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História Encantando o inimigo - HIATO - Capítulo 14


Escrita por: Myssih

Notas do Autor


Hey, my little pumpkins <3
Acho que dessa vez eu não demorou muito né?
Espero que vocês gostem desse cap, tive que espremer minha cachola um pouco pra sair, então estou meio insegura se ficou bom.
Infelizmente eu pedi meu beta, porque mozão começou a trabalhar t.t
Me desculpe qualquer erro!

Boa leitura!! <3

Capítulo 14 - Capítulo 14


Harry ouvia um zumbido enorme em seus ouvidos. Tudo aquilo tinha que ser um imenso dejavu. Só poderia ser, porque ele havia passado por tudo isso um ano atrás! Ou ele poderia estar sonhando, não… Se estivesse dormindo, aquilo seria um pesadelo, porque só isso justificaria Malfoy estar ali, o encarando como se a culpa de estarem ali fosse inteiramente dele. Olhou em volta, não tinha certeza, mas parecia ser a mesma sala em que ficou depois de seu nome sair do cálice. A diferença era que, pelo visto desta vez, ele realmente havia sido “escolhido”. E seus amigos estavam ali… Arregalou os olhos, percebendo só naquele momento que as miradas que estava sentido vinha de seus amigos. Sentiu um alívio instantâneo, Ron, Hermione e Neville lançaram um olhar piedoso e confuso para ele. Pelo visto ele não era o único que estava perdido, agora que estava mais calmo, notou que a trupe do Malfoy também estava ali, e só eles mantinham a pose inquebrável, como se aquilo não estivesse os afetando.

- Agora que estamos todos aqui, podemos dar início as explicações. - Alvos começou assim que Severus entrou na sala. - Imagino que estejam confusos com tudo isso.

- Confuso eu fico na aula da professora Minerva? - Ron sussurrou para Hermione que deu uma leve cotovelada no mesmo.

Foram escolhidos quatro integrantes de cada casa por ano, de forma que cada um fizesse par com uma das casas. O objetivo de vocês é auxiliar na união das casas, mas levando em conta que alguns de vocês tem desavenças… - Olhou por cima dos olhos para Harry e Draco. - Utilizamos um feitiço que conecta os parceiros através de uma pulseira, alguns de vocês devem ter visto a linha que conecta ambas as pulseiras, elas tem uma extensão de até 10m, é o mais longe que os senhores irão conseguir ficar um do outro.

- Professor Dumbledore e quanto as aulas, nem todas as aulas são em conjunto e não seria justo que alguém ficasse sem assistir uma aula.

- Nerd… - Pansy revirou os olhos ao ouvir Hermione.

- Senhorita Granger, isto não será problema algum, os professores irão conversar com vocês e definiram quais aulas vocês irão frequentar.

- Eu me recuso ficar grudado ao Potter por essa linha ridícula! Isso sequer é seguro? - Disse olhando com nojo para o grifinório, mesmo sabendo que isso iria facilitar seus planos, a idéia de estar completamente amarrado a Potter era ultrajante!

- Não é como se eu quisesse Malfoy. - Harry praticamente cuspiu o nome do outro.

- Senhores eu lhe asseguro de que o feitiço é totalmente seguro, e irá se desfazer ao final do ano letivo, e é claro, durante os feriados.

- Meu pai vai ficar sabendo disso, duvido que esse eventozinho continue… - Draco olhou com raiva para Snape, como ele pudera permitir que aquilo acontecesse.

- Seu pai já sabe disso Malfoy. - Snape o encarou de volta, mas não alterou sua expressão, ele sabia como Draco podia ser mimado as vezes. - E está de pleno acordo com isso.

Os garotos da grifinória não impediram os risinhos, ao verem Malfoy tomando uma bronca.

- O que foi Potty? Ao menos eu tenho pais… Onde estão os seus mesmo?

- Retire o que disse Malfoy! -  Harry se aproximou de Draco com a varinha em mãos., os dois sentiram uma leve puxada pelo pulso que estavam conectados,

- Mas o que? - Os dois disseram olhando para o próprio pulso.

- Quase eu ia me esquecendo… Cada vez que a dupla brigar ou tiver uma discussão, a linha entre as pulseiras diminui cinquenta centímetros. Então tome cuidado para não ficarem grudados… - Alvos soltou um risinho

Draco olhou para Dumbledore sem acreditar no que o homem estava dizendo, daquela maneira eles estariam grudados pela manhã. Respirou fundo e se aproximou mais de Pansy, ele nem teve tempo para pensar em toda aquela loucura e conversar com seus amigos, Pansy segurou seu braço e fez um leve carinho ali, toda a ação foi perseguida pelos olhos de Harry, que também voltou para perto de seus amigos.

