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História Entregando-se ao inimigo (VERSÃO CEMREN) - LXXXIII


Escrita por: thathafifth

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 83 - LXXXIII


Fanfic / Fanfiction Entregando-se ao inimigo (VERSÃO CEMREN) - LXXXIII

 

Lauren: Shh descanse, pode ficar só um instante?- Camila assentiu. Ela a pôs na cama com cuidado- Vou trancar a porta, eu já volto.- Camila havia fechado os olhos antes que ela saísse.

O silêncio durou por um segundo na sala de estar. Então Demi sentada se virou em câmera lenta para olhar o marido, um olhar doentio no rosto.

Demi: O que foi que eu disse a você?- Perguntou.

Ian: Tudo bem, você estava certa, meus parabéns.- Debochou.

Lauren: Eu preciso ir cuidar da Camila, preciso que pelo menos dois de vocês liderem as tropas de busca, Diana não pode ter ido muito longe.- Pediu, urgente.

Selena: Eu vou.- Se ofereceu.

Ian: Vou com você.- Disse, e saíram.

Lauren: Eu vou ver a Camz, com licença.- E saiu.

Vero: Vocês duas.- Disse, Lucy e Nina olharam- Vão pro meu quarto, busquem Sofi e Sinu. Fiquem juntas, tranquem a porta até que eu volte, vou dar uma batida pelo castelo.- As duas assentiram e saíram.

Vero saiu em seguida, revistou o castelo inteiro e nada. Claro que não, então um pensamento petulante passou por sua cabeça: Todos saíram e iriam demorar, Lucy estava trancada, Ian estava longe, Demi estava sozinha. Ela sorriu de canto, ´´recordação´´ ela dissera, vamos ver.

Demi tomara banho, vestira um short um sutiã e um roupão de renda por cima, tudo preto. Não podia permitir isso acontecer, seu casamento nunca tivera uma crise. Ela ia se acalmar, ia esperar Ian chegar, ia...

Demi: Vero?- Perguntou, incrédula vendo ela parada na porta. Estava tão distraída que não ouvira chegar.

Vero: Escolha interessante de trajes, melhor do que esperava.- Demi fechou o hobbie, grande coisa é renda, oi.- Não, não se dê ao trabalho.- Disse, cínica.

Demi: Onde está Lucy?- Perguntou achando graça, deu as costas procurando algo mais composto pra se vestir. Um dos roupões de Ian talvez.

Vero: Onde está Ian? Oh, espere eu sei.- O braço dela passou pela sua cintura, o hálito quente em sua nuca- Um pecado deixá-la aqui, desse jeito.

Demi: Eu não vou fazer isso, Vero.- Disse olhando pra frente.- Um beijo é uma coisa, sexo é outra, me solte.

Vero: Não?- Perguntou fungando atrás da orelha dela- Diga que a ideia não é tentadora.

Demi: Não sente remorso?- Perguntou, debochada.- Lucy confie em ti, em nós duas.

Vero: Eu conheço minha esposa Demi, Lucy anda cautelosa demais, hesitante, me olhando como se esperasse um reação minha, uma explosão.- Resumiu- Algo de errado ela fez, me sinto livre.

Demi: Eu não.- Se afastou dela, se virando. Jogou o rosto pro lado afastando as mechas soltas- Ian me é fiel, sempre foi. Não vou me deitar com você na cama dele.- Recusou, Veronica riu.

Vero: Isso é medo, Demi?- Ela ergueu a sobrancelha- Está recuando?- Demi se aproximou dela sorrindo, de modo que sua boca se aproximasse de sua orelha.

Demi: Eu não sei o que é medo, Vero.- Sussurrou.

Vero: Então eu não sei o que estamos discutindo.- Respondeu no mesmo tom, Vero a encarou por um instante beijando-a novamente em seguida. Ela suspirou relutante mas retribuiu, então o riso de Ian riscou sua mente. O tom de voz dele, o gosto que não era o que ela tinha na boca agora, a tonalidade que os olhos dele tomavam quando lhe fazia amor... E ela a empurrou.

Demi: Olhe nos meus olhos.- Vero sorriu gostando do jogo, e a encarou. O que os olhos dela tinha de negros, o dela tinha de claros.- Não.- Vero se jogou sentando nos pés da cama- Vero, saia daqui.

Vero: Toda sentimentos, ui ui ui.- Debochou.

Demi: Você não quer me irritar.- Avisou, e era uma ameaça.

Vero: Se lembrou dele quando me beijou.- Instigou, Demi grunhiu dando as costas- Se lembrou do toque dele, perante o meu.- Continuou- Você me quer, mas a lembrança dele está aqui.- Sorriu- Demi, eu não estou pedindo que se divorcie. É só sexo, não significa nada.

Demi: Levante-se dai!- Rosnou, se virando. Ter Veronica na cama de Ian era absurdo- As lembranças dele pouco te importam.

