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História Enamorarte - Parte Dois - (Hiatus) - I'm grateful to have you in my life


Escrita por: biebscuit

Notas do Autor


Oie gente!!
Sim, eu sei, como sempre estou atrasada. Nem é mais novidade e ficar aqui me explicando também não adianta muito... Vamos ao que interessa.
Espero que gostem do capítulo e sexta/sábado tem outro! E esso não é uma promessa, vou cumprir pq o cap já está pronto (amém!1!)

Boa leitura <3

Ps. Se notarem alguma coisa errada no capítulo por favor avisem, é a primeira vez que estou postando pelo celular e tô estranhando bastante aqui kk

Capítulo 3 - I'm grateful to have you in my life


Após uma maravilhosa noite com o meu marido, na qual nos divertimos bastante, despertei no dia seguinte com o melhor humor do mundo, mesmo que a primeira coisa que vi foi um bilhete deixado por ele explicando que teve que ir se encontrar com o Tom e a Fiorella. Ignorei o pequeno momento de raiva que quase tomou conta de mim e fui me arrumar.

Hoje eu volto para casa e a melhor parte é que o Justin vai comigo. Mal posso esperar para ver as crianças. Como trabalho de casa passo muito tempo com o Denis e principalmente com a Lola, então ficar uns dias longe dos meus bebes é complicado.

Pedi o café no quarto e enquanto esperava tomei um banho e me arrumei. Pouco depois que comecei a arrumar as malas, o serviço de quarto veio entregar meu pedido. Em meio as deliciosas comidinhas de café da manhã havia um envelope sem nada escrito dos lados, minha curiosidade falou mais alto e o abri, mas, assim que meus olhos passaram pela notícia no recorte de jornal meu coração gelou.

Aquele recorte era parte de um jornal local de Madrid e reportava a prisão de um advogado que estava sendo acusado de sequestro. O texto era discreto, não expunha o nome da vítima, apenas a descrevia como uma jovem de vinte poucos anos que havia sido levada da maternidade poucos dias depois de dar à luz, mais abaixo, quase no canto esquerdo da página tinha uma foto do suspeito.

Quem me mandou isso, está querendo me assustar e o pior que está conseguindo. Esse recorte é o terceiro que recebo; o primeiro estava colado no vidro do carro quando fui buscar o Denis na escolinha, o segundo encontrei em meio a correspondência e agora esse. Não é possível que alguém esteja me seguindo, a maioria dos capangas do Robert foram presos com ele, fora que fazem mais a linha de ameaçar pessoalmente do que ficar mandando recadinhos.

Tentei pensar em quem poderia estar fazendo isso e no motivo, mas comecei a ficar mais nervosa ainda. Peguei meu celular e liguei para Ally, depois de mais de duas tentativas ela me atendeu, perguntei como estavam as coisas tentando não dar na cara que estava nervosa, mas não adiantou, minha irmã me conhece muito bem para saber quando não estou bem.

—Pode ir contanto o que aconteceu? E nem vem com desculpas de que não é nada, pois eu sei que é mentira. Não se esqueça daquela coisa de gêmeas que você tanto fala que temos. Eu quero a verdade Aurora.

— Eu recebi um envelope, com outro recorte de jornal.

Mal havia terminado a frase e já era possível ouvir Ally praguejando no outro lado. Ela é a única que sabe dos jornais antigos. No segundo recorte que recebi, havia uma foto do quarto onde era mantida presa e apesar dele parecer uma suíte de uma casa normal, as lembranças e a angustia de ficar lá vieram à tona. Ally apareceu no meu quarto e me encontrou, chorando e com o recorte nas mãos.

—Aurora vamos ter que contar para mais alguém, isso não pode continuar.

—Eu sei, mas tenho medo de que façam alguma coisa.

—Já estão fazendo! – Gritou indignada. — Tem algum maluco te seguindo e mandando essas porcarias só para te deixar paranoica.

—Ally...

—Se bem que eu disse maluco, mas pode muito bem ter sido uma mulher.

—Mulher? Você acha que foi a Jane?

—Sim, mas não essa Jane, ex-noiva/amiga do seu marido e sim a Jenny a ex-empregada/amante dele.

—Mas ela foi embora antes do Justin ir me procurar e depois nunca mais deu sinal de vida.

—Pois é exatamente por isso que podemos desconfiar dela. Todo esse tempo sumida, poderia estar planejando algo contra você.

—Eu não sei.

—Aurora depois de tanta coisa que aconteceu com você, não tem como você não conseguir pelo menos desconfiar do que eu disse.

—É que é complicado sair acusando alguém assim, só tenho os recortes de jornal e não são suficientes para ir na polícia falando que é a Jenny quem está por trás disso.

—Nesse ponto você tem razão... – Pelo que conheço da minha irmã, Ally deveria estar revirando os olhos do outro lado da linha. —Mas você deveria contar para o Justin pelo menos.

—Ele ficaria preocupado daí seria complicado com ele tendo que viajar e.… enfim. Por enquanto isso fica entre a gente, por favor.

