História Entre a amizade e o amor (Parte 2) - Fazendo o amor!

NARUTO POV

Eu estava me sentindo a pessoa mais feliz desse mundo, desde que descobri que iria ser pai! Eu estava me esforçando para valer, estudando muito sobre o assunto. A Hinata tinha sido um anjo na minha vida, nessa nova fase. Ela se propôs em me ajudar em tudo o que eu precisasse e se não fosse ela, eu jamais saberia o que fazer enquanto a Sakura-chan estava grávida. Confesso que por vezes eu me sentia atraído por ela, cada vez que passavamos um tempo juntos na bibliotéca. O jeito dela, meigo e delicado, fazia calor em meu coração. Porque estava me sentindo assim? Eu ainda amava a Sakura-chan, apesar de ainda não estarmos juntos de facto, a gente ia-se casar em breve, como eu sempre quis. Então porque estou sentindo algo inexplicável pela Hinata? Quando olhava para ela, pude notar o quanto ela era linda. Até o seu corpo, era bem vantajoso e bonito. Quando eu olhava pra ele, eu só me lembrava que eu poderia o  ter aproveitado muito melhor, da ultima vez que a tive. Eu tentava controlar os meus pensamentos perversos, mas era dificil! O que estava havendo comigo? Será que eu estava com falta de alguma coisa? 

Para ser sincero, eu estava com vontade sim de transar e talvez por isso, eu ficava pensando em coisas estranhas quando estava perto da Hinata, já que eu não me imaginava fazer algo com a Sakura-chan enquanto ela estivesse grávida. Isso seria meio estranho, eu acho. Além do mais, nunca mais roulou um clima de romance entre mim e ela. A gente só pensava no bébé, falava sobre o bébé, respirava pelo bébé, pensava no futuro do bébé... Nossa vida girava em torno desse bébé! Eu já não aguentava mais! A gente tinha combinado esperar até o nascimento dele para nos casarmos... Mas, por quanto tempo a gente iria continuar separados, sem poder se amar de novo? Eu ainda era homem e tinha as minhas necessidades. Porém, não queria estragar tudo com a Sakura-chan. Se eu chegasse pra ela e a agarrasse de jeito, ela ficaria brava comigo, achando que eu só queria sexo. Por vezes quando olhava para a Hinata, eu ficava imaginando fazer algo com ela de novo, para matar a minha sede. Ela tinha algo que a Sakura-chan não tinha e que por vezes eu sentia falta. A parte carinhosa dela. Um homem também precisava se sentir cuidado e acarinhado por uma mulher. Eu gostava da Sakura-chan do jeito que ela era. Durona, mandona e sexy. Porém, não seria tão mal assim receber um carinho de vez enquando e não apenas, bofetadas. Talvez por isso, eu começava a sentir certos desejos pela Hinata. Mas... Eu precisava me controlar e pensar no meu filho e na minha futura mulher. Eu já tinha dado mancada uma vez, não podia voltar a fazer isso!

Numa manhã, eu fui ao mercado comprar alguns légumes para fazer uma sopa para a Sakura-chan. A Hinata tinha me ensinado uma receita muito usada pelo clã Hyuga, quando as mulheres ficavam grávidas. Eu queria muito ser o melhor pai para o meu filho, mesmo ele ainda estando na barriga da mãe, eu queria cuidar bem dele. Então, assim que voltei do mercado, comecei a preparar o almoço. A Sakura-chan ainda estava no quarto e eu deduzi que ela poderia estar a dormir. Com a gravidez, era custume ela dormir até tarde.

Assim que eu comecei a cortar os légumes, ela saiu do quarto e foi ter comigo á cozinha.

Naruto: Já acordou, Sakura-chan? Está com fome? Eu comecei agora preparando o almoço. Vou fazer uma sopa de légumes para você! Foi uma receita que eu aprendi com a Hinata. Ela falou pra mim, que essa sopa fazia bem para mulheres grávidas.- eu pisquei o olho para ela.

Sakura: Ah obrigada... Quer ajuda?- eu realmente era um desastre na cozinha e toda ajuda era com certeza bem-vinda.

