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História Enigmático - Tudo continua sem sentido


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Oláaaaaa

Ainda não é capítulo da Somi, acho que o próximo.

Boa leitura!~

Capítulo 6 - Tudo continua sem sentido


Fanfic / Fanfiction Enigmático - Tudo continua sem sentido

                                               

 

               

Alguns dias passam e não demora para que meus pais e meu irmão comecem a passarem mal. Eu uso um veneno importado, ele afeta alguns órgãos lentamente, matando a cada dia, sem que a pessoa consiga identificar o problema, apenas com uma boa investigação e check-up médico.

 

  

Estamos em novembro, dia 7 de novembro. É sexta-feira. Por se sentirem mal, o pessoal dorme mais cedo. Agora, ás 22h, a casa está um completo silêncio, como se não houvesse ninguém além de mim.

   

Deitado na minha cama, trocando mensagens com Somi.

 

22:03 Me: Vem aqui, estou com preguiça de levantar

 

22:04 Somi: Eu sempre vou ai

Vem logo

 

22:05 Me: Aishhhh Park Somi

 

 

Poucos segundos, levanto e caminho ao quarto dela. Abrindo lentamente a porta. Ela que está deitada usando um notebook no colo, se assusta.

—Eles estão dormindo, não se preocupe, amor. — digo fechando a porta e sorrio; Vou em sua direção.

—''Amor''? — ela repete e ri. Abaixa a tampa do notebook. Deito ao seu lado.

Ela vem para cima de mim, e eu logo deito na cama, começamos um beijo. Gosto das sensações que sinto durante isso, não só ereção e desejo, mas ela me faz sentir mais vivo. Uma explosão de sentimentos, algo que eu não consigo sentir sozinho.

Nossos beijos terminam em curtos selinhos, logo um encarando os olhos do outro. Então ela sorri, formando um doce eye smile.

—Você é adorável. — digo.

—O que aconteceu, Jimin? — ela ri novamente, mas suspeita pelo meu afeto. — Por que está carinhoso?

—E eu não sou carinhoso contigo, Somi? — questiono ainda em cima de seu corpo. Beijo seu pescoço, fazendo com que seu corpo arrepie — Você é a única que tem efeito sobre mim, e por isso a trato bem.

—Então é uma recompensa? — ela pergunta e me encara.

—Eu já disse que te amo. — digo sério — Eu te trato bem, por que... Eu não sei. Não se trata de recompensa, mas é algo natural. Eu sou totalmente natural. Trato Jinwon mal naturalmente, trato você bem, também naturalmente. — tento explicar.

—Mmm... — ela pensa — Acho que entendi.

—Não precisa entender. — selo nossos lábios — Não importa.

—Tem razão. — ela concorda. Sorrio.

—Mas... — me desaproximo, deito ao seu lado. — Pronto. — suspiro — Vamos conversar, como vão suas notas?

—Preciso ir ao banheiro. — ela diz saindo da cama. — Preciso fazer xixi e escovar os dentes.  — se dirige a suíte.

 

Não digo nada, apenas concordando. Ela fecha a porta do banheiro, e então encaro o notebook que está no criado mudo ao meu lado. Logo o pego, e então abro. Não está desligado, mas aberto em onde ela parou; Vejo que estava escrevendo.

 

''Eu não gosto de guardar tudo isso pra mim, e por isso agora escrevo. Eu realmente me sinto mal com tudo. Eu amo tanto Jimin, e isso é tão sufocante. Faz eu passar pelo o que considero errado. Ver JinWon machucado, me machuca. Então esse é o preço por amar meu irmão? Ver o outro sofrendo? Eu queria poder ter uma vida normal, de uma adolescente normal. Isso não significa que quero Jimin longe de mim, porque não consigo ficar muito tempo longe dele, e pensar nessa ideia me faz querer gritar desesperad''

 

Ouço a porta prestes a abrir, e então fecho novamente a tampa e coloco sobre o criado mudo. Ela deve ter parado de escrever quando a chamei por mensagem, ou quando entrei no quarto. E bem, nada muito diferente do que eu imaginei que ela sentia sobre mim.

 

E pra mim, também é desesperador ficar sem ela.

