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História Epicentro - Feeling Good


Escrita por: verfsrmiga e Lady-Aurieta

Notas do Autor


Hello, people

Primeiramente perdoem-nos pelo atraso do capitulo, a Rayane acabou tendo alguns contratempos e tendo que atualizar as outras babys dela, por isso o atraso (e ao fato de que ela, diferente de mim, tem uma vida social agitada)

Novamente venho aqui agradecer em nome de nós duas por todos os comentários que temos recebido.


E HOJE É FOGO NO PARQUINHO (desculpem, não me contive)

*Capitulo escrito pela Rayane*

Capítulo 4 - Feeling Good


Fanfic / Fanfiction Epicentro - Feeling Good

A aflição parecia sucumbir a alma de todos dentro daquele banco. Depois do depoimento do professor que dava pra se ouvir até de dentro do edifício, parece que eles não só recuperaram o apoio popular como também ganharam até mais. O lado ruim disso é que isso foi "conquistado" com a morte de duas amigas.

Poucas horas se passaram e ninguém ali tinha se acostumado com as duas perdas, e Mônica começava a perceber realmente onde havia se metido. Ela tinha um imenso carinho por Nairóbi, mas quando soube da morte de Raquel, foi um tapa na cara. As duas tinham a mesma história, estavam envolvidas inocentemente em um assalto, porém sairam dele apaixonadas pelos bandidos.

Estocolmo começava a sentir uma imensa falta de ar ao olhar para aquelas pessoas com seus macacões vermelhos sentadas no chão morrendo de medo, lembrou-se como um dia estava no lugar deles e de como saiu amando e milionária, diferente deles agora.

— Com licença — Ela disse a todos presente ao sentir que sua falta de ar havia chegado ao máximo, correu para o banheiro e tentou respirar ali. Não demorou muito para que Denver viesse saber o que havi acontecido.

— Você tá bem? — Perguntou preocupado se aproximando.

— Não, não, definitivamente eu não tô bem — Disse passando as mãos pelo rosto tentando respirar — Eu não tô nada bem…

Denver não sabia o que dizer, então cuidadosamente tocou seu braço e apertou, mostrando que ele estava ali pra ela. E ela entendeu, com os olhos marejados, Mônica abraçou ele com todas as forças que ainda tinham.

— Elas eram mães… — Disse com a voz embargada — As duas, Denver, as duas. Raquel tem a história idêntica a minha e agora está morta. Quanto tempo vai demorar pra nós também morremos?

— Hey… — Levantou o queixo dela a fazendo o olhar — Não vamos morrer…

— Ou sairemos mortos, ou presos daqui, Denver — Disse com convicção — Ela tinha uma filha, Paula, e uma mãe com Alzheimer. Ela não merecia morrer. Ela estava nessa por amor, assim como eu. E eu… — Mônica nem sequer conseguiu terminar a frase, aquilo estava a devorando por dentro.

— E você…

Ela se afastou de Denver e respirando fundo se sentou.

— Como o Cincinnati vai ficar? — Disse a ponto de chorar — Eu não quero perder meu filho. Ele tem apenas dois anos, Denver. Não quero sequer imaginar ele passando de orfanato em orfanato.

— Nosso filho — A corrigiu — E nós não vamos perdê-lo, eu não vou deixar isso acontecer. Nem que eu precise pôr essa cidade abaixo, nós não vamos nos separar do nosso pequeno. Entendeu?

Ele tinha dito com tanta convicção que ela assentiu um pouco mais segura.

— Agora… — Denver se sentou ao seu lado — Eu não sabia que você e a Sra. Murillo eram tão amigas.

— Sra. Murillo?

— Sim, tentei tratar ela com mais respeito — Disse — A namorada do chefe, sabe…

Mônica riu leve, mas um pensamento pesou esse sorriso rapidamente.

— Eu imagino como ele deve tá arrasado — Ela disse — Sabia que, depois do assalto, a Raquel esperou um ano até que descobrisse onde tava o Professor e foi até ele na Tailândia?

— Não, não sabia disso…

Mônica sorriu ao pensar em tanta paixão que pairava sobre os dois.

— Eu tive uma longa conversa com ela em uma noite…

 

Raquel observava de longe, limitando-se a manter-se afastada e apenas observando mãe e filho no centro da sala. Estocolmo e Cincinnati gargalhavam, a mulher de cabelos loiros apontava para o urso de pelúcia no canto da sala e o garoto caminhou até lá para pegar. O jovenzinho voltou-se para a mãe e por alguns instantes parou no meio da curta caminhada e lhe olhou diretamente, esboçando um sorriso genuíno fazendo sua mãe virar-se para lhe encarar também.

