aguento mais discutir contigo — passou as mãos por meus braços. — Te amo — selou nossos lábios e eu sorri mesmo sem querer. Eu adorava ouvi-lo dizer aquilo.

— Bom, eu acho que já deu a minha hora.

— É? — tentei sair do seu colo, mas ele me agarrou pela cintura. — Não acho.

— Amor... — abracei-o pelo pescoço enquanto ria. Eu amava quando ele tinha esses surtos de carinho.

— Jeongguk? — alguém gritou do andar de baixo e ele pareceu ficar tenso.

— Você não disse que tínhamos duas horas? — perguntei enquanto me levantava às pressas.

— Disse, mas... — interrompeu-se e suspirou. — Eu vou lá. Não saia daqui, por favor — vestiu a calça com rapidez. — Já estou indo — gritou para que o outro ouvisse. — Atenda o meu pedido — olhou para mim uma última vez antes de colocar a camiseta e sair da sala.

Coloquei minhas peças de roupa apressadamente e aproveitei o tempo para mandar uma mensagem para minha mãe no intuito de tranquilizá-la. Era por volta das sete da noite e a essa hora eu já deveria estar em casa. Pensava em seguir com Jeongguk até a sua residência para dormir com ele hoje. O seus pais nunca se opuseram a isso e eu achava bem moderno da parte deles, pois fiquei sabendo que não era muito normal aqui na Coreia.

— Gukkie disse pra ficar — murmurei para mim mesma enquanto encarava o celular. Já fazia dez minutos que Jeongguk desceu e até agora não havia retornado. — Mas ele não saberá se eu só aparecer na escada pra ver se está tudo bem — completei enquanto andava até a porta.

Caminhei vagarosamente até a escada. Por um momento aquele corredor parecia ser grande demais. Cheguei ao topo da escada e não era possível ver os dois, mas eu conseguia ouvir suas vozes. Não dava para identificar o que diziam e por isso eu desci alguns degraus para tentar ouvir alguma coisa. Pretendia correr assim que ouvisse seus passos.

— Não, cara. Não dá — Gukkie disse, parecia irritado. — Essa carga está demorando muito pra sair. Eu não posso aceitar outra.

— E o que faremos agora?

— Não sei, manda dizer que não tem espaço.

— Jeon, isso vai dar errado — o rapaz alertou e ele bufou.

— Tenta, pelo menos! — falou mais alto. — Olha, depois eu resolvo com ele pelo telefone. Eu tenho que ir agora.

— Vai encontrar a namoradinha? — riu.

— Não te interessa.

— É aquela gostosa que vive por aqui? A Hari?

— Nunca! Eu não pegaria restos do Hojin — disse de forma divertida e eu revirei os olhos. Quanta babaquice.

Os dois riam enquanto caminhavam até o local em que eu estava. Corri para o andar de cima quase tropeçando nos próprios pés e por estar descalça, tenho certeza de que não me ouviram. Ao chegar na sala de Jeon, sentei-me no sofá ainda um pouco aérea. Estava confusa. Quem era esse homem e que carga é essa que Jeongguk não pode aceitar? Calcei meus sapatos com pressa e o vi entrar sorridente, porém ao me ver séria o seu sorriso morreu.

— Quem é aquele homem e que carga é essa que vocês falaram?


Notas Finais


Os hots aqui serão mais moderados e não acontecerão com frequência porque a história tem que andar, espero que entendam ❤

O próximo capítulo sairá mais rápido, promeeeeto! Muito muito muito obrigada pelos favoritos e pelos comentários, estou apaixonadaaa ❤❤❤❤

B E I J Ã O ❤❤


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