História End of the Beginning - Entre o Céu e o Inferno

Yuri POV:

- Er... Suzy é só uma caçadora novata que eu estava ajudando durante o treinamento ... - Dei uma risadinha de leve. - Mas então, como foi a conversa com o presidente? - Falei tentando mudar de assunto.

- Hum... - Ela disse pensativa sem dar atenção a minha pergunta. - Como você é prestativa, Yuri... 

Ela falou e depois sorriu. Eu não sabia se me sentia aliviada ou com medo quando Jessica sorria.

- Que sorte da associação e da... como é mesmo? Suzy! - Ela disse com ênfase no me da garota. - Sorte deles em ter você por perto...

- Jessica... - Falei receosa.

- O que? - Ela disse com calma na voz.

- Você está com ciúmes?

Jessica me lançou um olhar mais frio do que o anterior, se é que era possível. Ela respirou fundo e sorriu. Já falei que não sabia se me sentia aliviada ou com medo? Pois é.

- Ciúmes, caçadora? De você? - Ela disse arqueando a sombrancelha. - Por que eu teria? Só  porque você estava segurando aquela oferecida pela cintura cheia dos sorrisinhos?

Nesse momento eu não pude evitar rir.

- Está rindo do que? Tem alguma palhaça aqui? - Ela disse e eu engoli a risada na hora.

- Não... - A olhei e dei um sorriso de canto. - Só achei fofinho...

- Fofinho?! - Jessica me olhou indignada. - Então você vai ver o que é fofinho, Yuri!

No mesmo momento Jessica pegou uma maçã da cesta em cima da mesa e jogou em mim.

- AISH, VOCÊ QUER ME MATAR, JUNG? - Falei tentando me defender com os braços enquanto ela jogava tudo que havia naquela cesta.

- Eu devia! Sua, sua... ARGH! - Disse jogando um pedaço de pão.

- Pare de desperdiçar a minha comida!

- É pra parar de desperdiçar sua comida? Ok então... - Ela disse com um olhar estranho.

- Jessica... O que você... LARGA ESSA PANELA, JESSICA!! NÃO, A FACA NÃO!!!

Corri na direção dela antes que ela me jogasse as cadeiras, a mesa e o que mais pudesse ser jogado com inteções de me matar, e a segurei pelos pulsos.

- Jessica, não seja assim! - Falei segurando o riso. 

- Você quer rir! Você está segurando! - Ela disse com um bico enorme.

- Mas esse seu ataque de ciúmes é engraçado... E fofinho! - Falei e ela ficou ainda mais roxa de raiva.

- FOFINHO VAI SER A MINHA MÃO NA CARA DAQUELA...

Calei Jessica com um beijo que ela não se negou a corresponder. Foi breve, mas ela pareceu se acalmar.

- Mais calma agora? - Falei rindo e ela assentiu.

- O que nós somos, Yuri? - Ela falou se afastando. - O que eu sou pra você?

- Eu não sei... - Suspirei. - O que eu sou pra você?

- Eu também não sei. 

Ela disse e ambas rimos.

- Acho que temos que descobrir, não é? - Falei e ela assentiu. 

- Desculpe ter vindo até aqui. 

- Tudo bem. - Falei passando a mão por seu rosto. - Assim eu te dou um beijo de boa noite. - Falei sorrindo.

- Você acabou de me beijar, Yuri. Não está satisfeita? - Ela riu.

- Esse beijo não conta. Esse foi um beijo de "cala a boca, Jessica" e não de "boa noite". 

- "Cala a boca, Jessica?" - Ela me olhou indignada. - Como você se atr...

Novamente a calei com um beijo. Assim que nos separamos ela me olhou e bufou.

- Viu como funciona? - Sorri vitoriosa.

- Quer ver o que realmente funciona? 

Jessica me empurrou sobre a cama e subiu em cima de mim, com um sorriso malicioso. Eu tentei tocá-la mas ela prendeu minhas mãos, me deixando indefesa. Eu estava gostando do joguinho dela.

Sem qualquer cerimônia ela atacou meus lábios de maneira profunda e afoita. Sua língua explorava minha boca como um mineiro explora uma mina à procura de ouro. Logo senti seu joelho meter-se entre as minhas pernas e tocar o meu sexo por cima das roupas, fazendo eu soltar o gemido abafado. Jessica mordeu meu lábio e se separou de mim, eu sentia a respiração dela misturando-se a minha e seus lábios próximos aos meus.

- Esse foi meu beijo de boa noite? - Falei ofegante com os olhos ainda fechados.

