1. Spirit Fanfics >
  2. Empty Space - Kim TaeHyung >
  3. Você tá aqui?

História Empty Space - Kim TaeHyung - Você tá aqui?


Escrita por: Yobi__Beatrice

Notas do Autor


Depois de saber umas coisinhas sobre outros personagens, hora de voltar para os pombinhos (ou não) hehe

Leia as notas finais^^

Boa Leitura^^

Capítulo 11 - Você tá aqui?


Fanfic / Fanfiction Empty Space - Kim TaeHyung - Você tá aqui?

— Me…beijar? — Retruco. É sério ou ele só tá curtindo com a minha cara? Não. Tae não é assim, não acredito que ele seja só mais um rostinho bonito.

— Vou perguntar de novo…— Ele sorriu, maldito sorriso. Sua mão em meio queixo e sua aproximação não me deixou com opções. Tudo que fiz foi assentir e esperar o Kim me levar as nuvens. — Posso beijar você? — A julgar pelos poucos centímetros do nossos rostos, ele só poderia encaixar nossos lábios antes de tudo. Só faltava um empata foda aparecer como nos romances que li.

Por coincidência, alguém bateu na porta desesperadamente. Me xinguei mentalmente, mas pensei que deveria xingar a pessoa que havia empatado meu sonho barra pesadelo.

— Melhor você abrir. — Falei. Ele suspirou aborrecido, ele não queria ser incomodado, deixou bem claro ao julgar pela sua cara. Mesmo na força do ódio, Tae abriu a porta e foi abraçado por uma pessoa inesperada por mim. Era Mia. Estava sangrando, com os olhos roxos e toda machucada.

— Desculpa vir pra cá, mas eu não tive escolhas. Foi o local mais perto que achei para me esconder com o Sang Tae. — A garota disse chorando. Percebi depois que ela segurava uma criança nos braços e que ela estava totalmente assustada. — Eu sei que você não me queria mais aqui…

— Só entra, Mia. Acha mesmo que eu deixaria você na rua? — A garota adentrou e pareceu não ter me notado. Como sempre. — Eu não esperava você aqui. Ele te bateu feio dessa vez, não foi? Desgraçado.

— Ele queria machucar nosso filho, então precisei fugir dele. — Seus olhos bateram com os meus. Ela estranhou minha presença alí e pareceu incomodada por eu estar com o Tae. — Você tá aqui?

— Bom, acho que eu deveria ir embora. Vocês tem muito o que conversar, pelo visto.

— Não, tudo bem. — Parei de buscar minhas coisas no mesmo instante. Eu nunca pensei que Mia tivesse problemas como esse. E ainda mais que tem um filho. Muito fofo, por sinal. — Acho que sou eu que estou sobrando aqui.

— Nada disso, as suas ficam. Por favor, não podem se entender hoje? O assunto é sério. — TaeHyung estava certo. A Mia podia ser a vadia mais insuportável de todas, mas ela ainda é uma humana, e acima de tudo uma mulher. Eu odeio negar ajuda.

— Pode me deixar a sós com ela? — Pedi. TaeHyung pareceu bem hesitante ao meu ver, porém até Mia concordou. — Leva o filho dela com você.

— Não vão brigar, não é?

— Quem sabe. — Mia respondeu, nós duas rimos. — Vai tranquilo. — Disse enquanto vinha até mim, a ajudei a sentar na cama, ela estava totalmente acabada. Foi uma surra de um cara.

— Me chamem se precisar. — O Kim pegou o menino nos braços e saiu deixando as inimigas a sós. Bom, eu não diria isso, não tenho razões suficientes para odiá-la.

— Então, você e o TaeHyung, não é? — Ignorei sua fala e fui pegar o kit de primeiros socorros. Comecei com a sua mão, ela provavelmente machucou feio ao tentar salvar o filho desse tal homem. — Por que está aqui?

— Não te devo satisfações, Mia. Não sou sua amiga.

— Tá me ajudando para impressionar o TaeHyung?

— Escuta sua vadia louca, nem tudo nessa vida é sobre homem, sacou? TaeHyung não é um objeto para que eu consiga "tirar de você". — Enfaixei sua mão e tratei de cuidar dos cortes em sua boca. — Você é uma pessoa tóxica. E eu posso entender isso agora…

— Você não entende, Natasha. Eu queria ser você, sabe por quê? Porque sua vida é perfeita. Você não tem problemas com homens, não tem filho, não apanha todos os dias sem motivos. Sua vida é simples e você não se importa com o que dizem.

— Certo. Segundo você, minha vida é perfeita. Veja, ano passado minha irmã foi diagnosticada com câncer, está no hospital há um ano, e não é só isso, ela também é suicida, caso não saiba o que seja, é uma pessoa que tenta se matar sempre que pode. Eu vivo em agonia. Parabéns, agora você sabe porquê corro tanto. — Disse todas as palavras enquanto derramava algumas lágrimas, isso é tão difícil de suportar. — Há alguns meses fui despejada, então meu cheiro de hospital é porque eu estava morando no hospital. TaeHyung me trouxe ontem a noite para esse hotel e eu estava bem a vontade, até você chegar.

— Você é bem direta. — Percebi que seus olhos marejaram. Ela se sentiu uma idiota, com certeza. Quando você se dá conta de que estava errado isso te deixa amedrontado. — Me desculpa. — Terminei de fazer curativos em seu rosto e assenti.

— Todos cometem erros, não é? — Ela assentiu. — Mas você não precisa ser uma babaca com as pessoas. Sair descontando sua raiva nos outros só mostra que é a sua única defesa, te acharam fraca.

— Eu sou mesmo uma fraca. — Diz enquanto continua de cabeça baixa. — Uma idiota que acreditou num lixo e que apanha calada.

— Você é mais forte que eu, acredite. Eu queria ter a sua coragem e fazer dela minha arma para fazer tudo dar certo. Eu apenas não tenho propósito.

— TaeHyung é a única pessoa que te faz levantar?

— Exatamente. — Eu sorri como uma boba ao lembrar do cara maravilhoso que ele é. — Sua razão deve ser o seu filho. — Ela assente. — Eu quero te ajudar, Mia. Quero que se livre desse cara e que possa ser livre. É madrugada agora, mas assim que for de manhã vamos a delegacia prestar queixa e dar um basta em tudo. Pode ser?

— Eu tenho medo.

— Eu sei. Mas pensa no seu filho. O que será dele se você morrer? — Mia pareceu refletir sobre aquilo. Ela é muito bonita e tem muito o que fazer nesse mundo. Nem se ela fosse minha inimiga eu deixaria ela voltar para um macho escroto que poderia matá-la. Eu estaria sendo tão ruim quanto o assassino. — TaeHyung e eu vamos cuidar de vocês dois, custe o que custar. Poderá contar com a gente. Até lá, você vai ficar conosco.

— Estou começando a entender porque ele gosta de você.

As palavras dela me pareceram tão significativas. São duas provas. A primeira é a que saiu da boca linda do Tae, e a segunda de uma pessoa próxima a ele. Acho que quero arriscar a chance de ficar com a pessoa que eu mais admiro e sabe que existo.

Ajudar Mia não é questão de subir pontos com TaeHyung. Ajudar Mia é ajudar uma mulher que está sofrendo, eu não posso ignorar o fato de que ela está sendo espancada haja motivos ou não; isso não é certo. Eu odeio isso.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...