História Enquanto eu respirar - Telhado

Agarro os pulsos de agressor e tento me livrar das suas fortes mãos que estão preste a me matar afogada nessa banheira. Depois de tentar ne livrar começo a soca-lo.

Eu só quero respirar! 

Não vai demorar muito para a água  começar invadir a minhas vias respiratórias e meu sangue.É questão de minutos até  meus pulmões ficar cheios de água e meu órgão pararem de funcionar. 

Uso as pernas para chuta-lo com força, também  uso o cortuno para pisar violentamente em seu pé e lhe dar uma cotovelada na barriga.Quando ele solta o meu pescoço bato a cabeça  na borda da banheira.Um gemido escapa da minha boca.Caio no chão ainda tonta pela batida. 

Sou surpreendida novamente, mas dessa vez tento chance de ver o rosto do sujeito. Ele tem um olhar diabólico fixos em mim.Seus olhos são como a escuridão.Seu sorriso amarelo faz com que sua maldade fique estampada em seu rosto. Eu nunca o vi.Não o reconheço e tenho mais certeza disso ao perceber suas roupas cobertas, a sua arma no coldre de perna. 

Só tenho tempo de me levantar e correr em direção da porta.Quando ele puxa as minhas pernas desabo entre o piso do banheiro e a outra metade do corpo no assoalho do corredor.Me seguro no batente da porta por enquanto que minhas pernas são puxadas violentamente  de volta para o banheiro.Flexione os joelhos para me livrar das suas mãos.Quando consigo acerta-lo me arrasto e disparo corredor a fora.Quase tropeço em meus próprios pés por enquanto que cambaleia.Entro primeiro quarto que encontro e tranco a porta tão desesperada quanto das outras vezes quando tentaram me pegar.Dessa vez eu lá  no fundo sei que esse homem está aqui para me matar.Posso ver a maldade em seus olhos. 

-Posso sentir o seu medo há quilômetros de distância-ri ao mexer na maçaneta para abrir a porta.

 Me afasto da porta sem tirar os olhos dela.Quando a maçaneta para de mexer engulo seco e fico ainda mais apreensiva, mas faço silêncio. 

A porta treme com o impacto de  algo.Tampo a boca quando ele atira na fechadura que estoura.Corro em direção da janela e não penso duas vezes em abrir-la, mas hesito sair por ela.

 -Randy!-grito como um pedido de Socorro. 

Ele não está no carro!

 Olho por cima do ombro e vejo o rapaz arrombar a porta sem muito esforço.Saio pela janela em desespero.Meu coração só falta sair pela boca.Minha respiração está tão desregular que mais pouco vai  me dar falta de ar. Fecho e abro  os olhos ao ver a altura.

Eu odeio me arriscar!

 Um dia estou rica em paris e no outro estou pobre e sendo caçada...O mundo não gira, ele capota.

Respiro fundo ao decidir escapar pelo telhado do meu pai.Com cuidado me seguro na antena da TV.

 Eva! 

Pulo no telhado da casa vizinha.Não tenho muita escolha a não ser correr pelos telhados das casas do bairro.Disparo tão rápido que meus pulmões parecem entrar em chamas.O cara não desiste.Olha mais uma vez para trás e o vejo segurando uma arma. 

-Eva, corre!-Randy agarra o indivíduo com um golpe de mata leão. 

A última coisa que vejo é ambos entrar em uma luta corporal.

 Pulo em um telhado de uma velha casa e subo  uma espécie de escadinha de emergência de um prédio de cinco andares.Ao subi escorrego em uma lona, mas escondo atrás de duas enormes caixa de ar/Ar-condicionado/

Me encolho e fecho os olhos tentando respirar e ficar mais calma.O silêncio é tão desesperador quanto a minha respiração e meu coração acelerado.

 Alguém me levanta.Antes que eu grite a pessoa tampa a minha boca com a mão.

 -Vamos!-A voz familiar me faz abrir os olhos.

 Ao olhar para o ruivo me sinto aliviada.Randy me pega pelo braço e começa a me puxar em direção da beirada do prédio. Arregalo os olhos ao perceber que mais um passo caio de cinco andares.

 -Vamos Eva!Pula-Ordena

 Olho para o prédio ao lado e fico em choque.Quem é tão louco de pular de um prédio para outro?deve ter quase três metros de distância.

 -oh, meus Deus!-Grito horrorizada-Pular daqui? 

-sim-Responde com naturalidade

 -Você está pensando que eu sou o Tom Cruise?

 Randy me pega pelo cotovelo me fazendo olhar  em seus olhos claros.Ele está tão sério que é dificul reconhecer-lo.

 -Você prefere se sentar e esperar aquele cara estourar seu crânio com uma bala?-Aponta para o tal que vem em nossa direção. 

Franzo a testa tão horrizada.Balanço a cabeça me livrando da cena que acabei de ver em meu perturbado cérebro.

-Vous não pode ser mais delicado? 

Ele ri amargamente

-oras, Eva!Você quer mesmo que eu seja delicado com um assassino se aluguel atrás de você?

Abro a boca e fecho .

-Assassino de aluguel?

-Quando ia me contar que matou o Dimitri?-Pergunta irritado.

Eu paraliso.

-Esse só é um dos assassinos de aluguel que vão vir atrás de você-Me olha no fundo dos olhos.

Como eles sabiam que eu estaria aqui?

-Eva Collins, a sua cabeça agora tem um preço.