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História Entwine - Imagine Jeon Jungkook - Capítulo 18 - ESPECIAL


Escrita por: satokimiru

Notas do Autor


Dois caps em um dia, então esse tinha que ser especial né
Boa leitura e desculpe os erros <3

Capítulo 18 - Capítulo 18 - ESPECIAL


Fanfic / Fanfiction Entwine - Imagine Jeon Jungkook - Capítulo 18 - ESPECIAL

 

JUNGKOOK POV ON

 

Após sair do quarto de Taehyung eu me escorei na parede ao lado da porta, por alguns segundos meu coração falhou ao sentir que eu realmente iria perder ela para ele. Eu acredito em suas palavras, eu sabia que se eu continuasse com esse orgulho idiota eu nunca poderia te-la junto a mim, e eu não iria me perdoar nunca em perder alguém que em tão pouco tempo me fez sentir o que eu não sentia a muito tempo.

 

Me sentia vivo ao seu lado, suas implicações, seus vários sorrisos, eu não estava preparado para não ter isso em minha vida, eu precisava dela mais do que ela um dia vai precisar de mim. Depois dessa conversa eu me decidi de uma vez por todas, eu não vou perder pra ele, não vou abrir mãos dela, nunca. Caminhei até o quarto de Jin e bati na porta calmamente, assim que ele abriu seus olhos se arregalaram, o encarei.

 

— Vem comigo. — Disse e sai andando até meu quarto, abri a porta e entrei esperando por ele, minutos depois ele apareceu e fechou a porta em suas costas.

 

—  O que aconteceu, queridinho? — Indagou assustado.

 

— Eu não posso desistir agora, hyung. — Falei baixo. 

 

— Então não desista. — Ele se aproximou. — Queridinho, do que você está falando? — Riu.

 

— Eu não posso perder a S/N. — Resmunguei. 

 

— Não mesmo. — Ele concordou. — O que aconteceu?

 

— Se eu.. eu não posso.. — Depois de muitos anos sem sentir esses sentimentos, tudo voltou como um baque. 

 

— Calma, Jungkook. — Ele segurou meu rosto e levantou fazendo nossos olhares se conectarem. — Me conte o que aconteceu.

 

— Eu sinto que estou prestes a perder ela pro Taehyung.. — Sussurrei sentindo um nó se instalar em minha garganta. — Ele é diferente de mim, em tudo. 

 

— E daí? — Indagou. — O que realmente vai importar é o que você sente… afinal você gosta dela, não? 

 

Assenti.

 

— Então?

 

— Eu não sei como demonstrar isso. — Respondi. — Você me conhece, eu sou tão orgulhoso que está sendo difícil até de conversar com você.. eu não sei o que fazer, hyung.

 

— Eu vou te ajudar, queridinho. — Ele me abraçou. — Não precisa ficar aflito, eu estou aqui com você e vou te ajudar mais uma vez. 

 

— E se não der certo? E se o Namjoon não aceitar? O que vamos fazer?

 

— Namjoon não tem que aceitar nada, quem decide isso é ela.

 

Mostrar meu lado fraco me deixava irritado, depois da morte dos meus pais eu jurei nunca mais me sentir assim, jurei que iria pensar em mim e só em mim. Mas, ela apareceu diante de mim e com aquele jeito irritante me prendeu, podia sentir o desespero tomar conta de todo o meu ser, cogitar em perder tudo outra vez era sufocante. Jin ficou ali por mais algum tempo tentando distrair a minha mente, mas no final tudo se voltava para ela, quando eu pensava que estaria indo embora sem conseguir resolver isso eu me via aflito mais uma vez.

 

Depois de me torturar finalmente consegui adormecer, não notei quando Jin foi embora e me deixou ali. Acordei com ele chacoalhando meu corpo brutalmente. — Acorda queridinho. 

 

Abri meus olhos ainda sonolento.

 

—  O que foi, hyung?

 

— Preciso que você leve os remédios da S/N. — Notei ele colocando um pacotinho com algumas pílulas no criado mudo. — Presta atenção em mim, aconteceu alguns problemas com o Clube e vamos precisar voltar hoje.. Jungkook, presta atenção. — Ele me segurou pelos ombros agoniado. — Estou saindo com o Namjoon e o Yoongi, Taehyung saiu com Akihiko, vai ficar só vocês dois sozinhos aqui, é a sua chance de reverter isso, entendeu? — Encarei seu rosto ainda meio confuso. — Levanta e vai até ela!

 

— Ir embora hoje? — Perguntei.

 

— Não tenho tempo para explicar, levanta logo. — Disse e saiu correndo ao ouvir Namjoon gritar seu nome. 

 

Ainda meio sonolento, peguei o pequeno pacote com seus remédios e segui o caminho até seu quarto. Bati na porta e não demorou para ela abrir, usava uma camiseta grande que cobria até metade de suas coxas, segurava uma escova de dentes e seus lábios estavam espumados. Movimentou a cabeça tentando entender o que eu queria ali.

 

— Jin pediu para eu vir.. — Antes de conseguir terminar de falar ela saiu correndo deixando a porta aberta, entrei e meu corpo se petrificou quando meus olhos encararam sua cama. Estremeci sentindo a raiva tomar conta de mim, ouvia a voz de Taehyung repetidas vezes em minha mente. — O que aconteceu aqui? — Perguntei apertando o pacote em minha mão.

 

— Jin te pediu o que? — Ela apareceu na porta do banheiro e cruzou os braços ignorando a minha pergunta.

