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História Entre Seus Lençóis (Jeon Jungkook - BTS) - Coreia do Sul part. 2


Escrita por: Ghostit e Maravilivian

Notas do Autor


Apenas... Boa leitura!

Capítulo 25 - Coreia do Sul part. 2


Fanfic / Fanfiction Entre Seus Lençóis (Jeon Jungkook - BTS) - Coreia do Sul part. 2

Isabella Mattos P.O.V


Mark riu sem mostrar os dentes e se acomodou no assento. Me olhou e cima a baixo, estalou os lábios e assentiu.

— Você parte assim que fizer alguns exames. Também precisa aplicar o visto para estudante e outros procedimentos, nada muito complicado. — Ele fez uma pausa. — Vamos lá. Para obter experiência, encaixei você como estagiária em uma empresa que fechou contrato com a gente recentemente. Um CEO irá guiá-la pessoalmente, então perdoe-me decepcioná-la por achar que você tomaria a filial assim, de cara, você precisa de conhecimento e falar o idioma com perfeição, já que nem todos os funcionários sabem falar inglês fluente. Hum... — Novamente ele fez uma pausa, como se estivesse pensando em algo. — Na primeira semana você terá ajuda de um amigo, ele sabe falar inglês, então isso poderá ajudá-la. Vi que ficou em dúvida entre duas moradias, então irei marcar uma visita para os dois apartamentos e ele lhe acompanhará, assim como também irá lhe acompanhar para comprar os móveis ou você pode contratar uma empresa para isso, é só me dizer. Também já lhe contratei uma psicóloga particular e um motorista.

— Nossa, você pensou em tudo — suspirei.

— Estou te enviando para outro país, tenho que me assegurar de que estará segura longe dos meus olhos, seus amigos e familiares. — Ele me olhou com os olhos cerrados e eu franzi a testa. Mark novamente estava sério e vê-lo assim me deixava com a sensação de que algo estava errado. — Os exames e tudo que eu falei anteriormente para que você pudesse partir, os procedimos, estão marcados para essa semana ainda. Seu curso começa daqui a três semanas, então precisa ir antes que isso para se adaptar ao fuso horário e conhecer um pouco da cidade, se quiser. — Ele se levantou e voltou para a sua mesa. — Se isso for tudo, você pode ir. Eu tenho muita coisa para fazer ainda. — Ele forçou um sorriso com o canto dos lábios e eu assenti. — Ah, abra um conta assim que chegar lá, para que eu possa lhe mandar o dinheiro das despesas. E já tem uma boa quantia para você comprar algo para ir. Garanta de comprar roupas quentes, seu curso começa no inverno. — Assenti novamente e me direcionei para a porta. Antes de sair me virei para Mark.

— Qual o valor dessa quantia? — Perguntei, franzindo o cenho.

— 50 mil.

──┈⊰᯽⊱┈──

Voltei para casa completamente extasiada. Não sabia quais eram as reais intenções de Mark e o por quê de tanto dinheiro. Com 50 mil eu conseguiria me manter fora do país por muito tempo e nem precisaria arrumar um emprego tão rápido para poder me estabilizar, talvez eu morresse e não teria gastado nem metade. Peguei meu celular e fui olhar o valor bancário e realmente era, 50 mil estampados na tela, diante dos meus olhos. Meu queixo quase caiu.

Afastei o celular, mas o mesmo vibrou no mesmo instante, o peguei de volta e era uma mensagem de Mark me mandando o endereço de onde eu faria todo o necessário para viajar. Em seguida, uma mensagem de Gabriela, que de início eu achei até estranha, mas seguida por um imagem, eu pude acreditar.

— Mark chora desde que você saiu. Sobre o quê conversam?

No fim do dia eu ainda não acreditava no que tinha acontecido. Dormi ansiosa para o dia seguinte, mas ao mesmo tempo não pude evitar que meu coração ficasse preocupado em relação a Mark. O que se passa em sua cabeça? O que se passa com ele? Quais os reais motivos para me lançar essa proposta assim? São tantas perguntas e nenhuma resposta. A aflição e frustração me fizeram apagar que ao menos percebi.


