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História Entrapment - Infiltrate


Escrita por: likesjawregui

Capítulo 2 - Infiltrate


Fanfic / Fanfiction Entrapment - Infiltrate

Raven Blake

Justin e eu nos olhávamos a mais de cinco minutos, sem dizer nada um para o outro.

Ele só poderia estar louco, ele está louco. Eu sou a número um no tráfico, não em roubar bancos. Principalmente se esse banco for o maior de Washington. Era arriscado pra caralho, especialmente para mim que tenho zero de experiência.

— Bieber, você sabe que eu nunca fiz algo como isso antes.

— Sempre há tempo para novas experiências, meu bem. — Justin diz rindo.

— A chance de isso dar errado é estupidamente enorme. — digo exasperada. — Tem que haver outro jeito.

— Não tem. — diz. — Não tem nada que o atinja mais do que ficar sem grana nenhuma. Olha, eu te ajudaria nisso. Não vai dar errado. Porra, você vai roubar comigo, não com um ladrãozinho de merda.

— Não vejo diferença. — digo baixo.

— Não ofende também né.

— Como você me ajudaria?

— A gente poderia fazer uns simulados, assaltar algo pequeno. — diz e para um momento para pensar. — Assaltar uma joalheria, um banco daqui mesmo, coisas assim.

Não tinha certeza do que fazer. Eu não confiava nele, nem um pouco. Mas eu também não tinha ideia do que fazer para me vingar de Ezra. Ele poderia estar me levando para dentro de uma armadilha e não teria como escapar se eu fosse pega.

Justin Bieber tinha uma fama de não ser nada confiável, sempre passando por cima de quem precisasse para conseguir o que queria. Eu sabia exatamente o que ele queria. Bieber queria ser o número um do tráfico em Atlanta. Comandar o estado de Geórgia inteiro. Ele queria o meu lugar, não é a toa que vem tentando a anos passar por cima de mim.

Caso eu aceitasse isso, teria que ter todo o cuidado possível.

— Vai acertar ou não? — diz irritado.

— Tenho que pensar.

— Qual é, Raven. — diz se irritando mais. — Não tem muito o que pensar.

— Já disse que vou pensar, Bieber. — digo séria. — Quando eu decidir te ligo.

Saio de sua casa, indo direto para o meu galpão. Teria que conversar com Jaden, ele vai me ajudar e sabe exatamente o que fazer.

 

Justin Bieber

Assim que a Blake saiu daqui, liguei para os caras. Eu tinha uma ideia, e teria que pôr em ação. Raven era muito estúpida em vir me procurar. Mesmo que eu não tenha feito aquilo, foi ótimo ver ela frágil. Não sabia como ela era a número um sendo tão burra. Seria mais fácil do que tirar doce de criança.

Aquela vadia era gostosa, talvez seja esse o segredo. Ri dos meus pensamentos e olho para frente vendo os caras me encarando.

— Tão encarando o que seus filhos da puta? — digo sério, fazendo com que eles se sentem espalhados pelo escritório.

— A barbie já tá estressada essa hora da manhã? — Chaz diz rindo.

— Talvez eu deva te mandar trabalhar em um circo. — digo sério, fazendo com que Chaz pare de rir. — O assunto é importante e é a maior oportunidade que já tivemos nesses últimos dois anos. — digo ficando animado.

— Para de rodeio e fala logo. — Ryan diz, pegando um cigarro do bolso e acendendo.

— A Blake veio me procurar hoje...

— Blake? Raven Blake? — Chaz diz surpreso, me interrompendo.

— Deixa o cara acabar de falar caralho. — Nolan diz dando um tapa na nuca de Chaz.

— Continuando. — digo. — Raven veio me procurar. Hoje de manhã, ela recebeu a cabeça da irmã dela. E veio aqui achando que tinha sido eu, mesmo sendo eu que matei a irmã dela, eu disse que foi o Ezra. Dei uma ideia pra ela, de roubar ele.

— Mas ela não tem experiência. — Chris diz.

— Exatamente. — digo sorrindo. — Eu vou ensinar tudo que sei pra ela.

— Você vai mesmo ensinar ela, cara? — Chaz pergunta. — Se ela descobrir vai te matar.

— Ela não vai descobrir. — digo. — Tenho um plano. — sorri maldoso.

 

Raven Blake – Galpão.

Assim que entrei no galpão, vi dois seguranças jogando xadrez em um dos caixotes que tinham ali. Pego minha arma e dou um tiro perto do pé de um deles. Eles viram assustados, pegando suas armas, mas quando veem que sou eu arregalam os olhos guardando a arma.

— Atrapalho? — digo séria.

— N-Não senhora. — um deles diz.

— Então quer dizer que ao invés de trabalharem, ficam jogando xadrez? — digo alto, me segurando para não dar um tiro nos dois. — Eu pago a porra do salário de vocês pra ficarem jogando xadrez? Se eu souber que isso se repetiu, as consequências vão ser bem diferentes do que a de hoje, entenderam? — pergunto e eles assentem rapidamente. — Cadê o Jaden?

— Já está a caminho, senhora.

— Esse filho da puta nunca chega no horário marcado.

— Para que o estresse, docinho? — me assusto com Jaden falando no meu ouvido. — Tá assustada? — diz rindo.

