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História Em nome da vingança - Jeon Jungkook - Paz em Daegu


Escrita por: hyesie

Notas do Autor


B O A
L E I T U R A!

Capítulo 32 - Paz em Daegu


Fanfic / Fanfiction Em nome da vingança - Jeon Jungkook - Paz em Daegu

(S/N)

— Eu definitivamente adoro essa cidade — falei enquanto caminhávamos sem rumo pelas ruas. Haneul tomava refrigerante e eu me deliciava com um sorvete. — Já até pensei em comprar uma casa aqui e me mudar.

— Não me abandone — a loira disse enquanto me abraçava por trás. — Eu não vivo sem você — nós rimos.

— Jisub adoraria saber disso.

— Ele tem que aceitar — deu de ombros. — Mas se você viesse, eu viria junto. Não seria nada mau morar aqui.

— Não é?! — Continuamos andando até chegar a uma galeria de lojas. — Vamos ocupar um banquinho antes que... — me interrompi ao ver um homem se sentar no último banco disponível. Já estávamos bem perto. — Tarde demais.

— Ele viu que estávamos chegando pra sentar, não é possível — Haneul disse alto e eu arregalei os meus olhos, assustada. Ela não iria arranjar uma confusão aqui, não é?

— Deixa pra lá, nós podemos achar outro lugar — olhei ao redor, mas não havia outra opção de assento. — Droga — resmunguei.

— Querem sentar aqui? — O rapaz nos olhou e sorriu de forma gentil. — Há espaço suficiente pra nós três.

— Nós já estávamos vindo pra cá, mas você passou na nossa frente — a minha amiga respondeu emburrada, cruzando os braços em seguida.

— Mas não se preocupe, essas coisas acontecem mesmo — falei rapidamente. Tentava amenizar a situação chata que Haneul havia acabado de criar. O homem coçou a nuca e sorriu sem graça, olhando para o celular em seguida.

— Eu faço questão que sentem — levantou-se e apontou para o banco. Que vergonha. — Só queria enviar uma mensagem. Não tenho intenção de ficar aqui por muito tempo — deu de ombros, mantendo o seu sorriso gentil.

— Então, já que é assim... — Haneul sorriu abertamente e se sentou. — Vem, amiga — puxou-me pelo braço para que eu ocupasse o lugar ao seu lado.

— Já enviou a sua mensagem? — Perguntei para o homem.

— Não, mas...

— Sente-se aqui — afastei-me um pouco e deixei espaço para ele ao meu lado. — Agora eu que faço questão — sorri fechado e, após olhar para os lados, o homem ocupou o lugar.

— Obrigado.

Não queria parecer uma oferecida ou algo do tipo. Na verdade, só queria retribuir a gentileza de alguma forma. Haneul, não se importando com nada, abriu a sua bolsa e retirou um pequeno pacote de doces. A loira apenas me ofereceu o conteúdo e eu tive que fazer o papel mais sensato de oferecer para o homem ao meu lado também. Ele negou de imediato, voltando a digitar a tal mensagem com rapidez.

— Bom, muito obrigado pelo espaço no banco — o rapaz de cabelos acinzentados disse sorridente.

— Eu só retribuí a gentileza — dei de ombros enquanto também sorria. Haneul parecia uma criança birrenta e nem sequer dirigiu o olhar para ele.

— Vocês são turistas?

— De certa forma, sim — ri fraco. — Haneul veio visitar a avó — apontei para a moça ao meu lado e ele assentiu com a cabeça. — E você?

— Estou aqui a trabalho — suspirou. — Sou Kim Namjoon — estendeu-me a sua mão e eu a apertei.

— Sou (s/n) e essa é a Haneul.

— Ele já ouviu o meu nome antes — ela disse de boca cheia.

— O que acha de engolir antes de falar? — Virei-me na sua direção para poder falar baixo, mas o rapaz pareceu ouvir e riu. — Desculpe os modos de Haneul. Ela anda meio estressada.

— É compreensível — deu de ombros e olhou para ela com divertimento. Parecia já conhecê-la.

— Vocês... — olhei para os dois alternadamente. — Vocês se conhecem?

— Infelizmente — a loira cerrou os olhos para Namjoon.

— De onde? — Foquei a atenção nela.

— Já tivemos um... Namoro? — Namjoon falou, mas parecia tão perdido quanto eu.

— Namoro? Nunca! — Haneul quase gritou. — Nos beijamos duas ou três vezes no intervalo das aulas.