- Não... - Jessica arrastou os lábios até o meu ouvido. - Esse foi um beijo de "Jamais provoque ciúmes em Jessica Jung". Divirta-se sozinha, caçadora. - Ela riu. 

Assim que abri os olhos Jessica não estava mais.

- Mas o que?! - Bufei. - Argh! Jessica, você me paga!


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Krystal POV:
 

Eu estava em meu quarto, mais entediada que uma prostituta sem clientes, quando ouvi passos apressados e uma porta bater. Risinhos. Mas o que diabos estava acontecendo? Eu queria saber.

Saí do meu quarto e fui até o quarto de Luna, de onde os sons pareciam ter vindo. Entrei sem bater porque quando Jessica não está sou eu quem manda nessa casa. Mentira, eu não mando em nada, mas entrei desse jeito porque tenho estilo.

- Posso saber qual é o motivo das risadinhas?

- Posso saber por quê entrou sem bater? - Luna me encarou séria.

- Porque eu quis. - Sorri e ela suspirou. - Então? - Falei encarando Yoona.

- Eu fiz o que você disse, Krystal... 

- Deu uns cato na menina? Meus parabéns, Yooninha, você não é tão besta quanto eu pensei.

- Isso lá é jeito de falar, Krystal? - Luna me olhou balançando a cabeça negativamente. 

- É o jeito das ruas, tá ligada? - Dessa vez ela pôs a mão no rosto de suspirou.

- Hey, eu sou a protagonista aqui. - Yoona disse acenando. 

- Ah, desculpe. Esqueci que você estava aqui. - Falei e ela me fuzilou com o olhar. - Como foi?

- O primeiro foi sem querer... - Ela me olhou e ergui as sombracelhas esperando ela continuar. - Fomos nos despedir e eu acabei virando o rosto na hora e bem... Aconteceu. Ela se assustou e bateu a porta na minha cara. - Ela falou e eu ri alto.

- E o segundo? - Perguntou Luna.

- Eu esperei alguns segundos e bati na porta. Quando ela abriu eu a beijei... - Yoona disse fitando as mãos. 

- Teve língua? Uma mordidinha no lábio, uma mão boba e tal? - Falei séria.

- Krystal, você tem sérios problemas. - Luna me repreendeu.

- Foi um beijo doce, sua insensível. - Yoona bufou.

- Ai, que brega! Yoona... - Falei me aproximando. - Você tem que chegar na menina e pegar ela de jeito assim! - Puxei Yoona pela cintura e mesmo sem olhar pra Luna, pude sentir seus olhos flamejarem sobre mim.

- AI, ME SOLTA, SUA IDIOTA. - Yoona reclamou se desvencilhando. - Eu sabia que você estava boazinha demais pra ser verdade, já voltou a me atazanar!

- Você devia era me agradecer por eu ter perdido meu tempo lhe dando conselhos amorosos, guria. - Falei com arrogância. - Mas sabem o que eu estava pensando?

- O que? - As duas perguntaram.

- Que nessa casa só tem sapatão. O couro rola solto nessa mansão. Nem minha irmã se salva, sei de várias histórias dela! - Falei pensativa.

- Meu Deus! - Luna pôs as mãos na cabeça com uma expressão indignada. - Você está se superando hoje!

- Será que a Sooyoung também é? - Falei com a mão no queixo. - OMO! Será que minha irmã já teve algo com a Choi?!

- Ai... Acho que já atingi o limite de tempo que aguento ficar no mesmo ambiente que você, Krystal. - Yoona disse e eu revirei os olhos. - Boa noite pra vocês e... obrigada, eu acho. - Ela sorriu levemente e saiu. 

- Me agradeça quando transar! - Falei gritando. 

Logo notei que Luna me olhava com uma expressão engraçada. Ela estava séria, seu olhar era de repreensão, mas eu achava aquilo divertido.

- E aí, será que chove? 

Ela não disse nada, apenas continuava me olhando agora com os braços cruzados.

- Você está muito séria... - Falei andando com as mãos atrás das costas, como quem tenta disfarçar algo. - Vou te fazer rir.

Contei piadas, fiz caretas, mas nada mudava a expressão de Luna. Eu parecia uma completa idiota, nem sei por quê eu estava fazendo aquilo, mas eu queria fazê-la rir a todo custo. 

- Toc, toc.

- ...

- Isso só vai funcionar se você colaborar. 

- Ok, eu desisto. - Ela suspirou. - Quem é?

- Krystal. - Falei abrindo os braços e deixando a cabeça cair pro lado.

