História Enfim, livre! - Finalmente... Respostas!

O que diabos esta acontecendo? Primeiro eu luto ninjamente, depois eu falo latim? Meu Deus! Eu não estou entendendo nada! Só sei que nesse momento estou lutando contra Onze na velocidade do som. Nós dois somos bons, mas pelo jeito eu sou um pouquinho melhor... Ele desvia com facilidade e eu ataco como se fizesse isso desde... sempre. É estranho, ninguém esta perdendo e, involuntáriamente, isso me faz querer lutar mais rápido e mais forte.

– Ok, deu... né? – Onze disse já cansado.

Eu não conseguia parar, essa sede de luta é mais forte que eu... eu preciso de ajuda! Preciso gritar! Preciso... sair! O que?

– I need to exit! – gritei em latim.

– O que? Quem quer ir? – perguntou Onze.

Ele fala inglês? Eu falo inglês e latim? Que? Eu não consigo para de deslizar e tentar... matar! Socorrinho! Eu sofro de bipolaridade? Eu parei de me mexer e cai de joelhos

– kill, kill, kill, kill... – era tudo que ue conseguia dizer

– Ei para! – Onze disse se agaichando e me sacudindo – Essa não é você... você não fala inglês!

– Obrigada pelo elogio – disse voltando ao normal.

Por um instante ele me olhou como se eu fosse um monstro, depois me abraçou. Nesse momento estou mais vermelha que ketchup, pela falta de ar claro!

– Não consigo... respirar... socorro... – disse.

– Ah, sorry! – respondeu desfazendo o abraço.

– Vai esfregar na minha cara que você fala inglês? – rimos – Agora me explica... o que aconteceu aqui?

Ele sorriu e começou a contar.

[...]

– Ai minha cabeça! – disse quando ele finalmente terminou.

– Entendeu? – perguntou.

– Acho que sim...

Acabei de ouvir uma história maluca, sobre coisas que eu não entendo muito bem no momento. Pelo que eu entendi tem uma lenda sobre certos humanos que possuem um dom, basicamente esses humanos são como eu, possuem dupla personalidade, uma incrível habilidade de combate sobrenatural, falam latim, inglês e polonês e sua habilidade elementar é mais instável e quase incontrolável. Sim, nós do tipo fogo controlamos fogo, mas eu não tenho controle sobre isso ainda. A lenda sobre esse humanos é bem... desnutrida de informações, por isso a curiosidade de muitos vai despertar se me descobrirem.

– Basicamente, eu sou um tesouro que não pode ser descoberto de jeito nenhum, certo? – perguntei.

– Ta mais pra sujeira em baixo do tapete – zoou rindo.

– Sem graça! – exclamei quase rindo e dei um soco de leve no braço dele.

– Ok, vamos!

Onze se levantou e me ajudou a fazer o mesmo.

[...]

Fui para o dormitório e Onze foi confirmar a história com Feuer. Pelo jeito eles meio que ja sabiam que eu era um desse humanos poderosos ou coisas do tipo. Se eu voltasse alguns meses atrás e me dissessem que eu tenho poderes e que iria para um acampamento cheio de elfos, globlins e centauros certamente eu chamaria a pessoa de louca e sairia correndo, por outro lado... meio que eu ainda acho isso uma loucura mas, pela primeira vez na vida eu me sinto... livre