— Se conheceram na faculdade? — Franzi o cenho. Não me lembrava dele.

— Não — Haneul revirou os olhos. — Na escola. Ele era aquele tipo de nerd famoso, sabe? — Olhou para ele com desprezo e eu tive que rir. — Fazia questão de se gabar pelas boas notas.

— E você adorava pedir as respostas dos exercícios pra mim — ele rebateu rapidamente.

— Te agradeci com os beijos depois — disse alto e apertou o saco de doces, nervosa. — Pronto? Sessão nostalgia terminada? — Dirigi o meu olhar para Namjoon e o vi sorrir abertamente. Ele parecia ser um homem tranquilo. — Adeus.

— Você é muito gentil, (s/n) — olhou para mim. — Ensine algumas coisas pra Haneul.

— Vá se...

— Haneul — a repreendi. — Bom, Namjoon, eu acho melhor você ir — falei em tom normal e recebi um sorriso de compreensão. — Muito obrigada pela gentileza.

— Disponha.

Após olhar mais uma vez para Haneul, Namjoon seguiu o seu caminho vagarosamente. Ele não parecia tão nervoso quanto a loira ao meu lado. Quando ficamos sozinhas, Haneul disse que foi apaixonada por ele até o momento em que conheceu Jisub. Cheguei a duvidar se esse amor já tinha acabado realmente, mas decidi não falar mais nada; apenas ouvi tudo o que ela tinha para contar. Já no fim da tarde caminhamos mais um pouco pelas ruas e uma pessoa parada em frente a uma loja de joias chamou a minha atenção. Parecia alguém que eu conhecia.

— Haneul, espere um minuto — deixei a minha amiga, que ainda falava mal do Namjoon, sozinha e atravessei a rua para ir até o homem. Fingi ter interesse em algo na vitrine apenas para chegar mais perto dele e aquele perfume era inconfundível. — Kim Taehyung — falei alto ao reconhecê-lo, o que assustou o mais alto.

— Oh! (s/n)! — Sorriu abertamente ao me ver. — Você... Céus! O que está fazendo aqui? — Olhou para os lados e riu, aproximando-se para me abraçar. — Está vendo, não é? — Franzi o cenho. — Viu que o destino está ao nosso favor? Olha onde nos encontramos! — Riu.

— Sim, é bem inusitado — ri fraco. — O que está fazendo em Daegu? Achei que estava viajando por outros países.

— Eu cheguei aqui hoje. Vim resolver uns assuntos pessoais com o meu irmão — disse sorridente, animado.

— Você tem um irmão?

— Dois, mas um deles mora fora.

— E você já resolveu os assuntos profissionais?

— Todos eles — seu sorriso aumentou. — Agora só falta o familiar e o... Amoroso — piscou o olho.

— Você não perde uma — nós rimos.

— E você? O que está fazendo aqui? Veio fugir daqueles dois?

— Olha... Posso dizer que sim — ri soprado. — Eu vim aproveitar a minha folga de uma semana — seus olhos se arregalaram. — O que foi?

— Vai passar uma semana aqui?

— Não, só serão três dias — dei de ombros. — Estamos na casa da avó da Haneul e não queremos atrapalhar muito a rotina dela.

— Você pode ficar na minha casa — disse rapidamente. — Aliás, vocês duas — pigarreou.

— É muito gentil da sua parte, mas não — ri. — Tenho realmente que voltar — Kim fez bico e eu gargalhei. — Que mania de vocês, homens, tentarem nos comover com esses biquinhos.

— É charmoso, não é? — Fez novamente e me acompanhou no riso. — Posso te convidar pra jantar? Com todo o respeito, é claro. Sei que você está namorando e respeito isso.

— Claro que respeita — ironizei e ouvi a sua gargalhada contagiante. Ele me trazia a sensação de leveza e ultimamente eu estava valorizando esses poucos momentos bons. — Pode me convidar, mas saiba que eu levarei Haneul.

— Sem problemas — sorriu abertamente. — Vou pedir para o meu motorista buscar vocês duas.

— Nem pensar! — Assustei-me com a voz alta de Haneul e virei-me para trás. — Nós duas com um homem só? — Negou com a cabeça. — Vão pensar que iremos fazer coisas inapropriadas em algum hotel depois do jantar — disse séria e Taehyung gargalhou. — Mas não é?

— Não exatamente — franzi o cenho.

