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História Em pé de guerra! - Encontrando a tal garota


Escrita por: A-ChanCrazy

Notas do Autor


Olá pessoinhas!!

Lembram que no último capítulo eu disse que o site tava revoltado comigo? Pois é... Ontem ele resolveu bagunçar tudo.
Eu tentei postar várias vezes esse capítulo, mas estava simplesmente IM-POS-SÍ-VEL!!
Por quê?
Bem, por que toda vez que eu tentava tirar do Word e mandar aqui, o site dava um bug e invertia todas as letras. Sim, a história ficava de trás pra frente. Já aconteceu com algum de vocês? Eu espero que não, pois pareciam um tipo de invocação ou ritual kkk
Então eu desisti e resolvi postar hoje, junto do cap de hoje- caso o site permitisse kkkk

Então aí vai o cap de ontem, e daqui a pouco será o de hoje.
Perdoem a A-chan, okay? Ela é enrolada e tudo mas tenta de verade
*-* kissu

Capítulo 29 - Encontrando a tal garota


Fanfic / Fanfiction Em pé de guerra! - Encontrando a tal garota

 

- Então só precisamos achar Soul e tentar descobrir o que há com ele... – disse Kid, pensativo.

- Mas onde ele estaria?- Lizzy perguntou.

- Bem, ele deixou a posse da casa e as chaves, então não deve estar na nossa casa... – Maka deu de ombros.

- Talvez ele tenha voltado pra cidade onde eu o sequestrei. – Black Star disse com um ar descontraído, com as mãos atrás da cabeça.

- Você... Não. Eu não vou comentar. – Maka suspirou. - E onde você o achou?

- No Rio de Janeiro, no Brasil. – Tsubaki disse. - Estávamos em nossa primeira missão e Black Star decidiu trazê-lo pra cá...

- Então Soul é brasileiro? Ele não tem cara... – Maka disse, pensativa.

- Ele tinha sotaque francês quando iniciou na Shibusen. – disse Tsubaki, juntando as mãos. - Talvez seja francês...

- É... Bem, de todo jeito, é melhor nos separarmos e tentar achar algo. – disse Maka, decidida. - Acho também que ele poderia tentar ir atrás de seus antigos parceiros, pois disse algo sobre “visitar velhos amigos”...

- Então Lizzy, Patty e eu iremos ver os antigos parceiros de Soul. Alguns ainda estudam na Shibusen, então será fácil... E se olharmos nos registros, é fácil saber onde moram... – Kid disse, enquanto cruzava os braços. - Maka...

- Sim. – Maka disse, enquanto descia as escadas. - Darei uma olhada em casa. Talvez descubra algo no quarto dele... E depois tentarei procurar essa tal Mariana...

- Mellanie. – Tsubaki a corrigiu e Maka fez bico.

- Tanto faz... – ela deu de ombros. - E como último recurso, vamos para o Brasil... Quem sabe ele tenha voltado, né...

- Certo. – todos concordaram.

- Ah, Maka, eu e Black Star iremos com você. – Tsubaki disse. - Vamos ajudá-la.

- Okay.

O grupo se separou, e enquanto Kid voltava pra Shibusen com as garotas, Maka, Black Star e Tsubaki voltavam para o apartamento, e mesmo após revirarem o quarto dele de cabeça pra baixo, não encontraram nada além de gibis e mangás.

- Não há nada... – Tsubaki suspirou, sentando-se na cama.

- É estranho... Nem pornografi... – Black Star dizia, com a cara emburrada, quando Maka o interrompeu.

- Oe, aquela porta ali. – Maka estava parada na porta do quarto, quando se lembrou que Soul nunca a havia deixado entrar na terceira porta do outro lado do corredor.

- O que tem ali?- Tsubaki apareceu atrás de Maka e Black Star parou na frente da porta e tentou abri-la.

- Só tem um jeito de descobrir. – Black Star riu, dando um soco na porta, a quebrando.

- BLACK STAR!!- Maka deu um murro na cabeça de Black Star. - Não destrua minha casa!

- Foi mal. – ele riu, enquanto que Tsubaki entrava no quarto e acendia a luz.

- Pessoal... – Tsubaki murmurou. - Deveríamos nos preocupar...?- ela olhou para Maka, que estava parada na porta, olhando o quarto.

- Sim. Definitivamente deveríamos... – Maka murmurou, vendo a situação na qual o quarto estava.

Havia um piano no centro dele, e recortes de jornais pendurados por toda a parede. No chão, havia cacos de vidro e pedaços de papéis rasgados, pegadas de sangue seco sobre o assoalho e em todas as paredes, estavam escritas diversas vezes “Você sorria”, com tinta (Maka esperava que fosse) vermelha.

