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História Era Só Pra Você - (05) - Captured effortlessly


Escrita por: eudazs

Notas do Autor


BOA LEITURA!!!

Capítulo 6 - (05) - Captured effortlessly


Fanfic / Fanfiction Era Só Pra Você - (05) - Captured effortlessly

***

Saber que Ibra comprou uma passagem para passarmos o fim do recesso em Palatine com os meus familiares foi de certo a coisa mais linda que ele já fez. É certo que de cara a minha família adorou a notícia de estarmos juntos e meus priminhos então? Ibra passou a manhã todo brincando com eles enquanto eu arrumava a ceia, com minha avó e mãe, para o Natal.

- Estou tão feliz que você está aqui. – disse minha mãe enquanto tirava o Peru do forno. – Depois de sete anos você veio passar o Natal conosco.

- Confesso que eu nem sabia. Ele me avisou antes de irmos para o aeroporto. – fiquei receosa de contar sobre a carta, mas achei melhor. – Mãe, eu vou voltar para Palatine.

- Por que, filha? Mas e Zlatan?

- Eu recebi uma carta da faculdade... Não se a senhora sabe que ele era casado né? – ela assentiu e eu fui contando na esperança de que ninguém pudesse ouvir já que a vovó tinha ido se arrumar. – E assim que voltar para Londres eu vou entregar o apartamento e ir lá na LSE resolver a situação.

- Ibra já sabe?

- Eu já falei, mas ele insiste em dizer que vai lutar por nós. Mãe, eu não quero ter que pagar pelo o que a mulher dele tá sofrendo.

- Você não precisa pagar por isso, Michelle, mas você o ama. Ele lhe ama e isso é tão claro nos olhos de vocês. Não faça isso com você e nem com ele.

- Mãe, não tem jeito. Se ela fez essa "simples" coisa, pode fazer coisa muito pior.

- E você tem medo?

Não deu para responder porque dona Catherine entrou na cozinha e me mandou subir para me arrumar já que "iam dar 19h horas e eu ainda estava com a roupa da haras".

Entrei no quarto e Ibra estava de cabeça baixa, só com uma calça moletom enquanto mexia no celular. Imaginei que a saudades dos filhos estivesse batido já que seria o primeiro natal longe dos pais desde que os pequenos nasceram. Me aproximei e ele bloqueou a tela — como se quisesse que eu não visse — e quando eu sentei ao seu lado me olhou.

- Ta com saudade dos meninos?

- Não é isso. – tocou no meu rosto e me deu um beijo de surpresa. Coloquei minha perna direita dobrada e segurei na sua cintura enquanto ele massageava minha nuca. – Você me ama, Michelle?

- É claro que eu te amo, meu amor. Que isso? Crise de insegurança?

- Eu ouvi a sua conversa com sua mãe na cozinha.

- Ibra, eu lhe disse em Londres que íamos "nos separar". Eu só vim nessa viagem porque de alguma maneira tenho que está aqui em alguns dias.

- Não tem, Michelle! Você não precisa! – ele levantou e ficou de costas pra mim com as mãos no rosto e depois virou suspirando. – Eu vou comprovar que você precisa de bolsa e dane a Helena! É isso que ela quer! Ela quer nos ver brigados, ela quer destruir um amor que nós estamos afim de juntar. Será que você não entende?

- Eu entendo! – lhe abracei pela cintura e ele fez o mesmo. Depositei um beijo em seu peito nu e ele na minha cabeça. – Eu só tenho medo de te perder, de tá me iludindo demais. Tenho medo de acontecer o que aconteceu com Andrew.

- Nosso amor é muito mais real que aquilo, Michelle, nunca vai chegar aos pés do Andrew. Olha pra mim, – levantei a cabeça. – eu te amo, Michelle Hills, e eu vou lutar por nós.

Não aguentei e lhe beijei com todas as forças que eu tinha naquele momento. Fomos indo para o banheiro e ele me sentou encima da bancada enquanto tirava minha blusa. Eu sabia que se transasse com Ibra iria demorar para descer, mas quem se importa?

- Você tá sem sutiã?

- Acho que foi a ideia de facilitar.

Enlacei minha pernas em sua cintura e fomos em direção ao boxer. Seu corpo preso na parede e suas veias pulando enquanto pressionava nossas intimidades fazia eu querer gritar pedindo por mais. Ele passou suas mãos pela minha bunda e depois inseriu seu dedo na minha intimidade. Desci minhas mãos para sua boxer e estimulei seu membro até senti-lo rígido e assim puxei sua peça preta.

