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História Entre As Estrelas - SwanQueen Hosie - Capitulo 14 - Doença


Escrita por: HeraHorn

Capítulo 14 - Capitulo 14 - Doença


Fanfic / Fanfiction Entre As Estrelas - SwanQueen Hosie - Capitulo 14 - Doença

Emma ficou ali na porta um bom tempo e nada da morena sair, até que finalmente ela saiu.

— Regina...

— Eu vou ir pra casa... — Ela passou por Emma é foi direito pegar suas coisas e a loira foi atrás e segurou ela pelos braços

— Ei. Calma. Não quero que você vá embora.

— Emma preciso de um pouco de espaço e organizar minha cabeça. Pelo exame estou de três meses.

— Morena.  Você me perguntou e eu respondi como se fosse algo distante. Mas você está grávida. É  meu filho ou filha que está aí dentro. Eu amo você. E você esta grávida. Isso é ótimo. Não era o planejado. Henry também não era..— a loirinha falava aquilo com um largo sorriso e com lágrimas nos olhos.

— Emma você não precisa assumir isso.

— Você é  a mulher que eu amo. E está esperando um filho meu. Sem duvidas sou a mulher mais feliz do mundo amor. E desculpa a forma como respondi. Eu só queria resolver a questão da noite dos desejos antes. Mais é  um pedacinho nosso crescendo aí. E eu te amo Regina amo tanto que eu estava planejando uma coisa no final de semana. Mas agora eu nem quero esperar até lá. Eu quero me casar com você. — Emma soltou a morena e foi até suas coisas e pegou uma pequena caixinha e se ajoelhou.— Regina Mills você quer se casar comigo?

— Não.  — Regina respondeu seca e sem nem pensar e Emma sem entender se levantou.

— Não vou ser a que casa porque engravidou. E nem vou jogar outro filho no teu colo do nada.

— Ei amor, não foi isso que eu quis dizer. Eu estou feliz com a notícia. E eu já ia te pedir em casamento. Queria formalizar um noivado com você. Sei que pode parecer rápido...

— Realmente as coisas andaram rápidas demais entre nós.

— Eu sei. E se quiser nos vamos resolver tudo.  Eu vou fazer o desejo em breve, e posso fazer o que você achar que será melhor pra criança. As vezes um pai seja mais fácil.— Emma estava tão confusa com o "não" que começou a falar coisas que nem pra ela faziam sentido. E Regina deu risada.

— Emma você está se ouvindo?—  Regina pegou sua bolsa.— Eu não gosto de homens. Eu gosto de mulheres. O sexo é  ótimo. Mas eu sinto falta de uma mulher em todos os aspectos. Acho que no fundo foi bom isso acontecer. Pra você me falar isso. Na verdade foi só um capricho né? Um jeito de me ter de uma vez. Realizar seu sonho de me ter na sua cama.

— Claro que não  Regina. Eu como Josh nem sei direito o que eu sentia. Mas eu hoje. Como Emma. Eu te amo.

— Você e Josh são a mesma pessoa. E você me conhece a anos. Se com ele não sentia nada não venha me dizer que isso é amor Swan.  Eu na verdade sou um número na sua cama. A lésbica que você conseguiu foder com um pênis.— Regina estava pegando pesado. Emma respirou fundo.

— Não compensa ficar nervosa assim. Vai fazer mal pro bebe.

— O que vai fazer mal pro bebê,  é  estar perto de alguém tão  baixa quanto você. Mas eu vou facilitar tudo pra você. Vou pedir demissão.  Vou viajar. E você vai poder desejar ser o Josh outra vez. E se quiser ver essa criança vai ter que gastar todo seu dinheiro com advogados, porque eu não vou facilitar.— Emma tentou segurar ela quando ela foi passar.

— Espera. Vamos conversar.

— Não tem conversa. E não encosta em mim.— Regina saiu da casa de Emma nervosa. As duas estavam de cabeça quente. Mas Emma estava se sentindo uma idiota. Ela não queria voltar a ser o Josh. Na verdade a única dúvida dela era se ela continuaria ou não com um pênis. Ela não desejava nem de longe voltar a ser homem. Ela se jogou no sofá. E foi natural começar a chorar. Ela não queria aquela briga.

— Mãe?— Ela olhou e Henry estava ali em pé  segurando uma das pelúcias que Regina deu pra ela.

— Oi amor.— Emma falou limpando os olhos.

— Eu ouvi vocês brigarem. Ela não vai voltar mais.

— Ai querido. Ela está muito brava. Eu falei algumas coisas que não devia.

— Você ama a Regina. Porque ela não acredita?

— Porque eu sou uma idiota.

—E ela está  com um bebê dentro dela certo?

— Certo.

— Um bebê nosso.— Henry falou fazendo Emma rir.

— Sim.

— Ela não pode me afastar de um irmão  ou irmã.

— Eu sei querido.

— Então precisamos falar com ela.

— Hoje não vai dar certo amor. Ela está muito brava. Amanhã quem sabe.

— Os finais de semana sempre ficamos juntos.

— Eu sei meu amor.