Naruto: Ah quero sim! Pode me ajudar a cortar os légumes.- ela se aproximou de mim ficando na frente da bancada. _ Tome pode cortar as abobrinhas.- eu lhe passei uma faca e os légumes.

Eu ia cortando as batatas, quando me virei para ela, para saber o que ela estava fazendo. Eu estranhei não ter ouvido o barulho do corte das abobrinhas e quis perceber o que estava acontecendo. Quando olhei para o lado, vi a Sakura-chan enfiando o légume na boca dela e depois lambendo ele. Aquilo me fez ficar bastante excitado, pensando que aquela abobrinha poderia ser o meu pénis, entrando naquela boca maravilhosa, sendo úmedecido pela sáliva dela. Mas... O que ela estava fazendo? Era algum desejo de grávida? Será que ela estava com tanta fome assim e quis provar logo a abobrinha? Eu li num livro que as grávidas acabavam por ter desejos estranhos com comida. Mas ver aquela cena me deixou chocado e com água na boca.

Naruto: : Eh?... Sakura-chan?... Tudo bem com você?- ela olhou para mim ainda com o alimento na boca. _ Você acabou de colocar a abobrinha na boca e até lambeu ela... - eu fiquei meio constrangido de ter que falar aquilo para ela. Mas... Será que ela tinha noção do que acabou de fazer?

Ela parecia nervosa depois de notar que tinha colocado o légume na boca daquele jeito. Pousou o alimento na bancada e virou as costas para mim.

Sakura: Eu... Vou voltar para a cama!

Ela parecia meio chateada. Eu ouvi ela batendo a porta do quarto com força, depois de ter entrado nele. O que será que deu nela? Primeiro me falou que iria me ajudar a cozinhar e depois fica com sono do nada? Devia ser bem complicado ser uma mulher grávida. Ainda bem, que eu nasci homem!

Bom, o melhor era voltar a cozinhar, mas eu fiquei na dúvida se colocava a abobrinha na sopa, ou se cozinhava ela de outro jeito, já que a Sakura-chan, parecia gostar de comer a abobrinha por inteira. Talvez o melhor fosse eu perguntar diretamente a ela. 

Assim que cheguei no quarto dela, eu a vi deitada na cama com as pernas abertas, mexendo no seu orgão sexual. Eu fiquei chocado de a ver assim.

Naruto: Sa... Sakura-chan... O que você... Está fazendo?- eu tive que perguntar. Será que era isso mesmo que eu estava pensando? Ela estava se tocando?

Sakura: Naruto... O que você está fazendo no meu quarto? Não sabe bater não antes de entrar?- ela se compôs e se cobriu com um cobertor, escondendo o seu corpo. Parecia que tinha ficado brava comigo.

Naruto: Eh... Me desculpe, Sakura-chan. Mas... O que você estava fazendo?- eu insisti na pergunta.

Sakura: Eu...- ela olhou para o lado. _ Eu só estava testando o quanto eu tinha de dilatação e tentando entender como o bébé iria sair pela minha vagina, só isso.- eu vi as suas bochechas ficaram rosadas, naquele momento. Ela parecia estar com vergonha.

Naruto: Ah, entendi! Eu realmente já li bastante sobre isso! Fiquei um pouco surpreso de saber de onde vêm os bébés. Eu também me pergunto como eles conseguem passar por um espaço tão pequeno e apertado.

Sakura: Eh... Eu fico muito feliz que tenha se dedicado muito em aprender mais sobre os bébés. Meus parabéns, Naruto.- por alguma razão ela ainda não me conseguia encarar.

Naruto: Sakura-chan... Você quer ajuda?

Sakura: O quê?- ela se mostrou chocada com a minha pergunta.

Naruto: É! Se quiser eu posso ver pra você o quanto tem de dilatação.- ela lança uma almofada com todo a força em direção ao meu rosto.

Sakura: SEU IDIOTA! QUE TIPO DE PERGUNTA É ESSA? VOCÊ NÃO PASSA DE UM TARADO, NARUTO!- eu não entendi porque ela tinha ficado tão brava. Eu só queria ajudar.

Naruto: Poxa, Sakura-chan... Eu só queria ser útil. Não achei que fosse ficar assim tão brava.

Sakura: Sério, Naruto! Você por acaso tem noção do que acabou de pedir pra mim? Sabe o que significa ver a dilatação de uma mulher?

