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História Enigma do Tempo - Snamione. - Capítulo 13.


Escrita por: Explosiving

Notas do Autor


"Eu me diverti com a primeira cena que gravei (...) descobri que o personagem tinha muita energia explosiva, em lugar de ficar só parado, então foi bom descobrir outro lado dele." — (Alan Rickman sobre Severo Snape).

Capítulo 13 - Capítulo 13.


O dia foi tão cheio que a tarde não demorou a chegar. Voltaram para as masmorras para deixar os materiais e trocar de roupa no momento seguinte em que foram liberados das aulas.

Hermione optou por uma calça bem quente, botas para neve e um grande casaco, afinal, o frio continuava cortante do lado de fora. Pegou o mapa do maroto e teve o cuidado de deixá-lo com a planta do castelo aparecendo, pois não podia encantá-lo na frente de Severo. Pegou a pequena bolsinha onde guardava seu dinheiro, a capa da invisibilidade e saiu para esperar por Severo.

Encontrou-o sentado no sofá, elegantemente trajado de vestes escuras e apropriadas para o tempo que fazia, aguardando por ela. Fitou-o por um breve momento. Ainda era surreal que estivesse vivendo uma realidade em que Severo Snape esperava por ela para sair.

— Vamos? — Perguntou Hermione, chamando a atenção dele para si.

— Sim — Respondeu Severo — Você está linda.

— Obrigada — Disse Hermione, corando — E você fica magnifico de preto.

— Fico feliz que goste — Disse Severo, pegando-a pela mão — Não pretendo usar outras cores.

Hermione riu baixinho enquanto começavam a caminhar para fora das masmorras. Entraram em uma sala vazia assim que deixaram o salão comunal e jogaram a capa por cima do corpo, afinal, os dois com roupas de frio no meio da tarde não passariam despercebidos.

Seguiram lentamente até o corredor do quarto andar, tomando cuidado para não esbarrar em ninguém e mantendo a capa bem alinhada, escondendo os pés. Não tiveram dificuldade em chegar até a passagem no espelho, mas aguardaram longos minutos até que o corredor estivesse totalmente vazio, antes de abrirem a passagem.

Retiraram a capa do corpo e Hermione dobrou-a com cuidado, antes de guardá-la no bolso. Deram alguns passos, se afastando da passagem, enquanto decidiam qual seria o melhor lugar para aparatar em Londres.

— É pouco educado aparatar dentro do bar — Disse Severo — Melhor que seja no beco.

— Tudo bem... você nos leva até lá? — Perguntou Hermione.

— Sim — Respondeu Severo, simplesmente.

Severo tomou Hermione nos braços e, com um leve movimento no corpo, executou uma aparatação perfeita. Em uma fração de segundos estavam em frente à entrada que divisava o final do Beco e a os limites da Travessa do Tranco.

— Vou até Madame Malkin — Disse Hermione — Gostaria de ir comigo?

— Te encontro lá depois, pode ser? — Perguntou Severo — Tem algo que eu gostaria de resolver antes.

— Tudo bem — Respondeu Hermione.

Deram um beijo rápido e se afastaram, em direções opostas. Hermione estava extremamente curiosa para saber o que o rapaz faria, mas achou melhor não perguntar. Observou que desde a manhã daquele dia, o comportamento dele estava bem atípico. Distante e ainda mais calado que o normal. Andou calmamente, admirando a fachada das várias lojas, notando uma ou outra diferente do que conhecia.

Quando alcançou o que procurava, abriu a porta e entrou, ficando satisfeita com o calor do lugar. Tirou o pesado casaco e pendurou no mancebo ao lado da porta, virando o corpo quando ouviu uma voz.

— Seja muito bem-vinda! Como posso ajuda-la?

Hermione reconheceu a senhora na mesma hora. Era a mesma que havia lhe vendido vestes durante todos os seus anos escolares e, mais recentemente, o uniforme da Sonserina que usava todos os dias. Estava notavelmente mais jovem, mas conservava os mesmos traços.

— Eu gostaria de um vestido, para uma festa de Natal — Respondeu Hermione, sorrindo.

A senhora admirou-a de cima a baixo, provavelmente calculando suas medidas com o olhar clínico, mesmo que por cima da roupa. Depois, sorriu e pediu que ela a seguisse até o fundo da loja. Hermione apressou-se em acompanhá-la, ficando de frente para a arara lhe foi indicada.

— Esses modelos são adequados para ocasião e combinam perfeitamente com a senhorita — Disse Malkin — Qual a cor de sua preferência?

— Preto — Respondeu Hermione, sem hesitar.

Assim que proferiu a resposta, dois vestidos voaram em sua direção, ficando suspensos no ar. Um era mais comprido e com mangas longas, o outro, curto, na altura das coxas e com um decote elegante. Decidiu experimentar o segundo.

