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História End of the day - 1 - Fix you.


Escrita por: signof_thetimes

Notas do Autor


Boa leitura ♡

Capítulo 66 - Fix you.


Fanfic / Fanfiction End of the day - 1 - Fix you.

Me aproximei da cama, haviam várias mãos nele.

 

-Cecília, certo?

 

Eu tinha meus olhos nele. Eduardo dormia pacificamente, diferente das coisas à sua volta. Ele tinha uma agulha em um dos braços e uma máscara de oxigênio no rosto. 

 

-O que aconteceu?

-Os resultados dos exames saem em uma hora. Peço para que aguarde, por favor.

 

O olhei, estava pálido. 

 

Os médicos foram saindo do quarto, um à um, e eu me sentei na poltrona ao lado da cama dele.

 

Abaixei a cabeça, debruçada sobre o corpo frágil dele. 

 

...

 

Pov Harry

 

Olhei para o lado e a mulher mais bonita do mundo estava lá, toda encolhida, perdida no meio de tantos fios de cabelo. 

 

Me mexi um pouco e a puxei para mim. 

 

-Querida, está na hora.

 

Ela se mexeu um pouquinho. 

 

-Estou morrendo de fome e quero te levar em um lugar legal hoje, já estive aqui outra vez. 

 

Lauren enrolou mais um pouco mas acabou acordando, meus beijos nunca falhavam.

 

Tivemos uma noite difícil e eu queria compensa-la de alguma forma. Às vezes, o simples era melhor.

 

Estava calor, mas nada que nos incomodasse. Entrelacei nossas mãos e fomos andando por entre as ruas apertadas.

 

Era um parque, não muito grande, porém verde, árvores enormes e coloridas de ponta à ponta, banquinhos de madeira em baixo de cada uma delas.

 

-É tão calmo, huh? 

 

Ela disse maravilhada, até mesmo o cheiro era doce.

 

Me sentei em um dos bancos, em baixo de uma árvore florida, Lauren apenas admirou  a vista.

 

-Queria que fosse só nós dois hoje. Eu nunca me esqueci desse lugar, é ótimo para fotografar. Você gosta, não gosta? 

-Muito! Eu não tenho uma câmera mas se você olhar a galeria do meu telefone... -riu- Você entenderia.

 

Sorri ao vê-la se sentando ao meu lado.

 

-Você tinha razão, é lindo e libertador.

 

Pov Lauren 

 

Ele escolheu um banco próximo a um lago com alguns patinhos dentro. Eu estava impressionada com a beleza, organização e paz que aquele lugar trazia.

 

Eu não sabia se estava mais admirada pelo lugar ou pelo Harry admirando o lugar em sua paz. A luz estava baixa, o sol estava se escondendo.

 

A claridade batia na água e refletia contra os olhos dele, os deixando ainda mais claros. Os deixando ainda mais brilhantes. Era lindo. 

 

Harry sorria enquanto falava, deixava transparecer suas covinhas tímidas e deixava uma garota completamente fascinada pela sua voz também. 

 

A profundidade da sua voz e os cachos caindo pela sua testa me faziam a mais sortuda de todas.

 

O lugar era público e haviam pessoas passando por lá, mas eu sentia como se fosse apenas eu e ele.

 

-O que eu fiz para merecer você? 

 

Perguntei. Harry negou com a cabeça, me abraçando pelo pescoço. 

 

-Na verdade, eu queria me desculpar. As vezes sinto como se eu te sufocasse. 

-Não, não, pare com isso. 

-Nicolas está acompanhando o caso de perto. 

-Ótimo, significa que vamos nos livrar do David! 

-Sim, definitivamente.

 

Ele segurou em minha mão.

 

-Hoje eu pedi para que os seguranças não viessem, mas... Se você quiser que eu os peça para parar...

-Não, não precisa. Eu estranhei no começo, mas agora entendo a importância.

 

Sorri.

 

-Mesmo que te sufoque às vezes?

 

Abri os braços e o envolvi em mim, encostando minha cabeça eu seu ombro direito. O cheiro da sua camiseta era sutil, eu poderia passar milhões de anos daquela forma. 

