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História End of the year in Busan (IMAGINE One Shot: Park Jimin) - Last especial - My Future needs to be you


Escrita por: xJeonYunniie

Notas do Autor


Bom dia, boa tarde, boa noite meus docinhos de mamain 🤣🤣💜💚
Comé q cês tão?!
Enfim finalmente saiu o último especial dessa One Shot de final de ano que tinha feito com tanto amor e carinho, essa história que eu tenho um carinho enorme de verdade, e agora chegou ao fim.

Espero realmente que vocês gostem e muito obrigada por todo apoio e amor que deram q essa fic.

Capítulo 4 - Last especial - My Future needs to be you


Fanfic / Fanfiction End of the year in Busan (IMAGINE One Shot: Park Jimin) - Last especial - My Future needs to be you

Park Jimin e eu nos casamos tem um ano e sete meses. 


A um ano e sete meses que eu pude sentir uma das maiores felicidades, realizar um dos principais sonhos, me casar com o homem da minha vida! Jimin se provou ser sempre o que eu sonhava, como ele já havia me prometido, fazer de tudo para que ele fosse suficiente para mim e me tornei a mulher mais feliz. Ele esteve comigo quando terminamos a faculdade, eu iria iniciar minha carreira de estilista e estava apoiando o meu amor para realizar os sonhos dele. Jimin tinha medo de seguir como um artista, um de seus maiores talentos e o que mais chamava atenção era sua dança, inúmeras vezes foi chamado para audições mas ele desistia por medo e insegurança, não se achava suficiente, tinha medo de como seria, de não dar certo porém eu sempre estava ali o incentivando. Eu queria vê-lo seguir seus sonhos assim como ele fazia por mim.


Desde que noivamos o pai dele e meus pais se juntaram para nos dar uma casa e com 5 meses de noivado fomos morar junto. No começo era pura bagunça e festa, virávamos a noite assistindo ou conversando, maioria dos finais de semana chegavamos completamente altos e quando não dormiamos pela sala mesmo, transavamos feito loucos. Não me julguem, era divertido… E gostoso além de que é o que a gente mais gosta. O que me irritava um pouco do Jimin era ele sempre deixar a cama bagunçada ou não lavar os pratos, até eu tirar as atividades de casa que ele mais gostava e deixar ele com essas, o espertinho mudou num piscar de olho. Nos completávamos, nos ajudávamos, quando um estava perdido o outro lhe dava sua luz e por isso estavámos certos de que o lugar dele é comigo e eu com ele. Costumamos brincar dizendo que somos o sal no doce de nossas vidas, o que dava equilíbrio e suavidade. 


E agora estamos nos mudando para Seul, meu trabalho como estilista exija essa mudança para melhor disponibilidade e receber melhor, por sorte logo em seguida o Jimin foi chamado para uma audição numa empresa por lá e isso foi o gatilho necessário para fazer com que ele tivesse medo de ir.


Jimin - Amor, tem certeza? Eu acho que não vou ser capaz, viu como funciona a seleção e a qualidade dos traineers. Eu não estou pronto..


S/N - E quando é que vai estar? Ninguém sabe se você é capaz ou não, se você não tentar. Nada vai resolver se você sonha com isso mas não vai atrás, amor. Vamos tentar, por favor, Mochi… - Fiz biquinho arranhando seu peitoral, já que estava deitada sobre ele no sofá.


Jimin - Jagyi, eu queria.. Mas não tenho certeza. - Fechei os olhos e deixei minha cabeça cair sobre ele que riu com meu drama.


S/N - Jiminnie…. Por favor… por favor, só vamos tentar. Você não vai morrer por tentar, vamos. - Falei por entre beijos que dava em sua clavícula. - Eu faço o que você quiser… Absolutamente qualquer coisa. - Ele me encarou mudando para um ar safado.


Jimin - Vai liberar o cuzinho amor? - Bati em seu peito. - AÍ S/N!! Eu tô brincando, amor…


S/N - E eu estou falando sério, Park Jimin! Vai, por favor… Eu te imploro!


Jimin - Amor… - Ele fechou os olhos. E ficou calado por um bom tempo enquanto eu lhe fazia carinho. - S/n?!


S/N - Não vem com eu te amo..


Jimin - Eu te amo, meu anjo. - Ele falou com tom de dengo me apertando num abraço. - Eu sou apaixonado por você, mulher! Eu não consigo!! - Ele me apertou mais forte, me fazendo rir e me encheu de beijinhos.


S/N - Você vai tentar, não vai amor? Eu sei que você é capaz de ao menos se apresentar para os jurados, amor.


Jimin - That's right… - Eu fiz biquinho e ele roubou um beijinho. - Agora você não vem reclamar comigo se eu estiver me preparando.


S/N - Claro que vou! Se você estiver passando dos limites eu vou brigar com você sempre que necessário.


Jimin - Mas não precisa!


S/N - Mas eu vou! Insegurança desnecessária amor, você arrasa!


E era sempre assim que acontecia quando ele não queria ir. 


Durante todo o mês antes da audição ele ensaiava feito um louco, eram em média 12 a 16 horas de ensaio com somente 25 a 30 minutos de pausa. E a alimentação dele estava reduzida por causa do nervosismo e pela idéia ridícula dele que isso ajudaria para manter uma "boa aparência". Por dias eu fiquei sem falar com ele, eu me sentia péssima por não saber como convencer ele que não precisava de toda essa loucura, ele era talentoso e sabia muito bem executar tudo com muita facilidade, que seu corpo e tudo nele em si era absolutamente lindo e perfeito. Me irritava que ele não me dava ouvidos.


Na semana da audição ele faltava infartar! Quase não dormia ou se alimentava, por várias noites tive de ajudar ele com as dores no corpo por conta dos ensaios intensos. Eu cheguei a ponto de chorar vendo ele ensaiar, e foi somente assim que ele decidiu parar de ser tão bruto consigo mesmo. Eu não conseguia ter paz por vê-lo daquele jeito. E nesse mesmo dia ele veio tentar conversar comigo.


S/N - Jimin… Eu não quero conversar contigo sobre isso hoje. - Eu respondi me deitando de costas para ele.


Jimin - Tudo bem. - Ele respondeu indiferente quando viu que eu realmente não daria continuação para aquela conversa.


No dia da audição eu e ele não estávamos nos falando. Eu definitivamente estava irritada com toda as atitudes dele comigo somente por eu estar preocupada com aquele infeliz. E ele foi sozinho para a audição.


Eu fiquei na sala, observando pela janela o céu aberto, mas na mesma intensidade que o sol estava brilhando, a dor e preocupação de ter brigado e deixado o Jimin ir sozinho me abatia. Estava preocupada mas o orgulho estava falando mais alto, e eu não queria permitir isso. O Jimin não merecia.