Levou-o até o provador e despiu as roupas pesadas que estava usando, logo em seguida, abaixou o zíper lateral da peça e ajeitou-a no corpo, olhando-se no espelho. O tecido era confortável e, o tamanho, como tivesse sido feito especialmente para ela. Moldou-se perfeitamente ao seu corpo, valorizando suas curvas e empinando os seios. Estava fantástica. Não perderia tempo provando qualquer outro vestido, ficaria com este, independente do preço.

Saiu do provador ainda vestindo-o e recebeu diversos elogios da vendedora que, apesar de querer vender, parecia bem sincera em suas palavras.

— Já decidiu qual sapato vai usar? — Perguntou Malkin.

— Ainda não — Respondeu Hermione, pensando no assunto pela primeira vez — Gostaria de me indicar alguma coisa?

— Na verdade, sim — A vendedora vez um leve gesto com a varinha e fez aparecer voando, na direção de Hermione, uma bonita sandália prateada, aberta e com saltos relativamente altos. Era cravejada com pequenas pedras em um tom verde escuro.

— Eu achei maravilhosa! — Exclamou Hermione.

— Prove, querida. Ela se amoldará magicamente ao tamanho de seus pés.

Obedeceu a vendedora e calçou as sandálias, sem perder tempo. Não teve a menor dúvida de que esse era o toque que faltava, agora sua postura estava perfeita, deixando o vestido com um caimento ainda mais bonito.

— Eu adorei — Disse Hermione, após algumas voltas em frente ao espelho — Ficarei com tudo.

— Excelentes escolhas — Disse a vendedora.

Retornou ao provador para retirar as recentes escolhas, no momento seguinte, essas saíram voando magicamente. Em seguida, voltou para dentro das vestes quentes que estava usando anteriormente.

Saiu distraidamente do local, mexendo em sua bolsinha para se certificar de que todo o seu dinheiro estava, de fato, consigo. No momento em que acertava as contas com a vendedora, despendendo uma quantia considerável pelas compras, Severo entrou na loja.

— Ou demorei bastante, ou você é uma mulher muito rápida para fazer compras — Disse Severo.

— As duas coisas — Respondeu Hermione, divertida.

— Isso é impossível — Retrucou Severo — Bom, acho que já podemos ir para o bar, não?

— Sim, vamos, estou morrendo de fome e precisando tomar algo quente — Disse Hermione, pegando o casaco no cabideiro, antes de deixar a loja.

Hermione encolheu seu embrulho e guardou-o no bolso, após poucos minutos, estavam atravessando a parede de tijolos que separa o beco repleto de lojas, da entrada do pub estalagem.

O lugar era idêntico ao qual havia partido, meses atrás. Escolheram uma mesa entre as que estavam disponíveis e se divertiram analisando os curiosos bruxos e criaturas que estavam presentes. Um garçom que Hermione nunca havia visto veio anotar os pedidos. Pediram uma porção de batatas fritas e duas taças de vinho dos elfos.

Era maravilhoso estar na companhia de Severo e o assunto fluía com muita facilidade. Ele era extremamente inteligente e conversava sobre qualquer coisa, se posicionando sem ser grosseiro ou extremista. Quando terminaram uma conversa particularmente difícil, sobre as diferentes aplicações da beladona em poções, o tom de voz de Severo mudou radicalmente.

— Eu gostaria de te perguntar uma coisa — Disse Severo.

— Pode perguntar — Disse Hermione, fitando-o com curiosidade.

Esse era o momento que Hermione ansiava durante todo aquele dia, em que provavelmente descobriria a razão para Severo ter mudado tanto seu comportamento desde o dia anterior.

— Bom, é que, sabe... aonde você vai passar o natal? — Perguntou Severo.

— Passarei em Hogwarts... não posso encontrar minha família ou amigos — Respondeu Hermione.

— E por que não? — Questionou Severo.

— É uma longa história — Respondeu Hermione, vagamente.

— Você e os seus segredos — Disse Severo, incomodado — Bom... gostaria de passar a semana de recesso comigo?

— Como assim? — Espantou-se Hermione.

Esperava que o rapaz iniciasse uma série de perguntas sobre sua família para que pudesse conhecê-la melhor, o convite pregou-a totalmente desprevenida.

— Você poderia ir para minha casa, eu ficarei sozinho — Disse Severo, receoso, era evidente o seu desconforto quando continuou — Nunca lhe contei, mas minha mãe está internada no Instituto Mungus.

— O que houve com ela?

Foi a primeira vez que Hermione se sentiu constrangida por ter lido os diários de Severo.

— Varíola de Dragão... uma variante, aparentemente sem cura.

