Dia do acampamento. 29 de abril de 2017.
Pov's Caroline
Larissa: Ai amiga, vou dormir com três gatos! Sabe o que é isso? — Estávamos falando em português.
— E eu vou dormir com o praga do Seungyoun. Sabe que é isso?
Larissa: Isso é o paraíso!
— O Yixuan, Yibo, Wenhan e SungJoo nunca mais falaram comigo. Só o Luizy falou comigo ontem depois de dois meses, por causa desse acampamento.
Larissa: Isso é bom! Você está em que lado da floresta?
— Minha dupla, está na região sul. E o sua?
Larissa: Leste.
— Vai de ônibus com o resto da turma?
Larissa: Sim, irei levar sua barraca, e os meninos irão levar a do Seungyoun. Ai depo... Caroline... olha pra rua...
A gente estava sentada na entrada da portaria com as nossas malas de viagem prontas. Até que quando deu 11 horas em ponto o Seungyoun aparece com sua motona verde, ele estava extremamente lindo. Ele vestia um jeans preto, blusa regata branca, e por causa de alguns respingos de água em sua blusa, podíamos ver seu abdômen definido exposto. Tirou seu capacete e seus lindos cabelos negros estavam molhados, isso podia mostrar o quanto ele é lindo e sexy. Ele faz um sinal com sua mão de vem aqui encostado em sua moto, e chama atenção das pessoas que passam pela rua - epecialmente a atenção das mulheres - perdi minhas palavras nessa beleza que ele tem...
— A-acho que eu vou indo Lari. — Digo boquiaberta.
Larissa: Isso amiga, aproveita hein. — Ela ri falando novamente em coreano. — Até mais tarde.
— Até, tome cuidado no caminho. — Vou até ela e abraço a mesma. Pego minha mala de viagem, saio da portaria e corro até ele.
Seungyoun: E aí, Caroline.
— Oi, Seungyoun.
Seungyoun: Você nem é um pouquinho rica. — Observou o prédio em que moramos, da portaria até a cobertura. — Os pais de vocês ganharam na loteria?
— Ah, é que, com dinheiro que guardava desde pequena com a Larissa, conseguimos comprar este apartamento de luxo em Seul. Nunca fomos gastonas.
Seungyoun: Investiu bem aqui, parabéns, queria ser menos consumista como as duas. — Ele observa minha mala gigantesca e seus olhos arregalam. — Vai morar lá?
— Não, bobo.
Seungyoun: Acho que não vai caber na moto nossas coisas, então pedi que a Larissa pegasse nossas coisas e desse ao meus hyungs.
— Tudo bem. Vou devolver minha mala a Larissa.
Corri até a portaria e deixei a mala com ela, mandei um beijinho para a mesma que me retribui.
Caroline: Prontinho, não demorei.
Seungyoun: Preciso te dar algo.
Fiquei surpresa e ansiosa. O que será que ele quer me dar?
Pov's Seungyoun
— Pra você.
Entreguei o presentinho dela embalado num embrulho rosa bebê. Ela abre cuidadosamente, quando tira a caixinha do embrulho coloca em minha mão e põe suas mãos na sua boca como se fosse chorar, surtar, gritar ou até outra coisa desconhecida.
Caroline: Eu não acredito!
— Acredite e aceite.
Caroline: Muito obrigada Luizinho. — Ela me abraça forte e novamente não retribuo, apenas seguro aquela caixinha. — Eu tô muito feliz de verdade! Obrigada por me dar um celular novo!
— De nada.
Dei a ela o iPhone 8 plus rosê.
Caroline: Muito obrigada, mas por quê me deu um celular?
— Porque você quebrou seu celular meses atrás. E eu queria dar um presente por você se afastar de mim. Como se fosse uma recompensa. — Ela me olha triste suspirando. — Não gostou?
Caroline: Gostei bastante. — Neste momento meu celular começa a tocar, vejo Sook me ligando, e coloco no viva-voz.
Ligação: Sook
— Oppa, se cuida tá bom?
— Eu sei me virar, não preciso dos seus cuidados, vai com suas amigas que você ganha mais. — Disse sem paciência.
— A noite você não fala assim comigo!
— Cala boca Sook! Tem gente ouvindo aqui. — Caroline ri.
— Quem ta ai com você oppa?
— A Caroline.
— Aquela puta tá contigo?
— EU O QUE GAROTA?
— P.U.T.A. — Soletra.
— Ai, quando eu te encontrar se considere uma garota morta. — Ela diz brava.
— Tô nem ai, você é fraca Kang. Ah, tente algo com meu namorado que eu te mato.
— Nem ligo.
— Tchau Sook, até nunca mais! — Falei impaciente.
— Seungyo.... — Desligo na cara dela.
Caroline: Controle sua namorada. — Guardei meu celular no bolso e arqueei uma sobrancelha pra mesma.
— Não namoro a Sook, apenas ficamos sempre. Ela não é minha única opção. Vamos logo antes que o professor Lee nos mate por chegar atrasados.
Caroline: Ok. Onde coloco minha necessaire?
— Me dê, irei guardar no porta-malas da moto. Obrigado. — Lhe entrego o capacete e a mesma não consegue encaixar na sua cabeça.
Caroline: Não entra na minha cabeça, será que sou cabeçuda? — Eu ri da dificuldade dela. — Não ria.
— Você não é cabeçuda, deixe eu pôr. — Coloco o capacete sem machucá-la e amarro forte pra se sentir segura. — Está forte? — Ela nega.
Caroline: Senti sua falta, Seungyoun. — Me arrepiei. — Senti falta do seu jeito. — Ela mostra seu sorriso lindo.
— Vamos ter dias suficientes para você se cansar de mim novamente. Vou subir e você sobre logo em seguida... Venha.
Caroline: Obrigada. Vai demorar pra chegar lá?
— Não sei, vamos ter que pegar estrada. Uma hora e meia no máximo, mas como eu dirijo bem provavelmente chegaremos antes.
Caroline: Eu sei dirigir moto, mas eu fazia isso pra sair pro açougue, padaria e lugares pertos da minha casa, isso no Brasil. Mas hoje em dia morro de medo de ir de moto em algum lugar. O trânsito daqui é extenso.
— Verdade, mas eu não irei deixar você cair lindinha.
Eu disse lindinha? Aposto que ambos estão vermelhos de vergonha. Ela coça a nuca corada e o barulho da moto ligando quebra essa vergonha
— Segure minha cintura forte, que o caminho vai ser longo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.