- Você vai pressionar e rebolar até chegar ao ápice.

Lá se foi mais uma calcinha rasgada. Ibra penetrou e eu fiz o que ele pediu enquanto gemia quando ele aumentava as intocadas do seu dedo ou os tapas que dava na minha bunda.

Antes de chegar ao ápice, ele fez eu descer e tirou seu membro de mim, mas me virou e penetrou. Passou suas mãos pela minha barriga até chegar na minha intimidade e me estimular penetrando dois dedos. Senti seu membro me preencher e chegamos ao ápice juntos.

- Presente de natal adiantado, amor. – beijou minha nuca. – Não vou me cansar de falar que te amo.

- Muito menos eu.

 

***

Zlatan POV

Natal e ano novo foram em Palatine e Michelle já tinha voltado para Londres enquanto eu estava em Paris resolvendo as últimas pendências do divórcio para poder a Hill vim morar em Paris. Convenci que esse era o melhor enquanto Helena disse que ia iria morar na Suécia, por em quando, e os meninos iam ficar comigo. Acredito que esse seja por pouco tempo, mas será bom ter os meninos aqui para me fazer companhia e eles amam a Michelle mesmo.

Preparava o almoço quando recebi a mensagem da morena dizendo que estava indo para a estação pegar o eurostar e essa independência da Michelle me incomoda um pouco ao pensar que não pagava absolutamente nada pra ela. Respondi mandando uma boa viagem e um eu te amo. É impressionante que em tão pouco tempo o Zlatan conseguiu mais apaixonado pela morena e acho que isso inclui o fato dela não ligar em eu ser Zlatan Ibrahimovic. [...] Dormia no sofá e quando despertei com o telefone tocando olhei no relógio e eram quase 21h.

Cadê a Michelle? Atendi a ligação e só vi o cara falar acidente e Hôpital Americain de Paris. Peguei a chave do carro na bancada do sofá e fui até a garagem enquanto o cara me explicava que — segundo ele era enfermeiro do hospital — e o taxi que a Michelle pegava colidiu com um ônibus na via expressa. Apesar de morar longe eu fui pegando um bando de becos e ainda tive que escutar vários "eu estou falando com Zlatan Ibrahimovic mesmo?" Parece que as pessoas desacostumaram a ver a minha pessoa nas ruas.

Entrei no hospital, dei o nome da morena e a moça me disse que eu teria que esperar porque ela estava em sala de reunião. Nunca fui apegado com Deus já que eu sou um — desculpa a simplicidade — mas se eu pedisse para ele que a Michelle continua-se comigo ele deixaria? Óbvio que sim. [...] Mais quatro horas naquele corredor com paredes brancas e algumas coisas verdes, com pessoais de jaleco passando, olhando pra mim com aquele olhar de pena até que chega uma dessas pessoas e para na minha frente.

- Ibrahimovic?

Esse cara não querer foto agora vai?

- Diga.

- Acompanhante de Michelle Hill?

- Sim. Como ela está?

- Por sorte ela não sofreu nada que tenha a levado a cirurgia, porém ela está em coma.

- Não, doutor... Johnson, é Michelle Marie Hill.

- Sim. Ela está respirando com ajuda de aparelhos e no momento desacordada.

- Não tem previsão de acordar?

- Eu sinto muito.

Recebi uma ligação da Helena e desliguei a chamada. Isso só pode ser um pesadelo. Como eu fui deixar isso acontecer? Ontem mesmo tinha dito a Michelle para pegar o voo das 17h, mas ela teimou que não precisava e que chegar na hora do almoço era bem melhor.

O médico deixou que eu entrasse no quarto e eu o acompanhei até lá. Abri a porta — que fez um estrondo — e pelo sono leve de da morena, era provável que ela acordasse, mas o que eu vi foi uma menina magra (mais magra ainda!) e cheira de aparelho funcionando sobre ela.

