História Em Valhala - Capítulo único - finalmente juntos

Part 2

Pov Soluço:

Eu abri meus olhos e avistei uma grande escadaria que levava a uma grande porta feita de ouro e joias. "Mas onde é que eu estou?" Aí que eu me toquei. Eu havia morrido. Eu estava em Valhala! E... Astrid também! "Eu preciso vê-la!" Eu me levantei do chão e comecei a subir a escadaria. Quando eu cheguei no último degrau, a grande porta se abriu, revelando uma grande vila com casas muito grandes e bem construídas. Vi que havia muitos bares e fontes feitas de ouro maciço. Comecei a andar por ali e comecei a ouvir uns grunhidos de fúrias da noite. "Banguela..." me virei rapidamente para a direção dos barulhos e vi banguela brincando com outros três gurias da noite.

Eu: BANGUELA! - eu gritei feliz por vê-lo ali, feliz e bem. Ele vira a cabeça e da aquele sorriso sem dentes com a língua de fora que derrete até o viking mais durão. Sorri de orelha a orelha. Ele vem saltitando/correndo até mim e pula em cima de mim me derrubando e começa a me lamber. - que saudade de você amigão! Como é bom saber que você está bem....

Ele saiu de cima de mim e começou a me empurrar até os seus amigos. Ele vai pro lado de uma fêmea de olhos bem azuis e começa a falar com ela na língua deles. Ela vira pra mim e vem devagarinho até mim e eu estendi minha mão. Ela deixa eu tocar em seu focinho. Depois de um tempo ela sai da minha mão e me dá um sorriso sem dentes. Ela ruge para o alto e todos a imitam. Logo todos fazem uma "reverência" pra mim. Sorrio com isso. Logo Banguela e sua amiga começam a me empurrar pra algum lugar. Sigo ele, afinal, eles nunca fariam mal pra mim e eu não conhecia nada nem ninguém mesmo... eles me levam até uma das casas, que por sinal, era bem grande e bonita. Toda decorada com joias e com dois estábulos grandes para dragões ao lado de fora. Banguela acena com a cabeça para a porta, como se dissesse pra eu bater. Fiz o que ele pediu e bati na porta. Ouvi um "já vai" do lado de dentro. Aquela voz.... será que....

Astrid: sim? - minha Astrid pergunta de olhos fechados mas logo os abre pra ver quem era. Quando ela me vê seus olhos arregalam e ela arfa de surpresa - SOLUÇO! - ela vem correndo até mim e se agarra no meu pescoço, me abraçando, eu abraço de volta forte - MEUS DEUSES COMO EU SENTI SUA FALTA... mas pera! - ela sai do nosso abraço - você morreu?!

Eu: pois é né... - eu coloquei a mão na nuca envergonhado - parece que... meio que nossa noite... me passou a Praga de Odin... eu acabei morrendo e meio que eu cheguei agora a pouco... 

Astrid: e-eu... eu te matei... - ela olhou pro chão desesperada - Soluço eu te tirei a vida por um capricho meu... eu... eu sou um monstro! - ela começa a chorar e eu vou até ela e a abraço. Ela me abraça de volta e começa a chorar em meu pescoço. Eu faço carinho no cabelo dela numa tentativa de acalma-la 

Eu: shiiii.... você não eh um monstro meu amor... eu sabia que tinha esse risco. Mas eu nunca perderia essa oportunidade ouviu? Nunca! Faria tudo de novo só pra ver seu sorriso. E você me fez um favor! Agora podemos viver juntos. Para sempre... eu te amo tanto Astrid...

Astrid: e-eu... também t-te... amo s-so-luço.... - ela falou pausadamente por conta dos seus soluços...

Eu: agora me deixe ver! - eu a afastei um pouco e a olhei e a fiz dar uma voltinha segurando sua mão. Ela sorriu - uau! Está mais bela que Freya até milady! - ela estava trajando uma armadura de Valquiria e seus cabelos loiros brilhavam ao sol se assemelhando ao ouro da fonte próxima dali. Seus olhos pareciam duas safiras brilhantes. "Ai Thor como eu amo essa Astrid..." ela não parecia mais uma garota de Berk. Ela parecia uma mulher, uma deusa de Valhala! Sim. É como eu a vejo... - ai Thor livra-me dessa tentação...

Astrid: haha mais essa "tentação" é todinha sua... sua para sempre... - ela se pendura em meu pescoço e cela nossos lábios. Agora estávamos da mesma altura, por conta de suas botas de ouro de salto. Seu beijo continuava doce como sempre. Entramos em sua casa ainda nos beijando e eu fechei a porta com as costas de Astrid, a prensando ela contra a mesma. Continuamos nos beijando até que a falta de ar deu as caras. Escorreguei meus lábios para o seu pescoço ouvindo mais um daqueles sons viciantes que saiam dos lábios rosados e quentes de Astrid. 

Astrid: S-Soluço... hummmm... vahhh-m- mos subir... hummm...

Eu: como você desejar milady... - eu disse ainda beijando seu pescoço... 

então subimos as escadas nos beijando e entramos no que seria o "nosso" quarto. Esperei tanto tempo pra ter um quarto NOSSO... nunca ia deixá-la. Jamais a esqueceria. Em hipótese alguma a trocaria. E faria o impossível, só pra ver aquele sorriso lindo em seu rosto....

QUEBRA DE TEMPO:

Acordei com Astrid deitada em meu peitoral, me abraçando. Sorri ao vê-la dormindo feito um anjo em meus braços. É... seria assim todos os dias dali em diante. E sabe de uma coisa? Essa rotina nunca iria virar rotina... fiquei fazendo carinho em seus cabelos dourados até que ela sorri de olhos fechados, me fazendo sorrir também...