- Que Krystal?

- Jesus Krystal. 

Luna me olhou perplexa e eu achei que não teria mais qualquer piada ou careta que a fizesse rir. Mas de repente ela começou a gargalhar.

- Limite não faz parte do teu dicionário, não é? - Ela disse me olhando sorrindo e balançando a cabeça.

- Não. - Falei me aproximando. 

- Idiota... 

- Mas sou linda. - Falei sorrindo e a puxando pela cintura.

- Cala a boca... - Ela disse colocando as mãos sobre meus ombros.

- A sua com certeza...

Beijei Luna e dessa vez ela não tentou resistir. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas de uns tempos pra cá eu sentia a necessidade de apenas tê-la por perto. Antes eu tinha apenas desejo, mas agora é diferente. Que sentimento é esse?

- Você está diferente. - Ela falou se separando.

Estava tão na cara assim?

- Diferente como? 

- Você está menos insuportável. - Ela disse e ambas rimos. - E mais... carinhosa?

- Você não gosta? - Falei acariciando o seu rosto.

- Sim...

- Mas?

- Mas eu não quero que você brinque comigo, Krystal. - Ela me olhou de maneira séria. - Por favor, não me iluda.

- Hey... Eu posso ter todos os meus defeitos, mas seria incapaz de te iludir. - Falei olhando-a nos olhos.

- Eu quero acreditar nisso...

- Então acredite.

- Quem é você e o que você fez com a Krystal?! - Luna me olhou fingindo indignação.

Eu apenas ri e acabei com a distância que havia entre nossos lábios. Não sei por quanto tempo ficamos apenas nos beijando, só sei que esquecemos do tempo. Só que além de esquecer do tempo, esquecemos de trancar a porta. E foi aí que a fera a quem chamo de irmã nos pegou.

- O que diabos está acontecendo aqui?! 


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Tiffany POV:
 

Taeyeon não falou uma palavra sequer durante o trajeto. Eu não fazia idéia de onde estávamos, só sei que finalmente paramos em frente a uma cabana simples no meio da floresta, mas aquela região era desconhecida pra mim.

- Bem vinda. - Ela disse abrindo a porta e me dando passagem.

- Bem vinda a...? - Arqueei as sombrancelhas enquanto entrava.

- A minha casa. - Ela disse entrando e fechando a porta atrás de si.

- Casa?! E desde quando um demônio tem casa?

- Casa é modo de dizer... - Ela riu. Era a primeira vez que ela ria depois de tudo. - Eu não moro aqui exatamente, mas mantenho esse lugar...

Apenas fiquei em silêncio e observei a minha volta. Não havia muita coisa lá, afinal ela nem precisava. Mas o pouco que tinha era bem organizado. Eu só não entendia como eu não sabia da existência daquele lugar, já que eu a observava constantemente.

- Você deve estar pensando como não sabia da existência desse lugar, não é?

- Você lê pensamentos agora? - Falei voltando minha atenção a ela.

- Não seria difícil entrar na tua mente tendo em vista que agora você é mortal...

- Você entrou na minha mente antes mesmo de eu me tornar mortal, TaeTae... 

Eu e Taeyeon ficamos apenas nos encarando. Nossos olhares diziam a mesma coisa: nós não estávamos ali para conversar. Fomos em direção uma a outra e nossos lábios chocaram-se de maneira tão violenta que eu senti minha boca latejar em questão de segundos. As mãos dela já passeavam por todo o meu corpo enquanto eu arranhava de leve seu pescoço. Como eu senti falta de estar nos braços dela. Sem qualquer cerimônia ela me levantou nos braços e eu apenas coloquei as pernas em volta de sua cintura. Enquanto me carregava até a cama ela não deixou de atacar meu pescoço com chupões, mordidas e beijos. Taeyeon estava me enlouquecendo, o que eu sentia parecia mais intenso do que da primeira vez. Logo caímos na cama e ela parou pra me encarar. Ela meteu a mão entre meus cabelos e antes de tomar meus lábios por completo, me provocou. Roçava a boca na minha e quando eu tentava beijá-la ela se afastada com um olhar travesso. Eu já não tinha qualquer controle sobre o desejo que eu estava sentindo. Finalmente ela preencheu minha boca com a dela, e nossas línguas pareciam dançar. Enquanto uma mão mantinha-se entre meus cabelos, a outra apertava minha coxa sem qualquer pudor. Nossas roupas já eram grandes empecilhos, e na mesma velocidade que eu tirei a dela, ela tirou a minha. Rasgou, na verdade. Mas eu não me importava com mais nada, Taeyeon podia rasgar a mim se quisesse, contanto que me fizesse dela.


