1. Spirit Fanfics >
  2. Encontramos o Amor - Temporada II >
  3. Argumentos

História Encontramos o Amor - Temporada II - Argumentos


Escrita por: TanaDuarte

Notas do Autor


Olá, pessoal! Não tenho muito a que falar sobre esse capítulo, só queria que lessem as notas finais, por favor!!
A música deste capítulo é "She's a genius" da banda Jet.
Boa leitura!

Capítulo 17 - Argumentos


No capítulo: "(...)
Fiquei pensando se eu tinha escutado ele me convidando para morar com ele. Talvez tivesse sido apenas impressão. E também sobre o fato de Stephen estar a solta. Eu estava praticamente certa de que isso tinha relação com a profecia. Pela primeira vez eu estava realmente amedrontada com a perspectiva de ser "A escolhida" da vez."


Chegando na sala, Harrison estava conversando com todos. Pedi desculpas por atrapalhar e entrei disfarçadamente. Tentei não chamar atenção nem atrapalhar enquanto me encaminhava à minha mesa, porém infelizmente, Harrison não permitiu que eu fosse discreta.
- Reunião particular com Ministro, poxa - fiquei muito sem graça. Isso não era pra ser tão anunciado. - Logo você vai subir de cargo, Hermione.
- Espero... Com o meu esforço - falei, tentando deixar bem claro que o fato de eu ser amiga dele não tinha ligação com meu emprego.
- Sim, claro - disse ele, dando uma risada desnecessária. Alguns achariam que foi ironia, mas pelo o pouco que eu tinha conhecido dele até aquele momento, sabia que era o jeito dele.
- Bom, estávamos falando sobre as metas que pretendemos estabelecer para esse ano - quando ele começou a falar disso prestei o máximo de atenção possível. - Procuraremos estabelecer um certo contato com centauros para podermos ajudá- los a conseguirem mais lugares para viver, sabe? Algumas florestas que os governos anteriores praticamente proibiram, em outras palavras, que eles frequentassem. - Ele consultou o quadro que estava na frente dele. - Além de, como está aqui, liberar as milhares de áreas espalhadas pelo país infectadas por explosivins e outras criaturas desagradáveis... - Harrison deu mais uma daquelas risadas altas
Eu estava... Decepcionada. Até aquele momento ele não estava falando nada do que imaginei, nada que fosse revolucionar, como eu pretendia com a F.A.L.E.
- Claro, inspecionar a criação de hipogrifos e cavalos alados - disse ele olhando para o quadro novamente. - E, obviamente, também temos algo muito importante que eu não lembrei de colocar, que descuido meu.
Meu coração deu um salto. Eu estava certa de que ele iria falar sobre os elfos domésticos, e assim eu poderia aproveitar a brecha para expor meu trabalho e minhas opiniões. Por um instante achei que minhas mais de trinta páginas sobre formas e argumentos para conseguirmos mais direitos e até mesmo a libertação dos elfos não tinham sido em vão. Errei.
- Os sereianos! Criaturas que estão dando uma grande dor de cabeça, e podem dar mais se não agirmos rapidamente - falou o meu chefe, se referindo a um acontecimento insignificante que tinha saído tempos antes no Profeta Diário, onde alegava que que os sereianos tinham aparecido para um trouxa que estava... Carambolas, esqueci a palavra. Creio que é "pecanso", algo assim. Temos algum nascido trouxa aqui que possa me ajudar?
- "Pescando", senhor - corrigiu o rapaz sério do elevador antes que eu pudesse responder.
- Obrigada, Merchant. É isso mesmo - agradeceu o meu chefe, rindo do próprio erro.
Eu levantei a mão para pedir autorização para falar.
- Pode falar, senhorita Granger. A propósito, não precisa levantar a mão para opinar, não estamos mais na escola - respondeu Harrison, dando risada novamente.
- Certo - concordei, um pouco sem graça. - De qualquer forma, não iremos fazer nada a favor dos elfos domésticos? Eles são criaturas que merecem mais respeito, e cabe a nós garantir que eles consigam. Fiz uma pesquisa e...
Uma mulher loira que aparentava ter quase quarenta anos e estava sentada bem perto de Norman me cortou.
- Perdão, querida, mas o que você quis dizer com isso?
- Eu quis dizer que nós não estamos valorizando os elfos nem lutando pelos direitos deles como deveríamos - comecei a argumentar, tentando explicar meu ponto de vista. - Eles são criaturas, como todas as outras, não merecem trabalhar 24 horas, sem descanso, todos os dias.
- Mas é para isso que eles servem - falou um homem negro que estava rindo, como se achasse tudo o que eu estava dizendo uma grande besteira. - Eles não são humanos, não precisam relaxar como nós.
- E quem faria nossas coisas se eles estivessem de folga? - questionou um idoso careca que estava sentado na minha frente.
- Nós mesmos! - exclamei, indignada. Como aquelas pessoas com mentes tão fechadas estavam trabalhando em um departamento que cuidava das mudanças na lei?
- Eu já estou velho, como poderei fazer tudo? - retrucou o homem. Antes que eu pudesse dizer algo o ruivo, que Harrison chamou de Merchant, defendeu minha ideia.
- A moça tem razão - disse ele, firmemente, sem tirar os olhos de uma pena qual ele estava brincando de mudar a cor, mostrando- se entediado com a discussão, contanto o comentário dele foi suficiente para piorar a situação. Todos começaram a dar opiniões sobre o assunto.
A maioria era contra, mas eu, Merchant e mais duas pessoas sustentamos a ideia arduamente até Norman dar um fim na discussão.
- Iremos analisar todas as ideias. Obrigada por sugerir isso, senhorita Granger, mas por ora iremos manter apenas os projetos previstos. Sem mais discussões. - Harrison foi bem sério e direto quando disse isso, deixando de lado o homem engraçado e mostrando porque era o chefe do departamento.
Ninguém disse mais nada. "Parece que a F.A.L.E terá de esperar", pensei, um pouco frustrada porém satisfeita por conseguir expôr minha opinião e ganhar suporte. Fiquei extremamente surpresa por quem me ajudou, o que eu menos esperava é que aquele rapaz antipático fosse tomar algum tipo de atitude. Ele talvez não fosse tão antipático quanto parecia.