Astrid: bom dia amor... - ela diz abrindo suas safiras lentamente

Eu: bom dia milady... - abaixei minha cabeça a dando um beijo de bom dia. Nos separamos sorrindo. - vamos nos trocar? Ainda quero conhecer mais desse lugar...

Astrid: ãããnnn... - ela diz fechando os olhos e se aconchegando no meu peitoral desnudo. Ela viu que ele estava descoberto e começou a beijar e chupar meus gominhos - mas tá tão bom aqui...

Eu: não me tente senhorita Hofferson... - eu disse fechando meus olhos e aproveitando a sensação...

Astrid: ok senhor Haddock... - ela para o que estava fazendo e me xingo mentalmente por fazer ela parar - mas eu quero o dobro depois ouviu? - ela sorri travessa

Eu: com todo prazer... - pisquei pra ela e nós rimos. Nos levantamos e nós trocamos. Percebi que minha roupa havia mudado e eu estava com uma armadura de ouro assim como Astrid. Descemos as escadas, e tomamos nosso café. Logo que saímos porta a fora vimos banguela e sua amiga nos estábulos. 

Eu: Astrid... quem é essa amiga do banguela?

Astrid: essa é Safira, eu meio que adotei ela. Enquanto a tempestade não chega... bom, eu pensei, o banguela está com a Safira, ele é seu dragão, e eu estou com você... sei lá, achei que ia ser bom pra mim ter um dragão por enquanto... - ela disse segurando seu braço como ela sempre faz e olhou pro chão.

Eu: eu acho uma ideia ótima - eu disse e levantei seu queixo. Ela sorriu pra mim e eu a dei um selinho. Peguei sua mão e fomos caminhar pela vila. Era tudo realmente lindo. Muito ouro e joias. Muitos guerreiros. Valquirias. 

Astrid: o que acha de irmos naquela taverna? Quero te apresentar pra uns amigos...

Eu: claro! - entramos na tal taverna e sentamos em uma mesa de madeira e prata. 

Astrid: Ruãhn! Trás duas pra gente! 

Ruãhn: tá saindo Astrid! - Ruãhn era alto, grande. Como meu pai. Ele tinha cabelos castanhos e olhos bem verdes. Parecia um viking! 

Astrid: Jonas, Ingrid, Gancho! Venham sentar conosco! - Astrid gritou e logo vieram os três. Um loiro grande como o Ruãhn, uma ruiva de olhos bem azuis, não quero falar nada, mais ela era linda. Vestia uma armadura semelhante à de Astrid. Mas no lugar de um machado, usava uma espada. O outro era parecido com Melequento. Mas era loiro e mais forte. - esse é o Jonas - ele apontou pro Melequento 2 - essa é a Ingrid, e esse eh o gancho - ela apontou pro loiro. Eles se sentaram - pessoal esse é o Soluço! Filho de estóico o imenso!

Gancho: você é filho dele? Uau... 

astrid: ele foi o primeiro viking a montar e treinar um dragão! 

Ingrid: caramba! Astrid fala muito de você... - corei

Eu: f-fala? - Astrid dá uma risadinha gostosa - bom saber milady... - sou uma piscada pra ela e ela sorri e me rouba um selinho

Jonas: vocês se conhecem a quanto tempo?

Astrid: desde os 5 anos. Sempre fui apaixonada por ele. Ele também sempre me olhava com cara de bobo apaixonado. Eu o ignorava, assim como todos da ilha. Mas não era porque ele era fraco e não sabia lutar! - fiz uma careta nessa parte ela riu da minha reação - da porque eu achava que uma guerreira não podia amar. Eu o frustraria. Morreria cedo em batalha. Não seria uma boa namorada, esposa...

Eu: ata... se você não é boa, nem quero imaginar como seria se você fosse... em todos os sentidos! - ela cora com meu comentário sorriu safado - mas enfim depois de... - contei nos dedos a quantidade de anos - 14 anos ela resolveu aceitar que me amava. Rolava uns beijos aqui e ali, mas nada sério. Eu sabia que ela gostava de mim. Mas não sabia se ela realmente queria algo sério comigo... até que ela pegou a Praga de Odin em uma patrulha... - olhei triste para ela. Que sorriu como se entendesse - e ela foi se... "despedir de mim" a noite... ela admitiu que me amava e que queria ficar comigo mas sabia que estava condenada. Eu disse que a amava também mas que não era pra ela se preocupar. Só aproveitar o momento. Tivemos a melhor noite de todas - suspirei - eu sabia dos riscos? Sim. Não me importei. Achamos o Bufalorde mas... um cara matou ele... não pude salvá-la. Banguela também não resistiu. E eu? Pegue a Praga de Odin na noite em que passei com Astrid. Não me importei pois sabia que ia encontrá-los aqui...

Gancho: isso... - fungada - foi muito lindo cara... - ele estava mesmo chorando?! 

Astrid: calma gancho... hahaha 

Gancho: eu... - fungada - estou bem... - ele secou as lágrimas

Logo veio nosso chopp e ficamos conversando e rindo até de noite. Eu e Astrid fomos pra casa e tivemos mais uma noite daquelas... eu sorri comigo mesmo. Sabia que seria assim daqui pra frente. E sinceramente? Não podia quer coisa melhor! Minha namorada/esposa linda me ama, meu melhor amigo dragão está comigo e tem uma namorada também, uma casa linda, e amigos legais. É... Valhala era ótima... eu adoraria os anos que viriam pela frente...