POV LENA
Depois que a loira me disse aquilo, a encarei com um semblante confuso, sem entender ao que ela se referia. Diante da minha reação, a Senhorita Encrenca resolveu por fim, esclarecer:
- Hoje mais cedo, vi você retirando suas roupas - diz de forma simples - Aliás, bela lingerie.
Naquele momento eu me dei conta ao que ela se referia. Não podia ser, eu não havia visto a porta da varanda aberta.
- Ei, não precisa ficar com essa cara - diz dando um sorriso - acidentes acontecem!
Tento me acalmar e não surtar diante da loira que a pouco mais de uma hora havia me visto nua.
- Você não deveria ficar espiando Senhorita Encrenca - digo de forma firme.
- Senhorita Encrenca? - diz arqueando uma sobrancelha - É assim que me chama?
- Combina com você. - digo dando de ombros - E afinal, eu também nem sei o seu nome! - afirmo, e olho o garçom entrega um embrulho para mim e para loira.
Me levando e vou caminhando de volta para casa, quando ouço alguém atrás de mim dizer:
- Danvers - suspira - Meu nome é Kara Danvers - diz em um único fôlego.
- Como eu havia dito, Senhorita Encrenca combina mais - digo de forma simples.
Ouço uma risada vindo da loira que se encontrava ao meu lado. Risada essa que era linda e acalentou os meus ouvidos.
Você é realmente dona daquele bar? - perguntou com um tom brando.
- Sim - digo - vai me chamar de criança outra vez? - pergunto de forma ríspida.
- Não, não - diz de forma rápida - Me desculpe por aquele dias, eu estava bêbada. Apesar de achar você e sua namorada jovens demais para administrarem um bar - diz em um tom mais calmo.
- Primeiramente, apesar de bêbada você foi bem idiota, mas agradeço por ter me defendido. Segundo, ela não é minha namorada, é minha irmã - digo com um tom mais ameno - e por último senhorita encrenca, como já havia dito, todos nós temos uma história!
Andávamos de forma lenta, não sei ao certo por qual motivo. Após um silêncio desconfortável, resolvi quebrar o gelo:
- E não fique me espiando pela varanda - digo em um tom sério porém cômico.
- Ei, você que deixou a porta aberta e começou a se despir - diz de forma descontraída - e eu não podia deixar de admirar a cena a minha frente.
- Gostou do que viu? - resolvo usar a sua frase de dias atrás.
- Não deveria - diz dando um longo suspiro - mas eu adorei, principalmente esse monumento que você chama de bunda. - diz com um sorriso malicioso e com os olhos em um azul mais escuro.
Eu deveria estar corada, mas resolvi entrar naquele jogo.
- Ficou excitada senhoria encrenca? - digo carregando meu sotaque irlandês.
- Completamente - diz de supetão, corando logo em seguida - a-ainda mais agora com esse sotaque. Suspeitei desde o dia em que nos conhecemos que você poderia não ser americana, mas agora tenho certeza!
- Não, realmente não sou americana - digo rindo de seu comentário - então ficou excitada com meu sotaque? - pergunto de forma rouca e puxada, não perdendo a oportunidade.
- S-sim - disse encarando meus lábios.
- Então deixe me ver se entendi - paro na porta do bar, ficando de frente para Kara - Você acha minha bunda um monumento e ficou molhada com o meu sotaque? - pergunto para a loira estática a minha frente, que afirma com a cabeça em resposta.
Aproximo de seu ouvido carregando meu sotaque, e digo:
- Vou ter que conferir!
Puxo a loira pela gola da camiseta que usava, puxando-a para dentro do bar, retirando o pacote de suas mãos e deixando sobre o balcão. Avanço nos lábios da loira a minha frente, que após alguns minutos sem reação, agarra a minha cintura com força e corresponde ao beijo, logo dando passagem para a minha língua explorar toda sua boca. Seu beijo era uma delícia, tinha um gostinho de menta com um leve sabor de whisky no final, seus lábios eram macios e sua pegada era forte.
Fiquei extremamente molhada só de beijar os lábios da loira e saber que ela estava molhada para mim.
A empurrei em direção a uma mesa, fazendo com que ela se sentasse em cima da mesma, ficando no meio de suas pernas. Coloquei minhas mãos por baixo de sua camiseta, e senti aquele abdômen definido e soltei um suspiro sobre os lábios da loira, que deu um sorriso cafajeste.
POV KARA
Quando saí do restaurante atrás da morena, acabei dizendo meu nome a ela, que nem se preocupou em dizer o seu, e ainda preferiu continuar a me chamar se senhorita encrenca.
Conversamos por mais um tempo a passadas lentas de volta para casa, e conforme a conversa ia fluindo, eu ficava molhada com aquele sotaque da morena ao meu lado. E logo acabei dizendo isso a ela, que me confirmou realmente não ser americana, e antes que eu pudesse perguntar de onde ela era, já estávamos dento do seu bar e ela avançou eu meus lábios.
Quando senti sua boca sobre a minha, todos os meus músculos se enrijeceram, enquanto minha mente dizia para me afastar e sair dali. Mas quando senti a língua dela tocar meus lábios, perdi a noção de tudo.
Agarrei sua cintura de forma firme, e logo estava sentada encima de uma mesa, com a morena entre minhas pernas. Em seguida senti seus dedos macios tocarem meu abdômen por baixo da camiseta, e logo pude sentir um suspiro vindo dela. Foi impossível não conter um sorriso de satisfação.
Eu estava completamente molhada, quando apertei sua bunda maravilhosa senti uma pontada em meu centro, e logo senti a boca da morena descer para o meu pescoço, passando sua língua pelo meu ponto de pulso e dando mordidas forte e deliciosas por toda região. Com certeza ficaria marcado, mas quem se importa?
Quando dei por mim, a morena já abria o zíper do meu short, e eu já erguia meu quadril para que ela o retirasse. E foi o que ela fez, retirou meu short junto com a calcinha, me deixando exposta para ela, que logo tratou de abrir minhas penas e encarar o meu sexo por um instante, antes de abocanha-lo com vontade.
Suspirei ao sentir sua língua quente tocar meu clitóris, logo deslizando para minha entrada, onde a mesma suspirou ao sentir minha excitação escorrendo. Ela olhava em meus olhos, e parecia adivinhar o que eu queria. Logo entrelaçei minhas mãos em seus cabelos, a incentivando a aprofundar os movimentos, e foi o que ela fez, passou sua língua pela minha entrada encharcada e foi ao mais fundo que pode, e eu gemi alto e sem pudor. Sua língua ávida e quente voltou ao meu clitóris em movimentos precisos, e logo eu me desmanchei em um orgasmo delicioso, na qual a morena passou a língua da minha entrada, até a pontinha do meu clitóris, enquanto me olhava nos olhos.
- É a primeira vez que faço isso! - diz em um tom sincero, acompanhado de um sorriso lindo.
Fico sem reação ou ouvi-la dizer aquilo. Sou despertada do meu torpor pela voz da morena dizendo:
- Seu gosto é ótimo Senhorita Danvers- diz indo em direção a um escada que deveria dar ao seu apartamento.
E eu fiquei ali, sem reação por causa daquela morena que eu nem sabia o nome.
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