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História Erase This - Who Made Who


Escrita por: CrazyGates e CrazyShadows

Capítulo 109 - Who Made Who


Fanfic / Fanfiction Erase This - Who Made Who

Who made who, who turned the screw?

2 meses depois...

Desliguei o secador e o coloquei na pia do banheiro. Suspirei olhando minha imagem no espelho, peguei meu lápis preto delineando meu olho, procurei a sombra preta e a passei por todo o côncavo dos olhos... Deixei a sombra na pia e puxei de dentro do estojo de maquiagem o lápis de boca vermelho, delineei os lábios com ele e os preenchi com o batom da mesma cor. Finalizei o rímel e me apoiando na parede sai do banheiro, me equilibrando nos saltos.

Ao adentrar o quarto fui engolfada pelo rock – Megadeth – e vislumbrei o corpo de Matt que estava deitado na minha cama apenas de calça, deixando a mostra o abdômen trabalhado. De fato eu estava alcoolizada já, assim me sentei em suas pernas e peguei a garrafa de wisky que jazia no criado mudo. Ia virar a garrafa na boca quando Matt apertou minha coxa, me fazendo despertar e ter ideias um tanto quanto ousadas. Sorri perversa para ele e derramei o liquido em seu peitoral, me abaixando e lambendo toda a área molhada. Matt suspirou e forçou mais os dedos em minhas coxas, subindo uma das mãos e puxando meu rosto em direção ao seu, me beijando com volúpia.

Não demorou e pude sentir sua excitação embaixo de mim. Soltei nossos lábios e levantei da cama, recebendo no ato suas reclamações. Sorri para ele e me virei para o espelho, arrumando o batom que estava levemente borrado.

– Vai tomar banho Matt, vou ver se a Belle ta pronta... – mandei um beijo de longe e sai do quarto, me dirigindo ao quarto de minha irmã.

Entrei sem bater e encontrei Anabelle deitada na cama, acompanhada por um livro – sabe, eu amo ler, porem estava começando a me irritar com essa mania de leitura de Ana. Cruzei os braços e crispei os lábios, olhando para ela que me retornou com um olhar falso inocente. Levantei a sobrancelha e logo argui:

– Por que diabos você não está pronta?

– Porque eu não vou? – respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

– Rapaz, se você não se arrumar agora eu juro que peço pro Matt te jogar da janela, desse jeitinho que você esta – apontei para seu corpo coberto apenas por um shorts e uma camiseta gigante que eu nem precisava perguntar para saber que era do cenoura decomposto. – eu te dou dez minutos pra tomar banho, eu separo sua roupa enquanto isso. – bati em seu pé.

– Não quero ir Mad... – reclamou, porem se levantou.

– Eu não te dei esta opção gatinha... – empurrei seu corpo mole em direção ao banheiro. Anabelle soltou um grito de reclamação e foi para o banheiro, não demorou e pude ouvir o som da água caindo.

Me virei para seu guarda roupa e tirei de lá uma calça jeans, uma camiseta preta e joguei uma jaqueta também jeans em cima da cama. Peguei sua bota e a coloquei no pé da cama e aproveitei o tempo para observar minha maquiagem, para ter certeza que estava boa.

Enquanto me olhava no espelho uma retrospectiva dos últimos dois meses se passou por minha cabeça.

De fato depois da briga com a minha mãe eu não voltara de imediato para casa, demorei uns três dias para voltar para casa, e para cidade também. Matt e eu saímos aquele dia da casa de Brian e pegamos a estrada meio sem rumo e depois de algumas horas chegamos à iluminada Las Vegas. Rimos muito observando as luzes e as figuras de Vegas, infelizmente não podíamos entrar em quase nenhum lugar. Matt pagara para nós dois duas noites em um hotel mais barato e ficamos bebendo e curtindo as nossas férias não programadas.

Até meu pai ligara querendo saber onde estávamos, e obviamente não falei meia vírgula para ele. No entanto depois de muita negociação com minha mãe – e com a mãe de Matt também, afinal ele fugira comigo – decidimos voltar para casa, porem a parte que ambas não sabiam eram nossos planos futuros... Mas isso não vem ao caso no momento.

As condições de vida na minha casa agora eram quase normais, no entanto eu só poderia dormir fora do meu lar amargo lar caso ligasse para minha amada mamãe. Lógico que eu não ligaria, mas como até o presente dia não passara nenhuma noite fora, estava tudo até que bem.