Eu entendo que tudo que ele faz é tentando buscar o melhor, mesmo que eu seja completamente contra toda essa busca incansável porém desgastante dele já que ele facilmente alcança o melhor dele, o que preciso é conversar e ver uma melhor forma de convencer ele a parar. Mas como?


Olhei para o celular e faltavam 30 minutos para iniciar a audição. Subi para o quarto e lá vi no lado dele da cama sua toalha de rosto, seus brincos da sorte e sua garrafa de água que havia esquecido de pegar antes de sair.


S/N - É por isso que ele precisa de mim. - Ri um pouco sem graça. - Eu vou levar.


E assim fiz.

Não era muito longe, mais ou menos uns 15 a 17 minutos para chegar lá, daria para ver ele antes de iniciar.


E assim que cheguei ao lugar, procurei uma cabeleira rosa inconfundível e logo encontrei, acenei dando pulinhos pra que ele notasse e assim que me viu se assustou mas deixou que um sorriso enorme surgisse deixando os olhinhos dele como pequenos riscos. Meu coração descompassou e meu corpo se aqueceu por completo, toda a preocupação, raiva, medo que estava sentindo sumiu.


S/N - Amor… Você esqueceu isso em casa. - Tirei da bolsa seu par de brincos e ele riu.


Jimin - Eu estava com a cabeça tão cheia… Eu realmente tive um apagão e não peguei nada além do celular e documentos, quando cheguei aqui e vi os outros participantes eu fiquei em pânico… - Interrompi ele o beijando suavemente em seus lábios macios e rosados. Segurando seu rosto entre as duas mãos e me afastei do beijo, ele me observou com os olhos atentos. - Me perdoe por esses dias, S/n…


S/N - Mochi.. Está tudo bem! Não precisa falar nada sobre isso agora. - Ele me beijou na testa e me abraçou forte.


Jimin - Eu te amo, S/n.. Nunca esqueça disso, okay? - Assenti deitando minha cabeça sobre seu peitoral. Seu coração estava acelerado. Me assustei e o encarei, e ele parece ter entendido. - Jagi.. Não se preocupe, eu tô bem. Nervoso mas bem.


S/N - Eu sei. - Sorri alisando seu rosto. - Aqui sua água e sua toalha, aproveitei e trouxe um lanche e minha carteira, vi que você não comeu quase nada ontem a noite e hoje de manhã não tomou café, vamos almoçar fora. - Ele me roubou outro beijo.


Jimin - Comilona. - Encarei ele. - Fique tranquila, eu tô bem. Quando isso acabar a gente vai comer o que você quiser! Prometo. - Ele estendeu o dedinho mindinho e cruzou com o meu. - Pronto. Agora preciso ir. Quero me aquecer antes, não sei quanto tempo vai levar. Eu te amo! - Ele falou mais alto já pela distância que estava eu sinalizei um coração para ele.


Fiquei na sala de espera do lado de fora de onde iria ser realizado os testes. Eu estava nervosa como se eu que seria chamada por aquela porta a qualquer minuto. Acabei roendo as unhas dos dedos mindinhos e ferindo os lábios mordendo e puxando a pelinha. Depois de um longo tempo esperando, eu quase estava para entrar a naquela sala e puxar o Jimin de lá. Quando eu o vi sair de lá bastante suado, vermelho e bebia sua água. Me aproximei dele ansiosa e ele me encarou sem uma expressão formada.


S/N - O que foi amor? Não passou?


Jimin - Foi difícil amor… - Ele começou a chorar, meu coração se quebrou por completo.


S/N - Amor, está tudo bem… Isso já passou..


Jimin - E EU CONSEGUI!! - Ele gritou me petrificando na posição em que me encontrava com o susto e o choque da notícia. - Amor eu passei!! - Ele agarrou meu rosto e me encheu de beijinhos.


S/N - Eu … MERDA FILHO DA… - Eu comecei a bater nele que me segurou rindo e me virou de costas pra ele. - CARALHO!! VAI DAR SUSTO NA SUA MÃE! - Ele riu alto quase perdendo as forças e permitindo que eu voltasse a bater mas ele tornou a me segurar. - Não brinca assim.. Merda eu estava desesperada já, eu ia chorar amor.


Jimin - Ownt.. Minha ogrinha ia chorar?! Tá bom parei! - Ele me apertou mais quando viu que eu estava tentando escapar e riu. - Vamos almoçar! Eu tô com muita fome.


E durante o caminho e a espera do nosso pedido já no restaurante, ele me contou como tinha sido. Ele ficou nervoso porque uma dança era a que ele havia preparado e mais duas aleatórias que os jurados iriam colocar, mas por sorte ele havia aquecido por vários ensaios com vários estilos de dança diferente e a última música ele conhecia.


Jimin - Quando começou a eliminação nos mandaram fazer uma fila e foi mandando uns ficarem para trás e outros na frente. Quando me mandaram ir para trás eu chorei. Não tinha idéia mas já estava no limite, uma garota que estava ao meu lado junto com o irmão que me conversaram pra que eu parasse de chorar e me acalmar. - Ele comentou agitado. Era maravilhoso e satisfatório ver aquela felicidade, aquele brilhinho nos olhos dele. Eu só queria o beijar infinitas vezes.


Foi um almoço divertido e ele fazia inúmeros comentários criticando as reações dos adversários dele e dos jurados.


Ele me agradeceu por não ter desistido dele, por ter ido até lá e o apoiado. Isso sempre nos foi uma coisa imensamente importante, apesar de qualquer desentendimento conseguíamos nos perdoar, se entender sem imaturidade e rancor.


E agora estávamos começando a criar uma rotina, eu ia trabalhar as 07 e ele saía de casa as 06 da manhã. Tudo estava indo bem com ele por lá na empresa, ao que parece ele iria fazer parte de um novo futuro grupo. E eu estava me tornando umas das queridas da turma onde eu estava trabalhando, e isso facilitava muito para que houvesse harmonia entre todos da equipe de moda.


E o que sempre que podiamos combinar era algum happy hour entre eu, Jimin e mais alguns amigos da gente. Só que a medida que os artistas da empresa em que eu trabalhava ganhavam mídia eu me tornava mais atarefada, Jimin nem se fala, estava tendo de dormir no dormitório da empresa dele.


(Três meses depois)


*POV. Jimin*


Estava terminando mais um ensaio e a ansiedade pra acabar logo e sair para beber com o pessoal estava tomando conta de mim.


Depois de meses em dedicação completa para isso iria ter um descanso. A S/n estava no trabalho ainda e não teria tempo. Sentia falta, mas não podimos fazer muito. Cada um agora teria que lidar com seus deveres.


