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História Entwine - Imagine Jeon Jungkook - Capítulo 48


Escrita por: satokimiru

Notas do Autor


Voltei geeeente....
Sei que eu fiquei de postar esse cap antes, mas não deu, como não estava em casa tive vários compromissos
Mas agora eu ESTOU EM HOME SWET HOME, os caps vão voltar ao normal.
Espero que gostem do cap de hoje, <3

Boa leitura amorzinhos <3<3

Capítulo 49 - Capítulo 48


Fanfic / Fanfiction Entwine - Imagine Jeon Jungkook - Capítulo 48

No capítulo anterior

— Isso não acabou ainda. — Balbuciou lentamente em meu ouvido e finalmente me soltou, se virou e encarou a pessoa parada na porta. — O que você quer? — Soltou nervoso. 

 

 

Os dois permaneceram quietos, apenas um olhar foi o suficiente para fazer o garoto à minha frente caminhar para fora completamente irritado. Jimin me encarou levemente receoso e sorriu tentando amenizar o clima que ainda preenchia o quarto, me aproximei dele lentamente sentindo meu coração ainda saltar assustado, olhei em seus olhos e retribui seu sorriso.

 

— Você me salvou. — Soltei baixo.

 

— É, dessa vez. — Retrucou. — Mas, não vou estar por perto sempre. — Suspirou e seus ombros caíram lentamente. 

 

Passei pela porta e segui o caminho que Jungkook havia feito, sendo seguida por Jimin, eu sentia que ele queria perguntar sobre o que estávamos falando e o por que de meu namorado estar dessa forma comigo. Cheguei perto da mesa onde os outros estavam sentados e me aconcheguei ao lado do Jungkook, quem na verdade nem se virou e me olhou, apenas continuou comendo a sua comida, em completo silêncio.

 

— Você melhorou, queridinha? — Jin quebrou o silêncio que se instalou por alguns segundos, seus olhos me encaravam carinhosamente.

 

— Sim. — Sorri lentamente. — Achei que teríamos visita para o jantar. 

 

— Infelizmente elas foram embora. — Yoongi deu ombros lentamente. 

 

— Pelo visto você estava bem interessado. — Retruquei fazendo o Hobi rir.

 

— Estava ou está? — Perguntou me encarando, Yoongi encarou o amigo fazendo o perfeito sorriso de Hobi sumir imediatamente. 

 

— Está. — Respondi fazendo ele morder os lábios para não rir outra vez.

 

— Nós estamos em três solteiros, só estou tentando juntar o útil ao agradável. — Yoongi resmungou baixo.

 

— Útil ao agradável. — Ri negando com a cabeça.

 

— Fale por você. — Jimin soltou encarando o amigo. — Tenho muitos problemas para pensar em me envolver com uma mulher… 

 

— Ai queridinho.. — Jin reclamou. — Não é só porque aquela vaca te fez de gato e sapato e depois te largou, que as outras também vão fazer. 

 

— Vaca? — Levantei o olhar curiosa.

 

— Sim, uma antiga cliente maluca. — Jin riu fraco. — Coitado, acho que ela fez alguma simpatia com ele.. Nunca tinha visto um homem desse jeito.

 

— Que jeito? — Jimin encarou o mais velho. 

 

— Parecia um cachorrinho, essa é a forma mais carinhosa que posso falar. — Deu ombros e mordeu um pedaço da sua carne. 

 

— Então quer dizer que alguém já conseguiu mandar nele. — Sorri. — E eu achando que ele nunca tinha se apaixonado.

 

— Ih, esse aí pra se apaixonar é só olhar. — Hobi gargalhou.

 

— Fácil assim? — Encarei Jimin que parecia chocado.

 

— Calem a boca. — Soltou ficando irritado. — Acho que ninguém aqui pode apontar o dedo, todo mundo já foi capacho ou ainda é.

