História Entre la Cruz y la espada (Camren) - Cura para los celos!!!

POV. CAMILA

Oi meus amores, espero que a vida esteja tão linda pra cada um(a) de vocês quanto é para mim. Estava com saudades de vocês!!! Bem, vamos aos fatos.

Ontem eu estava aqui, pensando na vida, quando a Lauren veio me beijar depois de discordarmos quanto a uma questão. Acabamos nos dando conta que não brigamos a séculos, não que isso sejam ruim. Eu amo minha esposa, mais do que ela consegue imaginar, mas no início do nosso namoro, eu perdia a paciência com ela. Ela sempre foi extremamente ciumenta, e eu, bem, nem tanto. Pra piorar o fato de eu não fazer ceninhas a deixava ainda insegura e indignada. Como se não sentir ciúmes fosse o mesmo que não se importar. P.S. O que estiver entre [ ], foi algum comentário que ela fez enquanto eu escrevia.

Bem começamos a namorar no fim de 2015, e como eu disse a Débora era uma muralha de insegurança. Na época eu tinha 18 e ela 19, ela sempre namorou mulheres, eu sempre namorei homens, junte a isto o fato de eu ter um batalhão de amigos homens e teremos os ingredientes perfeitos para uma “bomba nuclear”. Eu sou uma pessoa muito sincera, sou direta e às vezes isso pode parecer arrogância ou grosseria. Nunca se quer pensei em esconder nossa relação, nem via ou vejo motivos para isso. Pode parecer grosseria, mas somos duas mulheres adultas, o que fazemos ou deixamos de fazer só diz respeito a nós. Certo??? Portanto, vou segurar a sua mão, vou dizer que a amo em alto e bom som, vou beijá-la e chamá-la de minha mulher, onde quer que estejamos. Vou leva-la ao cinema, ao teatro, ao clube, vou leva-la pra dançar, me sentar sempre ao seu lado e deixar bem claro que ela é a minha esposa. [POV. LAUR: Amor me derreto toda quando você fala assim, sabia.]

Naquela semana eu sabia que havia alguma coisa errada com ela, era sexta-feira e Lauren passou a semana toda um pouco distante pensativa. Namorávamos a seis meses, pensei em irmos a uma boate no sábado, na esperança de acalmar os ânimos, talvez ela só estivesse cansada. Eu sei que parece meio estranho, eu sou mais nova, mas de nós duas sou a mais decidida. Sou eu quem mantem a calma e resolve o problema, que segura a mão dela quando ela chora. Que “segura a onda” quando as coisas parecem sair do controle. [POV. LAUR: Meu porto seguro]

Eu tinha acabado de alugar um apartamento, não que eu não adorasse meus pais, mas sabem como é, eu queria poder andar de calcinha pela casa e amar a minha namorada no sofá da sala. Meu pai me ajudou e eu comprei meu carro, na verdade ele meu deu uma boa “entrada” de presente, e me deixou arcar com o resto. Meu pai é assim, tudo que ele faz tem uma lição pelo meio.

Como eu estava mais “livre”, a Lauren ficou ainda mais insegura. Eu estava trabalhando muito e durante a semana quase não tínhamos tempo pra nós. Bem, fomos a boate, depois de algum tempo a Lauren foi ao banheiro e eu fiquei sozinha no balcão. Eu estava com um vestidinho preto, curto, bem coladinho, um amigo foi falar comigo. Não nos víamos a um bom tempo, ele me abraçou e me deu um beijo no rosto, eu disse que estava com minha namorada. Ficamos conversando animadamente, e entre sorrisos e alguns goles de bebidas a Lauren voltou.

A feição dela não era das melhores, estava vermelha de raiva, e eu sabia que a coisa iria ficar feia se eu não contornasse a situação.

Lauren se sentou ao meu lado e cumprimentou meu amigo – oi, e você quem é?

Ele sorriu estendendo a mão – Damon Salvatore, e você deve ser a namorada, certo?

Lauren o cumprimentou – isso, Lauren.