Os dias não pararam. As semanas também não. Regina não cedia. Ela havia se demitido.  Mais após Hope insistir ela mudou de ideia é topou trabalhar de casa, contanto que ela não tivesse contato algum com Emma, nem por email. Emma insistiu de todas as maneiras para falar com a mulher. Ficou horas na porta dela, mas era sempre a mesma coisa. Regina chamava o segurança do condomínio e pedia para que tirassem Emma de lá. O dia havia sido exaustivo. A loira chegou em casa naquela tarde quebrada. Morrendo de dor nas costas. Era sexta feira e ela já sabia as perguntas que Henry faria, como toda sexta feira.

— Mãe. — O garoto estava com a voz diferente.

— Que foi querido? Porque essa voz triste.

— Eu estou com muita dor aqui.— Henry falou levando sua mão  até a garganta. E ela foi passar a mão e ele gemeu de dor. E também parecia quente.

— Vou te levar no medido amor. Isso começou hoje ?

— Faz alguns dias. Mais eu não queria reclamar.— Emma ficou intrigada em como nem ela nem Josie notaram aquilo, tudo bem que Josie agora ficava mais na Hope do que qualquer outra coisa. Mas ela via o Henry todos os dias de manhã. Emma apenas pegou um agasalho pro garoto e foi direto par ao hospital. Logo eles foram atendidos e Henry passaria por vários exames. Ela ficou lá sentada esperando. Mexendo no celular. Olhando fotos no Facebook de Regina. Até que resolveu mandar uma mensagem pra morena.

— Regina, já fazem dois meses. Eu não sei mais respeitar esse tempo seu. Eu não consigo. Eu sei que me expressei mal. Mas eu quero você. Quero nosso filho. Quero a gente juntas. Só me perdoa amor. A gente não precisa casar se você não quer. Nem noivar. Nem aliança de namoro. Eu só quero ficar com você. Por favor.

A loira enviou aquela mensagem, que nem chegou pra Regina, ou a morena estava sem Internet ou havia bloqueado Emma de enviar mensagens a ela. Ela ficou ali, olhava o celular de tempo em tempo, até que a enfermeira que acompanhou Henry no exames voltou com o garoto que logo foi pro colo dela.

— Os exames já estão com o médico, é  na sala seis ele está esperando a senhora. O garoto foi medicado.— Emma não gostou nada do tom da enfermeira, afinal parecia algo a se preocupar.  Quando Emma chegou a sala ela logo entrou e se sentou. Henry acabou pegando no sono em seu colo.

— Bom, fizemos os exames do garoto e ele está com um nódulo  na garganta.

— Câncer?— Ela perguntou assustada já sabendo do histórico  da família.

— Fizemos a biopsia, como a senhora já havia permitido qualquer exame já fizemos todo o necessario. Mas durante a tomo verificamos que ele se extende até a parte de trás, pela cervical dele e cerebelo.

— Meu deus. Mas como? Ele começou a sentir essa dor agora.

— Pelo tamanho, eu duvido muito. Ele deve estar com dor a meses.

— O que vamos fazer ? Operar ?

— Este é  o problema. Eu não tenho como tornar essa notícia mais fácil de ser recebida. Não temos como operar. O tumor compromete muita coisa.

— Quais as chances da cirurgia dar certo?

— Não existe essa probabilidade. — Emma respirou fundo.

— O senhor está me dizendo que eu tenho que sentar e ver meu filho morrer ?— Emma falava baixo tentando não acordar o garoto.

— Senhora  Swan,eu gostaria de ter uma pílula milagrosa para dar pra senhora e dizer que tudo se resolveria. Mais eu não tenho. O que podemos fazer é  garantir que ele nao sinta dor.— Emma tentava  se manter o mais controlada possível.

— Quanto tempo?

— No estado em que está isso é  imprevisível. A senhora pode ter anos com ele. Como pode ter dias. Ou horas. Pelos exames que fizemos é  um tumor muito agressivo.

— Existe qualquer alternativa capaz de salvar ele ?

— Apenas um milagre. Eu sinto muito.— Emma permaneceu ali sentada durante alguns segundos. Preencheu mais papaeis do que ela podia. E foi pro seu carro. Deitou o garoto no banco de trás do carro. E se apoiou no volante.

— Deus. Eu não sei se você  existe. Nunca fui a pessoa mais cheia de fé.  Nunca nem pisei dentro de uma igreja. Mas me lembro que em algum lugar da Bíblia o senhor adorava criança. Eu acabei de conhecer ele. Eu adoro ele. É  tudo pra mim. Por favor não o tire de mim agora. Isso é  errado. Os filhos não devem partir antes das mães. — Emma tentava se manter firme mais as lágrimas tomavam seu rosto com certa velocidade.— Se o senhor realmente estiver aí e estiver me ouvindo, não o tire de mim. É  só isso que eu peço.  Não posso perder ele.

— Mãe. — Henry chamou e ela virou pra trás, ele se sentou um pouco atordoado da medicação. Mas puxou sua bolsa e pegou seu livro.— Vai ter uma chuva de estrelas em Storybrooke. Diferente. Mas deve funcionar você pode ir até lá. Nos podemos, e você pode desejar que a tia Regina te queira de volta.— Era isso que Emma precisava um pedido. Era o necessario para curar o garoto.



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