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História Entre um humano e um meio-dragão: Versão melhorada. - Batalha em alta velocidade!


Escrita por: Galiad

Notas do Autor


Olha o cap aí! A partir daqui se notam mudanças mais drásticas no enredo!

Capítulo 6 - Batalha em alta velocidade!


Após aquela noite no hotel, Larc e Marcos passaram a namorar em segredo, pois não sabiam como seria se seu mestre descobrisse. Eles pensavam que o mestre talvez fosse os deixar por achar isso tudo muito estranho.

_Vamos indo, vocês dois.  Eu soube que um certo cavaleiro viajante está levando um.. item, um artefato, pra ser mais exato. Precisamos encontrar o cavaleiro e pegar esse item._ Falou Drakonis.

_Artefato?_ Perguntou Marcos, confuso.

_Um artefato que carrega dentro de si um lugar aprisionado a muito tempo atrás..._ Contou Drakonis.

_Mas eu pensei que os artefatos haviam sido todos recolocados em seus lugares a muito tempo atrás ...._ Falou Larc, lembrando-se das histórias que seu mestre contava para ele antes de acharem Marcos.

_Sim. Porém, esse artefato é diferente, pois possui um grande poder oculto dentro dele ... Provavelmente, é o local que falta para o mundo reestabelecer sua antiga ordem...Muitos caçam esse local devido ao poder e as riquezas que ele possui, por isso precisamos recuperar ele antes que caia em mãos erradas..._ Falou Drakonis.

Larc ficou sério por um instante, já sabia qual era o local. Afinal, só havia um lugar que ainda não havia sido restaurado.

_Bem... Chega de perguntas e vamos indo! _ Falou Drakonis, pegando suas coisas.

_Sim, mestre Drakonis! _ Falaram Marcos e Larc juntos.

Os três se puseram a andar, até que chegaram em uma misteriosa ilha que emanava uma energia estranha. O nome daquele local era Lago Kilma.

_Hey, olhem! _ Apontou Marcos.

Eles olharam para uma estátua em formato de pinguim, e Marcos andou para olhar mais de perto. O humano analisou cada traço, se impressionando com isso.

_ Que incrível.... Seja lá quem fez isso, fez muito bem feito. Olhem só os detalhes, até parecem vivas! _ Disse Marcos, com os olhos brilhando em admiração.

_Verdade, quem será que fez algo assim? Esses pinguins realmente parecem muito reais..._ Perguntou Larc.

Drakonis olhou mais de perto, sentindo as energias que emanavam da pedra, e logo arregalou os olhos constatando o que temia...

_É por que são reais. Isso é magia de petrificação, e foi conjurada por alguma coisa muito poderosa... Não há como desfazer a não ser que a origem da magia desapareça. _ Contou Drakonis.

Marcos e Larc arregalaram os olhos. Magia de petrificação era algo bem antigo, do tempo em que os artefatos estavam sendo recolocados. Não que fosse algo incomum alguém saber essa magia, mas usá-la contra criaturas como pinguins (que são todos pacíficos) era algo realmente inusitado...

De repente, Larc se lembrou de algo:

_Oh sim, agora me recordo! Em Gato Grottoes, haviam pessoas conversando sobre uma criatura que ficava numa ilha e que petrificava todos que a encontrassem. De acordo com o que ouvi, essa criatura fica numa ilha com estátuas de pinguim. _ Contou Larc, se lembrando da conversa que ouviu quando comprava alguns itens.

Marcos tremeu dos pés à cabeça e se afastou da estátua, com um olhar assustado.

_Vamos logo embora daqui. _ Falou Marcos.

“Haha! Mark... Sempre se assustando facilmente por histórias de terror...” Pensou Larc, sorrindo para si mesmo.

_Vai acabar ficando para trás se ficar aí parado, sorrindo feito um débil mental. _ Falou Drakonis, já bem a frente junto de Marcos.

Larc corou e correu até os dois, acompanhando o passo deles.

Ao longo do percurso, eles se depararam com algumas criaturas malignas que tentaram pará-los, mas tudo que conseguiram foi ter um trágico fim. Eles pretendiam andar mais, porém ...

_Hey! Meus jovens! Poderiam me ajudar, por gentileza? _ Chamou um velho tartarugo.

Drakonis achou estranho por um segundo, mas logo arregalou os olhos por reconhecer aquela figura: Era Tote, um dos sete sábios.

_Ajudem-no, já! _ Ordenou Drakonis.

Os dois se apressaram e ergueram o ancião, que alisou a barba e os olhou dos pés à cabeça.