Damon sorriu quase num deboche, obviamente percebeu os ciúmes dela, e se levantou se dirigindo a mim. – eu tenho que ir, nos vemos.

Eu me levantei pra abraça-lo e beijei seu rosto. – até breve, vê se não some.

[POV. LAUR: Admita que foi só pra me provocar]

[POV.CAMILA: claro que foi, você mereceu!].

Ele saiu nos deixando a sós, eu estava muito nervosa, odiava quando ela agia assim. Eu não conseguia entender porque tanto drama por nada, todas as vezes que saíamos surgia uma besteira. Ela estava sempre com medo por achar que eu a deixaria a qualquer momento e aquilo me tirava do sério.

Lauren me olhou com seriedade – por que faz isso?

Eu tentei manter a paciência. – o que?

Lauren – precisa mesmo ser tão atenciosa e carinhosa com todo mundo?

Eu arrastei minha bancada pra mais perto dela. – olha pra mim. Contornei minha mão no seu queixo. Me diz, qual é o problema?

Lauren sabia o quanto eu estava irritada, abaixou a cabeça, respirou fundo e voltou a me olhar – me desculpa. É melhor eu ir pra casa.

Eu – tudo bem, eu só preciso…

Lauren me interrompeu – não. Fica!!! Eu quero ficar sozinha.

Eu – por que? Eu fiz ou disse alguma coisa que…

Lauren parecia triste – não. Só preciso ir pra casa.

Lauren se levantou, beijou meu rosto e se virou pra sair. Eu segurei sua mão e a fiz se virar pra mim.

[POV. CAMILA: você me deixaria mesmo sozinha amor?]

[POV.LAUR: humrum!]

Eu não gostei do beijo – que isso? Ficou doida?

Lauren se abaixou beijando minha boca, segurei sua nuca e correspondi trazendo-a para mim. É lógico que eu insisti, não queria deixa-la ir.

Lauren sussurou  – vem comigo, por favor.

Ela continuou de pé, eu sentada, se aproximou colocando os braços em torno do meu pescoço, eu abracei sua cintura e ela me beijou.

Eu – tá.

Lauren ainda morava com a mãe, saímos no meu carro, e fomos direto para o meu apartamento. Ela esteve calada durante todo o percurso, nos sentamos no sofá da sala e ela continuava calada. Tive medo de perguntar, cheguei a pensar um milhão de tolices, que talvez ela quisesse terminar tudo e não sabia como. Que tinha conhecido outra pessoa, e mais uma porção de coisas do tipo.[POV. LAUR: Tadinha] Ela não me dizia qual era o problema e eu não conseguia entender o que ela sentia.

Eu fiquei de frente pra ela. – amor me responde, o que quer me dizer? Sim porque eu sei que alguma coisa está te incomodando. O que é?

Seus olhos se encheram formando uma linda lagoa Verde. Me angustia vê-la chorar, mas ao mesmo tempo ela fica ainda mais irresistível, quero abraça-la e não solta-la nunca mais. Foi o que fiz, ela se encolheu nos meus braços se deitando. Às vezes a sinto tão frágil e desprotegida, que acabo me apaixonando por ela de novo. Ficamos uns trinta minutos assim, quietinhas, até ela se levantar. Foi até o banheiro, e voltou em seguida. Tinha lavado o rosto e se recomposto.

Lauren se sentou segurando minhas mãos – me diz que me ama.

Eu abri um sorriso e segurei seu rosto – EU TE AMO. SOU COMPLETAMENTE APAIXONADA POR VOCÊ.

Lauren beijou ternamente meus lábios – me perdoa, eu não queria me sentir assim, eu não queria ter tanto medo, mas eu não consigo evitar, me desespera te imaginar com outra pessoa.

Eu apertei suas mãos – não imagine. Eu amo você, não tem motivos pra ter medo.

Lauren – eu sei, mas quando te vejo com um “cara”, não consigo raciocinar. Eu sei o que ele está pensando, vejo como te olha e o quanto te deseja. É um inferno ver eles te comendo com os olhos, e dando em cima de você…

Eu – e você sabe o que eu estou pensando quando estou ao lado de homem?