Arrumei a mochila que tinha levado e fui a procura da Somi que já estava em frente a sala de ensaios dela encostada na parede com celular nas mãos e seu fone de ouvido, me aproximei por trás dela e empurrei seu joelho por trás fazendo ela perder o equilíbrio e quase cair.


Somi - PORRA GAROTO IMBECIL!! VOCÊ É IDIOTA?! Vai assustar sua mãe… E se eu me machucar? Eu preciso dessa perninha inteira!


Jimin - Olha a brincadeira com a mãe… Desculpe mas você estava tão vulnerável, não tive escolha. - Comentei rindo pra ela que fechou a cara e amarrou seus cabelos longos e coloridos num azul bebê lindo. - Já falei que amo seu cabelo?


Somi - E eu os seus, nesse rosinha quase pastel, coisa mais gostosa! - Ela brincou fazendo aegyo com a voz e a forma de falar. - Podemos ir? Eu estou morta de fome e se for de esperar o restante não vou aguentar. Eu realmente tô tremendo de fome.


Jimin - Vamos logo porque eu não sei dar os primeiros socorros a ninguém e não vou reanimar ninguém. - Ela fez cara de magoada e me deu língua em seguida.


Ao chegar no restaurante/bar ela fez os pedidos enquanto eu enviava uma foto para a S/n.


Somi - E como está as coisas com sua mulher? - Ela perguntou dando um sorriso fofo me encarando enquanto eu mexia no celular.


Jimin - Estamos bem. Tem um tempão que não nos vemos direito, que não tivemos tempo para a gente.


Somi - Eu imaginei que vocês estivessem de mal, várias pessoas já comentaram que nem parecem mais um casal. - Ela comentou simplista, mas isso me tocou. Realmente a um tempo estamos nos tratando tão distante, tão frios. Estavam notando?


Jimin - Isso deve ser da cabeça de vocês. Está tudo bem. - Falei cortando o assunto, ela me encarou sabendo que eu estava incomodado.


Somi - Vocês dois já pararam pra conversar? - Neguei. - Complicado.


E o resto da noite isso martelou na minha mente. "Mas e se isso trouxer o fim? Eu vou perder a S/n?"




*POV. S/n*


Estava há horas dentro daquele escritório junto com mais algumas pessoas, faltava somente passar algumas informações em escrito para o e-mail e eu estava livre daquela jaula.


Jaeguk - Noona vamos? Já passou das 21 horas mas temos um lugar bom para a gente jantar e beber um pouco. O pessoal marcou de todo mundo se encontrar lá. - Ele sentou na mesa de frente para mim. - S/n?! Eeeei… Não me ignora, noona.


S/N - Desculpe, estava tentando conectar o celular nos dados mas o sinal não tá pegando, queria ter notícias do Jimin.


Jaeguk - Quer dizer que a senhora Park não vai chamar o seu marido hoje? Que maravilha!! Vou poder te tratar normalmente sem ter de aguentar as patadas e coices dele! - Bati em seu ombro. - Ai! Mas eu tenho culpa de seu homem ser ciumento?


S/N - Se fosse sua namorada seria a mesma coisa, você não ia aguentar ver um outro homem abraçando ela e tratando ela feito uma bebezinha. - Ele deu de ombros e tirou a jaqueta mostrando seus braços fortes e tatuado. - Podemos ir! Preciso beber…


Assim que chegamos ele voltou para o assunto Jimin.


Jaeguk - Posso te fazer uma pergunta, um pouco estranha? - Dei de ombros encarando ele. - Noona, você e o Jimin… Estão bem?


S/N - Como assim? Porque essa pergunta do nada?


Jaeguk - Não é nada, só que todo mundo lá da equipe estilus tá comentando que você e Jimin parecem ter se casado só para saírem de casa e agora está cada um vivendo sua vida. Sabe que nosso grupinho estilus ama fofocar e falar mal da vida alheia.


S/N - E sei que se necessário mando todo mundo do setor de moda e o "grupinho estilus" se fuder se for o caso. Agora me indica uma comida daqui, preciso comer logo pra beber. - Ele estendeu as mãos como forma de rendição e acabou o assunto.


E no meio das brincadeiras eu olhava o celular a todo minuto. Será que realmente estava acabando o que mal havia começado?



Quase amanhecendo o dia de sábado foi o horário que voltamos para casa. Estava praticamente sendo arrastada, tinha sido divertido essa noite. Quando entrei vi o Jimin na cozinha bebendo da cerveja que tinha em casa, seu rosto vermelho entregava que estava como eu.


Jimin - Amor? Oi! - Ele sorriu do jeitinho fofo que eu amo.


S/N - Amor.. Bom dia? - Ele gargalhou alto e tentou pegar o celular deixando ele cair logo em seguida. - Ah caralho…


Jimin - Eita.. Aish.. Espera.. - Ele tentou se abaixar para pegar mas caiu sentado. - A tela tá preta. Quebrou? - Ele bateu o celular duas vezes na mão de forma desengonçada sem sucesso de ligar. Fiquei de onde estava, rindo dele. - É… Vem aqui me dar um beijo. - Caminhei até ele e me abaixei na frente dele que me puxou fazendo cair em cima dele. - Amor?


S/N - O que foi amor? - Ele acariciou meu rosto e começou a chorar. A lembrança do que conversaram comigo mais cedo voltou. E um medo irracional de que a qualquer momento o Jimin pedisse o fim veio junto. Segurei o rosto dele tentando secar suas bochechas com os polegares mas começando a chorar junto.


Jimin - A gente se ama, não é? É recíproco? Não é? - Assenti dando dois beijinhos nele. - Então porque estamos tão distantes? Eu sinto falta de ter meu tempo com você, amor. Quero ser mais presente em sua vida e quero você mais comigo. Assim.. - Ele me apertou contra si. - Coladinha. Sem desgrudar de mim nunca. E se casado com você não está fazendo o mundo ver que sou seu, se só este anel não tá sendo suficiente eu quero encontrar o que faça você me marcar pra sempre ser visto que eu sou seu e de mais ninguém… Já sei!! Vamos fazer tatuagem de casal?! - Neguei rindo.


S/N - Alguém deu em cima do meu amor? - Ele assentiu fechando os olhos e fez um biquinho gostoso, apertei suas bochechas e beijei novamente aqueles lábios macios. - Me disseram que estão falando lá no trabalho que eu e você nos casamos " a força". E agora estamos vivendo cada um sua vida. - Ele arregalou os olhos meio avermelhados pelo choro lento que ele não estava sabendo conter.


Jimin - Mas não fizeram nada com você, não é? - Neguei. - A Somi tentou me beijar. Eu achei que ela era minha amiga, mas … - Tapei sua boca.


