1. Spirit Fanfics >
  2. Ensina-me a te amar >
  3. Capítulo 13

História Ensina-me a te amar - Capítulo 13


Escrita por: JustAFujoshi17

Notas do Autor


Primeira vez de Alexandre e Heféstion.
CAPÍTULO +18, LEMON. Se for menor de idade, ou não gosta, não leia. Eu avisei.

Capítulo 13 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction Ensina-me a te amar - Capítulo 13

Hephestion ainda tentava processar as palavras de Cassandro.  Elas haviam mexido em seus brios, em sua vaidade. Mas elas pouco lhe importavam, agora. Ele só queria que tudo aquilo acabasse, para de novo, ir ter com o amante. Seu Alexandre, seu amor, que estava se sacrificando em nome do reino. 

Se Hephestion fosse uma pessoa orgulhosa, na certa iria se sentir melhor que todo o mundo por ter sido capaz de tomar posse do coração de um futuro rei. Ainda mais um homem belo, sábio e generoso como Alexandre Magno, embora um pouco arrogante. Mas Hephestion apenas queria que todos o deixassem em paz, e que por enquanto ninguém descobrisse aquele tímido amor que estava apenas começando. Havia muitas pessoas invejosas e falsas no reino, e os amantes não podiam se arriscar a pôr tudo a perder. Sem contar que havia o risco de Fillipe renegar o próprio filho, se soubesse que o mesmo estava amando Hephestion. Isso, o gaulês nunca poderia deixar acontecer.

*********

— Então quer dizer que você tem um irmão? — Perguntou curioso Alexandre para Adelpha, sua pretendente. — Ele deve ser muito belo, como você é. Aqui, na Macedônia, e em toda a Grécia, apreciamos muito a beleza masculina.

— Muito interessante! Vocês, gregos, possuem um gosto muito peculiar. Isso é muito bom, pois também aprecio muito um rapaz bonito. — Disse a moça. — E de fato, posso notar que a corte do rei Fillipe tem muitos rapazes e moças belos. Como uma corte digna deve ser.

— Sim, fazemos ampla questão de... — e distraiu-se, pois Hephestion havia passado perto dele, falando com Aristóteles, que tentava animá-lo.

— Sim? — A moça tentou fazê-lo continuar a frase, pois Alexandre parecia ter perdido o fio da meada. Ela odiava ser deixada no vácuo.

Temendo ser um pouco rude, Alexandre disse:

— Fazemos ampla questão de sermos vistos como uma corte de um rei forte, justo e cercado de beldades.

— Pelo visto, haveremos de nos entender. — Sorriu a moça, não querendo desapontar o futuro noivo. Mas em seu íntimo, ela conhecia muito bem, de ouvir falar, os hábitos poligâmicos dos gregos e romanos, que mesmo após se casando, jamais perdiam o costume de conservar um belo escravo ou amante em seu leito. E lhe desagradaria bastante, caso Alexandre tivesse este hábito. Ela queria ser a única, e não admitia concorrência.

Olímpia e Fillipe vieram cumprimentar os dois, ansiosos por ouvir as boas novas de um noivado e casamento próximos.

Aproximaram-se de Adelpha, trocaram cortesias e amabilidades de todo o tipo.

— Esperamos que esteja sentindo-se em casa. — Disse a rainha, dirigindo-se à moça. Adelpha fez uma reverência, curvando-se ao casal real, e disse:

— Pode acreditar, minha rainha. Uma recepção muito bonita e cortês. Muito obrigada.

— Nós é que agradecemos a honra de tê-la aqui em nosso palácio. Esperamos que Alexandre esteja sendo boa companhia. – Falou Fillipe.

— Melhor do que imaginei, Majestade. Obrigada. – Respondeu a moça.

Hephestion aproximava-se, ao lado de Aristóteles, para cumprimentar os futuros noivos. Alexandre sentiu o coração bater mais depressa, ao ver o mestre ao lado de quem tanto amava. Olímpia estava por perto, e se ainda lhe restasse alguma dúvida de quanto seu filho amava aquele gaulês, a dúvida foi dissipada naquele momento. Havia uma conexão entre aqueles dois, quase palpável. Só não via quem não queria ver, ou quem não fosse sensível o bastante para as coisas do coração, e para as armadilhas de Eros e Afrodite.

Fillipe nem notou a presença de Hephestion, e cumprimentou Aristóteles com cortesia. Os dois passaram a conversar animadamente sobre o evento. Olímpia afastou-se com Adelpha para mostrar-lhe as suas serpentes de estimação, um costume exótico que a rainha conservava desde mocinha, e que Fillipe detestava. Adelpha olhou para trás e viu seu futuro noivo conversando animadamente com o lindo desconhecido que aproximara-se junto a Aristóteles. ‘’Quem será esse?’’, pensou ela.

Intimamente, ela sentiu-se ameaçada. Alexandre parecera-lhe muito radiante com a chegada do tal rapaz. E cumprimentaram-se ambos, quase com doçura, carinho. Está certo que Alexandre era um rapaz muito educado, mas...  bem, quando estivesse a sós com a rainha, ela iria satisfazer sua curiosidade a respeito do belo homem.