— Eu não vou — cruzou os braços e eu revirei os olhos. Ela estava extremamente chata só por causa do encontro com o Namjoon, eu sabia bem. — Podem ir em paz.

— Eu trouxe algo pra você — Taehyung disse para ela antes de começar a remexer os bolsos da calça para pegar a carteira. — Aproveite — entregou-lhe um papel.

— Meu Deus! — A loira gritou e eu arregalei os olhos enquanto Kim ria. — Tudo isso? Você tem certeza?

— Claro. Coloquei vocês como clientes especiais e a partir dessa semana, as duas ganharão descontos exclusivos em compras e receberão vouchers como esse todo mês.

— Isso aqui é o meu salário — minha amiga falou assustada. — Você é incrível! (s/n), fica com ele — olhou para mim e riu. Por que ela fazia questão de me fazer passar vergonha?

— Menos, Haneul. Bem menos — falei e me virei para Taehyung que já tinha o olhar fixo em mim. — Muito obrigada pelo presente. Não sei nem o que dizer — ri. 

— Só entre no carro e venha me encontrar mais tarde — disse antes de sorrir abertamente.

— Pode me esperar — retribuí o seu sorriso. — Bom, agora nós temos que ir.

— Obrigada, Taehyung — Haneul o abraçou com força, afastando-se saltitante logo em seguida.

Taehyung riu e eu revirei os olhos mais uma vez. Após me despedir com um simples aceno, segurei Haneul pelo braço e a arrastei para longe. Ela estava impossível de controlar hoje. Já na casa da senhora Shin, recebi uma ligação de Minhyuk. O loiro queria saber como eu estava e me encheu de perguntas sobre hoje. Caramba, foi apenas um dia longe dele! Por mais que eu entendesse que estávamos acostumados a ficar juntos o tempo inteiro, achava que Minhyuk deveria começar a se desapegar; pois em breve nós colocaríamos um fim nisso tudo. Na verdade, já não tínhamos nada e isso seria apenas oficializado.

Me arrumei da melhor forma que consegui com as peças de roupa que trouxe e após alguns minutos, já me encontrava esperando pelo carro que Taehyung mandaria para me buscar. Era estranho jantar a sós com outro homem depois desses últimos anos, mas eu tinha que me acostumar. Se quisesse seguir em frente, situações como essa seriam normais. O motorista chegou no horário combinado com Kim por mensagem e em pouco tempo eu fui deixada em frente ao restaurante. Taehyung me aguardava na entrada e não deixou de sorrir abertamente assim que me viu.

— Boa noite — segurou a minha mão e beijou o seu dorso, o que causou a minha risada. — Você está linda.

— De calça jeans e blusa? — Olhei para as minhas vestes e ri. — Me desculpa por isso, eu não sabia que viríamos jantar em um lugar tão... — olhei para o interior do restaurante — Luxuoso.

— Eu estou simples — deu de ombros e eu conferi a sua roupa. Realmente. Ele usava calça jeans escura, uma camisa básica preta e tênis da mesma cor. — Mas se você se sentir mais confortável em outro lugar, nós podemos...

— Não — o interrompi. — Vamos ficar. O que importa é ter dinheiro pra pagar a conta — falei já subindo os degraus para ter acesso ao interior do estabelecimento. Kim gargalhou. — Vem.

Ocupamos uma mesa e conversamos bastante enquanto aguardávamos os nossos pedidos e até enquanto comíamos. Taehyung era ótimo de conversa e não deixava o silêncio pairar em momento algum. Ao contrário do que eu esperava, Kim não falou sobre o interesse que tinha em mim e isso me deixou feliz.  Era chato ficar o tempo inteiro ouvindo aquilo. Descobri que o dinheiro de Taehyung veio de uma herança, mas ele não quis dizer de quem e eu respeitei isso. Kim pagou os estudos dos dois irmãos e um deles construiu uma família, foi embora do país e atualmente mora na Suíça. O outro irmão que ficou é mais problemático e lhe dá trabalho, então Taehyung sempre tem que vir até Daegu para conversar com ele.

— É muito bom ser filho único, acredite.

— Fala isso porque tem irmãos — ri fraco. — Eu sempre quis, mas minha mãe preferiu parar em mim.

— Ela está certa — riu.

— Você não quer mais de um filho, então?

— Depende — parou de comer a sua sobremesa e me encarou. — Você quer? — Arregalei os olhos e a sua risada me fez relaxar. Soltei o ar que prendia e ele riu mais ainda. — Você quase perdeu os olhos agora — comentou em meio ao riso.