S/N - Tudo bem que eu respeitava sua amizade com ela mas agora eu não permito mais, vou mandar ela se fuder. - Jimin riu.


Jimin - Não seja tão dura… Eu sou muito gostoso, muitas me desejam. - Brincou me fazendo rir com ele. Alisou meu rosto e cabelos mais uma vez. - O que vamos fazer? Eu não quero mais deixar nosso relacionamento morrer assim..


S/N - Aos poucos? - Ele balançou a cabeça rápido.


Jimin - Nem rápido nem aos poucos, de jeito nenhum. Eu estou chorando porque eu tô com medo. E se você se cansar? Eu vou ter um contrato e não posso deixar de fazer o que me pedirem, seu trabalho também é assim. E se você desistir de mim? Quiser acabar? E se eu acabar me cansando...


S/N - E eu também não quero esse extremo. - Ele segurou minha nuca e me beijou, profundamente mas era possível sentir o carinho e amor. Nossos medos estavam nos assustando naquela hora, mas tínhamos de pensar como iríamos contornar isso. Era esse o recado dele por trás daquelas palavras emboladas, daquela voz embargada e suas atitudes espontâneas por causa do álcool.


Jimin - Amor… Eu.. Quero desistir de ser idol. - Parei encarando seus olhos, procurando respostas da minha pergunta silenciosa. - Eu não preciso que você diga nada, não tô falando isso pela bebida. Só quero continuar vivendo com você, sendo seu marido, planejar a casa para preparar um novo morador com você, te ajudar com as coisas da casa. - Eu ia o interromper mas ele me beijou. - Não quero que diga nada. É uma escolha minha.


S/N - Amor… - Ele sorriu. - Eu quero ver você debutando. Viajando o mundo todo… Vamos conseguir contornar isso e organizar nosso trabalho e tempo pra nós! - Ele deixou mais grossas lágrimas escorrerem. - Quero ver você lá, no topo e quando pudermos fazer nossas coisas juntos normalmente. Somos mais que isso, não precisamos ficar grudados o tempo todo pra provar a ninguém que a gente se ama!


Jimin - Não ligo! Quero ficar grudado em você. - Ele cruzou as pernas me prendendo a ele. Encarei ele séria. - Vamos tentar mais um pouco.. Mas se eu ver que não vai dar certo eu vou desistir. - Fitei ele. - Tá…. Só vamos fazer com que a gente não acabe.


Ele me abraçou. E ficamos ali em silêncio por um bom tempo. 

E com muito custo levantamos do chão para tomar banho juntos.


Eu não estava certa de que isso era a melhor escolha. Eu não gostava dessa distância, mas mesmo se não fosse ele somente o problema, o meu trabalho também exige muito do meu tempo. Não seria justo que ele fizesse isso e foi o que lhe expliquei e pedi que não fizesse, ele ouviu mas disse que ainda sim seria uma escolha.



Acordei com cheiro de café e algo fritando. Me espreguicei na cama e vi o celular do Jimin com a tela trincada no cômodo ao lado junto com um bilhete.


"Bom dia, amor da minha vida!

Espero poder te ver antes de sair porque tive de ir no mercado trazer algumas coisas pro café.

Eu te amo."


Olhei o relógio e ainda eram 07:18 e eu neste dia só iria trabalhar às 08h.


Enquanto eu acordava estava pensando no que havia acontecido na noite passada. Me veio a tristeza de lembrar o que diziam sobre mim e o Jimin, e se isso prejudicar a imagem dele como um artista, idol? Uma esposa que não o procura constantemente, que não está presente no dia-a-dia dele e nada parecido? Podem ver isso de forma errada, o julgar. E como se ele estivesse lendo a minha mente ele colocou uma música que eu conhecia muito bem, sobre sua letra falar de incerteza, se entre eles houve alguma reciprocidade..


Jimin - "What if i told you that I la-la-la-la-la-la-la love you, yeah?" - Ele entrou no banheiro cantando junto com a música no celular.


S/N - Amor, deixa eu tomar banho… - Pedi rindo.


Jimin - "What if told you that I need you? Would you tell me that you need me, yeah?" - Ele continuou.


S/N - Amor, essa música não se encaixa porque não existe um "outro" na nossa história. - Falei sobre o barulho da água e da música. - Só você e eu.


Jimin - Mas e se eu disser que preciso de você mesmo se estiver a meses sem te ver, quilômetros e quilômetros de distância da Coréia do Sul, você ainda vai me dizer que precisa de mim também? - Eu não precisava abrir os olhos para ver em minha mente seus olhos, procurando a resposta, um sinal. Sua feição suave mas seus lábios fazendo certa pressão um sobre o outro.


S/N - Jiminnie… Eu achei que já tinha dado a resposta. - Ele se manteve calado e a música ainda estava para o final logo dando início "It's you" do mesmo cantor, finalizei o banho e peguei a toalha, me enrolando na mesma. Saindo do box encontrei o Jimin com um sorriso triste e algumas lágrimas escorrendo. - Mochi… - Fui até ele e não me importei de estar molhada e segurei seu rosto o trazendo para beijá-lo. - Se você disser mais uma vez que vai preferir desistir de ser idol eu quebro sua cara! - Abracei ele apertando ele contra mim.


Jimin - Então você prefere desistir de mim? - Ele perguntou, com o queixo apoiado sobre minha cabeça.


S/N - Amor… - Ele fungou e deu um riso sem graça. - Eu prezo pelos seus sonhos, apesar de te amar.


Jimin - Então você só está aproveitando enquanto eu estou aqui? Se eu realmente… Se eu me tornar famoso, estiver com a agenda cada vez mais cheia você vai me deixar?


S/N - Eu já te disse pra parar de pensar nisso, vamos somente dar um jeito. - Ele se afastou um pouco de mim.


Jimin - E qual jeito seria? S/n, estamos somente fazendo o básico dos nossos serviços, ainda estamos na mesma cidade e já estamos nos afastando tanto. Eu… estou com medo de te perder, droga. - Ele começou a morder seu lábio, e me deu as costas. - Eu.. Amor, eu fiz o café. Vou jogar o lixo fora.. - E saiu sem me olhar.


Eu sabia que ele estava fugindo de mim para chorar.


Me doía tanto ver que ele realmente pensa que eu vou acabar desistindo dele por causa disso e me preocupa imaginar que por conta disso ele acabe por pedir divórcio. Eu sei que ele me ama o suficiente para realmente chegar a esse ponto.

Desci em direção a cozinha e ele não estava lá mas a mesa estava posta, decorada e com as coisas que gosto de comer pela manhã. Em baixo de um dos copos havia uma cartinha.