Ao adentrarem os aposentos da Rainha, Olímpia mostrou-lhe suas duas serpentes amareladas. Belas e sem veneno, mas muito fortes. Adelpha sorriu, realmente eram belas as serpentes, mas sua curiosidade jazia em outra coisa.

— Rainha, desculpe-me perguntar assim, tão de repente... — A jovem mãe a olhou, ainda com um sorriso doce, que antes dirigia às suas cobras de estimação. — Quem é aquele belo rapaz, de olhos azuis e corpo esguio, que falava com o Príncipe? — A rainha ainda não captara bem quem era. Alguns dos amigos de Alexandre tinham olhos azuis. Não era incomum.

—  Quem, minha jovem?

— O que estava próximo do sábio Aristóteles. — O coração de Olímpia apertou. Com certeza ela se referia a Hephestion, o rapaz que trouxera o amor para o coração de seu filho. Ficou na defensiva e deu um sorriso irônico.

— Diga-me, jovem Adelpha, da Sicília. Você deseja ser rainha? — A moça sorriu e concordou. 

— E responda-me, que cargo ocupa seu pai?

— Ele é um general, minha senhora.

— E você, como filha de um general, terá alguma oportunidade de ser rainha, por si só? — A bela moça negou, avidamente. — Então concordas que essa é uma oportunidade única.

— Sim minha senhora.

— Pois bem. Respondendo a sua pergunta: Aquele jovem não lhe diz respeito. Pois para ser uma boa rainha, você deve não se meter em certos assuntos. — Adelpha assustara-se com as palavras da jovem mulher. Olímpia prosseguiu: 

— A Grécia é um mundo muito diferente do de onde você vem. 

— Compreendo minha senhora. Mas eu gostaria de ser amada por Alexandre, não quero ser uma rainha infeliz. — Defendeu-se, um pouco caprichosa.

— Eu aprendi com o tempo, que para não ser uma rainha infeliz, se deve deixar os assuntos do rei em particular. Por sorte, Alexandre só terá um assunto particular em sua vida toda, mas Fillipe, meu marido, tem vários... E eu sou uma rainha muito feliz e até amada. — Adelpha ouvia atentamente, desgostosa com as palavras. 

— Enquanto eu estiver viva, nada vai se meter no caminho da felicidade de meu filho. E eu sou jovem, muito jovem. — Avisou, de forma a não deixar dúvidas.

— Claro, minha rainha. — Olímpia sentiu no tom da moça um desgosto grande, mas sabia que por enquanto, aquela garota nada faria, se quisesse mesmo ser rainha. 

Alexandre viu sua mãe retornar de seus aposentos com sua noiva, as duas parecendo tensas. Mas ignorou, estava muito entretido com as palavras do seu amante, que comentava algo engraçado sobre as roupas dos nobres.

— Olhe aquilo! O que raios é aquilo que ele está usando na cabeça? Uma galinha. Por Zeus, imagina se você se casasse com a filha dele! O vosso filho ia ser obrigado a usar aquilo...

— Eu nunca deixaria. Afinal, eu sou o Rei. — Os dois sorriram, e voltaram a olhar para o arranjo na cabeça do homem.

— Se me permite dizer... — Sussurrou baixinho o moreno. — Apesar de ser feio o arranjo, ia ficar lindo em você. Tudo deve ficar lindo em você. — O loiro corou e desviou o olhar para o chão.

— Você está deixando-me sem graça. – Disse Alexandre, enquanto a noiva, que estava por perto, olhava-os fixamente. Só um tolo ou obtuso não perceberia o que estava acontecendo entre eles. Ela já havia notado, e estava um tanto irritada.

— Quero beijar-te. — Admitiu Hephestion, também corando. Os dois sorriram um para o outro, olhando-se com carinho.

— Pare, você está me provocando. — O príncipe não podia conter o seu coração, que galopava em seu peito.

— Perdoe-me meu príncipe, mas vê-lo assim tão próximo, me deixa cheio de vontades. — Provocou de volta, vendo o quanto o loiro contorcia-se em vergonha.

— Eu vou te condenar por me torturar...

— Eu já estou condenado. — E os dois se olharam novamente, os olhos transmitiam mais do que as palavras podiam dizer. — Eu estou condenado a amar-te por toda a vida.

Adelpha aproximou-se a fim de despedir-se do noivo. 

— Alexandre, meu príncipe. Devo ir-me. Meu pai aguarda-me com sua carruagem e a comitiva lá fora. Não queremos abusar de sua hospitalidade. – O tom dela era irritado, e olhava de soslaio para Hephestion, que lhe sorria, simpático. Ela não sorriu de volta. 

— Não pernoitarão aqui? – Em suas palavras, Alexandre era atencioso, mas em seu íntimo, exultou em saber que poderia ter a noite reservada apenas para seu amor de verdade. O tom de Adelpha era enigmático quando disse, olhando-o bem nos olhos:

— Não.

— Adeus, então. Bons ventos a tragam de volta. Vá com os deuses.