O piano estava coberto de arranhões e fendas, e empoeirado. Haviam porta retratos espalhados pelo chão, e em todos havia a mesma foto de um garoto com olhos grandes e brilhantes, cabelos brancos bem penteados pra trás, usando um terno branco e sorrindo, e parecia haver mais alguém com ele, e era mais alto, usando um terno preto, porém seu rosto ou estava rasgado em algumas fotos, ou rabiscado.

- Talvez... – Black Star murmurou, enquanto andava pelo quarto.  - A situação seja um pouco pior do que pensávamos...

- Esse lugar... – Maka pegou um porta retrato, que estava quebrado, e viu que ao redor do garoto, estava escrito diversas vezes a palavra “Eater*” e “Akuma*”. Ela suspirou e deixou a foto no mesmo lugar onde a pegara, enquanto ia em direção á porta. - Vamos.

- Aonde?- Tsubaki pensou, ainda chocada.

- Conversar com Margarete.

- Não seria Mellanie?- Tsubaki perguntou, começando á se preocupar com o possível Alzheimer que a amiga sofria.

- Pfft... Tanto faz. – Maka revirou os olhos, fazendo bico.

Maka pegou o celular e ligou para Kid, enquanto saía do prédio.

- Alô, Kid... – ela disse.

- Maka, descobrimos quem eram e onde estão todos os antigos parceiros do Soul. Todos disseram a mesma coisa: Ele era doido. Agora só falta...

- E quanto á Madalena?- Maka perguntou. - Talvez ela...

- Mellanie... – Tsubaki a corrigiu e Maka revirou os olhos outra vez, com um "Tanto faz" mentalmente.

- Mellanie, não é?- Kid perguntou.- Os pais dela tem uma residência no Kansas. É de lá que ela veio.

- Talvez consigamos algo após darmos uma olhada por lá...

- Eu iria ligar para vocês agora, para dizer isso. Já mandei preparar um jato da Shibusen. Partiremos assim que chegarem no aeroporto... Será uma viagem rápida, por isso não precisam levar nada.

- Estamos indo pra lá. – Maka disse.

- Certo.

Maka desligou e enfiou o celular no bolso, enquanto fazia sinal para um táxi que passava.

- Vamos pra casa dos pais da Amanda. – Maka disse, assim que os amigos entraram no veículo. - No Kansas.

- Acho que está ficando sério... – Tsubaki murmurou, mais preocupada ainda com o fato de sequer o “M” do nome da garota ter permanecido na boca de Maka.

 

- Então é aqui... – Maka murmurou, enquanto o carro os deixava na porta de uma casa pintada de verde e branco. Kid chegou logo depois, em seu skate, e Lizzy e Patty tornaram á ser humanas.

Ao tocar a campainha, uma garota de cabelos pretos, na altura da cintura, olhos verdes esmeraldas e pele clara atendeu, usando uma blusa branca, shorts pretos e vários acessórios, fora os fones pendurados no pescoço e as meia calças, que iam até acima dos joelhos. Era oriental, apesar de morar nos Estados Unidos, e o que mais chamou atenção foi seu jeito feminino e fofo, com o qual sorriu para o grupo de estranhos. 

- Você é Jucilene?- Maka perguntou, fazendo careta.

- Err... Sou Mellanie... – a garota disse, gentilmente. 

- Somos da Shibusen. – Kid disse, tomando á frente. - Sou Death the Kid, filho do Deus da Morte. E esses são meus parceiros... Lizzy, Patty, Black Star, Tsubaki e Maka. Podemos conversar com você por um instante?- a garota pareceu reconhecer Black Star e Tsubaki, mas não disse nada. Em seguida, analisou cuidadosamente o filho do Shinigami-sama.

- Oh... – a garota parecia impressionada com a aparência do garoto. Jamais imaginaria que Shinigami-sama teria um filho. Principalmente um que se parecesse humano. - Entrem, por favor. – ela abriu a porta e os guiou até a sala. Após se acomodarem no sofá, ela saiu, dizendo ir pegar algo para tomarem, e voltou com uma bandeja com xícaras de chá. – Então... – ela se sentou, após servir á todos. - O que querem aqui?

- Você foi a parceira de uma foice chamada Soul Eater há algum tempo, certo?- Kid começou.

- Err... S-sim... – a garota se encolheu. - Ele... Era um pouco assustador... E engraçado também...

- Tsc. – Maka fechou mais ainda a cara- “Ela é tão feminina que dói...”- ela analisou a garota de cima á baixo. - Poderia nos dizer como foi... Sua convivência com aquela arma...?