 

— Que indireta foi essa? — Taehyung encarou o amigo. — Eu não sou capacho de ninguém não.

 

— Ah não é? — Jimin retribuiu o olhar. — Tem certeza disso? 

 

— Absoluta certeza. — Respondeu levando o copo até seus lábios. 

 

— Melhor eu ficar quieto. — Jimin resmungou fazendo o garoto em sua frente sorrir ladino, tão provocativo e ameaçador.

 

— Terminei. — Jungkook soltou, pegou suas coisas, levantou e levou até a pia as lavando lentamente. Colocou-as secas em seus lugares e em seu silêncio passou pela mesa e subiu as escadas.

 

— O que deu nele? — Jin perguntou me encarando.

 

— Não faço a menor ideia. — Retruquei lentamente. 

 

— Eu acho que você sabe. — Yoongi me olhou. 

 

— É claro que ela sabe. — Hobi soltou.

 

— Ela sempre sabe. — Jimin completou.

 

— Nossa, como vocês são chatos. — Fiz um bico. — Eu disse que eu não sei, talvez seja TPM.

 

— TPM, com nome, cpf e endereço. — Namjoon retrucou fazendo todo mundo encarar ele. — O que foi?

 

— Você está fazendo graça com esse assunto.. — Jin disse receoso.

 

— Não posso?

 

— Não. — Respondi de imediato. — Terminei, e por você ser intrometido vai lavar minhas coisas. — Encarei meu irmão.

 

— Como sempre. — Respondeu em meio a suspiros.

 

Deixei tudo ali, até porque eu queria subir e tentar falar mais uma vez com Jungkook, não suportava esse clima entre nós dois, subi as escadas e lentamente me aproximei da porta do nosso quarto, abri calmamente e lá estava ele em pé com um livro nas mãos. Bem eu achava que era um livro.

 

— O que está fazendo? — Perguntei assim que nossos olhares se conectaram.

 

— Nada. — Disse rapidamente e fechou o que estava em suas mãos. 

 

— O que é isso? — Me aproximei e tentei ver o que exatamente era aquilo.

 

— Nada. — Repetiu e levou o negócio até suas costas escondendo de mim.

 

— O que é, Jungkook. — Tentei ver em suas costas, mas ele fez um tic com a cabeça.

 

— Eu disse que não é nada, S/N! — Sua voz soou séria e bastou para me calar, passou por mim e novamente sumiu das minhas vistas.

 

Isso não iria acabar enquanto eu não contasse tudo pra ele, e quando eu falo tudo isso também envolve o encontro secreto que eu tive. Suspirei fraco e fui até o banheiro tomar um banho rápido, assim que voltei para o quarto ele estava deitado na cama, sem me dar muita importância ele permaneceu estático na mesma posição. Me troquei e o deixei ali, se ele não queria a minha companhia eu não ficaria ali, fui até a sala e me joguei no sofá velho ao lado de Jimin que estava bebendo uma cerveja. Aconcheguei minha cabeça em seu ombro e suspirei calmamente.

 

— É melhor você falar logo. — Reclamou baixo.

 

— Falar o que?

 

— O que está deixando ele assim. — Me olhou de soslaio. — Você está escondendo algo dele, então é melhor falar o que é e logo.

 

— Não estou escondendo nada, ele que acha isso. — Retruquei sem muita vontade. 

 

— Claro. — Caçoou percebendo que era uma mentira. 

 

— Então — Resmunguei enquanto esticava meu braço e roubava sua cerveja. —, quem era a mulher que roubou seu perverso coração?

 

— Perverso? — Ele riu. — Ela era uma cliente do clube.

 

— Isso eu sei, mas quem era ela?

 

— Mesmo que eu falei quem era você não vai saber, nunca viu.

 

— Chato.

 

— Olha quem fala. — Retrucou. — É alguém que eu não sinto vontade de ver nunca mais.

 

— Por que?

