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História Enemies at Work -Drarry ABO- - Capítulo 8


Escrita por: Symphoniae

Notas do Autor


Oi! Aproveitem a leitura:)

Capítulo 8 - Capítulo 8


Capítulo 8- O suspeito. 


Londres dia oito de fevereiro, 14:07 da tarde. 

P.O.V Narradora 



— Eu... Eu não sei o que dizer... — Harry disse baixinho, observando o sorriso triste que o loiro tinha nos lábios finos. — Eu não devia ter pedido para ver o que tinha na caixa... 

— Ei, não fique arrependido, uma hora ou outra você acabaria sabendo. — Respondeu serenamente, levando uma de suas mãos até os cabelos negros fazendo carinho. — Foi apenas uma péssima fase de minha vida, mas já passou! Naquela época viver havia se tornado um grande fardo para mim, eu me sentia tão esgotado da vida... Eu realmente não tinha mais forças para continuar. — O moreno ouvia tudo com a maior atenção, ele não fazia a menor ideia. — Eu teria acabado com tudo, mas no último momento eu recebi uma ligação e eu tinha ganhado uma bolsa para uma ótima faculdade, e então eu parei e pensei, eu não poderia acabar com tudo, eu ainda tinha muito para viver, minha vida mal tinha começado, e então eu decidi viver, e digamos que foi uma de minhas melhores escolhas... Eu não podia e não consegui fazer isso comigo mesmo, eu me achei muito fraco na época, mas agora eu vejo que eu realmente fui muito forte. — O ômega sorriu fraco para o loiro, e lhe deu um beijo na bochecha.

— Obrigado... — Sussurrou no ouvido do alfa. 

— Obrigado? Porque? 

— Por você ter se dado mais uma chance, você se deu mais uma chance de viver, e obrigado por isso, se não fosse por isto, nós nunca teríamos nos conhecido... Por isso eu te agradeço. — Malfoy sorriu, deixando um selinho estalado na boca do menor. 

— Você quer ler a carta? — Perguntou o maior, segurando o envelope em sua mão, o advogado balançou a cabeça negativamente.

— Não, obrigado. — Murmurou se aninhando no peito do loiro, escutando seus batimentos cardíacos, empurrando o alfa gentilmente, fazendo-o ficar deitado na cama, enquanto Potter estava com a cabeça deitada em seu peitoral. — Eu gosto do seu cheiro... 

— Também gosto do seu. — Disse passando as mãos nos cabelos bagunçados. —  Hum Harry, quando começo seu cio? Preciso pedir uma licença... 

— Dia doze... — Respondeu, deixando seguidamente um biquinho se formar em seus lábios, ele odiava o cio, era infernal. — E termina dia quinze. 

— Não faz essa cara. — Riu da expressão emburrada do moreno. — Veja pelo lado bom, você vai ter alguém para passar o cio com você, certo? É melhor ter um cio e passar com alguém do que ter um cio e ter que passar dopado. 

— Uhum, mas mesmo assim! É horrível... E vergonhoso... — O bico em seus lábios se aumentou ainda mais.

— Porque vergonhoso? — O loiro questionou, puxando o pequeno mais para cima, para que eles pudessem manter o contato visual. 

— Oras... Você sabe muito bem o porquê . — Murmurou envergonhado.  

— Sei? Hmm será que eu sei? — Provocou , sorrindo internamente ao ver o rubor das bochechas do ômega se espalhando por todo seu rosto. 

— Draco! — Choramingou, escondendo o rosto no pescoço do outro. 

O alfa estranhou o comportamento do menor, desde quando Harry havia se tornado tão manhoso e um tanto acanhado? Ah, o cio... Fazia sentido, faltavam poucos dias! Bem, ele também ficava diferente quando seu cio estava para chegar. Seus pensamentos foram varridos quando ele sentiu o pequeno esfregar o rosto em seu pescoço, choramingando algo bem baixinho. 

— O que foi? Está tudo bem Harry? — Perguntou, olhando para o mesmo. 

— Hmm. — Resmungou. — Eu quero carinho... — Disse baixinho, olhando para cima, com os olhinhos verdes brilhando. O loiro riu, Harry parecia um gatinho. 

— Okay okay, vem cá. — O maior se sentou e se encostou na parede e puxou o ômega para se sentar entre suas pernas de lado, apoiando a cabeça em seu peitoral. — Pronto, confortável? 

— Aham. — Murmurou, se aninhando mais ao alfa, deixando uma espécie de ronronado escapar. 