Vero: Verdade.- Ela se aproximou, ergueu a mão como se fosse tocar o rosto dela, mas os dedos adentraram seu cabelo. Ela trincou os dentes perante a dor quando Vero encontrou o ponto em quem a madeira atingira sua cabeça, quando Ian a jogou na cama- Oh, essa lembrança também é agradável?

Demi: Saia daqui.- Rosnou.

Vero: Me faça sair.- Rebateu, ela não teve reação e Vero a tomou em um beijo dessa vez. Ela empurrou seu peito tentando se afastar, mas a vontade era maior. Queria se vingar, pelo descaso, pela guerra, pela agressão. Por fim Vero a soltou apanhando-a pelo braço.

Demi: O que você está fazendo?- Perguntou vendo ela levá-la em direção ao quarto.

Vero não respondeu, as duas avançaram pelo corredor em silencio até o antigo quarto de Camila. Ao fechar a porta as duas se agarraram novamente, se beijando sedentamente. Vero procurou o fecho do roupão dela, mas não achou. Demi achou a blusa dela passando a mão sutilmente... Arrancando os botões. Vero se abaixou apanhando-a no colo, e ela enlaçou as pernas nela. As duas tombaram na cama ambas arfando, e ela estourou o sutiã de Vero a empurrando e passando pra cima dela, segurando seus braços do lado do rosto enchendo-a de beijos. O som do riso de Ian ecoou na cabeça dela novamente, de modo nítido. Ela abaixou o rosto mordendo sua orelha, e Vero ouviu seu sussurro.

Demi: Você é um demônio Vero.- Sussurrou- Mas quando eu digo não a uma coisa, é não.

E ela estava fora da cama, de pé no meio do quarto. Veronica riu respirando fundo, e amparou no braço.

Vero: Quando eu quero algo, eu tenho.- Disse, erguendo as sobrancelhas de modo debochada- Não vou desistir.

Demi: Então eu espero que goste de se decepcionar.- Os cabelos dela estavam soltos, enquanto ela recuava- Resolva seus problemas com Lucy, eu não vou trair meu marido.

Vero: É um desafio Demi?- Perguntou, divertida.

Demi: Não, é um aviso. Nem mais um beijo.- Avisou- Eu sou dele, se convença disso e poupe esforço.- E ela saiu.

Na torre..

Lauren ajudou Camila a tomar banho, ela saiu do banho e vestiu um short. Lauren rosnou alto ao ver as marcas roxas em Camila. A da barriga era quase preta, os seios dela estavam vermelho escuro. Ela insistiu em amamentar de modo Lauren não teve como contestar. Quando heloísa abocanhou o seio da mãe inocente, Camila gemeu de modo breve suspirando em seguida.

Lauren: Não precisa fazer isso.- Ela negou com a cabeça- Está te machucando, Camz.

Camila: Vai passar, traga Noah.- Chamou apoiada nos travesseiros. Lauren apanhou o filho no berço, tivera medo de algum machucado grave mas o menino estava bem, só com o roxo. Deus abençoe a hora em que ela resolveu colocar aquele tapete no quarto.

Camila arfou quando foi a vez de amamentar o filho, seus seis doíam demais. Mas por fim o pequeno dormiu cansado, e foi parar em seu berço junto com a irmã. Lauren fechou a rede do berço voltando para Camila. Ela a fez se deitar, e Camila obedeceu. Lauren se pôs a massagear a barriga dela lentamente, primeiro pelas beiradas do roxo, depois se adentrando. Em qualquer situação tê-la ali, os seios a sua vista e pelos seu toque a excitaria. Mas não agora, ela estava machucada, sentia dor fora machucada salvando o filho. Depois de tempos massageando a barriga dela, Lauren tentou o mesmo com os seios, buscando aliviar a tensão, mas ela não aguentou a dor.

Lauren: Chamarei o medico amanhã.- Decretou apanhou uma de suas camisas no guarda roupa, ela continuava quieta olhando-a. Lauren olhou os seios dela preocupada, pareciam inflamados.- Venha, me deixe te ajudar a se sentar.

Camila: Não é nada.- Disse, deixando ela sentá-la e passar a camisa por seus braços- Eu me curo rápido.

Lauren: Há alguma coisa que eu possa fazer?- Perguntou, angustiada.

Camila: Há, você pode ser minha esposa, apagar as luzes, se deitar ao meu lado e me abraçar forte.- Ela sorriu- Noah está bem, é o que importa.

Lauren não teve reposta, obedeceu. Uma vez deitada no escuro, a virou de costas pra ela e a abraçou com cuidado de conchinha, lhe dando um beijo no ombro. Depois disso nada mais foi dito. Quando Ian entrou em seu quarto, já era noite e havia um cheiro estranho. Era tecido queimado, ele foi até a lareira acesa apanhando uma espátula, e cutucou o bolo em chamas. Eram roupas de Demi.

Ian: Demi?- Chamou, confuso.

Demi: Meu amor.- Murmurou pra si mesma, se lançando na direção dele. Ela o abraçou, Ian não entendeu, mas retribuiu. Ela usava a mesma roupa que usou com Veronica, só que essa era toda branca: O sutiã, o short e o roupão de renda.