_Ora... O que temos aqui? São dois jovens de muita saúde, e realmente bem interessantes..._ Disse o velho.

_É um prazer conhece-lo, senhor...?_ Começou Marcos.

_Tote, minha criança. E como vocês se chamam?_ Perguntou ele, alisando a barba.

_Eu sou Marcos, e este é Larc..._ Disse Marcos.

O ancião apenas assentiu com a cabeça, como se concordasse com algo. Ele olhou para Drakonis logo em seguida.

_Feiticeiro Drakonis! Faz realmente muito tempo, não? _ Cumprimentou Tote.

_É um prazer revê-lo, ancião. Como tem passado?_ Perguntou Drakonis, após fazer uma leve reverência.

_Por favor, cortemos as formalidades. Você cresceu bastante! Quando o conheci, era apenas um feiticeiro inexperiente em busca de conhecimento. E agora até parece um de nós._ Elogiou o tartarugo.

Drakonis ficou levemente corado, e tanto Larc quanto Marcos se espantaram pela reação do mestre.

_Desculpem, mas... Vocês se conhecem?_ Perguntou Larc.

_Você não sabe?_ Perguntou Marcos, se dirigindo a Larc.

_Você sabe?_ Rebateu Larc, olhando para Marcos.

_Você é quem conhece o mestre a mais tempo, achei que soubesse._ Disse Marcos.

_Chega, os dois!_ Repreendeu Drakonis.

Ambos abaixaram a cabeça e se desculparam, mas até Drakonis se surpreendeu ao ouvir a gargalhada do ancião ali presente.

_Vocês são realmente cheios de vida, meus jovens! É ótimo ver que essa nova geração está tão bem. Oh, sim! Como vocês me ajudaram, irei lhes recompensar com uma visão mais ampla desse mundo..._ Falou Drakonis, lançando um feitiço sobre Marcos e Larc.

Os dois arregalaram os olhos assim que o feitiço fez efeito. Eles podiam ver que, ao redor deles, haviam várias criaturinhas com asas que eles nem sequer haviam notado. Ficaram chocados e maravilhados com a visão.

_Então? É surpreendente, não? Há coisas que só percebemos quando abrimos os olhos da mente, e há coisas que só podem ser vistas com os olhos do coração. Essas criaturas, meus caros, são fadas. _ Contou Tote.

_Obrigado, senhor Tote!_ Agradeceu Marcos.

_Am... Eu poderia fazer uma pergunta, Senhor?_ Pediu Larc.

_Claro meu jovem, conhecimento é sempre algo bom para se adquirir. _ Disse o tartarugo, alisando a barba enquanto olhava para Larc.

_O que foi que transformou esses pinguins em estátuas?_ Pediu Larc.

O mais velho pareceu pensar um pouco, como se analisasse a melhor resposta, e logo respondeu:

_Uma criatura chamada Gorgon Eye.

Drakonis empalideceu por um momento, mas logo se recuperou.

_Essa criatura... Ela havia sido morta há muito tempo... Como ela pode ser a causa desses pinguins virarem pedra?_ Perguntou Drakonis.

_Essa criatura é diferente, embora seja muito parecida com a antiga. Ela é uma descendente daquele monstro tão poderoso, e possui um poder muito maior que ele também. Em outras palavras, é como uma “versão melhorada.” _ Contou o Ancião.

Marcos deu um passo à Frente, com um olhar calmo.

_Onde podemos encontra-la?_ Perguntou.

_Mark, não me diga que está pensando em..._ Começou Larc.

_Sim, eu estou. Não podemos deixar as coisas como estão, Larc!_ Falou Marcos, encarando Larc profundamente.

_A criatura está no mesmo local de seu antecessor... Logo abaixo daquele penhasco._ Apontou o ancião.

_Ok, vamos lá._ Disse Marcos, começando a andar.

_Eu não permito!_ Protestou Drakonis.

Marcos parou de andar imediatamente, ficando de costas pra Drakonis.

_Mestre Drakonis... Eu não quero desobedece-lo, mas não irei conseguir nem mesmo olhar para o meu próprio reflexo se eu permitir que essas criaturas continuem assim. Dessa vez, você vai me desculpar... Mas eu terei que desobedece-lo!_ Falou Marcos, se virando e revelando o seu olhar determinado.

Drakonis iria impedir Marcos, mas o olhar que este ostentava no rosto o impediu. Todos o viram a determinação crescente que havia em seus olhos, e o ancião sorriu com isso.

_Mark, se você pretende ir... Então eu também irei. Vou me assegurar de que você sobreviva!_ Falou Lark.