— Eu não queria atrapalhar, estava apenas observando vocês.

— Não é um problema, quer sentar?

Raquel assentiu, caminhando em passos receosos até mãe e filho e sentando-se no chão. A casa estava estranhamente silenciosa, quase não havia silêncio quando se compartilhava o teto com Nairóbi, uma criança, Tóquio e Denver, mas todos estavam do lado de fora, bebendo, Sérgio, com absoluta certeza, estava no quarto repassando tudo que já havia estudado. Nos últimos dias ela estava se sentindo vazia, a única pessoa que lhe dava conforto enquanto estava distante de sua família sempre estava demasiadamente ocupado.

Raquel segurou o brinquedo nas mãos e ofereceu ao menino que aceitou de bom grado rindo e com as mãos pequeninas afastou o cabelo do rosto sentando-se novamente, colidindo dois bonecos.

— Sentimos sua falta no café da manhã — Estocolmo murmurou e por fim tomou coragem para encarar a ex-inspetora.

— Estava indisposta, e depois de ontem não acredito que teria sido bom reunir-me com vocês.

Na noite anterior uma discussão havia se desenrolado na sala, uma divergência entre ela e Tóquio, Sérgio, novamente, como em todas as situações, tentou colocar-se entre ela segurando-lhe pelos braços e lhe levando para longe. A jovem ainda era muito imatura e Raquel já sentia-se farta, nas últimas semanas sentia a tensão lhe corroer e o nervosismo aflorar.

— Você está sempre muito distante, eu tenho notado isso.

— Não estou acostumada com toda essa situação, alguns anos atrás eu estava obstinada a colocar todas as pessoas atrás das grades e agora — Estendeu outro brinquedo ao menino que estava com as mãos estendidas em sua direção —, agora eu...

— Agora você é uma de nós. Eu sei qual a sensação, a sensação do desconhecido, alguns anos atrás o homem com que hoje sou casada atirou na minha perna, ainda não sei ao certo o que vou contar ao meu filho quando ele perguntar como os pais dele se conheceram — Riu.

Monica conhecia melhor do que qualquer um, havia abandonado a vida consideravelmente estável para entregar-se a um amor insano.

— Eu ainda não sei como me aproximar sem receber respostas hostis.

— Você é mais forte que essas respostas hostis. Tóquio apenas parece brava, você também, só não se deixe levar por esses pensamentos.

— Sobre quais pensamentos está falando?

— A vontade de desistir, eu conheço bem, nos primeiros meses eu me perguntava onde havia me colocado, colocado meu filho, mas os dias ao lado dos dois apenas me trouxeram a certeza de que tomei a melhor decisão, o professor a ama, porque se não amasse ele não arriscaria o plano perfeito dele, não é?

— Eu o amo, mas as vezes ele pode ser distante, as vezes o professor, o personagem frio e imbatível se apossa dele. Eu só queria ter abraçado minha filha uma vez mais.

— Tem uma filha também?

— Tenho, e se todo esse plano der errado apenas Deus sabe o que pode acontecer com a minha menina.

— Sei como é essa sensação. A todo momento eu penso se ele ficará bem enquanto estivermos lá dentro, se irá se alimentar corretamente, se dormirá nas horas corretas, se sentirá minha falta.

— Eu penso isso todas as noites, penso que estão cuidando bem dela, se ela está sentindo minha falta. Me pergunto se minha mãe está bem, se está consciente, se ainda lembra de mim.

— Alzheimer? Meu pai tinha, ele morreu alguns anos atrás, antes do assalto, ele já não lembrava de mim quando morreu, achava que eu era sua enfermeira e quando olhou pra mim no leito de morte achou que eu era um anjo que tinha ido ceifar sua alma, foi duro.

— Minha mãe mal lembra de mim, às vezes ela tem momentos de lucidez, mas é raro.

— Espero conhecê-las quando saímos daqui, Denver quer passar um tempo em Palawan e teremos mais oportunidades para conversarmos e nos conhecermos.

[...]

— Põe a máscara — Alicia disse entregando a mesma para Raquel que a olhava com ódio. Por um momento uma sensação de déjà vu invadiu seu corpo e a inspetora lembrou-se quando estava nessa mesma situação com Rio.

