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História Entwine - Imagine Jeon Jungkook - Capítulo 35


Escrita por: satokimiru

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capítulo 35 - Capítulo 35


Fanfic / Fanfiction Entwine - Imagine Jeon Jungkook - Capítulo 35

JUNGKOOK POV ON

 

Jamais imaginei que chegaríamos tão longe quanto essa manhã, achei que ela iria dizer não ou qualquer outra coisa. Podia perceber o quão entregue ela estava assim como eu estou, não tenho dúvidas de que ela é a mulher certa pra mim, e tendo ela ao meu lado não preciso de mais nada. Conversei com Namjoon sobre sair do Host e ele aceitou sem reclamar, afinal eu estou namorando a sua irmã e é meio óbvio que ele não me quer nesse meio. 

 

O grande problema dessa madrugada é que Taehyung viu o que não devia e saiu sem falar comigo, estava preocupado com esse mal entendido e como S/N reagiria a isso. Aliás esse era um assunto do qual eu não queria falar com ela, principalmente por conhecer seu temperamento eu sabia que ela iria ficar furiosa. Abri a porta do carro e a deixei entrar, me direcionei ao lado do motorista e entrei, seus olhos me encaravam atentamente como se soubessem que eu deveria falar algo. Tentei ignorar e liguei o carro tomando o rumo de uma cafeteria ali perto. 

 

S/N desceu do carro sendo seguida por mim, entramos e logo nos sentamos em uma mesa. Ela pediu um capuccino e eu um café extremamente forte, assim que a garçonete saiu de nossa mesa ela me encarou. 

 

— Você está muito quieto. — Falou e eu apenas a encarei.

 

— Estou cansado. — Reclamei. 

 

— Mesmo cansado você iria falar e implicar. 

 

— Você acha, amor?

 

— Aconteceu alguma coisa, Jungkook?

 

— Não. — Neguei rapidamente e me levantei indo pegar o pedido, assim que chegou ela logo pegou e tomou um gole.

 

— Não sei, você está muito estranho. — Indagou com a borda do copo em seus lábios.

 

— S/N, meu amor, estou apenas cansado. — Sorri forçado. — Hoje o dia vai ser longo. — Suspirei.

 

— Você deveria dormir um pouco. — Seu braço se esticou e sua mão alcançou  meu rosto onde seus dedos acariciavam minha pele.

 

— Erro foi meu não conseguir chegar mais cedo em casa, não sei preocupe eu aguento. — Peguei sua mão e a beijei. 

 

Ficamos ali por algum tempo conversando sobre algumas coisas aleatórias, com isso seu semblante se tornou menos preocupado e ela pode sorrir como sempre. Depois do café eu a deixei em seu trabalho e segui para o meu, hoje eu iria conversar com os homens das fotos e eu precisava estar focado nisso e apenas nisso. Cheguei e estacionei meu carro, desci e caminhei com certa pressa até meu escritório e assim que entrei os dois secretários já estavam lá.  

 

— Conseguiram? — Perguntei me sentando em minha cadeira. 

 

— Mais ou menos. — Um deles me encarou. — O último desapareceu do mapa. 

 

— Como assim desapareceu?

 

— Assim. — O mais velho deu uma risada. — Falei com o Minju, ele está tentando achar se tem alguma coisa desse homem, mas até agora é como se ele não existisse. 

 

— E os outros três? 

 

— Então, eles estão aí.. — Disse receoso. — Mas eles tem álibi, eu mesmo conferi e além disso eles moram na região, então é inevitável passar por onde encontraram a arma. 

 

— Droga. — Suspirei irritado, porque não tinha o que fazer se tudo já havia sido confirmado. Encarei a imagem do quarto homem e fiquei assim por longos segundos. 

 

Me escorei mais confortável na cadeira, coloquei algumas folhas em meu rosto e fechei os olhos, precisava dormir um pouco para conseguir pensar melhor. Não demorou para que eu caisse em um sono leve. 

 

— Acorda você. — Ouvi uma voz distante.

 

— Eu não, acorda você. — Aos poucos meu sentido se despertava. — Você é o mais novo, ele não vai brigar.

 

— Você é mais velho que ele, com você que ele não vai brigar.

 

— Eu já estou acordado. — Tirei as folhas do rosto e encarei os dois. — Aconteceu algo?

 

— Nós achamos uma coisa. — Disse o mais velho entregando algumas folhas para mim. — Com algumas pesquisas, Minju descobriu que esse homem está morto há um ano. 

 

— E como uma pessoa morta estava ali? — Falava enquanto lia atentamente os papéis. O cujo homem foi morto a um ano em um caso não resolvido, a pele de seu rosto foi removida e seu corpo mutilado e colocado em lugares diferentes. Meus olhos pararam no médico legista e no promotor que estava investigando isso, Junmyeon e Kyungsoo. — Preciso que vocês vão até o local e tentem conversar com alguém e conseguir alguma coisa, pra ontem. 

