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História Entre amor e vingança - A nossa ligação


Escrita por: RobertaDragneel

Notas do Autor


Sim, eu sumi ;u; mas agora estou de volta mais animada e cheia de ideias para a história. Peço desculpas por ter permanecido ausente esse tempo todo, os estudos foram intensos durante os últimos meses... estão ficando mais intensos mas tenho uma responsabilidade com essa fanfic, só irei descansar quando terminá-la.
Sem enrolação, espero que gostem desse capítulo!

Capítulo 11 - A nossa ligação


Fanfic / Fanfiction Entre amor e vingança - A nossa ligação

Aquele enorme braço de pedra fez todo o meu corpo gelar, obviamente eu estava tremendo e sentia os meus batimentos cardíacos acelerarem de forma inimaginável. O vento do soco chegou primeiro que o mesmo, o meu cabelo bagunçou levemente com tal ação. Com toda certeza esse seria o meu fim mas algo fez o meu corpo mexer. Eu podia muito bem desistir de todo o sentimento de dor que eu carrego em minhas costas, eu podia simplesmente fugir de todos os meus medos. Seria o fim mas o fim adequado para uma garota idiota que acreditou no amor. O Kiran ia seguir sua vida, não tínhamos nada além daquele acordo que acabaria com a minha morte. Yatori provavelmente procuraria outra garota para atormentar, enganar e depois larga-la como fez comigo e assim a vida seguiria. Porém, eu não desejava isso. Eu quero viver! Eu preciso viver!

 Joguei o meu corpo para o lado, de forma brusca e imediata. Fiz sem pensar, é claro. Rolei naquela areia fina, sujando a minha roupa mas pouco me importei com esse detalhe. Sem pensar duas vezes, me levantei e corri na direção oposta ao monstro. Ele me olhava com raiva ainda com o braço enterrado no chão, seus olhos vermelhos brilhavam de ódio e então, a criatura veio para cima de mim. Apesar do peso, ela era rápida e quase estava me alcançando. Eu corri mais rápido ainda, minhas pernas tremiam e eu só desejava sair dali o mais rápido possível.

Por uma breve fração de segundos, eu olhei para a mesa de pedra onde estava o objeto que eu almejava. Respirei fundo, correndo em um ritmo acelerado mesmo estando quase colada ao monstro. Ele ainda parecia estar com a mesma raiva de antes, esticou o braço e tentou me atacar com um golpe horizontal. Eu me abaixei arrastando os joelhos no chão, parecia aqueles roqueiros no encerramento de seu show. Me levantei quase caindo para frente, a respiração estava pesada e eu sentia dificuldades de manter o ritmo da corrida.

- EU SÓ QUERO AQUELA PEDRA! SÓ ISSO! – Gritei  na esperança de que ele me compreendesse.

- Essa pedra é a fonte do meu poder, nunca deixarei pegá-la! É o meu dever cuidar da pedra da terra!

Pouco adianta falar com esse cabeça dura, literalmente, ele não vai entregar a pedra. Se eu pegá-la posso derrota-lo sem dificuldades. Preciso correr mais rápido!

Juntei todas as minhas energias nas pernas e acelerei o ritmo. Estava ofegante mas nem assim eu recuei, eu não podia recuar diante daquela situação. Eu queria ter a resistência física do Kiran, talvez as minhas chances seriam bem maiores.  Pensei em algo para distraí-lo mas na hora que fui abrir a boca, recebi um soco nas costelas. Eu voei longe batendo as costas em um pilar daquele “santuário” arcaico, gemi de dor colocando a mão sobre o local da pancada. Doía tanto que pensei que ia desmaiar, minha visão ficou embaçada e eu mal podia respirar direito.

- O que... o que é... você? – Sussurrei com dificuldade por causa da intensa dor, a falta de ar era um imenso problema naquele momento.

- Eu era um grande faraó mas fui amaldiçoado a viver nesse corpo. – Ele parou à alguns metros na minha frente. Parecia interessado em contar a sua história, obviamente eu me aproveitei do momento.

- Um faraó? Como mudou foi amaldiçoado?- Fingi estar curiosa.