— Você vai drogar uma mulher grávida, Alicia? — A morena perguntou sentindo o ódio percorrer pelo seu sangue.

— Olha, querida, se você não colocar essa máscara, os carinhas do seu lado irão colocar… — Ela disse e Raquel olhou brevemente para eles — E eu posso te afirmar que eles vão, sem querer, te machucar um pouco no processo. Então, ou você colocar essa máscara por bem ou por mal.

Raquel olhou profundamente nos olhos da ruiva, se aproximou cuidadosamente o máximo que pôde e com sangue nos olhos, disse;

— Eu escolho por mal.

Nada mais foi dito. O corpo de Raquel foi impulsionado violentamente para trás e um dos homens ali segurou seu rosto com tamanha força que ela achou em certo momento que iria quebrar seu pescoço. Ela se debatia e tentava tirar a cabeça das mãos grandes daquele brutamontes. O outro, enquanto isso, pegou a máscara e agressivamente com toda sua indiferença ele colocou a máscara nela.

Raquel tentou não respirar por um tempo, mas depois de alguns segundos, não conseguiu mais, então teve que respirar aquele gás. E isso se manteve assim por uns 10 minutos, até Alicia fazer um sinal para que tirassem a máscara dela.

Raquel se manteve com o olhar zangado e cheio de fúria, então Sierra por um momento não sabia se a droga havia feito seu efeito.

— Como eu posso saber se deu certo? — Perguntou e nada foi dito, mas ela teve agora a certeza de que tinha dado certo sim. Raquel começou a rir da cara dela e por mais que tentasse segurar, não conseguia.

— Eh, parece que fez — Disse colocando um pirulito na boca, e assim começou — Vamos direto ao ponto, porque sinceramente eu não aguento mais olhar pra sua cara — Disse sincera e respirou fundo — Onde tá o professor?

— Eu…—  Raquel começou — Não faço ideia.

Alicia revirou os olhos. Mas Raquel continuou.

— Isso nunca teria acontecido se a Tokyo e o Rio não tivessem sido tão descuidados - Sua voz saia embargada pelo choro que ela sentia que estava vindo e bagunçada, como se ela estivesse bêbada - Esses dois anos foi os melhores de toda a minha vida. Eu nunca me apaixonei assim… eu amo ele. — Disse boba — E eu tô GRÁVIDA! Poderíamos estar em casa agora, comemorando o fruto do nosso amor, mas eu tô aqui sendo torturada por um mulher grávida também, a situação é bem irônica falada em voz alta. O fato é, se a Tóquio e o Rio não tivessem sido tão idiotas nada disso teria acontecido. Eu não os culpo, mas porra, não tinha como ter sido menos descuidados não? — Perguntou retoricamente sarcástica — Eu estava tão feliz e agora… tô a beira da morte nesse fim de mundo.

— Não gostou das nossas instalações 5 estrelas? — Alicia perguntou sarcástica — O que você esperava se tornou uma criminosa? Pelo o que? Por amor?

— No dia que você amar alguma coisa, Alicia, irá saber.

Aquilo atingiu a inspetora de alguma forma, mas ela não deixou transparecer.

— O que O Professor vai fazer agora? Pelo menos isso você deve saber — Tentou.

Raquel riu.

— Acha que eu sei? - Riu mais -—Eu não tenho ideia, vc matou a mulher pela qual ele tava apaixonada, eu nunca vi ele puto enquanto estávamos juntos, mas acho que deve tá muito agora. Aquele homem se submeteu a público, revelou sua face e invadiu o banco da Espanha, uma fortaleza super protegida do Governo, por causa do namoradinho da Tóquio… — Riu — me diz ai, Inspetora Sierra, o que ele vai fazer perante a morte da sua mulher… Sabe o que dizem, né? 'Mate o amor de homem e consiga com isso a sua sentença'.

-Quem que diz isso? - Alicia pergunta um pouco amedrontada sem acreditar que até drogada aquela mulher podia sair por cima.

-Ninguém - Raquel ri, mas no final de sua risada, se reparasse bem, havia uma pontada de tristeza - Acabei de inventar, mas o resto é de verdade, Alicia. Você tem uma guerra declarada.

A ruiva olha pra ela e faz uma careta.

-Nhee… acho que não vale tanto - E sorri.

Quando Alicia iria dizer mais alguma coisa, um dos guardas do lado de fora entra e ela o olha.

