História Em tempos de mutação - Começo.

22/04/2000

Há muito tempo, foi criado um laboratório onde o Dr. Peter Roummos criou coisas fora de controle, pessoas, ou melhor, mutantes onde ele mesmo não conseguia mais controlar. Poucos anos depois a midia ficou sabendo o que o Dr. Peter estava fazendo. Ele foi preso logo depois de arrumarem provas. As provas eram vídeos e imagens dele mesmo fazendo os experimentos em seres humanos. Seus experimentos muitas vezes era feito em crianças. A mídia começou a esmagar ele com tais atos. Logo depois de prende-lo fecharam o laboratório do Dr. Peter. Hoje ele se encontra isolado em um hospício, apenas com comidas e bebidas sem que possa ver a luz do sol, ou que saiba o que acontece fora das suas celas.

Meu nome é Elizabeth Hamoh, com apenas 5 anos de idade eu fui uma das pessoas que foram usadas de cobaia para os experimentos do Dr. Peter. Devem se perguntar, pessoas morreram? Sim. Tinha crianças que não conseguia aguentar remédios ou cirurgias que o Dr. Peter fazia, elas acabavam morrendo. Mas, a questão é, o que aconteceu com essas pessoas? Poucas das crianças tiveram suas "habilidades" temporariamente, hoje ela vivem bem, algumas com suas famílias, outras, bom…sozinhas pelo mundo em busca de uma salvação. Porém, aquelas pessoas que mantém suas habilidades e quê não tiveram a sorte de ser temporariamente, sofrem com isso, as vezes não tem controle, é necessário medicamentos para sobreviver. Para aqueles sem controle de sua própria habilidade, eles tem uma prisão específica para eles, temos apenas uma chance para conviver com os humanos normalmente, se você cometer um ato cruel, dificilmente sai da prisão. Foi criado uma lei entre nós mutantes, jamais utilizar sua habilidade, se usar, apenas para o bem. Por esse motivo, não sabemos quem é mutantes ou não, mesmo sendo mutantes, ainda temos nossas aparências de humanos, outros não tiveram a sorte, mas ainda convivem entre nós, são mais fácil de identificar.

21/05/2018

Eu estava a caminho da minha primeira entrevista de emprego, já que eu não tinha pais ou parentes, estava totalmente sozinha, precisava de uma grana.

Fui de metrô para a entrevista de emprego já que eu não tinha carro. Havia um garoto que não aparentava estar bem, ele segurava muito forte o corrimão do veículo, estávamos bem próximos, dava pra sentir o calor que ele estava sentindo, logo percebi em suas mãos que tocavam o corrimão estava derretendo, foi ai que percebi que ele estava prestes a se descontrolar, ou melhor, o que veio em minha mente.

_Meu deus!! Ele é um mutante_

Mas isso não importa, eu precisava é ajuda-lo, está era a questão, era minha parada, minha chance de ganhar meu dinheiro. Foi por água abaixo.

Toquei no ombro dele, para tentar ajudá-lo, ele se virou com uma reação não muito boa, seus olhos estavam lagrimejando, sua boca estava saindo fumaça, sua pele estava totalmente quente. Logo abri minha bolsa e peguei aqueles comprimidos que era muito necessário, estendi minha mão enquanto segurava o comprimido laranja.

Ele não pensou duas vezes antes de pega-los, ele logo engoliu, assim mesmo, seco, sem líquido algum. Ele colocou sua testa se escorando no corrimão e esperou se acalmar.

-Você está melhor? -Pergunto tirando a mão de seu ombro.

-Me sinto melhor. -Ele me responde com uma reação de como se estivesse com dores de cabeça.

-Que ótimo. -Sorrio e logo vejo as portas do veículo se fechando. -Não!

Eu corro rápido até as portas

-Até mais. -Digo acenando para ele.

Saiu do metrô subindo as escadas rápido.

-Vou chegar a tempo!

Corro pelas avenidas da cidade a procura de um prédio não muito alto, apenas com um símbolo de peixe gigante. Por trás de vários outros prédios consigo avistar o tal prédio que eu procurava. Olho para meu relógio

- 3 minutos!!

Volto a olhar para o prédio. Corro muito rápido em direção ao prédio, acabando que tropeço quase quebrando o salto do meu sapato.

-Que saco!

Volto a andar rápido.

Chegando no predio em menos de 1 minuto, subo em direção as escadas do prédio, chegando bem no momento em que chamam o meu nome, era exatamente no momento.

-Elizabeth hamoh. -A garota da recepção me chamava.

-Aqui. -Respondo arrumando os cabelos.

-Por aqui por favor.

Me sento em uma cadeira específica para a entrevista, era bem em frente as pessoas que iam me entrevistar. Uma mulher e dois homens, eles estavam olhando para o papel, enquanto eles não me encaravam me arrumava rapidamente.

-Então, você é a Elizabeth Hamoh? -A garota me olhava enquanto falava.

-Sim. -Respondo com um sorriso.

-Então…Você é uma mutante boazinha? A que vai pelas regras? -Ela sorrir, mas não um sorriso normal, um sorriso de querer me matar.

-O que? Como você sabe? -A encaro.

-Eu sei. -Ela me segura pelo pescoço. -Criaturas como você merecem morrer! -Ela me joga para longe.

A pancada em minha cabeça foi muito forte, estava atordoada, estava vendo tudo embasado.

Os dois homens que estavam com ela apenas estavam lá parados, parecia manequim. Não conseguia entender o significado daquilo, oque exatamente ela queria fazer, e por qual motivo estava me machucando. Eu tentava me levantar, mas ela não parava de me jogar para longe. Foi quando eu a vi sendo queimada, ela não parava de gritar, conseguia apenas enxergar​ um garoto jogando grandes bolas de fogo na direção dela e escutar sua voz em desespero.