 

— Por muito motivos. — Disse ao fechar os olhos e logo após suspirou.

 

— Quais motivos?

 

— Que ela me fez de otário, seria bom, não?

 

— Você deve ser tão fofo otário. — Ri zombando de sua cara. 

 

— Idiota. — Devolveu pegando sua cerveja novamente e tomando o resto.

 

— Jimin.. — Falei baixo. — Você me deu um beijo indiretamente, sabia?

 

— Sim. — Respondeu e se levantou. — Agora vai dormir, vai.

 

Meu corpo caiu contra o sofá assim que ele saiu dali e deixou de ser meu apoio, eu ria da sua expressão enquanto ele queria desaparecer e encerrar o assunto, ele se aproximou e deu um beijo em minha testa. 

 

— Boa noite. — Resmunguei calma, ele sorriu e sumiu das minhas vistas. 

 

Estiquei meu corpo e me aconcheguei no sofá, apoiei minha cabeça em uma almofada e encarei o teto escuro com pequenos reflexos da claridade que entrava das janelas. Soltei meu ar e fechei meus olhos, podia sentir o sono chegar e se apossar de meu corpo lentamente, bocejei e logo adormeci. Senti um arrepio percorrer meu corpo, um pequeno e suave vento gélido, ainda tomada por sono me esforcei para abrir meus olhos, levantei meu olhar e o fixei em uma imagem parada na porta. Era uma pessoa e em suas costas a porta estava aberta, esfreguei meus olhos e voltei a encarar a sombra.

 

— Jungkook? — Perguntei baixo e o silêncio permaneceu. 

 

Esfreguei mais uma vez meus olhos e me sentei no sofá, assim que me levantei voltei a olhar para onde o possível Jungkook estava e por incrível que pareça não tinha absolutamente nada ali, apenas vi a porta terminar de se fechar. Inclinei a cabeça confusa e senti um medo percorrer minha espinha, mesmo me sentindo assim decidi abrir a porta e ir até a varanda ver o que era ou quem era. Parei diante da pequena escada na varanda e encarei atentamente, de longe vi uma pessoa desaparecer entre as árvores e tive a certeza de que ele não era meu namorado e sim outra pessoa. Alguém que na verdade não queria pensar, minha respiração começou a falhar e meu coração acelerou, entrei rapidamente dentro e subi as escadas correndo, entrei no quarto e me deitei. Estava tremendo, envolvia o corpo do meu namorado que estava adormecido e isso o acordou.  

 

— O que aconteceu? — Perguntou fraco.

 

— Jungkook.. — Resmunguei. — Eu estava dormindo na sala e quando eu acordei achei que era você parado na porta… 

 

— Como assim eu parado na porta?

 

— Eu não sei quem era, mas não era você. — Afundei meu rosto entre seu corpo e a cama. — Não quero pensar nisso agora, só me deixe ficar aqui.

 

— Eu nunca mandei você sair de perto. — Falou e me apertou contra seu corpo. 

 

Fiquei em silêncio sentindo o calor do seu corpo se envolver com o meu, sentindo seu cheiro impregnar a minha mente, me sentindo segura em seus braços. Fechei meus olhos e depois de um tempo eu simplesmente adormeci outra vez, mas agora eu sabia que era ele quem estava comigo aqui. Não sabia quantas horas tinham se passado, eu apenas apaguei e quando acordei estava sozinha deitada na cama, meu corpo enrolado nos lençóis e meus braços envolvidos no travesseiro com o cheiro dele. Estiquei meus braços e contra minha vontade eu levantei, entre passos lentos e vários bocejos caminhei até a cozinha, encontrando apenas o garoto da noite passada. Ele estava de costas lavando alguns copos sujos, me aproximei dele e parei ao seu lado, repousei minha cabeça em seu ombro.