Naruto: Lógico que eu sei! Eu li tudo num livro, dattebayo.- eu cocei minha cabeça, não entendendo o porquê dela ter ficado naquele estado. Eu já a tinha visto pelada várias vezes. Já tinha tocado e colocado até minha língua naquele local... Então? Que mal é que tinha de eu ver a dilatação dela, se era para o bem do bébé?

Sakura: E você ainda acha que é normal, um cara querer fazer tal coisa?

Naruto: Mas eu não sou qualquer cara... Eu sou o pai do seu filho. Porque eu não posso ver por onde o meu filho vai sair? O que tem de errado nisso?- ela se levantou da cama e foi "voando" na minha direção com o punho fechado.

Sakura: NARUTOOOOOO!

Eu pude prêver os seus movimentos e agarrei no pulso dela, antes que ela conseguisse me dar um soco bem no meio da minha cara. Ela se acalmou e ficou me encarando, surprendida pelo meu semblante sério naquele momento. Eu olhava bem no fundo dos olhos dela com seriedade. O meu coração bateu mais forte naquela hora em que nossos olhares se cruzaram. Eu sentia muita vontade de a beijar e fazê-la minha de novo. Eu pude escutar a sua respiração ficar cada vez mais acelerada pela nossa aproximidade. Eu estava prestes a fazer um movimento ousado. Eu fui-me aproximando aos poucos, mais perto do rosto dela e ela fez o mesmo. Quando a vi fechar os olhos, eu me senti na liberdade de avançar mais até ela e a beijar.

Nossos lábios se tocaram delicadamente. Eu me afastei e vi que ela ainda estava de olhos fechados, como se esperasse que algo mais acontecesse. Eu a acareciei os cabelos dela, que caíam sobre o seu rosto, antes de voltar a beijá-la com mais intensidade. Fazia tanto tempo que eu tinha sido privado de sentir o gosto daquela boca, que eu queria aproveitar cada segundo em que os nossos lábios se encontravam de novo. Eu soltei a mão dela e a agarrei pela cintura, fazendo-a recuar até á cama. Eu caí por cima dela e nos encaramos de novo, depois de interrompermos o nosso beijo, para recuperarmos o fôlego.

Sakura: Naruto...

Naruto: Se você quiser que eu paro, eu paro agora, Sakura-chan. Você decide.- eu esperava que a resposta dela fosse positiva, pois eu já estava bastante excitado naquele momento.

Sakura: Não... Tudo bem, porque... Eu também quero você.

Ela segurou no meu rosto e me beijou. Eu senti que tinha autorização de continuar e assim o fiz. Apesar da excitação, eu tentei ser o mais cuidadoso possivel com ela, não esquecendo que ela estava grávida. A gente se amou naquela manhã. Foram várias trocas de beijos e caricias durante o ato sexual. Eu pude sentir algo de mágico, diferente da primeira vez que a gente transou, onde eu apenas queria ter tido sexo com ela. Daquela vez, eu me sentia frustado por saber que o Sasuke tinha tido o corpo da Sakura-chan antes de mim e eu quis saber o que era possuí-la de verdade. Mas agora, eu estava sentindo algo diferente. Não apenas desejo e prazer carnaís... Era muito mais do que isso! Parecia que a minha pele e a pele dela combinavam e que a gente tinha se tornado num só. Acho que descobri o verdadeiro significado do que era realmente fazer amor. Me dei conta o quanto eu amava aquela mulher. Minha mulher! E seria minha para sempre...

NARUTO OFF

SAKURA POV

Eu e o Naruto tinhamos finalmente conseguido passar uma étapa importante no nosso relacionamento. Nós conseguimos nos amar. Ele me fez sentir a mulher mais amada e desejada de todo o mundo. Foi um sexo calmo e carinhoso, onde os nossos corpos conseguiram se comunicar entre si, sem termos que dizer nada. Foi um misto de prazer e sensações que eu nunca vou me esquecer. Ele tinha conseguido fazer com que o meu coração explodisse de amor. Eu podia dizer para mim mesma, que eu o amava de alguma forma. Naquele momento, só existia ele e mais ninguém. O Naruto, estava conseguindo aos poucos preencher todo o meu coração.