—Se você espera que eu prometa não contar alguma coisa, você está enganada. Por enquanto não vou falar nada, mas se isso continuar eu conto.

—Obrigada.

—Não me agradeça, porque se me der vontade eu conto. Se bem que agora eu lembrei de uma pessoa que pode nos ajudar nisso.

—Quem?

—Tenho os meus contatos, vou ver com ele se descubro alguma coisa sobre a Jenny.

—Bom, nós vamos para casa hoje. Justin vai também, se der para você não contar nada para o Denis, talvez eu consiga fazer uma surpresa.

—Falando assim até parece que eu sou fofoqueira e você sabe que aqui quem não consegue guardar segredo é o Adam.

Ouvi o Adam resmungar alguma coisa ao fundo e nós duas caímos na risada. É bom você ter pessoas na sua vida que fazem as coisas ficarem mais leves apesar da tensão.

—Ele jurou guardar segredo, né amor?

Adam gritou que sim ao fundo, junto com um pedido de socorro como se a Ally o estivesse ameaçando.

—Obrigada aos dois! – Ri. —Agora eu preciso desligar, tenho que terminar de arrumar as malas. Obrigada mais uma vez Ally.

—Pensa no que eu disse, maninha. É melhor contar logo.

—Vou ver aqui.

Nos despedimos e voltei a encarar o recorte em minhas mãos. Já não contei ao Justin sobre ter que trabalhar com o Zack, prometi que dali em diante contaria tudo a ele, mas isso aqui é tão complicado.

Guardei o recorte de volta no envelope e o coloquei na minha bolsa. Ainda não sei se devo contar, acho melhor esperar a Ally falar com o tal contato que e ver se consegue alguma coisa, depois que tiver certeza que isso é coisa da Jenny, eu falo com o Justin.

Depois de arrumar tudo fui assistir TV na tentativa de me distrair, mas fiquei tão imersa em meus próprios pensamentos que nem prestei atenção no que estava passando e nem percebi quando Justin chegou.

—Está tudo bem com você, Aurora?

—Me desculpe, está sim. Só me distrai com a TV. Já vamos embora?

—Sim. Você está pronta?

—Estou e como você pode ver já deixei tudo pronto.

—É eu percebi. Você foi bem rápida.

—Sem você aqui para me distrair, lógico que eu conseguiria arrumar tudo rapidamente. – Brinquei. — Mas você sabe que eu adoro quando você me distrai, soneca.

—Bom, então você não vai se importar se eu te distrair só um pouquinho. – Disse com um sorrisinho travesso nos lábios e me abraçou pela cintura.

(...)

A viagem foi rápida e tranquila. Chegamos em casa pouco antes das 9 da noite. Jonh, Ally e Adam nos esperavam em casa, junto com uma surpresa que o Denis fez questão de preparar junto com a Safira.

—Pelo visto seu tio Adam não conseguiu guardar segredo. – Brinquei. Denis que há via corrido para me abraçar deu uma risadinha olhando para o Adam que deu de ombros.

—Me desculpe Aurora, estava contando para minha filha e o Denis apareceu. Não é Safira?

—Sim tia, desculpe o meu pai. Você sabe, ele vive dando spoilers das séries, minha mãe fica morrendo de raiva.

—Vou deixar essa passar Adam, porque a surpresa foi muito fofa. Mas quando for algum segredo importante, saiba que você ficará de fora.

Depois de falar comigo, Denis correu para o pai dele de quem não desgrudou pelo resto da noite. Nem na hora do jantar e nem depois.

Enquanto os rapazes ficaram na sala entretidos com o novo jogo de vídeo game que o Justin trouxe para o Denis, Safira estava no mio porque também gosta de jogar. Ally e eu estávamos no meu quarto com a Lola.

—Como eu estava com saudades de você, bonequinha. – Lola balançou o bonequinho em suas mãos e deu uma risadinha, parando em seguida para me encarar com seus grandes olhos brilhantes. — Você também sentiu saudades da mamãe?

Ela fez uns barulhos engraçados balançando o bonequinho mais uma vez e o atirando no chão. Ally apenas nos observava. Minha irmã não costuma ser tão quieta e até imagino o motivo.

—Conseguiu falar com o seu contato?

—Sim, mas até ele conseguir as informações que precisamos vai levar um tempinho.

—Por isso você está com essa cara de quem recebeu uma notícia ruim?

—Não, só estou observando como você ficou boa em fingir que não está nervosa. – Ela se levantou, pegou o bonequinho da Lola e entregou a ela novamente. — O que aconteceu com a Aurora toda preocupada que me ligou hoje mais cedo?

—Eu pensei melhor, vi que não vale a pena me assustar com isso. Provavelmente é coisa de uma das “Jennys”, as pessoas responsáveis pelo meu sequestro estão presas e vão pagar pelo que elas fizeram. A Jenny, era uma pessoa complicada, mas jamais faria algum mal de verdade, ela não era tudo isso. Se eu ficar com medo, vou estar mostrando para ela que cai no seu joguinho e isso a faz vencer. Dessa vez não vou bancar a vítima, eu vou ser forte pelos meus filhos.