Lauren se ajeitou no sofá – não, mas…

Eu a calei com um beijo.[POV. LAUR: é sempre assim, eu estou alterada, ela vem e me dá aquele beijão, e eu acabo esquecendo porque estava alterada] – que ele não tem esta boca gostosa. Desci beijando seu queixo, dando mordidinhas. – este pescocinho lindo. Mordi sua orelha, desfiz um laço na parte de traz do seu vestido mordendo seu ombro. – nem este cheirinho que eu adoro.

Lauren me beijou com vontade chupando minha língua – eu te amo demais, me perdoa.

Eu coloquei seu rosto entre minhas mãos – tudo bem, só não faça mais isso. É com você que eu quero estar, é em você que eu penso antes de dormir, quando acordo, quando trabalho, dirijo, quando me toco no chuveiro…

Finalmente Lauren sorriu – boba! Vem cá, vem. Ela respirou fundo subindo sua mão pela minha coxa e levantando meu vestido. Eu segurei sua mão fazendo-a tocar em meu sexo. Ela mordeu os lábios sentindo minha umidade e me beijou.

Eu a puxei pela mão conduzindo-a para o quarto, a sentei na cama e me ajoelhei aos seus pés. Tirei suas sandálias, massageei seus pés, subi beijando suas pernas, acarinhando suas coxas e subindo seu vestido. Beijei suas coxas, beijei sua “menininha” ainda sobre o tecido só sentindo seu cheiro. Beijei sua barriga, fui me levantando e tirando seu vestido, queria tortura-la. Me afastei deixando-a sentada na cama e abri o zíper do meu vestido. Um zíper longo na frente, o tirei bem devagar, ela me olhava com aquela carinha de safada que eu tanto amo, mordeu ao lábios e fechou as pernas.

Eu a olhei fazendo um biquinho – quem deixou? Abre…

Lauren se ajoelhou sobre a cama, se sentou sobre os pés e abriu bem as pernas. Colocou a mão dentro da calcinha e se acariciava me deixando louca. Meu vestido deslizou pelo meu corpo até chegar ao chão. Subi na cama me arrastando e me ajoelhei de frente pra ela abraçando sua cintura. Eu tirei sua mão de dentro da calcinha e a trouxe até minha boca. Lambi seus dedos e mordi de leve a pontinha do seu dedo médio, ela suspirou, entranhou a outra mão no meu cabelo e me puxou para um beijo. Colou seu corpo no meu e me beijava com gula, chupando minha língua e me mordendo os lábios.

Curti muito aquele beijo, explorei cada cantinho da boca da minha amada. Ela me abraçou forte fazendo nossos seios se tocarem, senti seu coração bater, sua respiração ofegante no meu ouvido, e a segunda frase que eu mais ouço daquela boca gostosa: “me come minha delícia!” Pirei!!! Ela dava mordidinhas na minha orelha e lambia meu pescoço. Levei minha mão a sua intimidade, toda encharcadinha, fiquei brincando com seu clitóris, lhe acariciando com movimentos circulares. A fiz se deitar e me pus sobre ela beijando sua boca, desci beijando seus seios, movimentando minha língua, chupando e lambendo. Continuei descendo, ela gemia e com uma das mãos na minha nuca segurava meu cabelo e me conduzia para baixo. Tirei sua calcinha, beijei de levinho sua xana, ela arqueou um pouco o quadril gemendo. Eu beijei sua coxas e olhei em seus olhos. “Pede!” ela sorriu pra mim e mordeu os lábios. “Me chupa minha gostosa!”