Drakonis bufou derrotado. Realmente não havia o que fazer.

_Façam como quiserem!_ Disse Drakonis, se sentando e pegando uma fruta qualquer em sua mochila.

_Bem... Vamos lá, Larc!_ Disse Marcos, voltando a andar.

O tartarugo sorriu admirado.

_Ele é um jovem bastante determinado, não?_ Comentou Tote.

_Um cabeça dura, isso sim..._ Suspirou Larc.

O hibrido já iria começar a andar, mas o ancião o segurou por um instante.

_Ele é um jovem e tanto... Você tem muita sorte, então cuide bem dele._ Falou o tartarugo, alto suficiente apenas para Larc ouvir.

_Como você...?_ Pediu Larc.

_Eu consigo ver o sentimento que existe quando se olham. Há tempos que não vejo um amor como o de vocês. Desejo-lhes sorte em sua jornada juntos..._ Falou o ancião, soltando Larc e sorrindo em seguida.

Larc corou levemente, agradecendo em seguida. Ele correu até Marcos e o acompanhou até o pé do penhasco. Chegando lá, eles se depararam com uma praia que até então parecia pacífica, sem nenhum resquício de criaturas maléficas.

_Será que o ancião não se enganou? Parece tudo tão normal aqui..._ Disse Marcos, andando um pouco pela praia.

Ele se deparou com um espinho esquisito na água, e foi ver o que era. Para ele, parecia uma rocha ou um coral.

_Que incrível..._ Disse Marcos, estendendo a mão para tocar.

Larc viu o que Marcos iria fazer, e logo pressentiu o perigo.

_Cuidado!_ Falou Larc, pulando em cima de Marcos.

O espinho se esticou e teria atingido Marcos, se Larc não tivesse pulado e desviado junto do humano. Logo o espinho se encolheu e uma criatura imensa saiu da água, flutuando alguns centímetros acima da areia fofa. Marcos e Larc pegaram suas armas e se posicionaram.

A criatura era uma bola cheia de espinhos, lembrava levemente um ouriço do mar. A única coisa que quebrava essa ideia era o imenso olho que se abria no meio dos espinhos.

_O que é isso...?_ Se perguntou Larc, que estava horrorizado pela aparência da criatura.

A criatura lançou vários espinhos na direção de Marcos e Larc, mas ambos conseguiram desviar e partiram pra cima da criatura. Marcos tentou atacar, mas a couraça cheia de espinhos era muito dura para sua espada cortar. Foi então que Larc tentou atacar o olho da criatura, mas este se fechou em defesa, enquanto a criatura esticava seus espinhos para acertar Larc.

_Argh!_ Gritou Larc, sentindo um corte em seu ombro esquerdo.

_Larc! _ Chamou Marcos, pegando o hibrido e pulando para trás, numa tentativa de se afastar da criatura.

_Tudo bem... Foi só um corte, eu consegui evitar um ataque crítico..._ Falou Larc.

De repente, o braço de Larc começou a ficar roxo ao redor do ferimento, e este começou a petrificar, como se um veneno se espalhasse pelo seu corpo.

_Larc! Ora seu...._ Marcos iria se levantar, mas antes disso um espinho foi lançado contra ele.

Por sorte, ambos conseguiram desviar, mas o braço de Larc realmente não estava ajudando. O Meio-dragão percebeu que, ao mínimo toque, aqueles espinhos possuíam a capacidade de petrificar qualquer ser vivo, e só então percebeu o quão poderosa a criatura era.

_Marcos, fuja! Agora! Ele é muito forte, não temos chance! Vou ganhar tempo!_ Gritou Larc, avançando contra a criatura.

Nesse momento, o monstro abriu seu imenso olho, acumulando energia para um ataque mais forte. Marcos percebeu isso e ficou aflito.

_Larc! Não!_ Gritou Marcos.

Mas já era tarde demais para desviar. Gorgon Eye lançou um laser multicolorido em Larc, e este até tentou desviar, mas seu braço estava completamente petrificado e pesado. Com isso, o ataque foi certeiro, e Larc teve todo o corpo petrificado, com exceção da cabeça.

_Mark, eu te amo...!_ Falou Larc, antes de ter sua cabeça completamente petrificada.

_LAAAAAARC!!!!!_ Gritou Marcos, com os olhos repletos de lágrimas.

Marcos abraçou a estátua enquanto chorava e soluçava em pranto, gritando o nome de seu amado enquanto suas lágrimas caíam.

(Na floresta, não muito longe dali...)