Eu estava vivendo uma felicidade plena e construindo um amor aos poucos cada dia que passava. Eu sentia que mais nada poderia nos abalar. 

Até que um certo dia, a Shizune me fez novamente um pedido em relação á Karin. Parecia que ela precisava examiná-la, antes da chegada da Tsunade-Sama á vila e não tinha conseguido ainda. Pelos vistos, a Karin estava fazendo resistência para ser vista por um médico por culpa dos traumas do seu passado. Shizune achou que talvez eu poderia ajudar, se conversasse com a Karin, para tentar convencê-la. Era realmente preocupante, pois ela já deveria estar com três meses de grávidez a caminho de quatro e ninguém sabia do estado do bébé. Eu aceitei o pedido da Shizune e voltei a usar o jutsu de Transformação para poder visitar a Karin, sem ser notada pelos Ninja da ANBU.

Karin: O que você quer aqui, Sakura? Foi a Shizune que te enviou, não foi?- ela se mostrou hostil com a minha presença. 

Sakura: Karin... Eu sei que você deve ter tido alguns traumas na sua vida passada, mas... Tem que entender que é importante para o bébé que você se deixe ser analisada por um médico.

Karin: Eu já falei que não quero que ninguém encoste em mim!- ela continuava na defensiva.

Sakura: Karin, por favor! Pense no seu filho. Eu garanto que a Shizune é uma excelente médica e que vai ser muito cuidadosa com você. Faça isso pelo seu filho. Você não tem curiosidade de saber se ele está bem, aí dentro de você?- ela cruzou os braços e olhou para o lado, mordendo o lábio.

Karin: Sakura... Eu preciso confessar uma coisa.- eu fiquei intrigada. Pela atitude dela, algo não estava bem. _ É que... Eu acabei perdendo o bébé.- eu fiquei em choque com aquela revelação.

Sakura: Você perdeu? Quando?- eu não podia acreditar no que tinha acabado de escutar da boca dela.

Karin: Sei lá... Eu acho que foi no mês passado... Eu não sei.- ela se mostrou nervosa. O corpo dela começou a tremer todo. Eu cheguei perto dela e a segurei nos ombros dela.

Sakura: Calma. Relaxa, tá tudo bem.- eu tentei acalmá-la. Eu não podia imaginar a dor que ele poderia estar sentindo. _ Será que não foi por causa daquela vez que... Você e o Sasuke-kun... Exageraram um pouco?- eu fiquei constrangida só de imaginar no que eles fizeram.

Karin: Não sei... É capaz.

Sakura: Porque você não falou ainda nada? Todo mundo ainda acha que você está grávida.

Karin: Eu sei... Mas eu fiquei com medo.- eu fiquei confusa quando ela falou aquilo.

Sakura: Medo? Medo de quê?

Karin: Medo de perder o Sasuke-kun... Talvez você não saiba, mas ele me pediu em casamento.- eu fiquei sem reação ao descobrir sobre o pedido dele a ela. Por alguma razão, eu ainda me sentia afetada com tudo o que era relacionado ao Sasuke-kun. Porquê que eu continua dando tanta importancia ainda pra ele? Eu não conseguia entender.

Sakura: Meu parabéns... Eu desejo tudo de bom para vocês.- eu tentei disfarçar o meu incomodo naquele momento á frente dela.

Karin: É... Mas se já não houver bébé, é bem possivel que ele mude de ideias, Sakura, e me mande de novo embora. Ele falou pra mim que eu poderia viver aqui, juntamente com vocês todos. Você nem imagina o quanto eu estava feliz, só de imaginar esse dia chegar.

Sakura: Mas... Se ele gosta de você, eu tenho a certeza que ele vai querer casar com você independentemente de tudo. Com ou sem bébé. E no futuro... Você poderá ser novamente abençoada com um bébé, eu tenho a certeza absoluta disso.- eu tentei animá-la.

Karin: Eu não teria tanta certeza. Por isso eu queria pedir a sua ajuda, Sakura.- ela segurou na minha mão e eu me surprendi bastante com o gesto.

Sakura: Minha ajuda?... Pra quê?