- Bem, foi há muito tempo atrás... Eu era o rei Quéops, nasci no luxo e fui criado com tudo que havia de melhor mas a arrogância me levou à ruína.

Flash Back ON

O faraó chega ao centro do palácio, vários súditos o esperava de cabeça baixa e os joelhos tocando o chão. Ele caminha entre os homens de cabeça erguida, a maquiagem realçava os olhos que transmitiam a personalidade forte. Um rei arrogante que tratava todos com inferioridade, para ele nem os deuses podiam superá-lo, ter todos aqueles escravos aos seus pés era a melhor coisa que podia pedir. Ele senta no trono apoiando o cotovelo no mesmo, seu punho servia de apoio para a bochecha esquerda. A expressão no rosto era de tédio, aquele mesmo dia a dia estava ficando entediante. Queria algo para mudar a sua vida, desejou isso em silêncio mas ele mal sabia que aquele desejo ia se tornar realidade.

No meio da noite, uma bela mulher de longos cabelos pretos apareceu em seus aposentos. Ela usava um vestido branco com bordados de outro, os cílios compridos, lábios macios e bochechas levemente rosas. O faraó logo acorda do seu sono ao sentir uma presença estranha, ele subitamente senta na cama ficando surpresa ao ver a mulher. Pretendia gritar pelos seus guardas mas ela coloca o dedo indicador nos lábios pedindo silencio. Aquela beleza deixou o homem paralisado, a voz suave dela ecoou no enorme quarto.

- Deseja ser reconhecido? Ser lembrado?

- Sim, é o que eu mais desejo. – O homem fala sem pensar duas vezes.

- Então eu te ajudarei, irei lhe ensinar como ter vários escravos e como ser reconhecido. Você terá que fazer um monumento, porém um dos maiores que esse mundo já viu.

- Com isso terei reconhecimento mas... – O olhar intenso do homem fica fixo nos olhos meigos daquela mulher, dava para perceber que ele estava desconfiado. – O que você ganha com isso?

- Eu preciso de um guardião para uma das minhas fontes de poder. Um dia eu vou precisar de você para proteger isso... – Ela estica a mão mostrando uma pedra normal.- É simples. Temos um acordo?

Aquilo parecia a troca mais idiota do mundo, poder e virtude somente para proteger uma pedra qualquer? Seria idiotice recusar o acordo. Ele solta uma risada interna, vitorioso com todo o plano tolo que lhe foi dito. Quéops aceita o acordo, logo depois ele recebe vários conselhos da mulher. Ela lhe diz o futuro, mostra como alcançar o poder e ter vários escravos. No fim da conversa, a dama misteriosa fala algumas palavras em uma língua desconhecida e faz o rei sentir um ardor em seu peito. Queimava e ele sentia como se seu coração virasse de pedra. Depois disso, Quéops ficou conhecido por ser um faraó arrogante e cruel, adquiriu vários escravos e construir uma das maiores pirâmides... a pirâmide de Gizé.

No momento de seu sepultamento, o corpo dele descansava em “paz” ou pelo menos era o que ele queria. Do nada ele abre os olhos e sai do sarcófago, ofegante pois voltou a respirar. O corpo ardia como fogo e então a pele macia do recém falecido começa a se tornar pedra, ele gritava de desespero mas ninguém podia ouvi-lo. Tudo ficou escuro e nada mais, o rei arrogante pôde sentir. Acordou debaixo de uma montanha de areia, o homem se levanta acariciando o rosto, ou melhor, um enorme pedaço de rocha. Aquele não era mais o faraó Quéops, era o monstro criado com a função de proteger a pedra. Com o tempo ele esqueceu de como era ser humano, como era liderar, ter poder, mulheres, ele esqueceu de tudo. Sua vida se resumia em vigilar a “pedra qualquer”. A maldição que mudou a sua vida, ou em outras palavras, a destruiu.

Flash back OFF

- Desde então, qualquer um que tentar tirar a pedra de mim irá ter um fim trágico. -  Diz apontando para uma montanha de ossos no canto, aquilo me fez arrepiar até a espinha.