"A minha vontade era de casar com você novamente pra que todos entendessem que estamos juntos de verdade. Mas vou deixar isso para caso eu me torne famoso. "


Eu ri um pouco sobre essa brincadeira que ele fez. Peguei meu celular e chamei o Jaeguk.


"Bom dia, flor do meu dia!

Pode me ajudar?"


"Mas já? Que bom dia é esse?? Tudo no interesse.. não quero"


"PARA DE CU DOCE merda!

Preciso de sua ajuda, vai ou não?"



"Fala meu raio de sol, o que queres?"



"Um celular novo dentro de duas horas e meia mais ou menos, e uma desculpa pra meu atraso."


"Amiga? Não acha um pouco complicado não?"


"Você é o mestre do impossível, Jaeguk! Vai, você é o organizador da equipe de estilista, pode arrumar alguma pessoa pra me substituir por algumas horas."


"Você quer perder o emprego e me levar junto? E o celular? Me explica isso."


"Pelo meu casamento e pelo amor da minha vida eu faço o possível do impossível, só veja se consegue esse favor e se consegue me trazer um celular dentro desse tempo. Se necessário eu pago horas extras mas preciso resolver isso hoje."


"Você está bem? O que aconteceu com o Jimin?"


"Te explico melhor depois Jae, me desculpe. Conto com você anjo."



E tornei a reler o papel.

Eu tinha que por na mesa isso hoje, e caberia ao Jimin decidir o que fazer.

Eu não queria o fim do meu relacionamento, eu não queria perder o homem da minha vida.



Quando ele voltou permaneceu em silêncio, vez ou outra comentando algo e fazendo algum tipo de brincadeira.


S/N - Jiminnie.. Precisamos conversar. - Ele deixou o que fazia na pia, secando as mãos e se aproximou de mim para me dar um beijo antes de se sentar perto de mim. - Sobre essas coisas que estão acontecendo.. - Ele respirou fundo mas se manteve atento e calado. - Não deveríamos dar atenção ao que pensam, precisamos é só viver nossas vidas.


Jimin - Mas é um assunto que precisa ser pensado por alguém, S/n. - Ele respondeu com a voz um pouco preguiçosa. Ele não queria conversar sobre isso. - Uma hora isso vai cair sobre a gente novamente e não quero isso em algum momento ruim nosso e poder trazer nosso término. Prefiro que isso seja logo resolvido. - Ele pegou minha mão, ficou brincando com meus dedos. - Eu vou dizer por mim, não sei você.. Mas eu não me garanto longe de você por muito tempo. Não que eu vá te trair ou algo assim, mas eu não me sentiria bem tendo você longe de mim por tanto tempo, amor. Eu me sinto fraco sem você. - Ele comentou rindo. Sorri para ele, que tocou meu rosto. - Eu não quero ficar longe desse sorriso que me derrete todinho.


S/N - Que droga Jimin! - Ele riu fazendo com que os olhinhos assumissem a forma de dois risquinhos. - É sobre isso que eu penso também, odeio isso de ter de ficar longe de você, amor. Mas eu também penso que tanto você quanto eu precisamos cuidar das nossas vidas.


Jimin - E o que vamos fazer? - Ele entrelaçou nossas mãos e apoiou a cabeça nelas.


S/N - Tentar? - Ele assentiu sério. - Tem alguma objeção?


Jimin - Isso vai funcionar como um contrato entre a gente? - Eu ri abaixando a cabeça e o mesmo também riu. - Tô brincando, amor. Eu quero tentar, quero segurar nosso casamento e nosso amor. - Ele me puxou mais para perto dele. - E eu quero muito que a gente consiga suportar e esperar o tempo que for preciso. Mas… - Fomos interrompidos pelo telefone que tocou. - Telefone?


S/N - Deve ser pra você, que tá sem celular. Ninguém me liga pelo número de casa. - Ele foi até lá atender.


Jimin - Alô? - Um breve silêncio. - Sim, sim. Tive problemas com o celular, por isso. - Ele fez sinais avisando que era do trabalho. - Certo, hoje? Daqui a pouco? É que pra mim está um pouco em cima da hora. - Ele ficou um pouco impaciente. - Vem me buscar? Tá bom então, eu… Posso tentar me arrumar a tempo, mas isso vai demorar? - Ele colocou a mão sobre a nuca, demonstrando raiva. - Certo. Tudo bem. - E desligou.


S/N - Vai ter que ficar por lá? - Ele assentiu. - Quer ajuda pra arrumar as coisas? - Ele negou, se aproximando de mim, me segurando pela cintura.


Jimin - Eu não quero te perder. - Ele levou uma de suas mãos para minha nuca e me beijou. Meu corpo se arrepiou por completo ao sentir aqueles toques, e aquela forma dele me beijar. Passei minhas mãos em volta do seu pescoço, me prendendo a ele que me abraçou pela cintura, me erguendo, carregando. - Eu te amo. - Ele sussurrou entre os beijos. E começou a me levar para a sala, seguindo ao quarto.


Desci do seu abraço e o empurrei para a cama.


Jimin - Amor… - Ele tentou resistir aos beijos que depositava calmamente em seu pescoço e deslizava as mãos em seu abdômen por baixo da camisa. - Eu preciso sair… Daqui a p-pouco.. - Desci uma das mãos para ereção que já marcava a calça moletom. - S/n, meu amorzinho.. Por favor.


S/N - Não me pede pra parar desse jeitinho que eu fico querendo mais.. - Ele riu mordendo o lábio inferior. - Eu não vou te deixar sair daqui, você sabe muito bem. - Ele riu e murmurou um "Te odeio".



Desço para o pescoço, trilhando com beijos e mordidas, enquanto ele apertava a minha cintura.

Eu o ajudei a tirar a camisa azul e ele retirou o top que eu vestia, desceu até a região dos meus seios e voltou até a boca, como uma forma de provocar, ele riu anasalado. Segurei firme em seu cabelo e beijei com toda vontade. Com minhas mãos sobre ele, o empurrei para deitar novamente na cama, enquanto a outra mão passeava nas coxas dele. Ele me olhava com desejo.


Jimin - Você não… Ah meu Deus.. - Ele resmungou enquanto eu puxava sua calça, ele ergueu um pouco do quadril para facilitar. Beijei suas coxas enquanto ele me observava, ao alcançar o cós da sua cueca. - Quer meu pirulito?


S/N - Ah não Jimin.. - Ele gargalhou alto. - Não.. Ah que droga Jimin! - Ele me puxou para um beijo lento, enquanto suas mãos desciam e apertavam a minha bunda sem pudor.


Jimin - Me desculpe amor, mas eu tenho que ir… - Fiz beicinho e ele me deu rápidos beijinhos. - Você quer que eu continue? Eu posso faltar hoje e depois cancelar o contrato, eu me viro com a multa.