Naquele momento Malfoy percebeu, Potter era como um pequeno gatinho. 


Quebra  de tempo: 


Draco deu três batidas suaves na porta da sala de seu capitão. 

— Entre! — A voz de Nott soou tranquilamente, o loiro abriu a porta devagar, vendo Theodore escrevendo algo em um papel  que parecia um relatório. 

— Capitão, boa tarde. — Cumprimentou, vendo o homem a sua frente levantar a cabeça e lhe dar um sorriso de lado. 

— Malfoy, precisa de algo? 

— Ah, eu apenas vim perguntar se precisam de ajuda para resolver o que causou a explosão, sabe? Seria muito bom se nós descobríssemos logo. Nós tínhamos acabado de começar a trabalhar no caso dos Potter... E eu preciso soluciona-lo o mais rápido possível. 

— Entendo, claro, toda ajuda é bem vinda, Cedric e Blaise acabaram de sair, eles foram falar com o esquadrão de bombas, logo devem estar de volta, assim que eles chegarem você pode se juntar a eles, sim? 

— Sim senhor, obrigado. Ah! E eu preciso que o senhor me de uma licença do dia doze até dia o quinze... É que meu ômega vai entrar no cio, e eu preciso estar lá para ajudá-lo. — Wow? Ele havia acabado de se referir a Harry como “ Meu ômega. “ ?  

— Oh, claro... Só um minuto. — Disse o beta, claramente envergonhado, abrindo uma gaveta de sua mesa á procura do papel de licença para cio, logo o achando e destacando uma folha do bloco, depositando a folha sob sua mesa. — Hm, qual o nome do ômega? 

— Harry James Potter. 

— OK, certo. — Disse Nott ao terminar de escrever o nome do advogado. — Qual profissão ele exerce? 

— Ele é advogado. 

— Muito bem... Qual o relacionamento de vocês? Digo, vocês são namorados? São ficantes? 

— Ficantes, somos ficantes. 

— Certo, tudo pronto, tome. — Disse ao terminar de preencher o formulário, entregando na mão do alfa loiro. — Isso é só? 

— Sim, obrigado capitão. 

— Não há de quê, dispensado. — Malfoy sorriu de lado e logo saiu da sala de Theodore com o papel da licença em mãos, deixando um suspiro sair de seus lábios, ele iria descobrir o que causou aquela explosão, custe o que custar. O período de cio de Harry não iria atrapalhar, pois ainda tinha seus companheiros de equipe trabalhando no caso, e seriam apenas três dias, três dias... Oh céus. 

“ Okay, melhor eu parar de pensar nisto, se não eu vou acabar tendo uma ereção no meio do trabalho. “ 

Draco riu de seu pensamento e logo tratou de ir a sua nova sala e guardar a licença em sua mochila, em seguida indo até onde estavam Pansy, Blaise, Cedric e Emma.

— Então, como vai a investigação? A investigação sobre a explosão da delegacia? — O loiro disse, Parkinson estava em seu laptop buscando algo, Zabine estava escrevendo algo em sua prancheta, Cedric conversava algo com Emma. 

— Aí Draco... Está complicado, Zabine e  Flora eram os únicos que estavam na delegacia na hora, porém, tudo estava normal antes da explosão. — Pansy explicou, coçando as têmporas. 

— Blas como está seu braço? Está melhor? — Por sorte, quando rolou a explosão Blaise estava de saída, quase na porta, e seu braço acabou sendo atingido por um pedaço de vidro, fazendo um corte profundo. 

— Está bem, apenas um pouco dolorido, mas nada demais. — Respondeu não levantando o olhar de sua prancheta. 

— Muito bem... — Suspirou se sentando ao lado de Pansy. — O que está fazendo? 

— Checando as câmeras daquele dia, pelo menos conseguiram salvar as gravações, até agora nada demais aconteceu... Que merda! Juro, que se algum infeliz, tiver colocado uma bomba lá dentro, eu vou caçar a família dele! — Esbravejou. 

— Ei, calma! Temos que ter sangue frio diante uma situação dessas! — Emma disse. — Já sabemos onde a bomba foi plantada, dentro da sala de arquivos. 

Uma luz se acendeu na cabeça de todos presentes na sala.

A sala de arquivos! — Disseram em uníssono. 

— É isso! Alguém tentou se livrar dos arquivos! — Cedric disse entusiasmado.

— Tsc, uma tremenda burrice, temos tudo em nossos computadores! — Malfoy rebateu pensativo.