Taeyeon POV:
 

Rasguei as roupas dela sem qualquer dificuldade. Eu não podia mais esperar pra tê-la novamente. Logo ataquei seu seio e ela gemeu. A medida que eu sugava um e apertava o outro, ela gemia ainda mais e aquilo era como música para os meus ouvidos. Eu brincava com ela e Tiffany parecia descontrolada, não parecia a mesma da primeira vez. Suas unhas cortavam minhas costas feito navalha, e eu estava adorando tudo aquilo. Logo subi e a beijei de novo, puxando sua coxa e consequentemente colocando a minha entre suas pernas, sentindo o quanto excitada Tiffany estava. Ela respirou fundo e aquilo pareceu um pedido. Só que eu não ia facilitar as coisas pra ela. Desci beijando todo o seu corpo até chegar a virilha. Brinquei muito por ali, e ela estava a beira de um ataque de nervos, enquanto eu ria por dentro. Mas decidi não torturá-la mais por enquanto e ataquei seu sexo com uma sede indescritível, sendo agraciada com um gemido rouco e bem alto de Tiffany. Enquanto minha língua movia-se descontroladamente entre suas pernas, minha mão apertava um dos seus seios, e a mão dela apertava a minha. Quando notei que ela estava prestes a atingir o seu ápice parei, recebendo um olhar indignado. Sorri maliciosa e ordenei:

- Vire-se. 

Tiffany me olhou de maneira confusa, como se não tivesse entendido.

- Eu falei pra você se virar. - Falei de maneira um pouco firme.

Tiffany se virou lentamente e eu não pude deixar de admirar a bela paisagem. O corpo dela era perfeito, a parte traseira principalmente. Acariciei sua cintura e quadril, antes de passar as unhas por toda a extensão das suas costas, até chegar ao bumbum. Ela suspirava e eu estava em transe olhando seu corpo. Desci os dedos até sua intimidade e fiquei brincando com eles ali, enquanto Tiffany estava quase implorando com seus gemidos. Tirei meus dedos dali e subi minha mão lentamente por suas costas, até chegar ao seu longo cabelo. Sem me importar se ela iria reclamar, o puxei fazendo-a ficar de joelhos ainda de costas pra mim. Ela gemeu meu nome e eu sabia que estava a enlouquecendo. Distribui beijos por todo o seu ombro e pescoço, e colei meu corpo atrás do dela, levando uma das mãos até a virilha e acariciando da maneira mais lenta possível.

- Você pode me guiar, Tiffany? - Falei de maneira arrastada em seu ouvido.

- Tae... - Ela disse jogando a cabeça pra trás.

Mordi seu pescoço com certa força e ela gritou, mas logo ela fez o que eu queria e puxou minha mão pra sua intimidade.

- Aqui... - Ela sussurou.

- De anjo você não tem nada... - Falei rindo e mordi sua orelha.

Introduzi três dedos de uma vez só e Tiffany gritou meu nome. Acho que seria possível ouví-la por toda a floresta. Os gritos só aumentavam a medida que eu movimentava meus dedos mais rápido. Ela rebolava freneticamente e eu apertava seu seio com a mão livre que me restou. Eu sabia que ela não aguentaria muito tempo e foi o que aconteceu. Tiffany derreteu em meus dedos e eu a segurei pela cintura com uma mão, sem tirar meus dedos de dentro dela. Lentamente fomos nos deitando na cama e eu retirei os dedos, mas me surpreendi quando ela puxou minha mão e os chupou. Os olhos dela transbordavam desejo e pecado, como eu nunca havia visto antes. Ela mantinha-se ofegante mas seu sorriso dava a entender o que ela queria: a mim.

Logo ela se virou por cima de mim e me beijou, compartilhando o próprio gosto comigo. Ela realmente estava diferente da "Stephanie" que eu conheci. Mas eu estava gostando ainda mais dela agora. Não demorou muito pra Tiffany tomar meu sexo, e muito menos pra eu atingir o ápice e derreter em seus lábios. 

Trocamos um beijo intenso e demorado. O suor dos nossos corpos misturava-se, assim como eles mesmos se misturaram naquela cama. Fomos nos separando lentamente, até Tiffany repousar em meu peito e eu passar a acariciar seus cabelos.

Eu queria permanecer assim por toda a eternidade. Mas será que seria possível? Eu estava entre o céu e o inferno.