- Vocês serão separados por anos, quatro alunos em cada quarto, separado por alas é claro, como é no salão comunal de vocês. - Disse Minerva. -  Agora vamos, já está tarde, depois explicaremos melhor, suas coisas já foram guardadas em seus quartos.

Malfoy deixou que todos saíssem primeiro ficando para trás, Blaise perguntou se queria que o esperasse, mas ele negou. Queria conversar com Snape em particular, nem mesmo seus amigos sabiam que Snape era seu pai, provavelmente esse era o único segredo que tinha com eles.

Snape aguardou na sala assim como o loiro, ninguém, além dos sonserinos, pareceu ter notado isso, estavam entretidos demais em descobrir o que fariam ao longo do ano. Assim que não podiam mais ouvir as vozes Draco se virou para Severus.

- Pai… Eu não sei se isso foi uma boa idéia. Eu sei que vai me ajudar com a missão, mas eu e o Potter nos odiamos, e ter uma linh- Draco parou de falar assim que sentiu um puxão em seu braço, de alguma forma havia esquecido que não podia ficar muito tempo longe do outro. - Droga…

- Vai ficar tudo bem Draco, agora vá.

Assim que entraram no quarto o silêncio reinou, em cima de cada cama estava os pertences deles, deixando claro onde cada um deveria deitar. O quarto era quase do tamanho de seu quarto da mansão, ele não podia acreditar que teria que dividir quarto com o testa rachada e o traidor de sangue, olhou para o lado, ao menos ele teria Blaise para fazer companhia. Pensando bem, ele não poderia sequer conversar com seus amigos sobre a missão. Se jogou na cama, tampando os olhos.

Blaise se aproximou da cama, sem se importar com os olhares dos grifinórios, sentou em um canto e Draco apoiou a cabeça em seu colo, o deixando acariciar seus cabelos, eles não precisavam de palavras para entender um ao outro. Ron e Harry encaravam a cena de boca aberta, nunca teriam imaginado que sonserinos poderiam ser tão… íntimos.

- Dá pra acreditar nisso cara? - Ron virou de costas para a cena. - Vamos passar um ano inteiro com esses manés.

- É só ignorar eles Ron, é o melhor que a gente faz. - Harry olhou para cena um tanto incomodado com a demonstração de carinho, seus amigos nunca o trataram daquela forma… Será que aqueles dois tinham algo? - É melhor irmos dormir, o dia foi cansativo.

- Certo.

Blaise e Draco ficaram naquela posição por mais alguns instantes antes de Draco resolver tomar um banho, entrou no banheiro com uma expressão de desgosto, era minúsculo e não tinha sequer uma banheira... Se despiu e entrou de baixo da água quente, ele adorava a sensação da água percorrendo seu corpo, era tão relaxante. Estava tão entretido com seu banho que não notou quando a porta se abriu e um Potter muito sonolento entrou por ela, ignorando completamente que ele estivesse ali.

Draco despertou de seus pensamentos quando ouviu um gemido atrás de si, quando olhou para trás se deparou com Potter usando o banheiro.

- Mas que merda! Qual a porra do seu problema Potter! - Harry pulou onde estava, era como se só tivesse despertado aquele momento, virou-se para ver quem estava com ele e deu de frente com um Malfoy completamente nu e molhado,

- Porr-! - Pulou para trás, batendo as costas na parede, seu rosto ganhou cores dignas da grifinória, não é como se ele nunca tivesse visto um homem nu antes, afinal ele tomava banho no vestiário junto com os outros depois dos jogos de quadribol, mas não era comum alguém ser tão… pálido. - E-eu me me d-esculpa Malfoy. - saiu correndo de dentro do banheiro e se escondeu debaixo dos cobertores em sua cama.

- Que idiota… Ele nem lavou a mão antes de sair -  Disse com cara de nojo, e voltou a tomar seu banho. Draco não tinha motivo algum para se envergonhar, ele tinha um corpo incrível, era desejável e invejável, não tinha motivos para sentir vergonha de alguém o ver nu, na realidade, pensando bem, ele talvez até pudesse usar isso ao seu favor, Potter não pareceu ficar incomodado com a visão, um sorriso malicioso desprendeu de seu rosto. Mas não pensaria nisso agora, iria terminar seu banho e ter uma bela noite de descanso, deixaria para pensar em seu plano no dia seguinte.