 

Ela volta até a cama. Sorrio, encarando-a. Ela faz o mesmo, então se deita e começa a me beijar outra vez. Sentando sobre meu colo, o que me faz despertar. Ela começa a fazer movimentos lentos. Meu Deus, eu amo o lado perverso dela!

 

Aperto sua coxa, fazendo soltar um leve gemido que é abafado pelo beijo. Então ela me encara, e deita do meu lado.

—Cansou de brincar? — pergunto com um sorriso maldoso.

—Perguntou dos meus estudos, lembra? Sim, anda tudo bem. — volta ao outro assunto, mudando outra vez — Mas quero falar de outra coisa. Eu estou preocupada com mamãe, papai e Jinwon. Eles pioram a cada dia, e não descobrem o que é.

—É mesmo uma pena. — finjo me importar.

—A mamãe vomitou sangue, Jimin... — diz cabisbaixa — E teve febre essa tarde. É horrível vê-lá daquele jeito. — lamenta.

—Triste. — continuo fingindo.

—Se eles... Jimin, se eles... — lágrimas começam a surgir nos olhos dela. — Se eles se forem, a minha vida acaba. Eu nunca conseguiria viver sabendo que eles não estão mais aqui. Eu vou morrer.

 

Sinto uma pontada no meu peito, uma sensação horrível. É estranho momentos como esse, em que consigo sentir. Me sinto desconfortável.

—Não, Somi. Não diga issso. — peço — Sua vida não acaba, porque você tem a mim.

—Mas eu preciso deles também. — ela diz séria.

 

Limpo suas lágrimas, passando delicadamente meus dedos em seus olhos.

—Não, não precisa. — repito — Se eu não preciso, você não precisa. Assim herdamos toda a fortuna e podemos viver longe daqui juntos. Ninguém mais nos impedirá. — digo rígido.

 

Ela me encara perplexa, sem reação. Aperta os olhos, como se estivesse pensando, então arregala os mesmos.

—FILHO DA PUTA! — exclama, logo dando um forte tapa no meu rosto. — VOCÊ ESTÁ MATANDO MEUS PAIS! — começa a socar meu corpo.

 

 Seguro suas mãos, que são frágeis. Merda, como esqueci que ela é tão ligeira? Bem, eu posso mentir, sei fazer tão bem.

—Claro que não, louca! — digo sem me importar com as agressões ou xingamento — Eu seria mais rápido, não acha?

—Não! Pare de mentir pra mim, Park Jimin! — as lágrimas não descem mais, agora seu rosto tem apenas uma expressão de raiva — Eu te odeio! Você só destrói minha vida!

 

Rio disso. Dane-se, contarei a verdade.

—Pare de dizer mentiras, Somi. — digo, vou para cima do seu corpo novamente — Eu sempre digo, tudo que faço, é para NOSSO próprio bem. Com nossos pais mortos, estaremos livres de tudo! — explico.

—Talvez eu goste de ser presa! — ela diz — Se ser presa é o mesmo que ter meus pais vivos, então é o que eu quero.

—Mas então não poderemos ficar juntos, quer isso também? — pergunto.

—Talvez. — ela diz, me surpreendo — Sabe, é você quem odeia todo mundo. Se distancie de todos, é o melhor a fazer.

 

A encaro, sem reação. Ela está realmente me expulsando de sua vida? Me sinto pisado.

—Jimin, desculpa, eu não quis dizer is... — a interrompo.

—Durma. — digo e volto a deitar ao seu lado.

—Jiminie! Oppa! — ela insiste, agora me cutucando.

—Quer que eu desapareça da sua vida? — pergunto a encarando — Ótimo, terá isso no amanhecer.

—Não, oppa... — ela diz com jeitinho, agora ela vem por cima do meu corpo. Sentando bem em cima da minha intimidade, de propósito.

—Somi, não tente me dominar. — digo apertando forte sua coxa direita. — Só farei o que sugeriu.

—Eu só não quero que mate meus pais. — ela diz, e agora senta mais pra baixo, me aliviando. Suspiro. — E se fugirmos?

—E com que dinheiro? E como eles não nos procurarão? — questiono. — Talvez se eu falsificar alguns documentos, ou faze-lós assinar alguns papéis... — penso — Mas ainda assim, eles irão atrás da gente.

—E se a gente se revelar? — sugere — E pedir que nos deixe em paz.

 

Rio da inocência.