- Bem... No início ele... – a garota olhou para Black Star e Tsubaki. - Star-kun... Tsu-chan... – ela pareceu recordar de algo e tentou sorrir. - Me desculpem... Faz tanto tempo que não os vejo... - ela obviamente desviava-se da pergunta.

- Responda a pergunta. – Maka disse, friamente.

- Ah... D-desculpe!- ela se atrapalhou. - Bem... So-chan era um pouco rude e sempre dizia coisas ruins pra mim... Mas também era gentil de vez em quando... E era até legal... Ele cozinhava quando eu pedia e... Bem, quando começamos á namor...

- Ele aparentava algum comportamento estranho?- Maka semicerrou os olhos, e todos a olharam. Ela agia como o policial mal interrogando algum suspeito. Ou um caçador. - Ele... Se trancava sozinho por dias, murmurava coisas ou falava consigo mesmo?

- Bem... Ele costumava fazer isso muitas vezes... – Mellanie disse. - Mas sempre dizia que estava resolvendo assuntos com o próprio demônio... Eu achava que era apenas uma piada, e sempre ria... Até... Até aquele dia...

- Fala do dia em que o deixou para morrer, senhorita Clarice?- Maka perguntou, se inclinando pra frente, o que assustou a garota.

- A-ah... E-eu não... E-e-eu não... – ela começou á tremer. - E-eu não gosto de me lembrar... C-como So-chan est... – Maka trincou os dentes. – So-chan está... Bem...?

- Morto. – Maka disse, seca. - “So-chan” morreu congelado, no fundo do lago. Já virou janta de larva, graças á você. – todos estavam chocados, com Maka agindo de forma tão desagradável. - Mas me diga, o que viu pra te fazer largar ele pra trás e deixá-lo morrer?

- Eu... Eu o vi... – ela murmurou, abaixando a cabeça. - E-eu não... Eu não queria que... Eu não... – ela soluçou, erguendo a cabeça logo em seguida, e fitando Maka com uma expressão de sofrimento. Ela já chorava, e parecia arrependida. - Eu não queria que So-chan morresse... Eu apenas fiquei com medo e fugi... E-ele... O demônio... Eu...

- Você o viu. – Maka disse, colocando a xícara de chá na mesa. - Como ele era?

- Não... – a garota balançou a cabeça, enquanto chorava. - Não quero me lembrar... Era... Ele era assustador...

- Nos diga algo que nos ajude. – Maka disse. - Se for pra ser inútil assim, era melhor não termos desperdiçado nosso tempo e dinheiro vindo até aqui.

- Maka-chan... – Tsubaki tentou falar algo, mas Maka a fuzilou com o olhar. - Nada não... –ela murmurou, assustada.

- E então, Charlote, até quando pretende se fazer de vítima? Um garoto morreu por sua incompetência. Seja útil e nos diga a verdade. – Maka pressionou mais a garota.

- EU NÃO SEI!!- Mellanie se levantou, gritando. - E-EU NÃO... Eu não sei!

- Você é a culpada pela morte de uma pessoa e vem com essa desculpa? – Maka se levantou também. Todos estavam mais chocados ainda com a atitude de Maka. Estava encurralando, intimidando e torturando psicologicamente a garota. - Seja responsável e assuma sua culpa!

- E-eu não...

- Você abandonou sua arma... Ele está morto... Nós, da Shibusen, queremos apenas tirar os fatos á limpo. Nos diga a verdade, e deixaremos que fique livre. – Maka disse. - Caso não saiba, abandonar seu duo durante uma luta, é um crime. Tanto o artesão quanto a arma podem se ferir gravemente com essa ação. No seu caso, além de abandoná-lo, ele perdeu a vida devido á sua incompetência. – a garota abraçou o próprio corpo, chorando mais ainda. - Nós, da Shibusen, podemos acusá-la de homicídio doloso com intenção de matar, e isso acarretará de quinze á vinte anos de prisão no calabouço de nossa escola.

- E-eu não quero isso!- a garota ainda chorava. - Eu não... Eu... – Maka foi até a garota, apoiou uma mão no ombro dela e deu um tapa no rosto dela.

- Nos diga o que sabe. – Maka exigiu, com um olhar tenebroso.

Todos estavam petrificados. Não sabiam mais como parar Maka.

- Eu... – a garota respirou fundo, já mais calma, e um tanto surpresa, com a mão na bochecha que levava a marca da mão de Maka. - Sempre que Soul e eu tentávamos ressonar durante os treinos... Algo nos impedia... Naquela noite, eu estava querendo matar o ovo de kishin... Eu o vi matar uma garotinha e estava muito irritada, e por isso Soul estava muito ferido. Eu... Não pensei muito nos meus atos... Queria apenas acabar com aquele ovo de kishin... Por isso eu... Por um instante, no meio da batalha... Conseguimos ressonar... Mas eu paralisei... Não conseguia mover um músculo sequer, e sequer respirar... Assim nós fomos lançados na água.