S/N - Não amor, vá. - Me levantei de cima dele, buscando meu top. - Me desculpe… É só que.. - Ele me surpreendeu ao levantar da cama e parar em minha frente já completamente sem roupa.


Jimin - Eu disse que tenho que ir, mas não disse exatamente quando.. Agora deita aí de novo. - Paralisei onde estava. Sorri ladino mas o resto do meu corpo não reagia. Ele tinha esse efeito sobre mim, me incendiava ao menor gesto.


S/N - Jimin.. Você tem que estar pronto que horas? - Voltei a tirar o top.


Jimin - Acho que pouco mais de 20 minutos. - Maneei a cabeça negando.


S/N - Tem certeza que você… - Ele me interrompeu segurando meu queixo e me beijando.


Jimin - Vai ter que ser rápido… - Me fez deitar, prendendo meu olhar ao seu, e pelo meu campo de visão notei um mínimo sorriso sacana naqueles lábios enquanto descia o short fino que eu vestia. Nada além daquele short, e ele desviou os olhos dos meus para olhar minha nudez, mordendo a porra dos lábios. Filho da… Ele voltou a meu rosto, dando um beijo em meu nariz e logo gemeu quando sua língua entrou em minha boca. Por um longo momento, não houve nada além da profundidade daquele toque e o beijo profundo.


E em seguida, estava encaixado em mim só a pontinha, mas ao invés de continuar ele retirou e esfregou naquela umidade, me provocando enquanto me contorcia debaixo dele, o desejando.


S/N - Droga Jimin… - Gemia enquanto ele continuava me deixando louca, beijando e mordiscando meu pescoço. - Anda logo com i… Ah.. - Finalmente entrou, tão fundo que eu perdi o fôlego, recuperando somente quando ele me beijou.


E puta merda… Depois de tanto tempo que estávamos ocupados, não tínhamos mais tempo para uma transa, e parecia que ele estava mais gostoso que antes. Encaixando perfeitamente em mim, indo fundo e devagar. Era o que eu precisava e não sabia.


Jimin - Porquê tão linda e gostosa S/n?!... Merda! - Ele gemeu perto do meu ouvido, deixando que todo meu corpo se arrepiasse como se a voz dele fosse correntes elétricas eriçando meus pêlos, me deixando mais exitada. Ele gemia em meu pescoço, massageando delicadamente a pele sensível do meu seio, logo apertando o bico rijo me fazendo arfar.


Os movimentos foram ficando mais rápidos e intensos, e a forma que ele vinha me acertando no meu ponto. Eu contraía sobre ele, que continuava gemendo junto comigo enquanto passava sua mão sobre meu corpo. Pescoço, colo, seios, cintura, quadril e voltava seguindo o mesmo caminho enquanto a outra mão ele apoiava sobre a cama ao lado da minha cabeça. Ele colou sua testa e corpo a mim, descansando parte do seu peso em mim, ainda em movimento.


Jimin - Eu te amo.. Te amo muito.. - Ele sussurrou em meio aos gemidos e suspiros.


S/N - E-eu.. Também te amo, Mochi. - Quase não conseguia falar. Estava quase no ápice e ele percebeu. Indo devagar, parando por alguns curtos intervalos.


Jimin - Agora não amor.. - Ele acariciou meu rosto. - Está tão gostoso… - Ele se deitou de lado me colocando de costas pra ele. Beijando suavemente meu ombro e pescoço, enquanto eu respirava ofegante mas queria ele dentro de mim novamente.


S/N - Jim- .. - Ele tampou minha boca com uma das mãos que passavam por debaixo da minha cabeça quanto ele encaixava novamente, usando a perna dele de apoio ao levantar a minha perna e começou a penetrar, movimentando com intensidade o suficiente para me perder novamente. Ele tirou sua mão da minha boca e sussurrou um "Geme pra mim.. Quero te ouvir" que levou a ilusão que eu tinha achando que fosse algum pingo de juízo. Por algumas vezes ele apertou minha bunda, afundando seus dedos com gosto na carne, era uma leve dor prazerosa e voltei a contrair, sentindo uma necessidade imensa de gozar.


Jimin - Goza em mim amor… - Ele praticamente soprou as palavras em meu ouvido enquanto deslizou seus dedos sobre meu íntimo, e iniciando estímulo em meu clitóris que me fez tremer e praticamente gritar, mordi a boca. - Ei… geme, grite se quiser.. por favor… Porra, S/n.. - E como se meu corpo quisesse obedecer ele, minha voz escapou. Gemi alto, sentindo uma onda me tomar, e meus pés ficarem gelados enquanto o calor me consumia do ventre até entre minhas pernas, coração pulsando ensurdecedor, com uma das mãos para trás apertei os dedos sobre os cabelos dele, puxando sem intenção. E ele enlouqueceu junto comigo, e logo após de mim ele perdeu o fôlego acelerado mais os movimentos, indo forte e chegando ao seu orgasmo. 


E ficamos ali deitados, recuperando o fôlego. Os braços dele em volta de mim eu conseguia sentir a pulsação dele, acelerada igualmente a minha.

Não existe sensação melhor do que o ter comigo, abraçando, juntos como se o mundo fosse acabar se nos soltássemos. O carinho suave que ele fazia com o polegar em meu braço.


S/N - Amor, aconteça o que for… Eu não vou te deixar, saiba disso. E não me vem com "e se" porque isso não existe. Eu te amo o suficiente pra te ver voar, sei que você vai voltar e eu confio em você. - Eu disse baixinho e ele riu beijando meu pescoço.


Jimin - Eu penso o mesmo de você meu amor. Eu só… Sei lá. - Me virei para ficar cara a cara com ele.


S/N - Me beija? - Ele sem hesitar me beijou. - Só vamos continuar normalmente, certo? - Ele murmurou um "hum" como resposta positiva. Poucos segundos ouvimos a campainha. - Ah… não queria levantar.. que droga!


Jimin - Deixa eu vou. - Segurei o braço dele.


S/N - Vai tomar banho e organizar suas coisas, amor. Eu atendo. - Respondi já vestindo o que eu estava, ele me olhou questionando se era aquela roupa mesmo. - Tá! Vou vestir o roupão, serve?


Jimin - Cobre mais então serve. Lembrando isso é porque sua roupa é fina e você não está nem de sutiã e nem calcinha.


S/N - Questionei alguma coisa, amor? - Ele se aproximou de mim rindo e me beijou na testa.


Jimin - Não meu bem… Eu tô só te lembrando, pra não achar estranho eu te pedir isso.


S/N - Tá, agora adianta logo. - Dei um tapa em sua bunda e segui para a porta fugindo dele.


Devia ser o que havia pedido ao Jaeguk. Desci as pressas e abri a porta. E era um rapaz alto e com um formato de boca peculiar.


