História Em Que Tipo De Mundo Vivemos? - Impossível?!

Até que suas safiras azuis se cruzaram com as pérolas de Hinata e os dois caíram! O loiro por cima e a morena por baixo.

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- Nossa, moça, me desculpa mesmo, é que eu estou um pouco atrasado... Eu não te vi, perdão – repetia o loiro levantando-se para logo em seguida dar a mão para Hinata se levantar também.
Ela não dizia uma palavra, queria dizer que estava tudo bem e eu não havia se machucado, mas as palavras simplesmente não saiam de sua boca.

- Você está bem? – perguntou o loiro tirando alguns fios de cabelo da face de Hinata.

- S-sim – disse ela com um pouco de receio – Obr-obrigada

- Por nada – respondeu o loiro, pegou alguns papéis do chão e seguiu em frente – Até logo, eu acho – disse acenando e logo em seguida sumindo da vista de Hinata.
As pessoas em volta  que haviam parado para observar a cena já tinham voltado a fazer o que estavam fazendo antes, mas Hinata ficou ali, parada, refletindo sobre o que havia acabado de acontecer. O que foi aquela sensação? E onde já a tinha sentido? Tudo isso era muito estranho, mas ela resolveu ignorar e continuar sua caminhada até a padaria.
Já ia andando, quando algo lhe chamou atenção. Uma folha de papel com algumas anotações.

- Parece que o Naru... O moço loiro deixou isso cair sem querer – disse para si mesma e pegou a folha do chão. Pensou em ler, mas sabia que seria falta de respeito se o fizesse, então resolveu guardar em sua bolsa e seguir caminho para a padaria.
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Chegando em casa, Hinata ainda estava pensando no “misterioso” homem loiro e se deveria ler ou não aquele papel...

- Hinata Hinata, você não deve mexer em coisas que não são suas – dizia ela para si mesma – Você gostaria que alguém lesse algo que lhe pertence? Tenho certeza que não, então tire isso dá sua cabecinha! – disse e foi para seu quarto.
Fechou as cortinas, deitou-se na cama e fechou os olhos, não para dormir, mas para refletir, coisa que ela não fazia a algum tempo...

Mente da Hinata:

Aquele homem, onde eu já o vi? Ele me pareceu tão familiar... E aquela sensação! Meu Deus, a tanto tempo que eu não sentia aquilo, foi tão bom mas ao mesmo tempo tão estranho... Preciso de alguma coisa que me distraia, alguma coisa para fazer ou alguém para conversar... Já sei! Eu posso arrumar alguém para vir morar comigo! É uma ótima ideia, a casa é grande, vou ganhar dinheiro e um novo amigo, ou amiga, não sei... Acho que eu não gostaria e um homem morando comigo, seria meio estranho e... Nojento, nada contra os homens, mas eu não estou acostumada com a presença de um, muito menos em minha casa.
Acho que é isso que vou fazer, colocar alguns anúncios na rua, no jornal e quem sabe até na internet, não me parece má ideia.
Okay, mãos a obra Hinata!

Autora:

Hinata passou  o dia inteiro planejando como seria ter uma colega de quarto. Pensou em chamar uma de suas amigas, mas todas moravam umas com as outras e estudavam em outra faculdade.
Decidiu pensar sobre isso depois e ligou para a editora do jornal para perguntar se ela não poderia colocar seu anúncio, a moça ao telefone disse que não teria problema e deu algumas recomendações a Hinata.
Depois disso ela ligou seu notebook e começou a fazer esboços de seu panfleto para colocar na rua, tinha que ficar tudo perfeito.
Hinata não se sentia animada assim a anos, só a ideia de ter alguém morando com ela já a deixava maravilhada, imagina se este alguém viesse a se tornar seu amigo? Seria simplesmente perfeito!
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- Bom, parece que eu acabei! – disse Hinata e logo em seguida jogou-se em sua cama – Só espero que dê tudo certo... – disse e adormeceu

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- Hinata, Hinata – gritava um garotinho correndo em minha direção

- Hã? Naruto-kun? – disse quando ele se aproximou mais – O que foi? Aconteceu alguma coisa?

- Não, é que eu queria te dar isso... – ele me entregou uma caixinha pequena vermelha com um lacinho laranja em cima

- O que é isso, Naruto-kun? – perguntei sorrindo tímida

- Bem... É que eu fiquei sabendo que hoje era seu aniversário e pedi para minha mãe comprar um presente

- Um... Presente... Pra mim? – meus olhos brilharam de emoção (Autora: imagina a situação né gente, o senpai deu um presente pra ela! Eu desmaiaria) – Naruto-kun...

- Pega, é pra você Hina-chan – disse Naruto sorrindo para mim

- Obrigada... – disse e abracei ele – Obrigada

- De nada, Hina-chan

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- Minha corrente! Minha corrente! – gritou Hinata se levantando da cama e correndo em direção as gavetas.
Abriu a segunda gaveta e pegou uma caixinha de madeira com alguns detalhes em dourado, colocou a chave na pequena fechadura e abriu a caixa. Lá dentro se encontrava uma caixinha vermelha com um laço laranja em cima.

- Naruto-kun... -  disse Hinata abrindo a caixinha e pegando a delicada correntinha que guardava lá dentro  - Naruto-kun... Impossível! – gritou Hinata arregalando os olhos – Impossível!

Correu até a sala e abriu sua bolsa, pegou o papel que achou caído na rua mais cedo:

- Eu sei que é errado fazer isso mas... Ah, não tem ninguém vendo mesmo! – disse Hinata e desdobrou o papel...

                                                                Contrato

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                                                                 Assinatura: Uzumaki Naruto

Hinata abriu a boca em um grande “O” e deixou o papel cair no chão...

- Naruto-kun... Era ele mesmo...

Prévia Do Próximo Capítulo: Hinata ainda não acreditava que Naruto havia voltado para sua vida, mas ela não tinha tempo para pensar nisso. Precisava descobrir onde ele mora e devolver o papel, além de ter que colar os panfletos nas ruas e ver se estava tudo certo com a editora do jornal...