-  Então você não passa de um arrogante, um egoísta como todos os outros. Os tempos mudam mas às vezes, as pessoas não. – Falei me levantando com dificuldade, a mão apoiada na costela que ardia de dor. A respiração estava normal mas a dor continuava a latejar em meu corpo, respirei fundo pegando a espada. Sem tirá-la da bainha, eu fiz um ataque vertical no pé do monstro.

- Ahhh!!!

Ele recuou gritando, parece que eu fui capaz de arrancar a perna dele. Fiz o mesmo com a outra e ele caiu no chão incapaz de se mover, ou parecia isso. Sorri mais calma, a situação do combate estava mudando para mim, tentei outro golpe direcionando-o na cabeça mas ele pegou a espada da minha mão e a jogou longe. Eu recuei assustada, o monstro segurou o meu pé me levantando, encarava-me com o olhar furioso e eu senti que morreria naquele momento. Eu gritei irritada, não queria aceitar esse destino. Não!

O grito veio como um calor de dentro de mim, era como se na imensa escuridão da minha alma surgisse uma luz. Um feixe de luz que começou a brilhar na maior intensidade, o meu corpo cintilou em um tom dourado. Aquela luz incomodou a criatura pois ela me jogou longe, o meu corpo caía lentamente até o outro lado do local mas antes de tocar o chão memórias tocaram conta da minha mente. Eu lembrei de algo recente mas que mudou a minha forma de pensar à partir daquele momento.

Flash Back ON

 - Ah! Bom dia Sakura! – Sorriu gentilmente – Não sei mas andei pesquisando e não parece ser tão difícil assim e acima de tudo, você precisa se alimentar bem para a viagem.

- Por que essa preocupação toda?

- Porque eu quero te proteger. -  Ele me encarou sério e eu fiquei paralisada, surpresa com o seu olhar provocante e desafiador. Parecia que ele daria a vida dele para proteger a minha, me senti segura por um instante.

- Me proteger...? – Ainda estava paralisada.

- Sim, sim! – Kiran impulsionou a frigideira para cima, fazendo a massa subir o mais alto que pode – Você se sente sozinha, não é? Apesar de tudo o que aconteceu, você luta para superar a dor e a angústia. Eu te admiro muito e sei que ninguém deve ficar sozinho – Sorriu gentilmente e olhou para cima notando que a massa estava presa no teto.

-.... – Senti uma pontada no coração, respirei fundo e coloquei as mãos na cintura, inclinando levemente a cabeça enquanto olhava para a massa no teto. -  Acha mesmo que pode me proteger? Pelo visto você está com uns probleminhas com a comida.

 - Coisa de principiante – Ele riu e botou mais massa na frigideira como se nada tivesse acontecido

Flash Back OFF

Eu achei que nunca seria protegida na vida depois daquilo mas se eu preciso confiar em alguém, vai ter que ser nele! Mal nos conhecemos mas temos uma ligação por causa da deusa e do demônio, por ser o demônio ele é forte. Preciso confiar a minha vida, nesse momento, a essa força!

Apoiei a mão no chão e os pés mantendo o equilíbrio, eu ignorei toda aquela dor em meu corpo e aproveitei que ele me jogou ao lado da tal mesa. Corria até ela e rapidamente peguei a pedra, fechei os olhos me concentrando tentando sentir o poder do objeto mas nada aconteceu. Era frustrante saber disso mas então olhei para cima vendo a passagem de onde eu cai, eu precisava arriscar uma coisa. Juntei a força no braço e joguei por cima daquela passagem, existia uma chance de um certo alguém encontra-la. Era a minha única esperança.

O monstro ficou furioso e partiu para cima de mim com toda sua raiva, eu devia recuar mas eu corria até ele e me joguei aos seus pés. Abracei uma das daquelas pernas fortes, já recolocadas no lugar depois do corte, e me concentrei bastante, mais do que antes. Aquele calor que veio do meu corpo enfraqueceu o monstro, eu senti isso. Precisava repetir o ataque mas dessa vez com toda a minha força, fechei os meus olhos apertando-os com força. Gritei com toda a voz de dentro de mim, toda aquela vontade de viver e de mudar a minha vida. Senti o calor do meu corpo aumentar, algo que vinha de dentro de mim, os meus sentimentos estavam sendo convertidos em poder. Meu corpo brilhou novamente, aquele tom dourado tomou conta de mim como antes.