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- Potter acorda! - Draco arrancou o travesseiro debaixo da cabeça do moreno. - Eu não quero perder o café da manhã, então é melhor você levantar agora!

Harry puxou o cobertor para cima da cabeça, tentando ignorar a voz do outro, esperava que tudo aquilo tivesse sido apenas um pesadelo, incluindo a parte em que viu o corpo de Malfoy molhado, suas bochechas coraram ao constatar um pequeno volume entre as pernas, jogou a coberta longe e correu para o banheiro, aquilo era normal, apenas uma reação matutina.

- Não enche o saco Malfoy.

Draco pensou em responder, mas era melhor guardar as palavras para si, ele estava em um novo regime que consistia em “não ser malvado com o pequeno Potty”, ele sabia que seria difícil e sua paciência seria testada constantemente, mas era pelo bem na missão. Suas pernas falharam ao pensar no que o lorde faria caso fracassasse em sua missão, caiu sentado em cima da cama do moreno, mas levantou em seguida ao ouvir a porta do banheiro abrir.

- Não esqueça seu material Potter, não vou voltar até aqui para buscar nada, só porque você é um cabeça de vento. - Droga Definitivamente mais difícil do que ele imaginou.

- Por que você voltaria para buscar meu material Malfoy. - Harry não iria admitir que quase não levou os materiais com ele, pegou a lista que a professora McGonagall havia deixado com eles indicando as aulas que eles iriam frequentar.

- Precisa de ajuda ou vai demorar muito? - Aquilo era educado não? Ele estava oferecendo ajuda.

Potter só encarou antes de sair do quarto carregando o material que usaria no dia, Draco o seguiu. O salão comunal deles era parecido com o da grifinória pelo que Harry notara, mas ele era revestido pelas cores das quatro casas, até mesmo para Harry aquilo ficara minimamente brega.

- Potter. - Draco chamou antes de saírem, queria aproveitar aquele momento, já que só estavam eles no salão.

- O que você quer Malfoy. - Draco quis revirar os olhos pelo tom que outro usara, mas segurou firme a vontade.

- Tregua. Se vamos ficar… conectados um ao outro pelo resto do ano, é melhor estamos em “paz” não?

- Você quer trégua? - Cruzou os braços. - Você acha que eu sou idiota Malfoy? Por que eu acreditaria em você?

- "Acho" Potter nós já temos dezesseis anos, já está mais que na hora de deixarmos nossa rixa infantil para trás. Essa pode ser uma boa oportunidade. - Harry encarou Draco como se ele tivesse uma segunda cabeça saindo de seu pescoço naquele momento. - Estou falando sério Potter, não precisamos ser amigos, só suportar a presença um do outro. - Draco não conseguiu impedir engolir seco pelo que estava prestes a fazer, boa parte de seu orgulho morreria ali. - Trégua? - Estendeu a mão para o outro, se ele rejeitasse novamente, pelo menos não teria audiência dessa vez.

Harry encarou a mão estendida para si, aquilo era surreal demais, ele não tinha nenhum motivo para acreditar no que Malfoy estava falando, afinal era do Malfoy que estava falando aquilo, mas se Harry sabia algo sobre o sonserino, era que ele era orgulhoso demais para estender a mão para ele mais um vez, depois que negou sua mão e sua amizade no primeiro ano. Se ele estava fazendo aquilo naquele momento, talvez… Só talvez ele realmente estivesse falando sério. Olhou para o rosto do outro, não conseguia ler sua expressão, mas ele não parecia estar brincando, olhou para mão que permanecia estendida para si.

- E o que você ganha com isso Malfoy?

- Paz? E não ter que ficar mais perto que o necessário de você. - Disse indicando a pulseira no outro braço. Ele precisava ser mais gentil com o morenos, mas Draco não podia se tornar um lufano, desse jeito Potter nunca iria confiar nele. Viu Potter remexer a mão algumas vezes, antes de levantar lentamente a mão e apertar a sua. - Ótimo, vamos? O café da manhã está quase acabando.

Draco saiu do salão apressado tentando ignorar a pequena pontada em seu peito, talvez ele sentisse mais raiva sobre a vez que o outro o rejeitara do que imaginava, limpou a garganta ignorando os pensamento. Deixou Potter para trás encarando a própria mão enquanto sentia um formigamento nela, ele não podia deixar de pensar em como teria sido se ele tivesse aceitado a mão do garoto na primeira vez.

 


Notas Finais


Eai meu abacaxizinhos?
Gostaram? Se puderem deixem aquele comentário, mas se não der tudo bem, tia Myssih ama todos os leitores, inclusive os fantasmas!!


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