2004, pela noite
— Correria e o contato com o pólen, prejudicou muito os pulmões, pode ter agravado o problema dele, visto que ele desmaiou. Ele vai ficar essa noite em observação. – a mãe de Hoseok explicava em suas palavras o que o médico havia lhe dito para a família Chae. — Acho melhor eles não de verem tanto, desculpe mas é melhor Hoseok não frequentar tanto a cada de vocês de agora em diante.
— Claro, explicaremos para Hyungwon. O que Hoseok tem?
— Não sabemos direito. A alguns dias ele vem apresentando problemas respiratórios em grande frequência. O médico daqui está tentando agendar uma consulta com especialista para sabermos de fato o que ele tem.
— Compreendo. Sentimos muito por causar algo em seu filho. Ele é muito amigo de Hyungwon, não queríamos romper os laços. – argumentou a senhora Chae. A mulher morena em sua frente, com olhos iguais os seus, cansados e pequenas marcas de expressão sorriu.
A Senhora Lee abraçou a outra e despediu-se indo para o corredor, entrando no quarto que o filho descansava. Os pais de Hyungwon suspiraram, seria uma noite longa, contar tanto para o jovenzinho.
Ao chegarem em casa, puderam adiar, o menino dormia sob os cuidados da vizinha, a dona Dong enquanto esperava pelos pais que correram ao ver o estado de Hoseok para o hospital, a mulher fora lhe cuidar para não ficar só em casa, sendo ela a pessoa mais perto alí.
E não, não foi nada fácil contar, o próprio interrogou assim que acordou e a paisagem já não era a mesma do dia anterior, os pais também já não tinham o mesmo ânimo, e nada parecia feliz. Soube e não quis ir para a escola, não esboçou reação nenhuma, passou o dia todo no quarto. O quebra cabeça foi completo, a bola dourada não tinha sentido, toda aquela lama nela só o deixava mais triste e ele só tinha 10 anos.
2004, dois meses depois.
— E seu pai volta quando? – Hoseok perguntou, gripado.
— Eu não sei. – Hyungwon perguntou, entediado.
— Hum, tá chegando o verão, você ao lago? Minha mãe disse que há novos moradores na vila, eles tem uma filho da nossa idade.
— Você vai comigo? – Hoseok negou. – Então não vou.
— Você podia gostar de conhecer ele.
— Me faz uma charada. Eu não quero conhecer outro amigo, eu já tenho você.
— Ok, Wonnie. Deixa eu pensar. Fale o meu nome, me faça uma pergunta, porém estarei dormindo. Quem eu sou?
— O Senhor Charles?
— Essa foi fácil.
— Claro, ele não faz nada e vive sendo chamado, além de que só vive dormindo. – o relógio apitou em cima da cômoda, os passos da Senhora Lee foram escutados, e mais uma noite deles foi embora.
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