— Quem é você e o que fez com a minha irmã? – Revirei os olhos e ela riu batendo palmas. — Estou orgulhosa de você maninha, mas nada de roubar o meu lugar como a gêmea destemida.

—Imagina, esse lugar será sempre da rainha Ally. A sem coração que não aceitou um pedido de casamento do pai da sua filha.

—Não acredito que você vai voltar nesse assunto. - Bufou.

Adam pediu a minha irmã em casamento em um jantar aqui em casa há algumas semanas atrás, mas ela disse não deixando o clima bem tenso. Agora eles parecem bem, mas ainda dá para notar que o Adam anda meio sem graça.

—Vou sim, não acredito que você não quer se casar com o Adam! Por acaso você não o ama?

—Imagina, eu amo aquele tagarela idiota.

—Então porque você recusou?

—Nem todo mundo sonha com isso, Aurora.

—Mas é um dia tão especial, sem falar na lua de mel. Vocês viajariam para algum lugar bem legal, ficam uns dias só os dois e quem sabe a Safira não ganha um irmão ou uma irmã, hein?

—Realmente você não é a minha irmã. O que deu em você?

—Ah, passei alguns dias com o meu marido maravilhoso. Melhor coisa.

—Eu posso muito bem fazer isso com o Adam, sem ter toda essa burocracia de casamento. Vamos mudar de assunto, por favor.

—Tudo bem, não vou mais mexer nisso.

—Obrigada.

Voltamos para a sala onde Safira e Denis disputavam uma animada corrida no Mario kart. Lola mal viu o Justin se aproximar e já quis ir para o colo dele, me deixando de lado assim como o seu bonequinho.

—Quem está ganhando?

—Está empatado. – Jonh respondeu dando um tapinha nas costas da Safira que fez uma careta. Ela estava na frente.

—Bom, sinto muito, mas essa disputa de vocês vai ter que continuar outro dia, temos que ir embora filha.

—Ah! – Os dois disseram em coro.

—Sem “AH” você e o seu primo já brincaram bastante, seus tios querem descansar e se você não me obedecer vou jogar seus brinquedos pela janela.

—Sua falta de paciência é impressionante. – Safira se virou para a Ally com as mãos na cintura, uma mini versão da mãe. — Viu só, tia Roura? Sua irmã anda estressada.

Safira riu, enquanto Ally apenas se fez de brava. Mesmo agora um pouco mais velha Safira continua com a mania de me chamar de tia Roura. É tão bonitinho que nem corrijo.

—Safira, sem gracinhas se não sobra pra mim. – Adam comentou olhando para a impaciente Ally de canto de olho. —Se despeça dos seus tios e do Denis.

Nos despedimos de todos e fomos nos arrumar para dormir. Justin foi colocar as crianças para dormir e eu fui para o quarto, não sem antes passar no quarto do Denis para dar uma espiadinha.

Ele estava sentado no banquinho ao lado da cama do Denis, balançando a Lola no colo, enquanto contava para eles alguma história, com direito a vozes diferentes para cada personagem. Além de um marido maravilhoso, ele é um pai incrível, jamais poderia sonhar que teria tanta sorte assim.

Essas três pessoinhas são tão importantes para mim. Com eles eu tenho aprendido tanto e cada vez me torno uma pessoa melhor. Sou muito grata pela família linda que a vida me deu.

—No que a senhorita está pensando que está te fazendo parecer tão distante assim?

—Nada de mais, só no quanto a minha família é linda.

Justin sorriu e me deu um beijo no rosto, mas continuou me encarrando desconfiado.

—Só isso? Você parece preocupada.

—Certo, eu estou um pouco. - Mesmo que negasse e tentasse fingir ele ia perceber, ainda mais que não paro de torcer a barra do travesseiro em minhas mãos. — O julgamento do Robert está chegando e... quando penso que terei que ficar frente a frente com ele, não me sinto bem.

—Você não vai estar sozinha lá, Aurora. – Peguei suas mãos entre as minhas e a beijei —Eu vou estar lá com você. Esse idiota nunca mais vai te machucar.

—É muito importante ter você comigo, mas não consigo não me preocupar. Você sabe, Justin, isso é coisa da minha cabeça.

— Pior que eu não sei o que falar ou fazer para te fazer sentir melhor. - Ri. Tentando secar as lagrimas que já estavam caindo. —O que isso teve de engraçado?

—Você me disse uma coisa parecida uma vez e depois me beijou... Aquele foi o nosso primeiro beijo de verdade e eu agradeci por você estar comigo. - Ele sorriu. Soltou uma das mãos e a levou ao meu rosto, acariciando suavemente, enquanto eu segurava a outra bem forte, —Então toda vez que você não souber o que fazer ou o que dizer, saiba que só de você ficar comigo assim, já faz uma grande diferença... sempre vou agradecer por você estar comigo, Justin.




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