— Isso não se faz — eu já ria também. — Idiota.

— Mas, então... — recompôs-se. — Eu quero um ou dois filhos. Três é demais.

— Eu quero casa cheia, agitação... — ri fraco. — Sempre vivi em uma casa onde o meu barulho era o único — dei de ombros.

— Nossa — Kim ficou sério. — Deve ter sido chato.

— Viu só? — Sorri. — Não fale mal dos seus irmãos.

— Tem razão, vai — riu. — O Minhyuk tem interesse em filhos?

— Falamos sobre isso algumas vezes, mas isso não importa agora — o encarei com receio e ele franziu o cenho. Eu deveria dizer? O problema era apenas Jeon, certo? Acho que não terá mal algum se contar a verdade para Taehyung. Ele me deixa confortável ao seu lado. — Nós terminamos — seus olhos se arregalaram e a sua boca se abriu. — Agora quem está quase perdendo os olhos é você — brinquei.

— Como... Quando?

— Há um tempinho. Na verdade, antes de você me perguntar se poderíamos continuar nos vendo.

— E por que não me disse isso naquele dia?

— Porque eu não quero ninguém agora, Taehyung. Permiti que você continuasse me vendo mesmo sabendo do seu interesse por mim apenas porque já havia terminado com Minhyuk. Acha mesmo que eu te daria essa liberdade se ainda estivesse com ele?

— Tem razão — balançou a cabeça em afirmação. — Fui burro — entortou a boca e eu ri.

— Um pouquinho desatento.

— Jeon sabe disso?

— Jeon? Por que está falando dele?

— Eu sei sobre vocês.

— O que sabe? — Perguntei rapidamente, nervosa.

— Vocês namoraram e ele te quer de volta.

— Como sabe disso?

— Ele me disse.

— Vocês se encontraram?

— Sim, nos encontramos.

— E como foi? — Eu estava bem assustada agora.

— Nada de mais — deu de ombros e riu. — Só trocamos uns socos e algumas ameaças, tudo certo.

— O quê? — Quase gritei.

— Não se preocupe. Meu rosto continua harmônico e isso é o que importa — me olhou em divertimento e eu ri soprado. — Continua harmônico, não é? — Fingiu nervosismo e agora eu ri de verdade.

— Você continua muito bonito, Taehyung.

— Aish! — Ergueu os braços, chamando a atenção de algumas pessoas. — Finalmente um elogio! Isso é histórico!

— Você é bem dramático — falei em meio ao riso.

— Enfim... — voltou a me olhar. — Jeon sabe do término?

— Não — suspirei. — E nem vai.

— Por quê?

— Eu fiz um trato com o Minhyuk e se o Jeongguk souber, ele vai colocar tudo a perder.

— Explique melhor.

— É um assunto bem pessoal do Min e eu não quero entrar em detalhes, mas... Jeongguk, com tanta mudança de humor, pode acabar estragando tudo e a vida de uma pessoa vai ser colocada em risco, entende?

— Park te ameaçou? — Arregalou os olhos ao mesmo tempo em que apertava as mãos sobre a mesa.

— Não! — Neguei rapidamente e ele respirou fundo. — Nós fizemos algo em prol do bem-estar de uma pessoa importante pra nós dois. Você não vai entender — o encarei por alguns segundos e peguei a minha taça de vinho para beber uma boa quantidade. Precisava de algo alcoólico depois disso.

— Hm... Tudo bem — suspirou e deu de ombros, sorrindo logo após. — Então você confia mais em mim?

— Só acho que você não vai sair surtando e falando o que vier na sua cabeça apenas porque algo não saiu como o planejado.

— Jeon é assim?

— Um pouco pior — bufei. — Ele está sendo uma pedra no meu sapato.

— Pobrezinha — balançou a sua taça com leveza e bebeu o resto do vindo em um só gole. — Se quiser ajuda, estou à sua disposição.

— Que tipo de ajuda?

— Qualquer uma — sorriu. — Sou todo seu.

— Pare de se jogar pra cima de mim — repreendi de forma divertida e ele gargalhou. — Oferecido.

— Você pensa em voltar para o Jeongguk?

— A gente brigou feio, Taehyung. Eu pedi que ele me esquecesse e parece que isso só o irritou ainda mais — encarei o prato vazio à minha frente. — Ele andou se entranhando na minha vida, sabe? Demitiu o Minhyuk, mas pegou uma parte das ações do meu pai e comprou a clínica em que eu trabalho.