Karin: Você precisa falar pra Shizune que está tudo bem. Que você mesma me examinou. Você também é uma ninja médica, então pode dar um diagnóstico válido. 

Sakura: Karin... Você está me pedindo para que eu minta?- me custava muito acreditar que ela realmente queria que eu fizesse tal coisa.

Karin: É uma pequena mentirinha. Só até o Sasuke-kun se casar comigo. Eu vou tentar apressar o casamento, com ele. Mas, eu preciso muito que você me ajude. Você é a única amiga que eu tenho e a única pessoa nessa vila em que eu confio de verdade. Por favor, Sakura! Me ajuda.

Ela parecia gritar por socorro, quando me fez aquele pedido. Ela amava o Sasuke-kun loucamente. Eu fiquei entre a espada e a parede. Se revelasse tudo o que sabia, talvez ela estivesse certa e o Sasuke-kun não iria mais se casar com ela... Eu ficaria feliz com isso? Bom... Agora eu tinha a minha própria felicidade, ao lado do Naruto e não devia pensar sobre a vida do Sasuke-kun. Eu decidi manter segredo, sobre o aborto espontâneo da Karin, mas... Não podia mentir para a Shizune, pois isso seria mentir para a Tsunade-Sama. Então, fiz um acordo com ela. Eu simplesmente não diria nada, mas como médica, não podia dar um falso diagnóstico. Ela teria que arranjar uma solução ela mesma, para continuar escondendo o seu segredo. Isso era tudo o que eu podia fazer por ela. 

SAKURA OFF

Mais um mês se passou e Karin, tentou continuar fingindo sobre a sua gravidez de todos como podia. Ela não deixava o Sasuke encostar nela de jeito nenhum. Até quando o moreno propunha dormir na mesma cama que ela, para tentar ser gentil, coisa que ele jamais faria se ela não estivesse grávida de um filho dele, a Uzumaki recusava, com medo que ele notasse que a sua barriga não estava crescendo. Todos os dias, ela fazia pressão para que ele casasse com ela o mais depressa possivel, mas em vão. O Uchiha não se sentia preparado a dar esse passo tão cedo e a resposta que lhe dava, era sempre a mesma, " só depois que o bébé nascer". 

Os dias iam passando e Karin começou a ficar sem ideias para continuar com a sua mentira. Até que a Tsunade regressou á vila e foi logo visitar a Karin.

Tsunade: A Shizune me falou que você não deixou ninguém te examinar, durante estes meses em que esteve cá. Eu me pergunto o porquê?- a Godaime foi bastante rispída com a Uzumaki.

Karin: Eu não quero que ninguém me toque. Eu tenho traumas devido a tudo o que eu já vivenciei no meu passado. Desde então eu decidi que só quem eu quero, pode encostar em mim. Eu não me senti confortável que aquela ninja médica, por isso recusei.

Tsunade: Entendo... Mas seu tempo de decidir seja o que for, acabou! Eu não sou a Shizune e eu não estou pra brincadeira. Você só foi aceite na vila por conta do filho que você carrega. Sua criança está sobre minha responsabilidade, então eu vou precisar saber o estado dela.

Karin: Nem pense! Eu não deixo ninguém encostar em mim. Pode desistir!

Tsunade: Então você me deixa sem escolha.- ela fez um sinal com as mãos e invocou o justu da paralisia temporaria em Karin e avançou até ela, colocando a sua mão sobre a barrida da Uzumaki. O chakra verde foi cobrindo todo o corpo da seguidora do Orochimaru, sem esta poder fazer algo para impedir. _ Você não está grávida.- a Godaime olhou seriamente para a ruiva, acabando de a libertar do seu justu e se afastando dela.

Karin: Sua!...- ela estava bastante irritada pelo ato da Tsunade, pois não teve como a impedir.

Tsunade: Porque mentiu?

Karin: Eu perdi o bébé... Faz alguns dias. Eu fiquei com receio de contar.

Tsunade: Você não perdeu o bébé...- a Uzumaki a encarou surpresa. _ Você não perdeu bébé algum, porque você nunca esteve grávida, nem nunca vai estar. Você é estéril, Karin! Não pode ter filhos.

Karin ficou em choque com as palavras da velha Tsunade.

Continua...