Eu seria louca se não atendesse ao seu pedido. Ela se apoiou num dos cotovelos, ficando quase sentada, levou a outra mão a minha nuca e pediu olhando em meus olhos. “amor deixa eu sentir essa boquinha gulosa me lambendo.” Eu beijei sua intimidade chupando e lambendo cada cantinho dela. A Lauren gemia e rebolava na minha boca segurando meu cabelo e olhando pra mim. Eu mordia seus grandes lábios, ela soltou minha nuca, se apoiou com as mãos na cama e rebolava gemendo. Eu deslizei meus dedos na entradinha da sua bocetinha inchada, fiquei chupando seu clitóris e a penetrei. Seu corpo estremeceu, eu comecei um vai-e-vem lento aumentando o ritmo aos poucos, ela gemia mais alto, introduzi o terceiro dedo, estocando com mais força, ela perdeu a força que tinha nos braços e desabou na cama gozando feito louca. Eu continuei lambendo, limpando minha amada. Que delícia tê-la ali, toda molinha. Me deitei sobre ela que me abraçou se encaixando em mim, mordia meu pescoço e apertava minha bunda. Lauren me segurou pela cintura movendo meu quadril sobre o seu corpo. Minha intimidade babada estava colada na dela, nossas bocas não se desgrudavam, ela chupava minha língua, eu me esfregava muito nela, gozei gemendo e cravando as unhas na sua coxa, com ela sussurrando sacanagens no meu ouvido.

Se virou e foi beijando minha barriga até encontrar minha intimidade, lambeu com maestria e voltou pra me beijar. Tirou uma mecha de cabelo do meu rosto e ficou me olhando antes de dizer. “Camz, eu te amo”. Eu acarinhei seu rosto lhe devolvendo o beijo. “eu também, minha vida. Nada no mundo vai me fazer deixar de amar você.”

Nos levantamos e fomos tomar banho. Amo quando ela fica me abraçando por trás debaixo d’água. Lauren fica me ensaboando e beijando minha nuca. Eu me virei de frente pra Lauren que colocou os braços apoiados em volta dos meus ombros e sorriu. “eu sou louca por você minha tampinha!” Lauren se ajoelhou me lambendo toda até chegar na minha intimidade, ficou me dedilhando e me lambendo antes de me penetrar. Tive que me apoiar na parede, me arrepiei toda e Lolo sorriu, a parede estava um gelo.

Lauren me olhou com a cara mais safada do mundo. – paro?

Minha resposta foi segurar em sua nuca e guiar sua boca de volta ao meu sexo. Me chupou até sentir minhas coxas tremerem, gozei quase gritando e fiquei toda molinha, ela ficou me lambendo um pouco e se levantou já me pegando no colo, me arrastou até a cama e me deitou se pondo sobre mim. Estávamos totalmente molhadas(em todos os sentidos), mas quem disse que Laur se importou. Ergueu minha perna se encaixando em mim e rebolava toda manhosa, até eu protestar. “amor senta aqui em cima vem, quero você gozando na minha boca.”

Lauren se ajoelhou sobre meus ombros, segurou na cabeceira e ficou rebolando no meu rosto. Eu apertava sua bunda puxando seu quadril pra mim, enfiava minha língua na sua cheery, sugava e prendia seu clitóris entre meus dentes. Lauren gozou soltando seu peso sobre mim e lambuzando meu queixo, a apoiei com minhas mãos. Ela se sentou nas minhas pernas e veio beijar minha boca, lambeu meus lábios e meu queixo me limpando. Agora me digam se não é uma safada! Me deixa completamente insana de tesão, alucinada.

Trocamos os lençóis(coitados), tomamos um banho rápido e sem sacanagens e dormimos mais abraçadas do que nunca, completamente nuas[POV. LAUR: amamos dormir assim]. Passamos o domingo revezando entre a cozinha e a cama. Eu a amava e a amo demais. Sei o quanto o ciúme pode ser prejudicial, mas eu a amo tanto, que a melhor forma que encontrei pra lidar com ele, foi ama-la ainda mais. Cobri-la de carinhos, dizer todas as manhãs que ela é a mulher da minha vida, e não deixa-la, nem por um segundo, duvidar do meu amor.

[POV. LAUR: Nunca duvidei deliciosa]

[POV. CAMILA: nem duvide, te amo pra sempre]

[POV. LAUR: achei que pra sempre fosse muito tempo]

[POV. CAMILA: não é mais, aliás, agora me parece muito pouco]