— Pode ser que a bomba não tenha dado o efeito esperado, ou a pessoa achou que nós não arquivamos casos antigos, tsc, essa pessoa estava bem enganada, ela não conhece o capitão Nott. — Cedric disse, se encostando na parede cruzando os braços. 

— Uma opção bastante plausível. — Disse Blaise. — Pans! Espera! Volta um minuto atrás na filmagem. — Zabine disse ao ver alguém suspeito entrando na delegacia. — Venham ver! 

Os quatro foram ao lado de Pansy, dois de cada lado, observando a tela do laptop da beta. 

— Olha, prestem bem atenção, naquela pessoa bem ali. — Blaise apontou para uma figura com altura mediana, trajava um moletom  azul marinho que parecia ser duas vezes maior que o mesmo, vestindo o capuz,  a pessoa entrou de uma maneira extremamente sorrateira, não se fazendo perceptível para ninguém. 

A pessoa misteriosa andou calmamente até a sala de arquivos, ficando lá apenas alguns míseros segundos. 

— Bingo... — Emma disse ao ver a pessoa saindo da sala. — Porque caralhos ninguém viu essa pessoa?! E porque ninguém notou ela entrando na sala de arquivos? Caralho gente, somos péssimos polícias... 

— Emy! — Pansy repreendeu a ômega de cabelos ruivos. — Preste atenção no bandoleiro! — Resmungou. 

— Bandoleiro Pans? — Debochou Draco. — Depois você reclama de mim! 

— Gente por favor, vamos prestar atenção na filmagem. — Cedric disse, com sua voz aveludada, fazendo-os ficarem instantaneamente em silêncio. — Vamos analisar bem o suspeito.

Com os olhos vidrados na tela, todos observavam cada detalhe, por mais banal e mínimo que seja. 

— Okay, o que nós sabemos até agora? — Blaise disse após longos minutos vendo os mesmos segundos sendo repetidos na tela. — Pans? 

— O suspeito parece ter por volta de  1.83 de altura. — A beta disse. — Emma?

— Ele se move com uma agilidade surpreendente, deve ter sido treinado. Draco? 

— No momento em que ele abre a porta da sala de arquivos, ele está usando luvas, então não temos suas digitais, porém, os sapatos dele deixaram algumas pegadas, eles pareciam molhados, olhem para o chão por onde ele passa. E que eu me lembre naquele dia não havia caído uma gota de chuva, então ele provavelmente estava em algum lugar onde seus tênis se molharam. Cedric? 

— Bem, aqui não temos praias, talvez ele estivesse no porto? Mas o que ele estaria fazendo lá no porto? — O alfa questionou. 

A pergunta fez todos na sala ficarem perplexos, estranho...

— No porto... — Pansy repetiu, forçando seu cérebro a procurar algo envolvendo o porto de sua cidade. — O porto! O porto gente!  — A beta disse animada. 

— O que tem o porto? — Diggory perguntou confuso. 

— O caso daquela gangue de traficantes! O esconderijo deles era no porto! O primeiro caso que trabalhei na nossa delegacia, gente! Quando nós tivemos nosso mandato para podermos prendê-los, o lugar estava vazio, eles haviam fugido, e nunca mais vimos nenhum deles! Vocês acham que... ?

— Pode ser! Mas porque? Porque eles iriam querer explodir a delegacia? Nós nunca mais havíamos pego aquele caso. — Draco perguntou. 

— Gente... Acho que sei o porquê... O caso dos Potter... — Blaise disse pausadamente. 

— O que tem haver o caso dos Potter com a explosão? — Emma perguntou.

— Lily e James Potter foram mortos pelo chefe daquela gangue... — Zabine explicou. 

— Oras, mas... Porque? Mesmo assim, não faz o mínimo sentido! — Cedric disse.

— Ced! Presta atenção, se os policiais naquela época que trabalharam no caso, o arquivaram, teve motivo, pode ter certeza. Mas até agora não sabemos o motivo, mas podemos deduzir que: A pessoa que explodiu a delegacia, faz parte daquela gangue, e assim que eles souberam que começamos a trabalhar no caso dos Potter, eles precisavam de livrar de tudo, porque provavelmente, algo no caso dos Potter vai nos entregar sua localização. 


Continua no próximo capítulo... 


Notas Finais


Obrigada por ler, desculpa qualquer erro, um comentário faz bem a autora! Bjs!








Harry normal: 😎😏😝
Harry no cio: 🙈🥺☺️


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