- Oi, meu amor. – passei a mão pela sua testa tirando alguns fios que caiam. Olhei para o médico e ele fechou a porta deixando só nós dois ali. – Sempre teimosa não é? Eu ainda disse para você que era para vim no voo de 17h, mas você hein? – peguei em sua mão e ela estava gelada — talvez fosse pelo o ar da sala que estava ligado — e fiquei alisando. – Eu te amo tanto, Michelle, não sei como tudo isso aconteceu... Digo nós dois, mas aconteceu no momento certo. Você pode não está me ouvindo, mas eu acho que devo falar né? As crianças lhe amaram quando as levei para lhe visitar que sempre querem saber da "Tia Michelle". Eu rezei para Deus que você voltasse, meu amor, e eu espero que ouça meus pedidos. Agora eu vou ter que ir – senti meu telefone tocar e era Helena. – mas eu te espero lá em casa. Vou preparar um almoço e prometo que cuido de você como um homem faz quando ama. Eu te amo.

Dei um beijo em sua testa e sair de lá encontrando a figura da minha ex mulher sentada numas cadeiras mexendo no celular. Como ela descobriu que eu estava aqui? Ah, claro, a imprensa.

- Helena?!

- Oi, amor. Só estava lhe esperando para irmos para casa. Ah sim, como ela tá?

- Helena, não seja falsa agora, por favor.

- Não finja que sente alguma coisa por essa aí porque a amor assim não surge da noite para o dia.

- Não foi do dia para noite.

- Foi como? Do dia para noite? Você está com uma cara péssima, a imprensa de Paris está toda aí e você vai dizer o que a eles? Que o grande Zlatan Ibrahimovic descobriu ter uma doença e precisa tratá-la?

- Cala a boca! – falei baixo e passei as mãos no rosto. – Eu não sou mais um moleque brincando de casinha e você sabe muito bem disso, agora se você está preocupada em chamar a atenção, não vai conseguir.

- Meu voo é daqui duas horas e você ainda tem tempo de desisti dessa ideia maluca de que gosta dessa aí. Ela tá desacordada, meu amor, e você vai esperar ela ficar assim até quando? 70 anos?

- Helena, por favor...

- Você tem duas horas.

Seus saltos fizeram um barulho irritante e eu me sentei na cadeira bufando. Por um lado ela tinha razão, mas algo dentro de mim afirmava que eu deveria ficar e esperá-la acordar.

***

Acordei em mais uma manhã ouvindo as vozes dos meninos pedindo pela mesa do café e pela "tia Michelle". Tentei explicar a ele que ela foi uma viagem e por mais curiosos que fossem não entrei em detalhes. Depois de tomarem café, deixei-os na escola e voltei para a casa com aquela mesma rotina de homem solteiro e pai de dos filhos. [...] Na bancada da cozinha preparando o almoço, eu lembrava da Michelle sentada aqui e de todas às vezes em que esse lugar serviu para fazermos amor e sexo — como bem queira chamar.

Pensei que fosse os meninos me ligando para ir buscá-lo, mas na verdade era do Hospital.

Zlatan off

Acordei e quase não saia nada da minha voz. Olhei para o lado e vi que tinha um tubinho e meu nariz estava com outro por dentro. Andrew dormia serenamente na cadeira ao lado e sorri ao saber que ele ficou comigo enquanto estive aqui  — apesar de não lembrar de muita coisa — mas saber que ele estava comigo era uma prova de amor.

A máquina cardíaca começou a tocar dando sinal de que havia acordado e Andrew despertou do seu sono.

- Amor, você acordou! – o inglês veio até mim e me fitou com os aqueles olhos verdes que eu sou apaixonada. – Consegue falar alguma coisa?

Saía só uns "bubu" como se eu fosse um bebê. Logo apareceu uma enfermeira, me examinou e disse que faltava uns exames a serem feitos. [...] Os exames nem demoraram muito e eu só queria voltar para o quarto e ser tratada pelo Andrew, mas assim que entrei vi o jogador e meu ídolo sentado no sofá e meu namorado não estava no quarto.

- Acho que você errou de quarto. – sussurrei e vi Ibra abrir um sorriso assim que me viu. – Você... Me conhece?

- Como assim lhe conhece? – se aproximou enquanto eu sentava na cama. – Michelle, sou eu.

- Eu sei quem você é, mas não lembro de saber quem eu sou pra você.

- Como não? Michelle, – ele colocou as mãos no meu rosto. – do que você lembra?

- Eu lembro que eu tenho um namorado chamado Andrew, uma amiga chamada Elisabeth, que trabalhava de fotografa e que eu vim aqui a trabalho. Andrew veio me acompanhar e nós estamos noivos! Olha! – mostrei o anel a ele que fez cara de poucos amigos. – O que foi?

- Michelle, você não é namorada do Andrew e vocês não estão noivos.

- Nós estamos sim!