– Hã… Bom dia, o Park Jimin está? - Ele me pareceu sem jeito ao me ver de roupão.


S/N - Quem o procura? - A voz dele era bem profunda apesar de ter sido educado e gentil ao falar.


– Me chamo Taehyung, Kim Taehyung, sou trainee junto com ele. Vim pra saber se ele está pronto. Estamos esperando por ele no carro, pra irmos a empresa.


S/N - Ah sim.. É que.. - Arrumei o cabelo impaciente, eu ainda queria entregar o celular a ele antes que fosse. - Ele está se arrumando ainda mas se não for problema eu posso levar ele a empresa dentro de alguns minutos a mais, pode ser?


Taehyung - Bom, a reunião vai ser às 10:00 sobre o grupo e ele precisa levar as coisas para o dormitório antes. Se ele puder fazer isso antes desse horário para não de atrasar acho que não tem problema. - Eu assenti sem saber o que dizer, um pouco preocupada e culpada. - É… Então eu já vou. Muito obrigado, tenha um bom dia.


S/N - Eu que agradeço, igualmente! Tchau. - E logo atrás dele vi a irmã do Jaeguk chegar. - Oi Sangeun, bom dia! - Falei animada, ela riu. Sua cara era de sono ainda.


Sangeun - Bom dia! Me desculpa a demora, tinha terminado de acordar quando o idiota me chamou pra te trazer isso. Ele teve de ir para o trabalho. - Ela me entregou uma sacola e uma pequena caixa.


S/N - Eu que peço desculpas, isso foi culpa minha. Mas obrigada por ter vindo trazer Sang.. - Ouvi o Jimin cantar. Ele havia terminado o banho. - Eu preciso entrar agora, mais uma vez obrigada linda, vou ficar te devendo. - Ela sorriu e deu um "bye, bye".



Olhei rapidamente dentro da caixa embalada eu sabia que era o iphone novo para o Jimin, dentro da sacola havia um par de fones novos, capinha e mais duas caixas de bombom, uma delas havia meu nome. Mesmo nisso tudo esse besta tinha aproveitado para me mimar.


S/N - Irmão de outra mãe, totalmente. - Ri comentando comigo e indo a cozinha guardar minha caixa.


Jimin - Quem era? - Jimin aparece atrás de mim, já arrumado. Os cabelos molhados e a pele meia rosada, abracei ele e na ponta dos pés beijei sua testa. Ele tinha tomado banho quente, justificativa a cor da pele alterada.


S/N - Kim Taehyung, trainner. Mas avisou que precisa estar lá a tempo de uma reunião às 10:00, antes tem que passar no dormitório. - Comentei pegando meu copo de água.


Jimin - Tá, mas e esse presente? Quem é? - Ele perguntou um pouco desconfiado.


S/N - Pra mim que não é, se não já estaria aberto né Jimin?! Ciúmes, amor? - Ele revirou os olhos e foi pegar a caixa embrulhada. E abriu deixando um sorriso fofo surgir.


Jimin - Quem que… - Apontei pra mim. - Mas como.. - Mostrei meu celular na conversa com o Jaeguk. - Amor...


S/N - Só aceita, não tem o que agradecer. Vai abre a sacola! - Ele abriu e viu os fones novos, me abraçou e beijou. - E essa última coisa? Gostou? - Ele pegou a caixa de bombom.


Jimin - São dos que eu gosto! Eu não aguento, viu só porque não quero te perder?! Ah Park S/n, você é oficialmente o amor da minha vida! - Ele me abraçou pela cintura me tirando do chão e me beijando.


S/N - Agora adiante que estou responsável em te levar para o trabalho e eu ainda tenho que ir para o meu..




E ele e eu decidimos tentar. Ver como seria.

Até ele debutar, quando começou a ser completamente raro ele voltar pra casa. E quando nos encontrávamos em casa aproveitávamos o máximo, nos meses sem nos ver eu somente fazia chamada de vídeo com ele.


*Chamada*


Jimin - Meu bem, você está com o rosto mais magrinho, sua clavícula mais marcada. Você está bem? - Sua voz preocupada ecoou pelo quarto.


S/N - Está tudo bem amor, eu só estou emagrecendo normal. Nada demais, depois volta tudo. - Eu menti.


Jimin se manteve calado, como sempre faz ao saber que eu não estava sendo sincera. O silêncio começou a me incomodar.


S/N - Eu tô grávida, Jimin. - Ele arregalou os olhos e travou. - Amor? Mochi?! Ei, responde! - Fiz sinais na frente da câmera, eu só consegui ver ele deixar um sorriso enorme surgir e lágrimas escorrerem em seus olhos quase de instantâneo. - Mochi.. não chora.


Jimin - Amor, fala isso de novo. Com carinho e sorrindo pra mim, vai. - Eu ri e fiz o que me pediu.


S/N - Jiminnie… Eu tô grávida meu amor. Vamos ter um bebê nesse caralho! - Falei rindo. Ele praticamente levantou a cadeira junto com ele gritando feito louco do outro lado. Ouvi você falando com ele e o mesmo simplesmente bradou feliz.


Jimin - EU SOU PAI!! EU VOU TER UM BEBÊ! CARALHO! - O Taehyung apareceu do outro lado junto com o Hoseok. - Tão vendo aquela maluca linda na tela, toda bagunçada e maravilhosa? É o amor da minha vida e na barriga dela está crescendo um pedacinho da gente! - Os meninos vibraram junto com ele. E eu só fazia chorar. - Amor, eu preciso te ver. Te abraçar e beijar até você me espancar irritada comigo.


S/N - Então venha assim que possível! Amor, sinto sua falta. - Ele sorriu meio tristonho, lágrimas ainda rolavam.


Hoseok - Acho que semana que vem depois desta, podemos visitar nossas casas.


Taehyung - Vocês precisam avisar aos outros! - Ele fez menção de ir até a porta.


Gritamos em uníssono.


Jimin, S/N: - NÃO! AGORA NÃO!


Taehyung - Porquê?


Jimin - Porque não, ué. Tem que te dar explicação agora?


Hoseok - Isso tem que se conversar com calma mesmo. Jimin ainda está emocionado. - Hoseok tentou acalmar o Kim quando viu sua feição ao Jimin o responder daquela forma. - Vamos deixar vocês saberem mais. Jimin estamos esperando lá fora. Mais uma vez felicidades para vocês e saúde para o bebê, S/n!


Após os meninos saírem, expliquei ao Jimin como tinha descoberto sobre a gravidez e o que eu sabia até então.

Tinha dois meses, pela minha rotina corrida eu estava sem me alimentar corretamente e achei que as tonturas e mal estar fossem por conta disso e fui ao nutricionista e lá me pediram exames que me trouxe a notícia.


