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História Entre Idas e Vindas - mclennon; - Parabéns, Da Vinci;


Escrita por: sgtholmesz

Notas do Autor


capítulo um no ar
estou no final das minhas férias, e, senhor, como eu precisava disso
eu ia escrever mais nesse capitulo, mas eu acho que ficou bom só isso mesmo. eu quase sempre me cobro um capítulo imenso, sendo que, as vezes, o pouco já basta.
vcs viram que o paul vai tocar no lolla? achei incrível! não vejo a hora.
enfim, espero que todos estejam bem, não só fisicamente, mas mentalmente também.
digam o que acharam, o que esperam da história e outras coisas.
com amor,
dudda ❤️

Capítulo 2 - Parabéns, Da Vinci;


Fanfic / Fanfiction Entre Idas e Vindas - mclennon; - Parabéns, Da Vinci;

– Eu sou o Paul.

Foi só isso que Paul pôde dizer. Pelo menos por hora. Queria sumir dali, enfiar-se num buraco, recomeçar tudo de novo. Ao contrário do que pensava, John tinha o jeito dos valentões da escola, que deixam todos os meninos que gostam de matemática com um belo olho roxo. Paul gostava de matemática.

Eles continuaram chacoalhando as mãos, até que John soltasse a dele. Ótimo. Dois micos em apenas um.

“Bom começo, Mccartney. Talvez você possa pedir um autógrafo depois. Quem sabe.”

– Você só deu uma mancadinha de leve, Paul. Parece que você vai até desmaiar, credo. – Ringo sussurrou. – Não diga que eu não tentei te avisar.

– Eu sou um idiota. – Estava quase para chorar de vergonha ali mesmo.

– A merda já tá feita, não adianta ficar se lamentando agora. – Ringo deu dois tapinhas consolantes em suas costas. – Pede desculpas e tenta concertar as coisas agora.

– E se eu falar pra ele sentar com a gente no intervalo? – Perguntou Paul.

– Ele vai pensar que você é interesseiro. Só pede desculpas e pronto.

– Mas...

– Meu Deus Paul! Só pede desculpas e pronto! Não precisa pedir o cara em casamento! – Ringo falou um pouco alto demais. A professora o encarou, assim como toda a sala (incluindo John). – Desculpe. – Ele se afundou na cadeira, apertando os lábios nervosamente.

– Isso! Grita mesmo! – Paul sussurrou com uma voz irritada.

– Você fica me enchendo o saco também! Acha que eu tenho muita paciência? – Cruzou os braços, assim como Paul.

– Vocês são mesmo amigos? – Agora fora John que falou alguma coisa.

– Sim. – Eles responderam juntos, não olhando realmente para John.

Um tempo se passou. Alguns alunos se apresentaram, até que alguém importante começou a falar. Ringo deu um tapinha no braço de Paul.

– Virei amigo desse menino ai, ele é novo. Disse pra ele sentar com a gente no intervalo. Parece meio tímido, mas é bem legal. – Sussurrou no ouvido de Paul, virando-se para ver o novo amigo se apresentar para toda a turma. Paul fez o mesmo.

– Meu nome é George. – Ele hesitou antes de começar. – Bom, eu sou da cidade vizinha. É... – Procurava palavras para completar sua incrível apresentação. – Minha matéria favorita é ciências. Eu gosto de cozinhar e coleciono guitarras e discos de vinil. – Deu um sorriso pequeno, olhando para as próprias mãos.

Antes que a senhora Smith falasse algo, Paul sussurrou para Ringo, falando o que achava do novo colega de classe:

– Ele parece ser legalzinho. – Contorceu a cara. – Hétero ele não é. Já gostei. – Sorriu.

– Como? – Ringo abriu minimamente a boca.

– É tipo um radar. Você deveria saber disso.

– Você que é o amigo gay. – Apontou para Paul. – Eu sou o hétero gente boa.

– Hétero é o meu caramba, Ringo. – Abaixou o dedo de Ringo. – Como eu disse... É o radar.

– Eu não vou mais discutir a minha sexualidade com você. – Virou a cara.

– É porque você sabe que eu tô certo.

Passaram um tempo em silêncio. Ringo cutucou Paul novamente.

– Você não vai se desculpar?

– Você tá mesmo me cobrando desculpas por ter te chamado de gay?

– Não. – Pausou. – Se desculpar com ele. – Apontou com a cabeça para John. Paul deu um suspiro. – Uma hora você vai ter que fazer.

– Ou eu posso não fazer e...

– Você vai fazer sim. – Balançou a cabeça. – Não era você o menino mais educado do colégio?

Paul fez uma careca para Ringo. Tomou fôlego. Virou-se e encarou John. Ele acreditava que seria simples fazer, mas não foi.

– E-eu... – Tentava formar alguma frase.

– Tudo bem, Paul. Eu te desculpo. – Deu um sorrisinho amigável.

– Tudo bem. – Voltou a encarar a sua frente.

Paul tornou a sussurrar para John segundos depois.

– Você pode sentar com a gente, se você quiser. – Ele não o olhava nos olhos.

– O quê?

– Sentar. Com a gente. Eu – Apontou para si mesmo. – Ringo – Apontou para Ringo. – E aquele menino com um topetão. – Apontou apenas com a cabeça para George, já que estavam longe.

John fez um som estranho, respondendo em seguida. – Tudo bem.

Eles ficaram em silêncio até que a voz da professora Smith chamasse Paul.

– Paullie, é a sua vez.

– Oh. – Ele se levantou. – Eu sou o Paul. Bom, minha matéria favorita é português, mas eu gosto bastante de literatura também. Eu gosto de tocar piano, e também faço aulas de pintura. – Ele sorriu, confiante. Todos o olhavam, alguns com desdém, alguns com admiração. Ele se sentou novamente.

– Metido. – Ringo murmurou ao seu lado.

Antes que Paul pudesse retrucar algo, John se levantou, chamando sua atenção. Ele parecia muito calmo e confortável, ao contrário da maioria dos alunos novos.

– Meu nome é John. Bom, eu gosto muito de artes, em um geral. Sou bom em literatura também, gosto de ler e escrever. No meu tempo livre eu gosto de tocar violão, ou caminhar, ou ouvir música. Também coleciono vinis, assim como George. – George o encarou quando ouviu o seu nome. John lhe mandou um pequeno sorriso simpático e continuou. – Ah, e eu pinto também, igual o Paul. – Os dois se olharam por um tempo maior do que o necessário. A professora chamou a atenção de John, falando que ele podia se sentar, algo assim. Ele o fez, quebrando a troca de olhares com o colega ao lado.

– Existe um clube de pintura. – Paul sussurrou. – Se quiser posso fazer sua matrícula.

– Você está sendo legal comigo só por causa do negócio do sapatênis? – John riu. Paul ficou minimamente constrangido.

– Não. Estou sendo legal com você pra andar de limousine, garoto estrela. – Ele falou algo que nem John esperava.

– Você me pegou. – Fez um bico.

– De qualquer jeito – Paul começou. – Eu sou o líder do clube de pintura. Sou eu que faço as fichas da matrícula.

– Parabéns, Da Vinci. – Disse John, sarcasticamente.


Notas Finais


até o capítulo 2
tchau tchau


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