- Paralisou?- Maka perguntou, um tanto confusa, ainda segurando a garota pelos ombros.

- Sim... Eu achava que sempre que ele falava de um demônio, era apenas uma piada ou algo do tipo, mas quando ressonamos, eu o vi... A alma do So-chan... Metade dela já estava no controle do demônio... Era uma criatura tenebrosa... Com espinhos, garras... Chifres... Olhos tão escuros e vazios... Ele tinha presas enormes e uma aparência tão... Macabra... Ele apareceu bem diante dos meus olhos e me segurou entre as mãos, como se eu fosse um inseto... E So-chan estava sentado em uma poltrona, de costas pra mim... Ele parecia sequer ouvir quando eu o chamava... Ele... Ele estava perdido... E eu fiquei com tanto medo... Eu vi também a alma do So-chan... Ela estava com o núcleo vermelho...

- Isso... – Kid saiu do choque e se levantou. - A alma do Soul estava ficando vermelha?

- Aquele demônio... Aquele demônio estava devorando a alma do So-chan... Enquanto que So-chan estava perdido, dentro da própria alma... O demônio se aproveitava disso... Senti como se minha alma pegasse fogo... E uma dor horrível possuiu meu corpo, e sem querer, soltei o So-chan... Quando fui pegá-lo outra vez, ele tornou á forma humana, e seus olhos estavam pretos, como os do demônio... Ele sorriu e segurou minha cintura, me puxando pra baixo... Ele queria me arrastar pro fundo do lago... E eu... Entrei em desespero e o chutei pra longe... E nadei pra cima, apavorada... Eu não sei o que houve comigo, mas tudo aquilo me deixou assustada... Eu não sabia o que fazer e quando vi Star-kun saltando no lago para salvá-lo eu... Eu fugi... – ela havia voltado á chorar. - So-chan estava sendo controlado pelo demônio e tentou me matar... Eu me senti tão envergonhada, por tê-lo soltado e fugido que... Q- que eu...

- Então foi isso o que houve... – Maka murmurou, enquanto mordia a ponta do polegar, pensativa - Claire, não se preocupe...

- Eu... E-eu matei So-chan... Eu o deixei morrer... – Mellanie chorava rios. - Eu achei que havia ficado tudo bem... Mas me senti tão... Inútil e... Ridícula... Que não consegui coragem o suficiente pra encarar meu namorado de nov... – Maka deu outro tapa na cara de Mellanie.

- “Tsc... Que vaca irritante”- Não se preocupe. Soul está... – “Espera... Ela disse Namor...”- Soul com certeza está melhor agora... O demônio não está mais consumindo sua alma, então ele está em paz. – Maka disse, sorrindo sadicamente- No céu...

- S-sim... – Mellanie concordou.

- Isso, isso... – Maka abraçou Mellanie, a confortando. - Está tudo bem... Desculpe assustá-la e pressioná-la tanto... – ela disse, gentilmente. - Senhorita Feminina... – ela assumiu um tom amargurado outra vez.

- Por que tenho a impressão de que me odeia...?- Mellanie perguntou, entre soluço e outro, deixando-se ser confortada por Maka.

- Só impressão sua. – Maka disse, com uma expressão neutra. - ... Impressão.

 

Após saírem da casa de Mellanie, todos seguiram Maka até o carro, que cantarolava e saltitava contente.

- Maka-chan... – Tsubaki começou. - O que foi aquilo?

- Chama-se “Ocultando Informações, Pressionando a Vítima, Investigando o Passado, Fazendo ela Sofrer de Forma Inimaginável, Sentindo-se Feliz com a Desgraça Alheia e Confortando-a como uma Falsiane”. – Maka sorriu, entrando no carro. - Não perdoo quem abandona amigos pra trás...

- Mas você ouviu que a relação deles não era só... – Kid ia dizendo.

- Não ouvi nada, Kid. – Maka sorriu. - Vamos. Temos que continuar nossa busca por Soul, o Possuído. E achar um padre pra benzê-lo.

- C-certo... – todos concordaram. Estavam com medo de Maka. Aquela garota era, sem dúvida nenhuma, pior que um demônio.


Notas Finais


Ôpa U.U

Maka agiu feito uma... Sem kokoro, certo? kkk tadinha da Mel
Não conseguiu lidar com a Maka, Tira Mal em ação


Eater*= Devorador- para o caso de não saberem
Akuma*= Demônio, ser sobrenatural, ou algo assemelhado.


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