 

— Todos saíram, estamos apenas nós dois hoje. — Disse me fazendo assentir lentamente. — Quer comer algo? Eu guardei sua comida no microondas. — Assenti mais uma vez e pacientemente ele me acompanhou até a mesa, pegou a comida separada no microondas e colocou em minha frente, se sentou ao meu lado e ali ficou com um sorriso nos lábios.

 

— Como sempre, está maravilhoso. — Sorri. — Onde todos foram?

 

— Na cidade. — Respondeu. — Jungkook levou eles e eu preferi ficar aqui.

 

— Jungkook disse algo?

 

— O que exatamente?

 

— Não precisa se fazer de idiota, eu tenho certeza que ele te deixou aqui e te fez prometer que não iria me deixar sumir das vistas. — Disse rindo.

 

— Ainda bem que você conhece seu namorado insuportável. — Jimin bufou. — O que exatamente aconteceu?

 

— Ontem de noite eu vi alguém na porta. — Respondi, deixando ele espantado. 

 

— Você não estava sonhando? — Perguntou.

 

— Jimin, eu vi alguém e não era um sonho.

    

— Talvez foi a poeira.

 

— Ãhn?

 

— Que te deixou mais retardada e você começou a ver coisas. 

 

— Cala a boca, eu vi mesmo.

 

— Eu acredito em você, só estou tentando mudar esse clima sinistro. — Suspirou. — Que estranho.

 

— Nem me fale, e eu ainda sai na varanda pra confirmar.

 

— Você o que? 

 

— Nada.

 

— Você não contou isso pra ele, ele estava muito calmo. — Jimin me encarou. — Você é retardada, quer realmente morrer?

 

— Por que?

 

— Porque você viu uma pessoa na porta de madrugada e não satisfeita foi até a varanda confirmar que não era um conhecido. — Retrucou. — Em um filme de terror você seria a primeira morta, tem noção disso?

 

— Eu achei que era o Jungkook.

 

— E por que caralhos o Jungkook ia estar parado na porta e sairia?

 

— Sei lá, acha mesmo que eu pensei nisso naquela hora?

 

— Vemos que não pensou e muito menos lembrou que tem um maluco atrás de você querendo te matar.

 

— Nem me lembre disso. — Choraminguei. — Você sabe quem era o dono dessa casa ou você conhece ele?

 

— Na verdade não, eu achei na internet, por que?

 

— Nada, só achei um cemitério no meio da floresta quando eu sai com o Taehyung.

 

— Cemitério?

 

— Sim, por que o espanto?

 

— Aquele dia a gente parou em uma vendinha e a dona contou uma história sinistra dos verdadeiros donos dessa casa. — Resmungou. — E agora que você falou disso, será que era verdade?

 

— Que história?

 

— Que o verdadeiro dono matava todas as empregadas e forçava o filho a fazer.. eu não prestei muita atenção na hora, só queria vir embora. — Disse calmo tentando se lembrar. — Aí a polícia descobriu e o pai matou todo mundo e deixou o menino, algo assim, aí o garoto ficou internado em uma ala psiquiátrica e desapareceu. Ouvindo isso outra vez, ainda acho uma história forçada e mentirosa.

 

— Você acha essa história forçada e mentirosa? — Ri. — Jimin a gente fez a biópsia de um corpo assassinado, e tem um serial killer atrás de mim, essa história não é forçada e muito menos mentirosa.

 

— Mas qual a relação da história com o que você está passando?

 

Engoli em seco e contei para ele tudo, do que eu achei no cemitério e principalmente do encontro escondido. Seus olhos me encaravam arregalados, em completo choque com tudo que eu contei.

 

— Agora eu entendo porque ele estava tão nervoso com você, ele sabe disso? — Neguei lentamente. — Mesmo não sabendo ele já estava bravo, imagina quando descobrir isso tudo.

 

— Ele não pode saber.

 

— S/N, ele precisa saber.