 

Me levantei segurando os papéis e fui até a sala do promotor que cuidou do caso, quando abri a porta ele não estava lá e suas assistentes falaram que ele estava no IML para ver sobre o caso do acidente da criança. Voltei até minha sala e peguei minhas chaves, precisava conversar com os dois e tentar achar uma saída plausível para esse caso. Assim que cheguei lá passei direto pela portaria e segui o corredor até o final, parei na porta com a placa que mostrava seu nome e bati levemente. 

 

— Pode entrar. — Ouvi a voz de Junmyeon e eu abri a porta. — Jeon.

 

— Precisamos conversar. — Falei e entrei fechando a porta em minhas costas. — Ainda bem que você também está aqui. — Dei um tapinha no ombro de Kyungsoo. 

 

— Aconteceu algo?

 

— Sim. — Me sentei ao lado do meu amigo. — Vocês lembram do caso do.. — Folheei os papéis procurando o nome. — Park Dohyung. 

 

— Dohyung.. — Kyungsoo resmungou o nome enquanto pensava. 

 

— Sim. — Junmyeon foi direto. — O corpo sem rosto. 

 

— Ah, esse caso. O que tem ele? — Me encarou. 

 

— Ele foi gravado. — Disse colocando as fotos impressas na pequena mesa. — Aqui foi onde encontraram o martelo do último corpo, ele foi o único que se aproximou mais do local. Como alguém morto está vivo?

 

— Impossível. — Kyungsoo pegou as fotos e as encarou mais de perto. — Eu investiguei esse caso por quase seis meses, sem provas, sem nada..

 

— Não é tão impossível assim, afinal ele estava sem o rosto. — Junmyeon retrucou.

 

— Então você quer dizer que quem matou ele fez uma máscara com o seu rosto? — Kyungsoo soltou de imediato. 

 

— Temos garotas sendo mortas, um homem que morreu há um ano que aparece em filmagens, tudo isso pode estar relacionado. — Junmyeon deu de ombros. — Isso confirma que estamos lidando com um serial killer, vou avisar o Choi sobre isso. — Ele se levantou e foi até o telefone em sua mesa fazendo a ligação, enquanto ele conversava Kyungsoo ainda encarava as fotos.

 

— Mesmo assim, não tem pra onde ir. — Jogou as fotos. — Você não tem pistas de quem é, assim como eu não tive neste caso. O que você vai fazer?

 

— Alguma coisa tem que nos levar a algum lugar, se não eu não sei o que fazer. — Suspirei.

 

— Estava conversando com o Jun, os corpos foram encontrados em uma região próximo a uma faculdade, por que não começa por ai? — Me encarou. — Se quem fez isso sabia o que estava fazendo, ele pode ser um aluno de medicina, um médico, alguém que tem habilidade com corpo.

 

Cocei minha testa tentando achar uma saída plausível, ainda não sei se ir até uma faculdade de medicina seria o melhor caminho. — Mas se eu fizer isso, o caso vai ter que vir a público. 

 

— Torne-o público. — Deu ombros.

 

— Se eu tornar ele público vai ter muita interferência, Kyungsoo. — Me encostei direito no sofá. — Gente tentando imitar, você sabe como funciona isso.

 

— É o risco que vai ter que correr, eu não vejo outra saída. 

 

— Qual saída? — Junmyeon se sentou assim que desligou.

 

— Tornar o caso público. — Respondi.

 

— É um caminho, mas vai dar problema. 

 

— Eu também acho. — Suspirei.

 

— Mas, se você for investigar na faculdade vai precisar ter algo em mãos. — Junmyeon continuou. — Vai ter que falar algo para os alunos, se o caso não vir a público vai se tornar uma bomba relógio.

 

— Tente não liberar muitos detalhes, como uma possível assinatura. — Kyungsoo voltou a falar. 

 

— Vou fazer isso, mas antes preciso conversar com o promotor geral. — Estiquei os braços. — A última coisa que eu queria fazer era falar com ele.

 

— A S/N achou mais detalhes que ainda não estão nos relatórios, ela está arrumando isso, mas você pode manter isso pra você.

 

— O que é?

 

— Quem matou entendia de tanatopraxia e tinha acesso a formol, um ótimo caminho. — O mais velho deu ombros. 

 

— Ela está aqui? — Perguntei e ele assentiu. 

 

— Chegou outro corpo, não está sabendo? — Neguei. — Se quiser ir lá, é só entrar.

 

— Será que devo?

 

— Pode ir, ele não vai se mexer. — Gargalhou.

 

— Vai se foder. — Joguei os papéis irritado. 

 

— Se você não quiser eu vou no seu lugar. — Kyungsoo me encarou. 

 

— Você fica sentado aí. — Bufei. — Eu vou. 

 

Me levantei e sai da sala indo em direção a sala de autópsia em que a S/N estava, apertei o botão e a porta se abriu, sua cabeça se levantou e seus olhos me encararam confusos. Me aproximei lentamente tentando não parecer nervoso. 

 

— Queria saber se você arrumou os relatórios? — Perguntei e ela parecia mais confusa. — Junmyeon disse que você achou mais coisas.