- Amor, olha pra mim! – pegou em meu queixo fazendo lhe olhar já que tinha desviado o rosto para aparelho. – Você não lembra de nada mais? Das nossas noites, dos nosso beijos, de nada?

- Eu só sei que você é um jogador de futebol... – vi Andrew entrar e fechar a cara. Tirei as mãos de Ibra do meu rosto e ele se afastou. – Amor, ele tá dizendo que...

- O que você ainda tá fazendo aqui?

Zlatan on

Eu não estava acreditando no que estava acontecendo. Michelle não lembra do que tivemos e eu ainda tive que ouvi-la chamar o Andrew de amor na nossa frente. Quando entrei no hospital o doutor Johnson disse que ela não poderia sofrer emoções e agora eu tenho que vê-la agarrada com outro homem?

- Andrew, você pode dar licença para nós. – pedi calmo, mas minha vontade era de socar a cara dele. – Só alguns minutos.

- Ela não quer você aqui, Zlatan.

- Eu não quero brigar com você, rapaz, então por favor.

- Nossa, tá pedindo por favor? Eu vou ver os remédios que você vai ter que tomar e o tratamento.

Olhei para a Michelle assim que ouvi a porta bater e ela me olhava com aquelas íris cor de mel vazia; profunda; sem nenhum sentimento. Eu não podia acreditar que tudo o que vivemos no último mês apagou da sua memória. Segurei em seu rosto, como antes, e aproximei meu corpo do seu — fazendo -me ficar entre ela — enquanto sua mão pousou em minha cintura.

- Diga que não lembra mais.

- Eu não lembro. Perdão.

Assim que ouvi essas palavras grudei nossos lábios. Ela não móvel um músculo até abrir seus lábios e nós começamos a nos beijar. De todas as vezes em que beijávamos calmo — como agora — eu comandava, mas agora, deixei para ela comandar. Suas mãos subiram para minha nuca e faziam o trabalho que ela mais amava: massageava o quão podia. Segurei em sua cintura com leveza e eu poderia arrancar aquele pano que cobria seu corpo na hora, se eu não lembrasse que, ela não lembra do aconteceu.

- Continua sem lembrar?

Zlatan off

O gosto da boca dele, os seus toques, até mesmo o meu ato de massagear sua nuca enquanto nossas línguas estavam entrelaçadas me faziam querer lembrar de algo que eu por dentro eu sabia que não era novo, mas apesar de todo o esforço, eu não lembrava.

Separei nossas bocas e coloquei minha cabeça diante do seu ombro inalando o seu cheiro que passou a ser mais uma dica pra mim.

O médico entrou e Ibra teve que sair enquanto isso meu noivo voltou. Mas eu continuava a achar estranho o fato de não ter lembrado somente do sueco.

(...)

Sentia meu corpo se debater na cama e alguns flashes de Ibra e Andrew gritando, apesar de inaudível, foram tomando conta do meu cérebro. Abrir os olhos e assim que os fechei depois de respirar mais um pouco vi uma cena minha transando com Ibra em uma cozinha. Então era verdade! Flashes de nossos cafés da manhã, de nós deitarmos na cama nus pós sexo, tudo eu passei a lembrar.

- Eu lembrei... Lembrei. – sussurrei e vi Andrew abrir os olhos. – Como pude esquecer?

- Lembrou do que meu amor?

- Cadê o Ibra?

- Que Ibra? O que você lembrou? – se levantou da cadeira e veio na minha direção pegando na minha mão. – Michelle, ele é só um jogador de futebol.

- Não! Não é só um jogador, Andrew! Eu o beijei, ele disse eu te amo, nós transamos... – sussurrei a última parte. – nós temos alguma coisa sim.

- Então você admite que ele te comeu? – fiquei calada. – Admite?

Não respondi o que o deixou mais furioso. O inglês colocou as mãos na minha coxa e subiu um pouco minha camisola.

- Responde. – rangeu os dentes. – Responde porque eu não quero perder a cabeça.

Mas ele já havia perdido. Sua mão direta foi para os meus lábios e fez um bico de peixe pedindo para eu responder enquanto o seu dedo passava por dentro da calcinha já encontrando minha intimidade me estimulando.

- Ele te comia como eu? – gemi assim que ele seus dois dedos entraram na minha intimidade. – RESPONDE PORRA!

- Andrew... Não... – senti-lo entrar mais. – a gente fazia amor.

- Como é?