A Amaterasu tinha poder de purificar, essa luz tem a mesma função de purificar esses monstros que foram corrompidos. Eu só preciso usar tal poder para diminuir a força dele, só assim terei a chance de vencer... ou melhor, “ele “ terá. Preciso confiar tudo em alguém que mal conheço. Vendo por esse lado, será que eu sou capaz de voltar a ser o que era antes? Aquela garota cheia de sonhos e esperanças?

- Não adianta tentar absorver todo o meu poder, você está muito fraca para isso! – Ele diz olhando-me com desprezo, seus olhos vermelhos continuavam a brilhar.

Mesmo que as chances disso dar certo seja uma em cem, eu não posso desistir! Preciso reunir todo o meu poder para absorver o poder dele, eu preciso acreditar em mim mesma e confiar em outra pessoa nessa momento. Estamos um tempo “lutando”, esse lugar pode ter vários caminhos mas o Kiran conhece muito bem o mapeamento daqui. Ele sabe de cada local até o mais secreto, só preciso confiar nessa teoria. A pedra está acessível para esse idiota então vá e a use! Essa é a sua chance! Eu posso escutar seus passos se aproximando, será a nossa conexão? Se for, eu preciso deixa-la mais forte para você ir até mim. Me encontre! Me salve!

Meu corpo queimou mais do que antes, a luz se intensificou e tomou conta do corpo do monstro. Ele pareceu assustado com algo, parece que eu consegui diminuir o poder dele como o previsto. Me chutou com força para longe, parecia ofegante e ainda assustada. Pude perceber seu corpo rochoso tremer, ele veio até mim desesperado pois queria acabar comigo o mais rápido possível. Eu representei uma ameaça para ele, isso é bom porque só aparento ser uma garota comum no meio desse cenário aterrorizante.

- O meu poder deu certo... – Falei baixo, estava caída no chão com vários machucados mas ele pôde ouvir.

- Deu mas foi inútil! Ainda sinto o meu poder, sua menina tola! – Ele falou confiante na sua atual situação mas eu pude perceber um leve medo em sua voz.

- O meu objetivo não era tirar todo o seu poder, só te deixar fraco o suficiente... – Minha voz estava trêmula, obviamente fraca.

- Suficiente? Suficiente para o que? 

- Para isso... - Respirei fundo. -  Kiran... esteja ao meu lado para me proteger... -  Eu fechei os olhos fortemente, eu pude sentir a nossa conexão mais intensa.

Passos pesados podiam ser ouvidos naquele local, o silêncio instaurou-se misteriosamente. Não senti mais o poder da pedra, somente uma ligação forte entre ela e um certo indiano. O monstro tentou outro soco em minha direção mas quando fui abrir os olhos percebi algo, um vulto desceu da passagem caindo em direção ao monstro. Ele deu um soco bem forte na criatura que caiu no chão em vários pedaços, a cabeça rolou para perto de mim e eu pude ver aqueles olhos vermelhos pararem de brilhar até restar somente dois buracos escuros. Ele estava morto, finalmente a vitória.

- Não machuque a Sakura! – A voz de Kiran ecoou pelo local, o braço esquerdo dele estava completamente transformado em pedra. Ele conseguiu absorver o poder da pedra da terra, foi um alívio. Em questão de segundos, o braço dele já estava de volta ao normal. O indiano correu até mim para me levantar.

- Não precisa! Eu estou bem... – Não queria ser tocada por algum garoto, me levantei com dificuldade apoiando a mão na costela dolorida. Comecei a caminhar até o buraco no “ teto” me perguntando como subir.

- Teimosa... – Pude ouvir o sussurro do Kiran, ele foi até mim e se concentrou. Uma escada de pedras foi feita bem na minha frente, era inacreditável .Eu apenas subi e segui o caminho de saída em silêncio, soltando alguns gemidos de dor de vez em quando.