-Eu disse sem interrupções!

— Inspetora Sierra… — Ele a entrega um vídeo direto do banco da espanha. O vídeo mostrava o corpo de Nairóbi sendo jogado pra fora do banco a público, aquilo a assustou a ponto de terminar de assistir o vídeo com os olhos arregalados. Não a assustou por causo do corpo em si, mas sabia que agora, ela teria grandes problemas. E então, na tela o professor apareceu, com o mesmo macacão vermelho que ele tinha aparecido no primeiro vídeo.

"Boa tarde a todos… A todos que se declararam membros da resistência, a todos que agora, de uma maneira ou de outra, fazem parte do bando. A todos vocês eu digo que tivemos uma grande perda, Nairóbi, uma dos nossos, foi assassinada pela polícia, atraída para a morte, usaram como isca o seu filho e mataram. A responsável pela morte brutal de um membro da resistência se chama Alicia Sierra, a responsável pela tortura de Aníbal Cortes. Também, perdemos Lisboa, a mulher da minha vida, e, mesmo que alguns não acreditem, meu primeiro amor." — Raquel sorriu ao ouvir também — "Ela não ofereceu nenhuma resistência a policia e ainda assim atiraram, mataram-na e levaram seu corpo. Hoje perdemos dois de nós, mas ainda continuaremos com nossa luta contra o sistema, não nos deixem, precisamos de vocês, de todos vocês."

Naquele momento, mesmo completamente drogada, Raquel nunca se sentiu tão si. A inspetora a olhou assustada e a mesma estava com a mesma feição de ódio de antes da droga. Agora, com um sorriso diabólico.

— Acho melhor correr.

Sierra respirava ofegante sentindo uma falta de ar imensa. E ao ouvir Raquel, ela assim o fez, correu, mas dentro de si sabia que ela guerra estava perdida.



Raquel foi jogada de novo dentro de sua cela e por mais que soubesse que os efeitos daqueles gases não fossem passar tão rápido, ela tentava lutar contra aquilo. Seu corpo tentava acompanhar sua resistência, seu bebê tentava acompanhar sua resistência, e aquela altura ela nem sabia porquê ainda resistia. Lágrimas brotaram em seus olhos e ela nunca chorou como naquela noite, nunca, nem pelo tempo, nem pela intensidade, pela força daquelas que desciam por sua bochecha.

E então, deitada ali naquele chão sujo, ela se sentia exatamente isso; suja. Suja, vazia, triste, furiosa, feliz por ter ouvido Sérgio declarando uma guerra por sua morte. Todos esses sentimentos em excessos, quase a fazendo explodir. E se perguntava… pelo o que ela resistia? Ela iria morrer, aquele filho em seu ventre iria morrer, ninguém sequer um dia iria saber que ela foi torturada depois da sua suposta morte. Sérgio nunca iria saber e se Sérgio soubesse, não tinha como ele fazer nada em nenhum dos caminhos paradoxais de seu gigantesco plano.

Ela não tinha mais o que resistir.


[...]

 

Alicia chegou na tenda em frente ao banco depois de ter pego uma hora de avião. Ela chegou na tenda ofegante e teve que presenciar que o alvoroço causado pelo vídeo ia muito além do que ela esperava. Do que todos esperavam.

Eles tinham mais da metade do país do lado deles.

Alicia nunca, em nenhum momento sequer havia experimentado o sentimento de medo desde que tomou a frente daquele caso. Desde do começo ela se manteve 100% segura, em cada uma de suas decisões, isso porque depois daquele primeiro assalto, ela pensou e estudou sinuosamente aqueles desgraçados por dois anos e rezava a qualquer um que estivesse no controle da porra do mundo para que eles um dia voltassem e ela fosse designada. E meu Deus, como ela ficou feliz ao saber que eles estavam ali. E agora, ela sentia medo, medo que perdesse, afinal ela não tinha contado que sua principal arma contra eles, o amor, fosse também a principal arma deles contra ela, mas a diferença era que eles estavam unidos e ela, sozinha, por mais que houvesse uma dúzia de polícias a suas ordens, ela estava sozinha.

Entrou na tenda rogando aos céus que aquilo tenha sido apenas um brincadeira de muito mal gosto. Mas assim que encarou os rostos ali, suspirou pesadamente. Ela estava com uma guerra nas mãos.

— Como estamos? — Perguntou tentando se manter segura.