Ian: Ei.- Disse, largando a espátula- O que houve.

Demi: Me perdoe.- Murmurou, agarrada a ele. Ela tinha os cabelos meio presos por um palito.

Ian: Pelo o que? Ei.- Ele apanhou o rosto dela nas mãos, encarando-a- O que foi?

Demi: Eu amo você, só você.- Disse, tocando o rosto do marido.

Ian: Eu amo você.- Respondeu, sorrindo- Venha aqui.- Ele se sentou pondo ele em seu colo- Anjo, eu sei que você não é acostumada a isso. A não ser o seu castelo, a não ser o centro das atenções, eu sei. Eu te mimei assim.- Ele acariciou o rosto dela.- Mas isso é provisório, eu vou acabar com essa guerra, e nós vamos voltar pra casa.- Ela sorriu- Todos os meus pensamentos são seus Demi, não quero que briguemos.

Demi: Fui infantil, por um momento pensei que pudesse viver sem você, mas descobri que tenho força pra tudo, menos isso.- Ela tocou os lábios dele- Não vamos mais brigar, eu entendo o seu lado, eu vou esperar.- Ele sorriu, e Demi o encarou os olhos negros insondáveis- Faça amor comigo, Ian.- Ele ergueu a sobrancelha surpreso.

Ian: Eu acabei de chegar da rua, montei a cavalo a tarde inteira. Você não me quer assim, está limpinha.- Ele beijou seu ombro aspirando seu perfume do banho recém tomado- Cheirosa, merece mais que isso.- Ele beijou o nariz dela- Vou tomar um banho, e conversamos sobre o assunto novamente.- Prometeu, e ela sorriu.- Não me demoro, não se mova.- Demi fingiu ser uma estátua, e ele riu sumindo na porta do banheiro.

Uma vez sozinha ela suspirou, amava aquele homem com cada célula que possuía. Aceitar os flertes de Vero tudo bem era engraçado, mas beijá-la fora uma estupidez total. Ela ouviu o chuveiro se abrindo e olhou a lareira, o fogo já havia consumido inteiramente a roupa que ela usara aquela tarde, e o cheiro já se fora. Ela apagaria a lembrança daquilo assim como o fogo apagou a prova material. Mas ela precisava de mais, precisava que ele a possuísse, seu direito natural que a marcasse, porque ela era definitivamente só dele. Ela ouviu o chuveiro se fechar e se levantou ansiando, Ian saiu do banho em seguida de roupão, os cabelos úmidos, e parou pra observá-la. A lingerie branca mal se destacava na pele pálida dela, a barriga rígida, os seios fartos. Ele sorriu com a visão, ela estendeu a mão chamando-o e ele sorriu indo até ela.

Ian: Quando eu sai daqui você estava querendo me matar, por que a mudança?- Perguntou, se aproximando.

Demi: Porque matá-lo seria o mesmo que matar a mim mesma.- Respondeu simples, e ele passou as mãos delicadamente nos seus ombros. O roupão de renda deslizou e caiu levemente pro chão.

[...]

Ficaram naquilo por horas, até que começou de novo, ele se separou dela, Demi caiu deitada de costas na cama e ele partiu pra cima dela, pra frente novamente com mais força. Demi grunhia a cada estocada, os corpos dos dois oscilando na cama, ela amava essa brutalidade dele, mas ela veio antes, com um grito que ecoou pelo quarto, e ele não deteve. Ela sentiu exatamente o momento dele que se pressionou demoradamente contra ela, gemendo alto, logo se aquietando. O único barulho depois disso fora as chamas crepitando na lareira. Ela se pôs a acariciar seu cabelo ternamente, que desfrutou do carinho por tempos, até que ergueu o rosto selando seus lábios com os dela.

Demi: Cachorro.- Condenou, e ele riu- Eu te amo.

Ian: Eu não entendi o motivo disso... Mas foi muito bom.- Ela puxou os cabelos dele de, fazendo-o rir.

Demi: Me promete uma coisa?- Perguntou, olhando-o- Não me deixa, não.- Pediu, e Ian franziu o cenho.

Ian: Quem você matou dessa vez?- Perguntou, mas ela negou com a cabeça- Eu prometo.

Demi: Grite, me prenda, eu posso suportar tudo, mas não viver sem você.- Disse, acariciando seu rosto.

Ian: Isso tudo é uma crise hormonal, ou você tá aprontando comigo?- Brincou, ela revirou os olhos.

Demi: Você é impossível.- Disse, se afundando no travesseiro. Ele riu se amparando em um dos braço.

Ian: Não importa o que você fez ou vai fazer, eu não vou te deixar. Eu te amo.- Disse, próximo ao seu ouvido, ele sorriu selando seus lábios com os dele novamente, e Demi se abraçou ao marido e aninhando no peito dele pra dormir.

Ali era seu lugar, ali estava segura. E agora ela sabia: Isso não ia mudar nunca.



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