O dia seguinte chegou como um piscar de olhos. Dormi sem nem perceber, bem melhor do que as noites anteriores. Me apressei em me levantar da cama e me arrumar, o dia seria bastante logo, já que quase todos os exames estão agendados para hoje. 

Meio-dia fui almoçar com Gabriela, a mesma queria passar comigo o máximo de tempo possível, já que não sabia quando me veria novamente. Conversamos sobre tudo, inclusive o possível choro de Mark. Tentei contatá-lo, mas parecia que o mesmo estava me evitando e queria falar somente sobre a proposta e nada mais.

No dia seguinte arrumei minhas coisas e sai do apartamento, entregando em mãos as chaves para o dono, que não estava com a cara lá muito boa com a minha partida, já que eu fui a primeira e morar por ali. Vendi meus móveis bem mais rápido do que achei que venderia. Fui para a casa de Gabriela, passaria os últimos dias lá. No entanto, no fim de tarde peguei meu carro e fui para a cidade da minha família, pois jamais partiria sem vê-los.

Vi o sorriso animado da minha mãe ao me ver se aproximar com o carro. Com pressa ela se aproximou e quando sai do automóvel, fui acolhida por seus braços calorosos em um delicioso abraço, esse a qual eu sentia muita saudade.

Sem delongas, ela me arrastou para dentro e fui arrebatada por mais abraços e beijos.

O resto da noite fui enchida de perguntas, elas de todos os tipos. Como eu estava me sentindo, como é São Paulo e tantas outras que nem me lembro. Agora eu estava deitada na cama, na casa de Gabriela, revivendo os poucos momentos que tive com a minha família. Com os olhos fechados, sentindo o sabor da comida da minha mãe e por qual ficaria só na vontade por um longo tempo. Foi duro contar a ela que eu estaria partindo para outro país.

O dia seguinte fui destinada para mais exames e outros compromissos. Mark ainda me ignora e por Gabriela sei que anda cada dia mais cabisbaixo no escritório. Pelas fotos escondidas que ela consegue capturar eu vejo, há tristeza em seu olhar.

Seria por minha partida?

Não posso me dar o luxo de voltar a nutrir sentimentos por ele novamente. Mark já me machucou não só uma, mas inúmeras vezes e ninguém garante que não vá fazer isso de novo. Ele pode repetir tudo de novo e tenho medo. Meu coração destroçado por ele inúmeras vezes é o suficiente.


Na sexta-feira, tudo estava feito, o que me restava apenas era esperar os resultados saírem, me dando bandeira branca para partir para outro país completamente desconhecido.

Havia vendido o carro e por sorte, a Gabriela. Não podia depender somente do dinheiro de Mark, despensaria sua ajuda e me viraria por lá assim que começasse a trabalhar. Ele não terá mais que se importar comigo e não preciso do dinheiro, a proposta de emprego foi o suficiente para me salvar de não ir para o buraco. Ao menos aqui no Brasil.

Me joguei no sofá de Gabi, onde também era minha cama e olhei a tevê desligada. Estava entediada e cansada do tédio. Queria sair, estar fazendo algo. Parada me sinto uma completa inútil. Queria está trabalhando, talvez até trabalhando, se possível já no meu novo emprego.

Meu celular vibrou na mesinha de centro e como uma adolescente viciada em redes sociais me atirei nele quase desesperada. Internamente implorava para que já fosse os exames e Mark já dizendo que eu poderia ir, ou até mesmo Gabriela, dizendo que havia saído cedo do trabalho e que iríamos curtir. Mas não era ninguém a quem conhecesse, somente uma mensagem do instagram sugerindo que eu seguisse alguém já que eu seguia Gabriela há um bom tempo.

Arrastei a notificação para o lado e pensei por uma fração de momento em mandar uma mensagem para Jungkook, alertando-o da proposta de emprego e que não estaria aqui quando voltasse a visitar o Brasil. Mas ideia passou quando vi minhas últimas mensagens enviadas, vistas e não respondidas.

Bloqueei o celular e coloquei de volta na mesa, voltando a me deitar no sofá duro e frio. Eu tinha que tirar Jungkook da cabeça, ele não falava comigo a meses. Provavelmente já me esqueceu.



Notas Finais


A bonita aqq está sumida por causa dos planejamentos dos outros projetos, mas prometo tentar voltar e ir atualizando aos poucos.


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