— Estamos fudidos — O coronel no "comando" disse.

— Eles jogando o corpo dela pra fora do banco mesmo? — Perguntou um tanto assustada.

-Jogaram e declararam guerra - Disse irritado - GUERRA, ALICIA. Sabe o que eu tive que ouvir do PRESIDENTE?

— Cala boca — Ela disse fechando os olhos e tentando se acalmar.

— O que? — Perguntou indignado.

— CALA BOCA — Ela gritou, o que fez o mesmo recuar. Ninguém naquela tenda havia visto Alicia descontrolada, ninguém nem vida dela havia visto ela desse jeito.

— Olha aqui… — Ele começou.

— NÃO — E ela o interrompeu — Olha aqui você. Sem mim a polícia não teria chegado onde chegou, porque colocaram você no "controle"... — Fez aspas com os dedos — Mas a verdade é que você não passa de um inútil QUE ATÉ AGORA NÃO FEZ PORRA NENHUMA. Então, ou você vai se resolver com seu presidente quieto e sem me encher ou saia IMEDIATAMENTE desse caso, porque sinceramente meus hormônios estão borbulhando e não queira saber como sou eu irritada nessa situação!

Ele não disse nada apenas se levantou e seguiu para o canto da tenda.

Alicia fechou os olhos e massageou as têmporas tentando pensar, mas uma dor de cabeça havia lhe atingido com tudo. Respirava fundo e todos a observavam, ninguém seria louco de se dirigir a ela, ninguém com exceção de um.

— Inspetora Sierra… — Angel a chamou — O que faremos?

Ninguém tinha percebido, mas Alicia trazia consigo, na mão, um pen-drive, pequeno, completamente preto, contendo o que poderia ser a solução ou a ruína de todos ali. Rogou aos céus pedindo sorte e que aquilo lhe voltasse como solução, porque se fosse ruína, seria o fim. Era tudo ou nada.

Ela girava o pen-drive nos dedos, nervosa. Ignorou a pergunta de Angel e entregou o pen-drive ao especialista de TI ali presente.

— Ligue pro professor — Mandou colocando o fone — Está na hora de batermos outro papo gostoso.

E assim se fez, ligaram para ele e logo na segunda chamado foi atendido.

— Inspetora…

Ela conseguiu sentir a onda de ódio percorrer seu corpo e ela se arrepiou.

-Professor… - Ela disse com uma voz segura (o que claramente ela não estava), calma e sedutora.

— A que devo a honra da sua maldita ligação… - Ele estava puto, muito puto e ela se lembrou das palavras de Raquel.

"eu nunca vi ele puto enquanto estávamos juntos, mas acho que deve tá muito agora"

— Arriscado aquilo que fez, não acha? — Ela tentou persuadi-lo.

— Não, não acho - Ele estava diferente. Completamente diferente — Suponho que tenha me ligado pra mandar mais uma das suas cartas na manga e tentar sair por cima desse golpe tão forte que levaram.

Ela estava sem palavras.

— Tenho um presente pra você — Ela disse morrendo de medo do que iria fazer — Já chega aí.

Ela fez sinal para que o especialista em TI mandasse o arquivo do pen-drive. Um vídeo de 40 segundos de tudo que ele poderia chamar de "seu pior pesadelo".

Desgraciada - E foi tudo que ela ouviu ele dizer até o mesmo desligar a ligação.

.

.

.

 

E este velho mundo é um novo mundo

E um mundo arrojado

Pra mim

                   

Estrelas quando brilham, vocês sabem como eu me sinto

Aroma do pinheiro, você sabe como eu me sinto

Oh, a Liberdade é minha

E eu sei como eu me sinto

               

É um novo amanhecer

É um novo dia

É uma nova vida

Pra mim

E estou me sentindo bem


Notas Finais


Tá todo mundo puto nesse história, notaram né?

A cena da Raquel com a Monica foi uma sugestão dada por uma das meninas do grupo (Cujo nome não me lembro agora, mas que inspirou muito nos duas). Somos como gênios, realizamos desejos!

Como vemos não houve tanto sofrimento nesse capitulo MAS O PRÓXIMO TEM MAIS FOGO NO PARQUINHO DESSA BAGAÇA (Sobre os surtos, culpem o café)

Amamos vocês

Twitter da Rayane: https://twitter.com/verfsrmiga
Twitter da Emille: https://twitter.com/ottopoetic


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