 

Mordi meu lábio e a encarei enfurecido.

 

— Se você — Falei tentando de todas as formas reverter essa raiva. — , se você admitir eu também admito.

 

— E o que eu deveria admitir, Jungkook? — Ela se aproximou e parou em minha frente, perto, ela estava muito perto.

 

Suspirei forte. 

 

— Que inferno. — Rosnei soltando o pequeno pacote de minhas mãos e avancei para cima dela finalmente colando nossos lábios. Eu estava falando sério quando disse que poderia arrancar a pele dela se fosse necessário para esquecer cada lembrança dos dois juntos. Notei sua pele se arrepiar com apenas um beijo. — Eu admito, S/N. — Sussurrei contra seus lábios. — Eu quero você. 

 

— Jungkook, eu..

 

— Eu sei, sei o que aconteceu até porque eu não sou idiota. — Reclamei. — O que aconteceu me fez acordar e perceber que meu orgulho me faria te perder…

 

— Eu estou confusa.. — Ela sussurrou triste. — Você me deixa confusa demais, eu não sei se você está falando sério ou brincando comigo. 

 

— Quê? — Encarei seus olhos. — Acabei de falar que eu quero você e você acha que eu estou brincando?

 

— Claro, afinal estamos falando de você.

 

— Você é idiota ou o que? — Ri chocado. 

 

— Devo ser idiota mesmo. — Ela se afastou. E lá vamos nós em mais uma briga, éramos tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais.  

 

— Diz pra mim se o que você sentiu essa madrugada chega aos pés do que sentiu com nosso beijo, duvido que ele te fez tremer inteira como você está tremendo agora.. — Soltei as palavras. — Porque eu sei o que você sente quando está comigo, meu corpo te causa arrepios. 

 

— Você tem razão, é diferente. — Gritou irritada. — Mas você é tão irritante e insuportável que eu tenho vontade de te matar!

 

— Então me mata. — Me aproximei dela. — Porque eu preciso ser morto por você ou eu vou enlouquecer, eu mal consigo me segurar diante de você. — Bufei agarrando seu rosto. — Eu estou indo embora e eu não sei o que fazer pra ter a certeza que vou te ver outra vez.

 

Ela se calou e seu olhar se tornou assustado. 

 

Podia sentir meu coração explodir em meu peito, seus lábios entreabertos tentavam formular uma frase, mas ela não foi capaz. Estava tão ansioso que não conseguia conter as palavras que queriam sair e acabar com toda essa distância que eu coloquei entre nós dois. Ela se abaixou calada e pegou seus remédios, se aproximou da porta e me deixou ali parado, ela simplesmente saiu sem falar nada. Fiz um tic irritado com a cabeça e umedeci meus lábios. 

 

— Inacreditável. — Bufei.

 

Me virei e segui o mesmo caminho que ela, observava suas costas e simplesmente a segui em silêncio até a cozinha. Ela pegou um copo de água e tomou as pílulas que estavam em sua mão, quando colocou o copo na bancada seu olhar veio até o meu.

 

— O que foi? — Perguntou.

 

— Não vai falar nada? — Encarei seu rosto. 

 

— Você quer ouvir o que, Jungkook? — Gritou apertando o copo em sua mão. — Que eu quero o mesmo que você? Que eu espero algo de você? — Respirou fundo. — Eu sinto o mesmo que você, sim eu espero algo de você que eu não sei se vai existir. 

 

— A gente pode tentar.

 

— Ao mesmo tempo que eu quero tentar, eu quero esquecer isso. — Resmungou. — Você tem o pior gênio que uma pessoa pode ter, não sei se vai dar certo isso.

 

— Você fala como se o seu gênio fosse fácil de lidar. — Retruquei e ela bufou.

 

— Tá vendo, impossível. — Colocou o copo na pia e se aproximou de mim. — Você é irritante. 

 

— Ah, mas você também é. — Balancei levemente minha cabeça confirmando minhas palavras. 

 

— Me dá apenas um motivo pra acreditar em suas palavras e que isso vai dar certo. — Ela indagou se aproximando cada vez mais. 

 

— Vamos apostar. — Mordi meu lábio inferior.

 

— Apostar o que?

 

— Se não brigarmos o resto do dia eu ganho. — Seu olhar era atento ao meu. 

 

— E se você perder? 

 

— Eu esqueço você. — Disse sentindo um frio na minha barriga, não sei o que seria dessa aposta, nós dois somos complicados e não brigar com ela seria algo extremamente complicado, mas eu estava disposto. 

 

— Que coisa mais idiota você está falando. — Ela riu parecendo indignada. 

 

— Como é que é? — Bufei e seus olhos se reviraram na órbita. — Me desculpa. — Disse rapidamente a fazendo sorrir. 

 

— Você está se desculpando comigo? — Perguntou e eu apenas assenti. — Não precisamos de aposta. 

 

— O que você quer dizer com isso? 

 

— Que, não adianta apostar algo quando sabemos que minutos depois vai acontecer. — Ela sorriu. 

 

Ela desviou do meu corpo e foi caminhando até a sala, mas eu não sabia ao certo o que ela queria dizer com isso. Fui em sua direção e segurei seu braço fazendo seu corpo parar e seu rosto se virar. 

 

— Então?

 


Notas Finais


o que será que vai acontecer agora?
daqui a pouco eles vão embora e essa relação nao anda nem pra frente nem pra trás.
T.T


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