Ele parou de fazer o que estava fazendo e me olhou ainda segurando meus lábios com força. Sua mão livre apertou meus seios e gemi por eles estarem frágeis — até por conta do pano da camisola — e inclinou meu corpo fazendo que eu deitasse na maca e minha cabeça ficou sobre sua proteção.

- Michelle, eu quero que você entenda que ninguém, ninguém entendeu, te toca como eu te toco. Ninguém te beija como eu te beijo e ninguém transa contigo como eu transo! Agora levanta dessa cama que eu vou te mostrar quem é o monstro e não aquele merdinha. – continuei parada só lhe olhando. – ANDA PORRA!

Senti-lo dá um tapa em meu rosto e foi então que minha primeira lágrima caiu. Eu queria ter forças para lhe empurrar, mas eu não conseguia. O chão estava gelado e assim que meus pés — forçados pelo Andrew ter me levantado — pisaram nele gemi. Recebi um tapa na minha bunda assim que encostei, de costas, na parede e sua mão tratou de rasgar minha calcinha. Começou a me estimular enquanto pressionava nosso corpo e ia descendo minha camisola.

- Eu quero ouvir você gemer e implorar por mais!

Meus seios tocaram na parede gélida e ficaram rígidos com o toque. Sem parar a estimular, Andrew baixou sua calça moletom e adentrou na minha intimidade sem aviso. Ele apertava meu corpo na parede enquanto segurava em meu rosto lhe fazendo olhar torto.

- Geme, vadia. Geme.

- Andrew, para...

Senti-lo sair de mim e queria poder cessar as lágrimas, mas ele me jogou (literalmente) na cadeira em que estava sentado e eu acabei batendo meu corpo. Sem preliminares, seu corpo se aproximou do meu e me penetrou enquanto sua boca chupava os meus seios.

- Aquele merdinha não deve ter feito nada disso né? Olha só delicinha... Você é só minha, Michelle.

Eu gostava do Ibra sendo selvagem enquanto transávamos, mas o que Andrew estava fazendo era abuso. Ele saiu de mim e me deixou respirar por cinco minutos até me jogar de costas na cama e me penetrar de novo, estapeando minha bunda, e mordeu minhas costas.

- Quero te ver toda cheia de marcas. Quero ver se depois disso algum homem vai se aproximar de ti.

Eu não cessava meu choro e isso fez com que ele acertasse um soco na maçã do meu rosto. Para ele eu tinha que gemer e dizer o quanto estava bom.

Assim que o dia amanheceu, eu já estava deitada na cama, vestida e Andrew saiu. Não conseguia pregar os olhos e as lágrimas só voltaram a descer quando Ibra entrou no quarto com um simples buquê pequeno de flores do jardim.

- Michelle, o que aconteceu?

- Eu lembrei, Ibra... Eu lembrei que eu te amo e você me ama, mas Andrew... – vi o monstro deixar as flores no vaso que tinha encima do criado mudo e segurar minhas mãos enquanto a outra retira os fios do meu rosto. – ele me estuprou e me bateu. Disse que só ele podia transar comigo.

- CANALHA! Esses roxos são dele? – assenti. – Isso foi quando?

- Essa madrugada. Eu comecei a lembrar e admiti a ele tudo.

- Você vai sair desse hospital nem que eu pague para o dono do hospital te liberar. Quem esse cara pensa que é? Vou pedir para fazerem os exames e vamos denuncia-lo o mais de pressa possível.

- Não precisa. Por favor.

- Amor, eu não vou deixar esse louco sair impune. Ele não chegou a...?

- Não. Ele saiu antes disso.

- Eu não vou sair hoje daqui e se esse criminoso aparecer quem vai tirar essa história com ele sou eu.

- Amor, não.

- Já falei que vou te proteger, Michelle, e dessa vez não vai ter volta. Ele socou seu rosto, você tá com hematomas por todo o corpo e quer que ele saia impune? Não vai sair mesmo.

Não adiantou discutir porque se o Ibra fala, na maioria das vezes, eu só concordo. Ele ficou fazendo carinho no meu cabelo e depois que dormir foi comer alguma coisa porque assim que acordei tinha um café — que nem parecia ser de hospital — na cama e Ibra estava lendo o jornal e mexendo no celular. Sorri e olhei para a bancada, a minha esquerda, vendo relógio marcar 09h30.

- Eu posso tomar esse café?

- Café da manhã é café da manhã. – levantou e eu ajeitei meu tronco para comer. – Tá melhor?