— Ele é o seu atual chefe e tem um percentual na empresa do seu pai?

— É.

— Está fazendo tudo errado — negou com a cabeça e riu soprado. — Eu achei que ele era um oponente à altura.

— Como?

— O quê? — Arregalou os olhos e negou com a cabeça, provavelmente se dando conta de que falou o que não deveria. — Não pense coisas ruins.

— Como não? Vocês estão me disputando?

— Quando eu disse isso?

— Você falou de oponente.

— Falei?

— Taehyung! — Falei mais alto e ele mordeu o lábio inferior, me olhando de forma culpada. — Você deixou escapar, não é?

— Olha, vou ser sincero. Eu disse que Jeon te perderia pra mim — o olhei atentamente, sentindo a vontade de jogar a minha taça de vinho em seu rosto crescer. — Não estava brincando quando disse que quero ficar contigo. Minhyuk saiu do meu caminho, mas ainda tenho o Jeongguk; que é um homem muito mais... Forte que o Park.

— E aí vocês decidiram ficar de briguinha?

— Não, até porque ele acha que já te tem nas mãos.

— Como é? — Cerrei os olhos, irritada. Jeon Jeongguk é muito idiota mesmo. — Eu não sei que tipo de merda se passa na cabeça de vocês dois, mas isso aqui não é jogo de videogame. Vocês não estão disputando uma partida pra saber quem vence o nível difícil, entendeu?

— Claro que entendi.

— Eu não admito isso! Quero que parem já!

— Já parei — ergueu os braços.

— Você pensa que me engana?

— (s/n), eu não engano ninguém — ficou sério. Agora todo o seu jeito provocativo e brincalhão de falar havia ido embora. — Se estou te dizendo que vou parar de encarar isso como uma disputa, é porque eu vou parar.

— Desculpa — murmurei.

— Tudo bem — passou a mão pelos cabelos e me analisou. — Desfaz esse bico.

— Que bico? — Arqueei uma sobrancelha e ele riu.

— Você está fazendo bico.

— Ah, Taehyung, me poupa — olhei para qualquer ponto aleatório ao nosso lado, causando o aumento da sua risada. Não contive o meu riso e o acompanhei. — Você me promete que vai parar de tentar me ter como se fosse um troféu?

— Desculpe por isso. É uma atitude bem babaca, não? — Negou com a cabeça e eu assenti. — Eu prometo. Não farei jogo algum.

— Certo — respirei fundo. — Bom, acho que... — olhei para a mesa. — Acho que já terminamos.

Após insistir bastante para pagar o jantar, Taehyung conseguiu fazer com que eu me rendesse e permitisse que ele efetuasse o pagamento sozinho. Seguimos juntos para o lado de fora e o mais velho me convidou para ir até uma loja de doces que ficava ali perto. Sem pensar duas vezes, aceitei o chamado e o acompanhei na caminhada que foi repleta de conversas mais tranquilas; como as comidas que desgostávamos, por exemplo. Kim falava pouco sobre os seus negócios e eu buscava não encher o seu saco ao perguntar mais do que o necessário.

— O que acha de comermos em um lugar mais confortável?

— Vai sugerir o seu apartamento ou a sua casa? — O encarei com divertimento e ele riu, parecia estar surpreso.

 — Você é rápida.

— Não mais do que você, senhor Kim.

— Eu vou sugerir o meu apartamento, pois emprestei a casa para o meu irmão problemático — revirou os olhos e eu ri mais uma vez. Essa noite foi repleta de risadas. — O que acha? Você agora é solteira e pode seguir suas vontades.

— Antes eu já podia.

— Tem certeza? — Sorriu galanteador.

— Vamos logo — o puxei pelo braço para que caminhássemos até o carro que já nos esperava. — Não vou demorar porque a avó da Haneul fica preocupada.

— Você liga pra ela.

— Kim, mantenha um pouco de dignidade — brinquei fazendo-o rir alto. É... Enquanto estiver ao lado de Taehyung, a noite vai continuar sendo divertida. 


Notas Finais


Agora sim! Terminamos as nossas festividades e voltaremos à programação normal! Mais uma vez, muito obrigada a todo mundo que favoritou, comentou e colocou na sua lista de leitura, assim como a quem adicionou na biblioteca também. Tudo isso é importante pra fic. Obrigada meeesmo!

Até o próximo!

B E I J Ã O ❤❤


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