História Equação ? Fácil, você? Difícil - O final

NOTAS INICIAAAIISSS

-Ah seu merda, eu vou te matar!- Luna gritou, dois policiais tentavam conte-la, ela estava furiosa 
-Luna, se acalme, por favor- eu disse segurando seu rosto com toda a força enquanto ela ainda fazia esforço para se livrar dos policiais.
  Depois de uns três copos de água com açúcar, ela finalmente se sentou de frente para Arthur, e eu de frente para César, não podia acreditar que ele havia feito coisa tão horrível. Já o vi bater em um menino na frente da escola, e depois da briga o menino saiu todo ensanguentado, e ele apenas com um olho roxo.
-Agora rapazes, quero que contem o que vocês disseram para mim.
 Luna estava com sangue nos olhos, o mesmo olhar de raiva da vez em que ela me empurrou na minha casa, só que mais sombrio, frio, confesso que fiquei um pouco com  medo.
-Nós matamos Claire Cimas, nós a espancamos, e depois fizemos parecer um acidente. Não queríamos que ela morresse, era apenas uma lição- ele disse, com um olhar desesperado, escorriam lágrimas dos olhos de Luna, e ela mordia os lábios com força para tentar manter a calma.- Eu não queria mata-la!- Arthur gritou.- Ela ia contar tudo!- ele começou a chorar.
-Tudo o que?- O único que parecia frio era César, que estava calado, apenas olhando Arthur.
-Iria contar o segredo.- ele disse entre os dentes.
- Que segredo?- insisti.
-Esse.- Arthur se virou, e mesmo com as mão algemadas se virou, segurou o rosto de César e o beijou.
(P.O.V Luna)
Meu queixo caiu na hora, eu não conseguia falar. Bruno levantou-se da cadeira correndo e pegou um baldinho de lixo que havia perto da porta, quase que não dava tempo de chegar lá, ele ajoelhou com as mão na barriga, e depois de um tempo levantou limpou a boca e voltou a se sentar.
-Então você e você são...
-Sim somos gays. Claire se aproximou de mim na hora certa, meus pais são homofóbicos, e começaram a desconfiar de mim por eu nunca ter trazido nenhuma garota para casa, estava com medo de descobrirem, quando Claire apareceu para fazer o trabalho nós ficamos- ele disse com uma cara de nojo gigante.- depois a pedi em namoro, para meus pais não desconfiarem, me encontrava com César quase todas as noites, mas um dia Claire esqueceu sua bolsa, e quando voltou para pega-la, ela nos viu. Disse que iria contar para todo mundo, e saiu correndo, em um ato de desespero eu simplesmente fiquei cego, e sem pensar tudo aconteceu muito rápido. Me desculpe.- ele terminou, então abaixou a cabeça.
(P.O.V Bruno)
Luna levantou, os guardas estavam prontos para entrar em ação novamente, mas não foi necessário.
-Me desculpa? Você é o cara mais nojento do mundo, você e você- ela apontou para o César.- Vocês são a maior vergonha que esse mundo já viu, vocês são horríveis, e nunca terão meu perdão.- ela saiu andando, e eu fui atrás dela.
Ela chorou o resto do dia, e eu também.
              
Coloque a música que está nas notas finais, comece a ler quando ela tiver cantando.

Meses depois
Fazíamos um ano de namoro, e cinco meses que Claire havia falecido, nós fizemos uma homenagem a ela na praia onde ela mais gostava de ir e onde jogaram suas cinzas, apenas eu e Bruno.
 O por do sol era lindo, imponente, a brisa fazia as folhas trepidarem, e o som das ondas faziam lembrar a  voz de Claire.
-Um ano...- eu disse em um suspiro.- quem diria...
-Pois é, nunca desconfiaria que encontraria o amor de minha vida em alguém que só brigava comigo...- ele sorriu e me beijou.
-Onde será que anda a professora Amanda?- eu disse olhando para ele.
-Não sei, ela foi a que sempre soube de nós não é? Ela foi demais.
-Não consigo esquecer do dia em que briguei com você por ter feito aquela declaração para mim- ela disse rindo.- eu nem sei o que estava na minha cabeça.
-Pois é... Mas aquilo tinha que acontecer para ser perfeito.- Ele disse riu.
-O que foi?- eu disse 
-Nunca passou pela minha cabeça que Arthur e César fossem... fossem gays- ele gargalhou- na hora eu fiquei pasmo, mas é muito engraçado, nunca imaginaria.- e nós dois começamos a rir.
-Eu amo você mais que tudo nesse mundo.- ele disse segurando a minha mão, então se levantou, e me levantou, caminhamos de mãos dadas até a beira da praia.- Luna, eu pensei muito nisso, e não poderia fazer em lugar melhor se não na frente da pessoa que mais importa para mim saber disso, Claire.- então ele se ajoelhou, a luz alaranjada do por do sol batia em seus olhos azuis, e o deixavam com um brilho inexplicavel, coloquei a mão em minha boca quando ele encostou um de seus joelhos no chão, sua calça jeans preferida começou a molhar.- Luna Smith- ele teve que falar alto por causa do barulho que as ondas faziam.- eu nunca desejei tanto uma mulher na vida, nunca havia amado alguém tanto, e não havia ninguém por quem eu me preocupasse de verdade, você é incrível, e queria toma-la em meus braços para sempre, ve-la vestida de branco nessa praia linda, ver todos os nossos amigos compartilhando a nossa alegria, e principalmente, que seja a primeira coisa que eu faça todas as manhãs, olhar nos seus olhos, beijar seus lábios, e dizer eu te amo. Luna você quer se casar comigo, e me fazer o homem mais feliz do mundo?
Comecei a chorar, então mesmo com a voz embargada eu consegui dizer.
-Sim.
(P.O.V Bruno)
As três letras mais incríveis do mundo, o frio na minha barriga foi pior que montanha russa, mas que depois se tornou a melhor sensação do mundo, coloquei o anel no dedo de Luna e a segurei nos braços, depois de um longo beijo nós saímos da água.
-Eu amo você Bruno.
-Eu te amo Luna.
Saímos em busca do nosso final feliz.

FIM  (Veja o finalzinho do vídeo)