Os pais do Jimin e os meus choraram muito quando lhes informei sobre a gravidez e desde então sempre tem ido me visitar até que o Jimin pudesse voltar para casa.


~ 6 meses depois.


Estava no carro esperando o Jimin na garagem da empresa. Finalmente era um dos dias que ele teria para me ver. Ele estava no final de uma reunião, eu saí para comprar um suco no refeitório da empresa e passar no banheiro. Tinha visto algumas pessoas que o Jimin havia me apresentado, os cumprimentei e segui.


Ao chegar no banheiro o incômodo para fazer xixi tinha aumentado de forma estranha e desregulada.


Senti um líquido que não parecia xixi descer incontrolavelmente. Toda a calça preta que eu vestia molhou. Me apoiei na pia e uma dor agonizante me tomou em todo o quadril e por um tempo deixei de sentir minhas pernas caindo de joelhos no chão. Uma moça que entrou no banheiro me viu e tentou me ajudar.


S/N - A bolsa… - Foi a única coisa que aquela dor me permitiu falar. Ela entendeu e ligou para ambulância.


Meu coração estava pulsando no meus ouvidos, eu não tinha coragem de abrir os olhos corretamente, minha respiração estava rasa, e a dor só aumentava. Eu só sabia murmurar essas únicas coisas.


S/N - Jimin.. Meu bebê...amor.. - A moça sabia que estava delirando, ela somente assentia, segurando uma de minhas mãos pedindo que eu continuassem acordada. Logo mais pessoas apareceram e no meio disso aparece a Somi.


Somi - ALGUÉM CHAMA O JIMIN?! É A ESPOSA DELE! - Ela se aproximou de mim tocando minha testa afastando os cabelos do meu rosto. - Levanta a cabeça, respira.. RÁPIDO!! Já ligaram para…


— Já sim, estão a caminho. - E após alguns minutos apareceram os paramédicos e atrás deles o Jimin.


Jimin - S/N?! - Seguraram ele para que desse espaço. - S/n!!


Paramédico - Precisamos levar ela com urgência ao hospital, você é paren..


Jimin - Vou com vocês, eu sou o pai! - Ele respondeu sem nem ao menos esperar que terminasse de falar. E começou a dar as informações para os paramédicos que tentavam falar comigo mas eu simplesmente não conseguia me mexer nem mesmo responder. Mediram rapidamente minha pressão.


Paramédica - Ela está com a pressão baixa, vamos levar ela até o hospital mais próximo. Não temos tanto tempo.


Jimin entrou em desespero já que estavam falando os riscos que eu corria no momento. Em resumo ou eu morreria, ou o bebê.


Até chegarmos no hospital não demorou e entraram as pressas comigo. Como se um eco de um sonho perdido estivesse em minha cabeça eu ouvia o Jimin dizer que ele queria entrar, não queria me deixar sozinha. Eu queria dizer que o amava mas estava praticamente desmaiando, a dor era intensa demais.


Ao entrar na sala começaram a discutir sobre quem eles iriam salvar. E estavam quase todos de acordo em me deixar viva, o médico ia sair para falar com o Jimin.


S/N - Por favor… M-meu bebê.. Deixa o meu bebê. - Eu chorava enquanto sussurrava as palavras, eu já não tinha voz.


O médico parou por um instante antes de sair, não demorou muito e ele voltou com alguns papéis em uma prancheta e deu um aviso aos enfermeiros e médicos que estavam com ele.


Drº Patrick - Vamos tentar o nosso melhor para manter os dois, mas o pai foi avisado que a escolha dela é o bebê. Então vamos! - Após uns bater de metais que estavam me dando agonia, me sedaram e deram anestesia.


Um bom tempo depois acordei, ainda sem sentir a parte inferior do meu corpo. Meia grogue tentei erguer o corpo e a cabeça mas quase virei as bolsas de soro, e as agulhas em mim me machucaram, eu senti mãos me segurarem.


Jimin - Deita, amor. Você ainda está sob efeito dos remédios. - Ele disse calmamente, me guiando a deitar novamente.


S/N - Porque eu tô aqui? Isso dói.. - Falei meio sem saber o que realmente dizia. Tentando tirar as agulhas, mas Jimin me segurou com mais firmeza e eu deitei minha cabeça fechando os olhos por conta da agonia que sentia por não conseguir me mexer ou pensar corretamente, eu queria parar aquilo.


Jimin - Não! Cuidado. Deixa aí, você vai ficar bem amor. - Eu senti um beijo em minha testa e um toque em meu queixo erguendo meu rosto para me beijar suavemente. - Vai ficar tudo bem. - Senti uma leve falha em sua voz e me preocupei.



S/N - O que foi? O que aconteceu? - Toquei a barriga e vi que tinha algo diferente. Meu corpo tomou um choque num instante e eu travei lembrando aos poucos. - Amor, cadê meu bebê? - Olhai para ele e seus olhos cheios de lágrimas escorrendo, um sorriso doce.


Jimin - Nossa mochi tá na encubadora.. Ela está perfeitamente bem, amor. Você conseguiu! - Sua voz ainda falha, seu choro era de alegria. - Nossa mochi nasceu amor.


S/N - Amor… Eu quero ver ela! - Meu coração retumbando alto em meus ouvidos me lembrando da cabeça que estava doendo. Mas meu corpo estava quase cedendo a sonolência e vertigem.


Jimin - Assim que os efeitos dos remédios passarem você poderá ver nosso anjinho, baby.



E assim que acordei novamente tinha passado os efeitos, Jimin tinha ido buscar nossa filha, a ____ .


Nada no mundo me importava mais que aquele bebê, o meu bebê. Era uma alegria imensa! Parecia uma boneca, toda molinha, as mãozinhas minúsculas era a coisa mais linda que tinha visto em toda minha vida e ela sempre fica quietinha ouvindo a minha voz ou a do Jimin. Me sentia completa e plena ao amamentar minha ____ e Jimin brincava dizendo que era porque seu rostinho lembrava o dele quando bebê e eu retrucava dizendo que o nariz parecia o meu. Apesar dos trabalhos que eu teria com nossa Mochi eu estava feliz por poder viver aquilo e proporcionar essas experiências ao Jimin.


E sim, Jimin mais uma vez como todas as outras me provou ser o homem da minha vida, me provou ser capaz de me trazer felicidades e cuidarde mim e agora de nós.


Por isso eu sempre vou dizer com toda certeza e confiança que eu possa ter que eu o amo, sempre vou ter ele comigo, e sempre darei o melhor por nós "Na medida dos nossos limites" como ele já me disse certa vez.


Fim.



Notas Finais


Roxo vcs 💜🙆


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