***

- Hermione! - chamou- me Harry, gritando, enquanto eu estava caminhando em direção ao elevador para ir procurar Ronald. Esperei ele me alcançar, pois ele estava um pouco distante. Quando ele chegou perto de mim avisou que Rony estava me procurando.
- Eu também estou procurando por ele - falei. Eu queria saber se ele realmente tinha me convidado para morar com ele ou eu tinha escutado errado. - Onde ele está?
- Ele me contou que ia para sua sala, te esperar lá.
- Certo, obrigada por avisar - disse, saindo andando, sendo um pouco grossa com ele. Eu não estava exatamente brava com Harry, apenas não aprovava a atitude dele em relação a Kingsley. Potter puxou meu braço.
- Calma, preciso falar com você. É rápido - falou ele. Eu não contestei, então ele continuou. - Sim, eu estou com medo.
Permaneci quieta por um instante. Não entendi imediatamente o que ele quis dizer mas logo lembrei da pergunta que tinha feito para ele na sala do Ministro, horas antes.
- Medo por você, por mim, por todos nós... Não quero que aquele pesadelo se repita. Mal nos recuperamos de uma guerra, imagina se acontecesse outra. Não estou preparado, e creio que ninguém esteja - falou ele, desabafando. O rapaz passou a mão pela cicatriz. - E o que mais me amedronta é ter ligação com Voldemort. Não sei o que esperar de tudo isso.
Fiquei pensando no que dizer. Aquele foi um dos poucos momentos onde fiquei sem palavras. Obviamente Harry estava mais preocupado do que eu sobre a profecia, e eu não tirava a razão dele. Dei um abraço nele.
- As coisas podem mudar mais rápido do que pensamos, então tente não sofrer por antecedência - aconselhei, depois de dar um beijo no rosto dele.

Notas Finais


Espero que tenham gostado!!
Pessoal, queria saber se vocês leriam uma fanfic original minha... Estou criando um novo projeto, provavelmente será criminal. Se tiverem sugestões, serão muito bem-vindas!
Obrigada por tudo e até mais!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...