 

-Você me ajuda, você me protege, e eu não mudaria isso. 

 

Cochichei. 

 

 

Harry levantou e abriu a mochila que havia trago, me surpreendendo na mesma hora. Ele tirou um pano branco e, com muita facilidade, o esticou no chão.

 

Eu estudava cada movimento que ele fazia, rindo pelas gracinhas. 

 

-Não deu tempo de pegar comida, mas pelo menos podemos ficar juntos. 

 

Ele esticou o tecido, chegando até mim. 

 

-Gostaria de se juntar à mim, senhorita? 

 

Harry disse, estendendo uma das mãos. 

 

-Eu adoraria, senhor!

 

Harry sorriu grande e beijou minha mão, me conduzindo até o tecido no chão. Me ajeitei ao seu lado e pronto, era perfeito. Era tudo o que eu queria e precisava.

 

Deitar em seu peito e ouvir seu coração bater.

 

...

 

-Que coisa mais especial chegar aqui e ver todos vocês fazendo barulho! 

 

Harry entrou, gritando. 

 

-Finalmente!!! 

 

Gabriela gritou do outro lado. 

 

-Pensei que você nos mataria de fome, Styles.

 

Apoiei as mãos na cintura do Harry e me desviei dele, passando para o outro lado. 

 

Dei um beijo na Linz e outro na Gabriella, já me sentando ao lado delas no sofá. 

 

-E então Cinderela, onde estavam? 

 

Linz provocou. 

 

-Humm, o príncipe me levou para um dia no parque.

-Oh, romântico!

 

O assunto se tornava outro e eu nem percebia.

 

-Você deveria dar uma chance para ele. 

-Espera, chance para quem? -perguntei-

-Linz e Pedro estão de conversa há dias, mas ninguém toma iniciativa. 

-Gabi!

 

Gargalhei.

 

-O leve para o parque amanhã.

 

Linz corou, eu e Gabriella comemorávamos. 

 

Acabamos a convencendo de tomar alguma iniciativa. Levei meus olhos ao Harry de novo e, por sorte, por brincadeira do destino ou simplesmente por intuição, seus olhos estavam em mim também. Eu sorri e ele piscou, se voltando para as panelas. 

 

Poderia um sorriso acender todo o mundo? 

 

Desviei o olhar ao sentir meu celular vibrando na mesa, sorri enorme ao ver que era a minha mãe.

 

-Oi mãe, a senhora ligou na hora certa.

 

Ela tentou dizer algo mas eu não escutei nada. Pedi licença pra Linz e levantei da mesa, indo em direção as camas.

 

-Calma, não escutei, por favor, fale de novo.

 

Apertei o botão e a porta automática me separou do barulho da cozinha.

 

-Precisamos conversar, querida. Entenda que é muito difícil para mim e que eu não queria te preocupar. 

 

Respirei. 

 

-Estou no hospital com Eduardo desde ontem. Recebemos os exames e ele está internado. Tem alergia severa, asma. 

 

As palavras foram se enrolando na minha mente e ecoando por todo o meu corpo. 

 

-Ele tosse até vomitar, a febre vai e volta, estamos fazendo o possível.

-Mãe...

 

Levei uma das mãos à minha cabeça já sentindo o peso do meu corpo sobre os ombros.

 

-Eu sei que não é justo, mas preciso de ajuda.

-Eu preciso ir até vocês.

 

Pensei rápido.

 

-E os shows?

-Eu não sei, eu... 

 

Eu choraria.

 

-Eu não sei. 

 

Digo encostando a cabeça em uma das camas.

 

-Eu não posso deixar vocês aí, nem que seja rápido, eu não posso. 

 

Conversamos por mais alguns minutos apenas porque eu simplesmente não tinha forças para conversar. 

 

Apertei o botão e observei a porta se abrir, trazendo junto com ela um cheiro bom e a risada de todos os meus amigos. 

 

Dei três passos e parei na frente dele, sem saber o que fazer. 

 

Com mais problemas para resolver.


Notas Finais


E então amores? Eu fico insegura às vezes e não sei se estão comigo.. Obrigada pelo carinho e até a próxima ❤️


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