- Meu corpo ainda dói. Parece que passou um trator em mim.

- Eu fiquei preocupado quando o médico disse que você estava em coma. Eu pensei em desisti de tudo, de nós, mas algo me dizia que você ia acordar e depois de um mês de visitar e tendo que encarar a cara do Andrew todos os dias, eu entro no seu quarto ao saber que você foi acordada, e ao ouvir você dizer que estava noiva do inglês, foi como se tudo o que passamos tivesse sido um passatempo.

- Ei, – encostei minhas mãos em seu rosto e aproximei nossos corpos por esta sentada na cama, deixando o corpo do Ibra entre os meus. – você nunca foi um passatempo. Eu só tinha tido um perda de memória curta. Mas eu te amo, de verdade, e o que eu falei ontem pode ter certeza que ficou pra lá.

- Não era você?

- Não era eu.

Seus lábios encostaram no meu e nossas línguas logo trataram de se entrelaçar calmamente. Minhas mãos pousaram nas costas e as suas em minha cintura. Terminamos um e iniciamos outro e assim íamos para matar toda a saudade que estava guardada em nós.

- Eu te amo, Michelle. – desceu seus lábios para o meu pescoço e depositou um selinho. – Os meninos estão te esperando lá em casa e quando você estava dormindo eu resolvi os seus exames e daqui a pouco – olhou para o relógio da bancada. – você vai fazer os exames. Não quero rastro desse cara mais.

- Infelizmente você não pode tudo na sua vida.

Andrew apareceu na sala e o corpo do Ibra apenas virou e eu segurei sua cintura enquanto imaginava a cara do sueco de fúria.

- Você acha que tem o mundo não é, moleque? Mas você sabe o que fez ontem? – o corpo do sueco se desvinculou de mim e foi andando em direção ao inglês, que estava com as mãos na cintura e respirava pesadamente. – Você estuprou alguém que você chama de amor. Você é um moleque que tem que aprender muito com a vida.

- Eu estou levando esporro de Zlatan é isso?

- Se você considerar que eu estou lhe dando esporrar.

- Eu considero que eu poderia quebrar sua cara por ter roubado alguém quer sempre foi.

- Eu não sou sua, Andrew. – levantei e andei com dificuldade até à frente do inglês e Ibra me segurou antes que eu avançasse mais. – Eu era até você se ligar com o Bob, até você virar um monstro que chegou a me estuprar para poder viver feliz. Você é um louco! Precisa de tratamento.

- Eu só preciso de você, meu amor. Só de você.

- Sai daqui, por favor.

- Eu só vou sair quando você dizer que volta pra mim. Já pensou nas nossas noites, nas nossas transas, em quantas vezes eu posso gozar em você gemendo meu nome? Nos nossos filhos?

- Você estava pedindo. – Ibra saiu de trás de mim e avançou e acertou o rosto de Andrew sem se tocar que estávamos em um hospital. – Se você chegar perto da Michelle mais uma vez...

- Você já me ameaçou uma vez e o que fez? Nada. Assim como seus jogos de futebol.

- Andrew! – briguei. – Vai embora!

- Eu vou, mas saiba Zlatan, que você não vai ficar com Michelle pra você. Ela é minha e somente minha.

- Faça o que quiser.

Andrew deu as costas e logo a enfermeira entrou no quarto me chamando para fazer os exames de corpo de delito. [...] Demorei uma hora no máximo para fazer todos os exames e assim que voltei vi o corpo do Ibra deitado no sofá com uma bolsa de gelo nas regiões das maçãs do rosto e um esparadrapo na boca.

- Amor? – entrei e andei rápido até ele que apenas sorriu forçado até gemer. – Foi o Andrew?

- Ele só me bateu para revidar o soco que eu dei no rosto assim que você saiu.

- Eu fiz os exames e os resultados saem em no máximo três dias. Às cinco eu devo ir fazer os últimos exames para receber alta, se dê tudo certo.

- Você vai ficar lá em casa com os meninos. Vou contratar um segurança e assim que saímos vou denunciar Andrew com bases nas câmeras.

- Mas elas não podem ser contra você também?

- Não. Vou usar as agressões a ele como defesa, vou dar meu jeito, mas ele não vai sair impune.


Notas Finais


Sei que ando em falta por aqui, mas coisas ficaram apertadas, ainda mais com o ENEM chegando. Peço desculpas pela demora e espero que vocês gostem de mais esse capítulo. Beijos!


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