O ancião ergueu a cabeça, olhando para o pacífico céu azul e avistando ao longe nuvens negras. Encarou seriamente estas nuvens...

_Algo está para acontecer..._ Falou o ancião, tomando mais alguns goles de seu chá.

_Disse alguma coisa? _ Perguntou Drakonis, que fazia companhia para o ancião.

_Nada demais... Deseja mais um pouco de chá, Drakonis?_ Perguntou gentilmente o ancião.

(Na praia...)

 

_Desculpe, Larc.... Não pude te proteger... Mas ao menos poderei te vingar...!_ Falou Larc, dando um último abraço na estátua antes de pegar sua espada novamente.

O olho lançou mais um raio petrificante, mas antes que o raio tocasse a pele de Marcos, este foi impedido por um tornado negro criado pelo giro da espada de Marcos.

_Dark... Maelstorm..._ Sussurrou Marcos, erguendo seu olhar para a criatura.

(Na floresta...)

_Sentiu isso?_ Pediu Drakonis, sentindo uma energia crescente que se espalhava pela ilha.

O tartarugo voltou a encarar as nuvens negras, que agora se aproximavam mais da ilha.

_Parece que algo ruim está prestes a despertar..._ Comentou o ancião.

Drakonis encarou o ancião por um instante, e logo voltou a tomar seu chá

(Na praia.)

Gorgon Eye encarou Marcos por um instante, e logo carregou seu ataque especial mais uma vez, acumulando mais energia do que no primeiro ataque. Logo que o laser foi lançado, Marcos desapareceu com a estátua de Larc em alta velocidade, reaparecendo em um local próximo do penhasco e deixando a estátua de Larc lá.

_Está seguro aqui..._ Falou Marcos, olhando com ternura para Larc e dando um último sorriso antes de se afastar da estátua.

O olho começou a procurar Marcos com certa pressa, e logo o viu.

_Bem... Vamos começar..._ Falou Marcos, abrindo seus olhos em seguida e se posicionando com a espada logo à frente do corpo.

De repente, Marcos desapareceu novamente em alta velocidade, reaparecendo no ar ao lado do Gorgon Eye e lhe acertando um chute que o fez flutuar alguns centímetros pro lado.

“Duro...” Pensou Marcos.

O Gorgon Eye se virou e lançou seus espinhos, mas Marcos desapareceu em alta velocidade novamente e acertou outro chute pelas costas da criatura, dessa vez usando força suficiente para rachar a carapaça. O olho se arregalou, lançando uma nova leva de espinhos em Marcos, mas este desviou novamente. Gorgon Eye, prevendo que o outro apareceria em suas costas, esticou todos os seus espinhos em todas as direções e ficou semiaberto para se proteger.

_Acha que isso pode me parar?_ Disse Marcos, aparecendo logo à frente da criatura, evitando todos os espinhos.

O monstro arregalou seu olho e esticou seus espinhos na direção de Marcos, mas este pareceu apenas estar entediado.

_DARK MAELSTORM!_ Gritou ele, girando em alta velocidade envolto por uma luz negra.

Sua rotação era rápida e destrutiva, os espinhos foram todos feitos em pedaços apenas por chegar perto de Marcos, e a criatura se afastou rapidamente.

_Você feriu Larc..._ Disse Marcos, surgindo atrás da criatura em um piscar de olhos.

Marcos acertou um soco em cheio nas costas da criatura, e esta foi arremessada contra uma palmeira pela força do soco. Ao se virar, lançou seu laser rapidamente.

_Você o petrificou..._ Falou Marcos, aparecendo novamente atrás da criatura sem que ela percebesse.

A criatura arregalou seu imenso olho, e mais um soco acertou-a em cheio. Dessa vez, ela conseguiu se equilibrar fincando alguns espinhos no chão e fez com que todos os seus espinhos restantes se esticassem ao seu redor.

_Realmente acha que isso funciona comigo?_ Perguntou Marcos, aparecendo de pé em cima da criatura.

Gorgon Eye arregalou seu olho e fez seus espinhos se esticarem para cima, onde Marcos estava. Marcos apenas olhou frio para a criatura e cortou todos os seus espinhos com a espada, fazendo a criatura sangrar e arregalar seu olho pela dor. Logo  o humano desapareceu e reapareceu em frente ao olho, emanando uma poderosa energia maléfica e com os olhos repletos de puro ódio...

(Na floresta)

_M-mas que.... Que energia é essa?? De onde vem toda essa sede de sangue? COMO ISSO É POSSÍVEL???_ Perguntou Drakonis, espantado.

_Será esse o poder maligno do escolhido?_ Perguntou-se o ancião.