 

— Eu não posso contar e muito menos você, quanto mesmo ele saber melhor.. — Resmunguei tentando convencer o garoto à minha frente. 

 

— Você encontrou o cara que quer te matar, você achou um monte de provas pra achar ele e não quer contar para quem pode prender ele?

 

— Ninguém sabe onde ele está e se é o mesmo cara.

 

— Como caralhos o nome dele estaria em uma placa em um cemitério se não fosse o mesmo cara, S/N?

 

— Exatamente por isso, ele ameaçou o Jungkook, não só ele. — Disse abaixando o olhar. — Não tinha apenas o nome do Jungkook escrito na placa.

 

— De quem mais? 

 

— Meu irmão. 

 

— Mais um motivo para ter certeza de que essa casa era a casa dele e que ele é o garotinho da história. — Jimin se levantou preocupado. 

 

— Não é uma prova, ele pode ter colocado isso lá pra exatamente isso.

 

— Exatamente o que?

 

— Eu contar para o Jungkook e afastar a investigação dele mais uma vez, claro que é mais fácil culpar os outros. — Tentei reverter a história, era muita coincidência todos os fatos, e eu tinha certeza que essa era a sua casa.

 

— Você não sai sozinha, nunca mais. — Me encarou. — Se você quiser sair, eu vou junto. 

 

— Ah nem vem. — Choraminguei. — Eu te contei tudo, mas não era pra ter você colado em mim 24 horas.

 

— Azar o teu que me contou. 

 

— Nossa, vou dormir. — Revirei os olhos, assim que terminei de ajudar ele a guardar e limpar tudo eu subi até meu quarto, fechei a porta e me deitei. Precisava planejar algo para sair daqui sem ele me ver ou me seguir, eu precisava ir até lá mais uma vez e assistir aqueles filmes. 

 

A porta se abriu e Jimin me encarou. 

 

— Que?

 

— Nada, só queria ter certeza que você estava aqui.

 

— Nossa cara, acha que eu vou fugir pela janela? — Perguntei calmamente, mas neste momento uma luz se acendeu em minha mente. — Jimin, estamos no segundo andar. — Respondi assim que seus olhos me encararam desconfiados.

 

— Tá certo, estou pilhado. — Suspirou. — Estou lá embaixo se precisar de algo.

 

— Okay. — Sorri.

 

Assim que ele fechou a porta eu me sentei rapidamente, me aproximei da velha cômoda e abri as gavetas, peguei todos os lençóis velhos e empoeirados. Fazia alguns nós nas pontas juntando vários em uma perfeita corda, era uma ideia maluca e ao mesmo tempo perfeita para me tirar dali. Me levantei do chão e joguei ele pela pequena janela, ficou certo, como uma luva. Sorri e encarei o meu redor, precisava achar um lugar para amarrar, mas não tinha nada até que encarei o trinco da porta, iria precisar de mais lençóis, mas dava.

 

Amarrei uma ponta na porta e estiquei até o resto cair pela janela, puxei forte e a porta rangeu como o piso, suspirei fraco e atravessei calmamente a janela, segurei forte os panos e lentamente fui descendo, as vezes eu ouvia uns barulhos estranhos como se eles estivessem se rasgando. Não deu outra, estava quase no chão, mas o lençol se rompeu antes e eu cai diretamente no chão duro, como eu pensava ele estava tão velho que apodreceu e não aguentou. Me levantei limpando as folhas grudadas em meu corpo, olhei para os lados tendo a certeza de que Jimin não tinha me ouvido, sorri fraco e corri em direção a floresta. Trilhei o mesmo caminho que ontem, parei diante da porta envelhecida e me virei encarando minhas costas, estava completamente sozinha.

 

— Lá vamos nós. — Resmunguei puxando a porta. 

 


Notas Finais


E agora, é a mesma casa, é a mesma pessoa ou ela encontrou algo que nao deveria de uma outra pessoa?


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