Fomos à cidade mais próxima para os cuidados médicos necessários, a desculpa foi fácil de achar: um acidente no passeio turístico. O que não foi mentira. Kiran ficou ao meu lado durante o dia inteiro, não sei bem o porquê mas algo me diz que é por causa da nossa conexão forte. À noite, eu liguei para o meu pai dizendo que tudo estava bem e que o passeio está uma completa aventura. Também não menti nesse aspecto. A madrugada foi destinada aos meus diversos pensamentos, refleti sobre o quão perigoso é essa jornada e que provavelmente eu estarei morta no próximo encontro com outro monstro. Que seja, quero viver a minha vida sem arrependimentos. Fechei os olhos pensando em um certo alguém.

Será que o Yatori está bem? Espera, p-por que eu me preocupo com aquele lixo?! Não seja idiota, Sakura... ele te abandonou e...e...

Abraço forte a minha coberta, encolhendo-se naquela cama macia, me sentia distante nos pensamentos e meu coração bateu forte. Eu ainda o amava, o amava mais que tudo. Queria mudar esses sentimentos mas era tão fácil como eu pensei. Suspirei pesadamente desejando que aquela dor no meu peito fosse passageira, infelizmente não era o que parecia. Não sei que horas eu dormi, apenas sei que não demorou muito para que o despertador do meu celular tocasse. Cocei os olhos sonolenta, tentei levantar de uma vez mas meu corpo doeu muito. Sentei na cama com dificuldade e esfreguei os meus olhos analisando o quarto, estava tudo escuro até que abri as cortinas. O calor do sol logo me aqueceu, me senti viva novamente e pude levantar da cama sem reclamar tanto.

O dia não foi tão especial, passei mais tempo descansando do que aproveitando o local. O Egito é legal, a cultura é bem diferente da nossa mas eu realmente sentia falta de casa, queria abraçar o meu pai bem forte pois quase morri. Porém, o orgulho ainda reinada em mim, não queria ser sensível depois de decidir ter mudado. O Kiran percebeu essa minha alteração de humor, ele pediu gentilmente para que eu falasse o que estava sentindo, juro que não pretendia falar mas acho que ele merece 1% de confiança pelo o que aconteceu na pirâmide. Eu contei todo o desconforto que sentia por ter que ser dura comigo mesmo e, consequentemente, machucar o meu pai.

- Não devia ser tão rígida consigo mesma, se quer falar com seu pai então fale. Ele te ama muito, tenho certeza que está preocupado com você, eu não tenho essa chance de falar com o meu pai. - Kiran diz em um tom triste enquanto desviava os seus olhos cor de mel para a xícara de café a sua frente, estávamos na cafeteria perto do hotel. Era o único lugar agradável e acessível para mim.

- Por que? - Não sei bem o motivo mas eu me senti curiosa sobre ele, queria saber mais sobre seu passado.

- Ele morreu há alguns meses atrás... - Fecha os olhos soltando um suspiro, era óbvio que estava incomodado com tal assunto. Por um breve momento eu senti vontade de abraçá-lo forte, todavia não é assim que eu devo agir.

- Entendo, meus pêsames...Tudo bem. Eu irei falar com o meu pai. - Digo determinada, precisava fazer algo para melhorar o ânimo do indiano e funcionou. Ele me olhou abrindo um de seus sorrisos radiantes, eu apenas suspirei olhando para o lado.

Depois de alguns dias nós voltamos para o Japão, os meus machucados já estavam bem melhor. Cheguei em casa correndo, joguei as malas para o lado e pulei no meu pai o abraçando com forte. Ele ficou surpreso mas não hesitou em retribuir o abraço, me abraçou com carinho e afeição, pude sentir que ele estava muito preocupado comigo. Isso me deixou feliz, não quero tratar mal o meu pai por coisas que ele não tem culpa, quem deve pagar são aqueles desgraçados. Pelo menos, com o meu pai eu devo ser gentil. Que estranho, naquele dia eu senti o meu coração mais leve, como se um pedaço de mim, um pedaço daquele terrível dia sumisse. O que isso significa? Quem sabe, o que importa no momento é a vingança. Somente a vingança.


Notas Finais


E assim, uma parte da aventura está encerrada. Muitos desafios os esperam e talvez uma reviravolta na história!
Bye~ :3


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