_O que é isso?? Esse é o apocalipse????_ Perguntou mais uma vez Drakonis, tremendo diante da grande energia que cobria toda a ilha e chegava aos céus.

_Se essa é a vontade dos deuses, não podemos fazer nada senão aguardar em silêncio e rezando._ Falou Tote, abaixando a cabeça e iniciando suas preces.

(Na praia...)

_Você.... Você MATOU o homem que EU amo.... EU VOU TE FAZER SOFRER NO INFERNO POR ISSO!!!!!!_ Gritou Marcos, explodindo em energia sombria no mesmo instante.

Sua aura negra ia da terra aos céus, fazendo a areia formar um tornado a sua volta e o mar. As criaturas da ilha se esconderam em suas tocas e ninhos, temendo a energia que se espalhava pelo ar. Desespero era a palavra que descrevia perfeitamente o que todos ali sentiam.  A aura de marcos tomava a forma de um imenso demônio de sombras, com suas garras envolvendo Marcos, mas sem tocá-lo, enquanto o humano explodia em ira.

_SOFRA PELA DOR E MORRA EM DESESPERO!!!_  Gritou Marcos, com toda sua força. _ INVISIBLE DEATH!!!!

Um relâmpago atingiu o mar, anunciando um desastre. O imenso demônio negro sorriu e arregalou os olhos, soltando um rugido  se unindo à Marcos. A espada de Marcos estava banhada em energia sombria, bem como todo o seu corpo, e então ele avançou em alta velocidade na direção do Gorgon Eye. Os cortes foram rápidos e, para o monstro, ardiam como fogo.

_Volte para o inferno..._ Falou Marcos, friamente.

A criatura chorou sangue, e logo explodiu e fez chover o líquido escarlate por toda a praia. Todo o sangue começou a evaporar, eliminando qualquer prova de que aquele ser um dia existiu... De repente, Marcos ouviu nitidamente o som de um racho, e olhou rapidamente para a estátua. Aos poucos os pedaços iam caindo, revelando o corpo de seu amado Larc. Toda a energia maligna foi se esvaindo, até desaparecer completamente, deixando apenas um humano com lágrimas nos olhos para trás. Marcos correu e amparou Larc, que estava recuperando aos poucos a consciência.

_Mar...cos..._ Chamou Larc.

_Larc!! Sou eu! Eu estou aqui, tá tudo bem... tudo bem..._ Chorou Marcos, caindo de joelhos e abraçando Larc.

O meio-dragão sorriu aliviado ao ver que seu humano estava bem, e retribuiu o abraço enquanto o mais novo chorava em seus braços.

(Na floresta...)

_O que significa isso? PRA ONDE FOI TODA AQUELA ENERGIA!?_ Perguntou Drakonis, exaltado com o fato de a energia ter desaparecido.

_Parece que hoje não será o dia do juízo final. Graças aos deuses._ Disse o tartarugo, suspirando aliviado.

_Como é possível.... Algo daquele tamanho não pode sumir assim, o pode?_ Se perguntou Drakonis.

_Há muitas coisas nesse mundo que não conhecemos, e é isso que torna o mundo um lugar tão surpreendente._ Falou Tote.

Drakonis encarou Tote com um olhar cansado e suspirou. No final, era melhor que continuasse vivo sem saber do que se estivesse morto ao descobrir.

Tote e Drakonis continuaram o chá, até que avistaram Marcos e Larc vindo ao longe. Tote percebeu que Larc estava ferido, e logo assumiu uma feição preocupada.

_Hey! Mestre! Ancião! Ajudem!_ Chamou Marcos, que carregava Larc consigo.

O ancião foi até eles, lançando um feitiço de cura em Larc e cuidando dos ferimentos que não desapareceram com a magia. Ele usou algumas ervas medicinais que encontrava ali na ilha mesmo , e logo Larc já estava recuperado suficiente pra andar por si só.

_Obrigado, senhor ancião. Eu realmente me sinto muito melhor._ Agradeceu Larc, movendo as articulações da mão.

_Eu é que agradeço, meus jovens. Obrigado por nos livrar da terrível criatura. Espero vê-los novamente em breve!_ Falou Tote, sorrindo enquanto acariciava sua longa barba.

_Bem, então devemos partir agora. Arrumem logo suas coisas e vamos, ainda teremos que passar pelas cavernas Mekiv!_ Falou Drakonis, se pondo em pé.

Os outros dois se arrumaram e seguiram seu mestre, fazendo uma última reverência para Tote antes de partirem. E com isso, a aventura continua.

Fim do sexto capítulo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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