— Vai tomar no seu...

— Não precisa ser agressiva com as palavras também, não é? — Jaden diz me interrompendo. — Fiquei sabendo o que aconteceu na sua casa, com a Karen.

— É. — digo respirando fundo. — Eu fui atrás do Bieber, achando que tinha sido ele, mas não foi.

— Pode repetir? — pergunta. — Parei de ouvir na parte “eu fui atrás do Bieber”. — continua, me fazendo revirar os olhos.

— Foi o Ezra. — digo. — Bieber se ofereceu para me ajudar e deu a ideia de deixá-lo falido.

— Você não tem experiência alguma.

— Eu sei. Ele falou que irá me ajudar nessa parte também, se eu aceitasse.

— E aceitou?

— Não. — digo, vendo Jaden soltar a respiração aliviado. — Disse que iria pensar.

— Caralho Rav. — diz se irritando. — Você tá pensando em se juntar com a pessoa que faria qualquer coisa pra ter o seu lugar? Ele vai te matar.

— Eu tenho um infiltrado lá, lembra? Se tiver algo suspeito, eu ficarei sabendo.

— Você sabe o que faz. — diz, levantando as mãos como se estivesse se rendendo. — Se algo sair de controle e você acabar morrendo...

— Você cuidará de tudo pra mim e não deixará Bieber encostar um dedo. — interrompo-o.

— Eu ia dizer que faria você voltar pra eu te matar de novo. — Jaden diz, dando de ombros. — Mas pode ser isso aí também. — rio dando um tapa em seu braço.

Depois disso, Jaden e eu fomos ver algumas armas novas que tinham chegado e visitar uns caras que me deviam. Esses caras não têm o dinheiro para me pegar e depois querem me dar calote? Nem fodendo que passaria batido. Gosto das coisas certas e em dia, todos sabem disso e ainda insistem em tentar passar a perna em mim. Não comando o tráfico no estado toda atoa, não é?

Parei para almoçar era 03:40 pm. Jaden me levou para um restaurante italiano, que ficava perto de sua casa. Ele sabia que eu amava massa. Na verdade, ele é uma das pessoas que sabem tudo sobre mim. Jaden e eu nos conhecemos desde criança, éramos vizinhos em Nova Iorque. Somos como irmãos, junto com Anelise, que está me ligando agora.

— Fala vadia. — digo assim que atendo.

— Vadia é sua tia. — diz me fazendo rir. — É assim que fala comigo depois de passar o dia inteiro sem falar comigo?

— Fala logo. — digo colocando mais comida na minha boca.

— Jaden me contou sobre o que aconteceu com Karen. — Ane diz. —Sinto muito.

— Não sinta. — digo de boca cheia, vendo Jaden rir. — Terá vingança.

— Você é muito nojenta, Raven Blake. — diz.

— Se reclamar eu arroto.

— Credo, porca. — diz fingindo que ia vomitar. — Vou desligar, de noite passo no teu palácio.

— Obrigada pelo palácio.

— De nada. — diz. — Todo palácio precisa do seu dragão.

— Vai se foder, Anelise. — digo rindo alto.

Ane desliga e eu volto a comer, enquanto converso com Jaden.

Quando terminamos, voltamos para o galpão. Tinham alguns assuntos pendentes e eu precisava resolvê-los. Voltei para casa quando o sol já estava se pondo. Tomei um banho, que demorou muito mais que só 15 minutos, eu estava muito cansada mesmo. Pedi para Amélie fazer algo para eu comer, estava faminta.

Vejo Anelise entrar, fazendo barulho com seus saltos altos.

— Que saudades de você. — diz assim que me vê.

— Nós nos vimos ontem à noite. — digo com desdém.

— E já fiquei com saudades.

— Solta logo. — digo a olhando. — O que você quer?

— Promete não meter bala em mim? — pergunta e eu reviro os olhos. — Perdi o pen drive com as informações do carregamento do Ezra.

Respiro fundo. Uma. Duas. Três vezes.

— Como? — pergunto tentando manter a calma.

— Eu deixei no porta-malas...

— VOCÊ DEIXOU ONDE? — grito vendo Ane se encolher no sofá. — EU NÃO ACREDITO. COMO PÔDE SER TÃO IRRESPONSÁVEL ANELISE?

— Foi mal. — diz baixo. — Eu tinha levado para o Jaden e estava voltando pra casa, eu estacionei numa lanchonete e acabei deixando no porta-malas.

— Agora a gente faz o que? — pergunto exasperada. — Eu deveria te dar uma surra em você, pra deixar de ser tapada.

— Você não bate nem em um mosquito, imagina em mim. — a olho irritada. — Foi mal. — diz rindo.

— Sorte sua que é como uma irmã pra mim. — digo sorrindo de canto. — Se não já estaria te mandando pra os seus parentes.

— Vadia má. — diz rindo.

— É o que todos dizem. — pisco o olho.

— Vamos fazer o que agora que estamos sem pen drive? — pergunta.

— Tenho uma cópia. — dou de ombros.

— VAGABUNDA. — grita me assustando. — Me senti culpada caralho pra você me dizer que tem uma cópia?

Como Tupac Shakur dizia: “trust nobody”.


Notas Finais


Espero que estejam gostando <3

Betado por: @fknn


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