—Não, não vai funcionar desse jeito. — digo, ela continua por cima de mim — Mas se nos escondermos bem, quem sabe.

—E quando vamos embora? Não podemos esperar que eu me forme? Só faltam 3 semanas.

—Tudo bem. — concordo. — Agora saía de cima de mim, eu não gosto dessa posição. — resmungo, ela ri. Se inclina e começa um beijo. Mordo forte seu lábio.

—Ai! — resmunga de dor. Agora eu rio. — Ok, eu saio.

 

Rio novamente, ela deita ao meu lado. Abraçados. Diferente de outros casais, nós não ficamos muito tempo brigados, logo resolvemos tudo, como fizemos agora. É disso que se trata: nós funcionamos tão bem juntos, que me assusta; Abraçando seu corpo, começo a acariciar seus cabelos, sempre tão macios e cheirosos.

—Você me acha mal? — pergunto de repente, quando ela provavelmente já tem seus olhos fechados.

 

Ela hesita um pouco, mas então responde. 

—Não. Não, Jimin. Eu não te acho mal.

—Está sendo sincera? — pergunto, embora eu saiba que sim — Mesmo sabendo de algumas coisas ruins que eu fiz, que maltrato seu irmão e tentei matar seus pais venenados? — pergunto novamente, lembrando-a.

—Sim, estou. — confirma — Sabe por quê? — se vira para mim.

—Por quê? — pergunto.

—Ninguém. Ninguém é 100% bom, e ninguém é 100% mau. Todo considerado mau, já fez algo bom, nem que seja somente uma única coisa. E todo considerado bom, já praticou alguma maldade na vida. Os dois existem dentro de nós, mas cabe a nós decidirimos qual terá maior voz. — compartilha seu pensamento.

Pensamento um tanto filosófico, talvez?!

—Interessante. — digo, logo balançando a cabeça positivamente — Então mesmo que seja uma fraca voz, existe bondade em mim? Você acredita nisso?

—Sim. Se não houvesse bondade em você, você não me trataria bem. Entendeu? — dá a conclusão.

 

Isso me deixa pensando, e concluo junto que é mais óbvio e simples do que parece. Agora encaro seu rosto, e me pergunto por qual razão sou tão ligado a ela, e por que ela me encanta tanto assim. Talvez seja a beleza? Não, eu não sinto só atração, e existem várias pessoas bonitas, e por elas não sinto nada; E se fosse a bondade? E se ela passasse a ser mal? Eu ainda sentiria o mesmo? Eu posso dizer que ás vezes acho a bondade dela uma tolice, mas também é algo que eu admiro; Mas seguindo a linha de pensamento dela, não faria sentido, já que eu tenho sim bondade, ela só é fraca.

—Entendido. — digo, sorrio. — Bem, vamos dormir... Eu ainda tenho muitas coisas a resolver amanhã, e se vamos mesmo fugir, isso dará muito trabalho.

—Sim. — concorda, boceja — Boa noite.

—Boa noite.

 

Entre sonhos.

''—Eu amo você... Nunca quero perde-lá... — sorrio, enquanto deitados entre lençóis de uma cama branca e bagunçada.''

 

 

                                                              

 

 

Com o tempo, a saúde de todos melhoram, já que parei de usar os 'temperos especiais'. Eu tenho 3 semanas para organizar tudo: conseguir uma alta quantia dos meus pais, arrumar um apartamento e procurar um emprego. Pra isso, terei que mudar meu horário de faculdade, coloca-ló de manhã ou noite, mas não tem problema. Naturalmente, eu já sou melhor que todos daquele curso, e eu nem estudo tanto. Sempre tive uma inteligência maior que a maioria das pessoas; Não que eu me ache especial, é só a verdade.

    

 

 

Os dias passam, e aos poucos, vou conseguindo tudo que preciso. Meus pais são meio lerdos e se preocupam excessivamente com trabalho, então nem tenho tanto problema com isso; Também consigo um apartamento, já com todos móveis e em um bom bairro. Faço uma entrevista de emprego, e tenho quase certeza que fui aprovado.

Parece que tudo está indo bem, como se tudo conspirasse pra mim.

 


Notas Finais


E aí, o que acham? Tudo vai dar certo, tudo está conspirando mesmo?

Comentem, por favor!

Thx por acompanhar,
Fighting!


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