— Eu sinto muito... tem algo que eu possa fazer?

— Passe o Natal comigo.

— Eu não pensei, nem por um momento, em recusar.

Ambos sorriram e retomaram a conversa. Severo agora explicava para Hermione tudo o que sabia sobre a situação de sua mãe e como descobriram a doença, no início do ano anterior. Ela só conseguia pensar o quanto gostaria de poder ajudá-lo, mas não tinha a menor perspectiva de encontrar uma solução para o problema. Estava diante da situação mais difícil em voltar no tempo, não poder salvar todos que gostaria.

Enquanto comia e tomavam o vinho, passou longos minutos ponderando qual seria o melhor momento para revelar a Severo ser uma viajante no tempo. Isso teria que acontecer em algum momento e, quanto mais demorasse, maior era a probabilidade dele se aborrecer. E, ainda que fosse um Severo Snape mais novo, tinha a sensação de que não era menos perigoso do que o que ela conhecia de outros tempos.

Continuaram desfrutando da companhia um do outro até a noite cair como um manto do lado de fora. Agora ajustavam os detalhes do final de ano. Severo adiantou que gostaria de fazer um passeio com ela por seus lugares favoritos de Londres, e ela estava ansiosa para que o dia chegasse logo.

Ainda não tinham oficializado qualquer compromisso, tampouco tocavam no assunto, mas já considerava o que estava vivendo como um namoro, e não queria se imaginar longe dele em momento algum. Sentiu um frio no estomago quando o assunto se voltou para visitar a mãe dele no hospital. Não tinha ideia de como ele a apresentaria e teve receio que ela não a aprovasse. Severo não falava sobre o pai, se limitou a contar que ele já havia falecido e não deu qualquer outro detalhe.

Deixaram o bar e decidiram dar uma última olhada nas lojas do beco antes de retornarem para Hogwarts. Quando pararam em frente a loja de artigos de quadribol, Severo ficou por alguns instantes fitando uma vassoura de corrida, exposta na vitrine.

— Achei que não gostasse de quadribol — Comentou Hermione.

— Eu gosto... só nunca tive tempo e nem interesse em me candidatar ao time da escola. Sou relativamente bom — Disse Severo.

— Tenho certeza que sim, você é bom em tudo o que faz — Disse Hermione, sorrindo para ele.

Ele sorriu de canto e balançou a cabeça em descrença, depois se aproximou da porta, indicando para ela que gostaria de entrar na loja. Ela o acompanhou e, enquanto ele via a vassoura mais de perto, decidiu perambular pelo local.

Parou em frente de frente para uma estante apinhada de exemplares de livros animados. Um deles reproduzia um pequeno holograma das melhores partidas de quadribol das copas mundiais, ao ser folheado. Achou interessante, como tinha acabado de descobrir que o rapaz apreciava o esporte, apesar de não o praticar, pensou que poderia ser um bom presente de natal. Não havia afastado a ideia de presenteá-lo com as vestes, mas seria bom dar-lhe algo a mais.

Sem que ele notasse, se dirigiu ao fundo da loja e pagou pelo livro, em seguida, encolheu-o e guardou-o discretamente no bolso, antes de voltar para junto dele.

— O vendedor me disse que a loja está quase fechando — Disse Hermione — Acho melhor voltarmos para o castelo.

—Tem razão, vamos — Respondeu Severo.

Uma vez do lado de fora, discutiram sobre qual o melhor jeito de retornar para o castelo. Severo queria aparatar direto no túnel que levava a passagem através do espelho, Hermione, por outro lado, achava perigoso, afinal, nunca conseguiram ter uma boa visibilidade do corredor escuro e tinha medo que pudessem se estrunchar ou parar em um lugar diverso do pretendido.

Depois de um longo tempo tentando convencê-lo, finalmente ficou decidido que desaparatariam primeiro na caverna em Hogsmead e seguiriam o caminho, a pé, por dentro do túnel. Severo insistia em dizer que era um esforço e um tempo desnecessário, pois seria perfeitamente capaz de aparatar no local correto, mas Hermione não estava disposta a abrir mão de sua decisão.

Sendo assim, ele abraçou-a novamente para que fizessem uma aparatação conjunta. Hermione gostava absurdamente de quando ele a conduzia aos lugares, era uma deliciosa sensação de carinho e cuidado.

Sentiu exatamente o momento em que chegaram na caverna, pois o clima no povoado era diferente de Londres. Um vento cortante, com pequenos flocos de neve entrava pela passagem, molhando-os. Ela instintivamente colou ainda mais o corpo ao de Severo, buscando se proteger do frio.

— Teríamos evitado isso se você tivesse me deixado aparatar no túnel — Provocou Severo.