 

— Ah. — Ela se endireitou. — Mas eu ainda não arrumei. 

 

— Mas o que é? — Perguntei.

 

— Hm, são pequenas incisões na carótida e na jugular. — Ela disse secando a testa com a manga do jaleco. — Aqui vocês não tem o costume de fazer velório e essas coisas, digo com o corpo ali, pra isso a pessoa passa por procedimentos em uma instituição especializada nisso, isso ajuda a deixar a pessoa mais apresentável aos parentes. — Ela sorriu. — Foram feitos em lugares diferentes, mas com a mesma intenção.

 

— E o que isso me diz?

 

— Que a pessoa usou a tanatopraxia para fazer a troca do sangue por um composto líquido com formol. — O garoto que estava na sala se pronunciou. — Por isso todos os corpos estavam com uma aparência mais próxima a alguém vivo. — Ele passou a encarar S/N. — Então você achou, você realmente é sensacional. — Fez um sinal de positivo em sua direção e ela sorriu para ele.

 

— Mas por que você veio até aqui? — Voltou a me encarar.

 

— Porque um dos suspeitos é um homem morto há um ano. — Suspirei. — Preciso tornar esse caso público para conseguir investigar melhor.

 

— Eu não concordo com isso. — Ela soltou de imediato. — Isso vai mais te atrapalhar que te ajudar, as interferências em supostos casos parecidos vai prejudicar a sua investigação.

 

— Temos seis corpos, contando com esse aí. — Apontei. — Não posso mais segurar esse caso, qualquer denúncia vai me ajudar a ir em algum lugar.

 

— Ainda acho que não vai ajudar. — Ela voltou sua atenção para o corpo à sua frente. 

 

— Infelizmente não temos outra saída. — Dei ombros derrotado, eu realmente não via outra saída. — Você quer ir almoçar? — Perguntei e ela simplesmente negou sem me olhar.

 

— Vou demorar aqui. — Respondeu por fim.  

 

— Quer que eu te espere? — Insisti mais um pouco.

 

— Não precisa, pode ir almoçar. — Ela sorriu enquanto segurava um órgão em suas mãos, antes que eu pudesse sair Kyungsoo entrou na sala.

 

— Bom dia. — Disse calmo e a atenção de S/N foi direcionada a ele. 

 

— Bom dia. — Ela sorriu educada.

 

— Vim ver se você quer almoçar comigo. — Se virou para mim. — A gente pode conversar um pouco. — Fez um sinal de virar um copo.

 

— Não sei. — Encarei a minha namorada.

 

— Eu disse que vou demorar. — Ela soltou sem me olhar. — Pode ir, você está me atrapalhando.

 

— Qualquer coisa me ligue. — Falei e sai acompanhado de meu amigo.

 

Ele entrou no meu carro e eu apenas o encarei, neguei levemente e segui para um restaurante comum, na verdade era um que sempre costumávamos ir para conversar. Assim que chegamos eu estacionei e em silêncio ele saiu sendo seguido por mim, nos sentamos em uma mesa no canto próximo ao vidro nos dando uma visão da rua. Fizemos o pedido e enquanto aguardávamos seus olhos me encaravam fixamente.

 

 — Ta pegando ela? — Disse por fim.

 

— Oi? — Encarei confuso e ele apenas riu.

 

— Você está pegando ela. — Afirmou e riu outra vez. — Você é rápido.

 

— Eu estou pegando quem? — Cocei a testa.

 

— S/N. 

 

— De onde você tirou isso?

 

— Como você olha pra ela.. — Se encostou melhor na cadeira. — Normalmente você é frio e nunca pediu para ninguém te ligar caso precisasse de ajuda. — Sorriu. — Então isso me diz que sim, você está pegando ela.

 

— Não banque o investigador comigo, por favor. — Fiz um tic com a cabeça.

 

— Por que não quer admitir isso?

 

— Não vejo o que eu deveria admitir.

 

— Que vocês estão juntos. — Gargalhou. — Se você negar, então eu posso tentar?

 

— Você quer ser o próximo corpo a ser encontrado?

 

— Se ela for a legista, porque não. — Deu ombros, aquele sorriso realmente me provocava. — Não precisa admitir, sua cara diz tudo.

 

— Então pare com essas piadinhas. — Bufei.

 

— Certo, certo. — Pegou seu copo e bebeu um gole do suco. — Até que você tem bom gosto.

 

— Kyungsoo.

 

— Parei, eu entendi. — Colocou as mãos para cima rendido. — Já volto.

 

Ele se levantou e andou em direção aos banheiros, suspirei fraco, não queria que eles soubessem desse namoro, uma porque vão ficar me torrando e outra porque Jackson iria me provocar mais. Quando levantei meu olhar notei outra pessoa sentada no lugar de Kyungsoo.

 

— Oi. — Sorriu. 

 

— O que você está fazendo aqui? — Disparei encarando seu rosto.

 

— Apenas conversar, aliás temos muitas coisas para resolver. — Riu provocativo. — Você não acha?

 

JUNGKOOK POV OFF

 



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