— Adeus, meu futuro esposo. – Provocou a moça, fazendo depois uma reverência e saindo ao encontro de sua carruagem. Muitas outras famílias de reis, vizires, rajás e generais, também estavam indo-se embora. Em breve, Alexandre ficaria sozinho com Hephestion.

Viraram-se para olhar um nos olhos do outro. Foram chegando-se mais e mais para os fundos do palácio, onde havia uma porta que dava direto para o quarto do príncipe. Ao chegarem ao local desejado, Alexandre trancou a porta. 

– Pronto. Sozinhos, ninguém irá nos perturbar mais hoje. Hoje, não. – Hephestion sorriu, doce. Um sorriso que era como mel. O brilho do luar que entrava pela janela do quarto batia em cheio em seus cabelos castanhos cor do próprio mel.

  Alexandre tocou seu ombro. – É você quem eu amo, Hephestion. Nunca irei amar outro alguém, não da forma como amo você.

 - Meu Alexandre... – foi tudo o que o gaulês conseguiu dizer, e aproximando sua boca sensual da boca de Alexandre, uniu os lábios de ambos em um tórrido beijo, muito mais gostoso do que o primeiro. Um beijo profundo, que pareceu levá-los para outra dimensão. 

– Meu, e de ninguém mais! – Falou Hephestion quando separaram-se por um minuto.

  Alexandre foi com paciência, despindo suas roupas, ficando nu. Era a segunda vez, depois da noite no lago, que Hephestion o via como viera ao mundo. E não deixaria nunca de se admirar. O futuro rei tinha um corpo muito definido, com tudo no lugar. Músculos bem torneados. As coxas, então...

  O príncipe foi chegando-se mais perto, e despiu a túnica que Hephestion usava, deixando-o também, nu. – Um belo tecido... – disse o príncipe. – Mas tudo fica lindo no teu corpo, é natural. Vou te dar de presente uma túnica tecida com fios de ouro... – e aproximou-se do pescoço do amado, beijando-o. Hephestion estremeceu com aquilo. Além do beijo no pescoço, Alexandre também chupava sua pele, e arranhava sua barba que estava nascendo contra sua nuca. Aquilo era mais que podia suportar. 

– Alexandre... oh...

  Separaram-se por um momento. Alexandre deitou-se na cama, e fez um gesto com a mão, chamando seu amante. Hephestion atendeu prontamente. Estavam ambos excitados, seus membros já latejavam, querendo ser saciados.

  Alexandre deitou-se em cima do amante, beijando-o mais uma vez, desta vez colocando suas línguas para lutar. A coxa titânica de Alexandre roçava na de Hephestion, suas ereções encostando-se uma na outra. Alexandre trocou de posição, e colocando as pernas de Hephestion em cima de seus ombros, ficou com o rosto próximo ao membro de seu amante, para fazer sexo oral. Alexandre sempre havia recebido felação dos seus amantes, nunca fizera em ninguém. Mas agora queria fazer, pois Hephestion merecia aquilo e muito mais. Hephestion lhe merecia tudo. Tudo.

  - Oh, Ah... Alexandre... ooh... – Hephestion, por impulso, segurou os cabelos do amante com certa força, mas não chegando a machucar. Alexandre lhe chupava com cada vez mais e mais força, como se quisesse fazê-lo explodir de prazer. Hephestion tentava se controlar, para que não gozasse antes do ato em si. Até que Alexandre parou. Beijaram-se mais uma vez.

  - Eu te amo tanto, tanto... deixa-me retribuir. – Disse Hephestion, corando. Alexandre tocou seu rosto com carinho, e sorriu. 

– Eu também te amo. Nunca pare de dizer que me ama... nunca... – E beijou-o no pescoço, mais uma vez.

   Hephestion ficou de quatro na cama, deitando com o rosto perto do sexo de Alexandre, e começou a chupar o pênis do príncipe. Alexandre afastou os cabelos cor de mel do amado, para poder ver melhor aquela cena. Rilhava os dentes de prazer, com aquela doce loucura. 

– Oh, Hephestion... isso, isso... oh... eu te amo, meu amor. – Suas mãos agarravam a fronha do lençol.

  Depois disso, Hephestion deitou-se na cama de bruços, e Alexandre começou uma trilha de beijos em suas costas, desde a nuca até perto das nádegas. Começou a distribuir beijos nas nádegas do amante, e em seguida, a fazer o tão famoso beijo grego, que existe desde os tempos mais remotos. Hephestion estava indo à loucura, nunca imaginou que aquele prazer pudesse ser possível. Estava como que cativo do prazer que Alexandre lhe proporcionava.

   Trocaram, mais uma vez, de posição. Alexandre deitou-se na cama, de barriga pra cima, e Hephestion sentou-se em seu membro, começando a cavalgar nele, subindo e descendo. Estava um pouco despenteado, e suando. Mas Alexandre nunca achou-o tão belo. Seguraram-se as mãos. Alexandre gemia loucamente, enquanto penetrava Hephestion. Hephestion, por sua vez, gemia também, mordia os lábios, e olhava seu amante com um brilho feroz de desejo. Ambos desejando que noites como aquelas para sempre se repetissem.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...