— Não vamos começar com isso outra vez, por favor — Pediu Hermione.

Sem esperar pela ajuda dele, afastou os galhos que cobriam a entrada que levava de volta ao castelo e desceu, aguardando por ele. Ele atravessou logo em seguida, acenderam a ponta das varinhas e caminharam em fila até voltarem aos terrenos do castelo.

Assim que chegaram ao final, Hermione meteu a mão dentro do bolso, procurando pelo mapa, encontrando-o sem grandes problemas. Como estava na hora do jantar, em teoria, os corredores deveriam estar vazios. Analisou por algum tempo para ter certeza de que não seriam pegos no momento em que afastassem o espelho, mas nenhum nome aparecia por perto.

Guardou o mapa de volta no bolso e pegou a capa da invisibilidade, jogou sobre ambos, tocou o espelho com a varinha, mentalizando o encantamento, e empurrou-o logo que ouviu o clique característico. Seguiram pelo corredor fazendo o mínimo de barulho possível e só retiraram a capa quando já estavam no corredor das masmorras. Ali não haveria problema em serem vistos sem os trajes da escola e molhados de neve, nenhum monitor da Sonserina lhes tiraria pontos por isso.

Hermione perguntou se Severo queria subir para jantar, mas ele disse já ter comido o suficiente no bar, ao que ela concordou. Ainda era cedo, mas ambos estavam cansados e sonolentos. O dia anterior havia sido bem agitado e o dia cheio, apesar de imensamente prazeroso.

Se despediram com um beijo em frente as portas dos aposentos e cada um seguiu para o seu quarto. Hermione rapidamente separou uma roupa confortável e foi direto para o banho.

Estava pronta para dormir quando retornou para o quarto, uma hora depois. Somente organizou dentro do malão as compras que havia feito e se deitou, puxando a coberta na altura do peito. Rolou de um lado para o outro na cama, esperando por um sono que não chegava. Ouviu quando as outras moças entraram no quarto, conversando, fingiu que estava dormindo até perceber que o silencio voltava a imperar no ambiente.

Levantou o corpo o suficiente para apoiar as costas na cabeceira da cama e esticou a mão em direção ao lugar onde guardava o diário, aquele que tinha lhe revelado os últimos escritos de Severo a seu respeito, e se pôs a folheá-lo, ansiado que tivesse qualquer observação sobre os últimos dias. Ficou imensamente feliz em encontrar uma passagem nova, falando de si.

“Estive muito ansioso para a aula de duelos em que finalmente enfrentaria Sirius Black em condições de igualdade e, apesar de minha preocupação, mostrei para todos o verdadeiro covarde que ele é.

Fiquei surpreso ao notar o quanto também pode ser desprezível, pois atacou Hermione para tentar me atingir, e não quero nem pensar em que tipo de consequências isso teria resultado se o professor não a tivesse protegido.

De qualquer forma, não poderia esperar um comportamento diferente de uma pessoa que me instigou a ir atrás de um lobisomem adulto, achando se tratar de uma divertida brincadeira. Me enerva, até hoje, o fato dele e seus amiguinhos nunca terem sido punidos de acordo. Ao menos uma vez o vi perder pontos e ser repreendido. Trevor Gregoryforth é um bruxo muito mais juto do que o inabalável Alvo Dumbledore.

Não consigo mais imaginar os meus dias sem a companhia, o cuidado, o sorriso e os carinhos de Hermione Jean. Ela me é tão inútil quanto o ar. Hoje aceitou o meu convite de passar o natal comigo, bem como a semana inteira de recesso das aulas. Jamais imaginei que consideraria o dia de natal agradável e ficaria ansioso por sua chegada. Meus dias têm se tornado realmente incríveis quando ela está por perto.

Espero que ela reaja bem aos meus próximos planos.

Ficou em êxtase aos descobrir que ele estava tão ansioso quanto ela para a chegada da semana que passariam totalmente a sós, mas, ainda, estava absurdamente curiosa para saber o que ele estava planejando. Fechou o diário e guardou-o no mesmo lugar, o sono insistia em não vir, toda sua mente foi tomada pelo desejo de saber quais eram os planos futuros de Severo Snape.

 


Notas Finais


Vocês não fazem a menor ideia do quanto os comentários têm sido motivacionais! É incrível receber todo esse carinho, ler suas teorias, suas emoções... Quero agradecer a todos e a cada um em especial, pois isso realmente faz muita diferença.

Já vou adiantar que o próximo capítulo é um dos mais especiais pra mim. Tenho produzido com todo o esmero. Espero que vocês gostem tanto quanto eu tenho gostado de escreve-lo.

Enfim, mais uma vez, obrigada por tudo.
Sempre.

Nos vemos nos comentários!
Estarei respondendo com muito carinho.


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