Quer dizer, bem em termos, uns dias a trás uns garotos foram falar com Matt no intervalo e o mesmo manteve a conversa em mistério para mim, não apenas ele mas todos os meninos ficaram em silencio quanto ao assunto, entretanto eu não era idiota e percebi o clima mais que tenso que se armara quando aqueles garotos foram atrás do meu namorado. Mas como não consegui arrancar nada de ninguém eu havia deixado o assunto adormecido, não morto porque eu não o esquecera, mas não tocaria nele até o momento necessário.

Suspirei ao ouvir a porta do banheiro ser aberta e Anabelle sair dele com um coque na cabeça, revirou os olhos para a roupa que eu tinha escolhido e perguntou se iríamos cantar juntas por acaso.

– Como assim? – perguntei de volta.

– Você esta de preto e com jaqueta de couro, quer que eu vá de preto e jaqueta jeans? – perguntou enfiando a calça pelas pernas.

– Foda-se, eu sou a rica porque couro é mais caro que jeans. – dei de ombros e Anabelle negou com a cabeça me fazendo rir. – vai logo, vou te esperar lá embaixo com o Matt.

– Aah não! – reclamou passando os braços pela camiseta – vocês vão ficar lá se pegando e eu vou ficar de vela quando chegar, me espera. – pediu.

– Que mané pegando o que... – baguncei seu cabelo – por falar em pegar... – ri maliciosa.

– Não começa Madson!! – me alertou me olhando feio pelo espelho enquanto passava o lápis no olho.

– Não começa o caralho, não ta cuspindo aranha ainda? – perguntei irônica – não usa essa língua pra algo útil à quanto tempo? – peguei sua toalha e a estiquei no encosto da cadeira.

– Foda-se, me deixa em paz! – respondeu ferina.

– Eu deixo titia Belle, só não reclama quando ver o gostoso do Gates nos braços de alguma vadia... – alertei antes de dar as costas – vai logo que a gente ta no carro te esperando.

Entrei no meu quarto e encontrei Matt espirrando o perfume em volta do pescoço. Colocou o frasco na minha penteadeira – ele tinha produtos de higiene e coisas como roupa, perfume em casa e eu os tinha em sua casa também – e ajeitou a camiseta de forma que cobrisse perfeitamente seu corpo. Se olhou no espelho e então virou o rosto perfeito para mim, sorrindo e perguntando se estava gato.

– Seria um pecado eu tentar mentir que não esta... – suspirei e ergui minha mão em sua direção – vamos pro carro esperar a Belle... – Matt vestiu a jaqueta e colocou a garrafa escondida por ela, segurou minha mão e me dando um beijo na testa nos puxou em direção a escada.

Passamos pela sala e nem me dei ao trabalho de dizer tchau para minha mãe, eu estava de volta a casa porem não tínhamos um relacionamento amigável mais, quem sabe um dia as coisas voltassem ao normal. Atravessamos a rua e Matt destravou as portas, colocando a garrafa no banco do carro e encostando-se à lataria, com as pernas separadas e cruzou os braços, olhando para mim com olhos enigmáticos.

– Que foi? – perguntei rindo enquanto colocava uma mecha do cabelo para trás.

– Você totalmente me deixou na mão no seu quarto. – alegou tentando soar bravo, me fazendo rir alto.

– Ah Matt, já tá tarde e os meninos estão esperando no bar... Sacanagem a gente ficar no bem bom enquanto eles esperam... – fiz bico encostando meu corpo no seu, entrelaçando nossas mãos. Matt revirou os olhos e puxou minha mão com a aliança até a boca, beijando ela.

– Nem ligo praquele bando de cueca, eles já fizeram pior comigo... – resmungou abraçando minha cintura.

– Ai como é dramático esse Sanders... – brinquei antes de deixar que ele colasse nossos lábios.

Continuamos a nos beijar encostados ao carro, Matt entrou com as mãos geladas pela minha jaqueta e ao sentir o toque frio de seus dedos em minha lombar tive que nos separar e reclamar, mas Matt logo juntou nossos lábios e me calou. Ouvi passos, mas o beijo estava bom demais para ser parado. Os passos pararam e então o barulho de um pé batendo incansavelmente contra o asfalto se fez presente. Ri entre o beijo e Matt também.

– Que mané pegando o que... – falou Belle tentando imitar meu tom de voz – ninfomaníacos... – resmungou abrindo a porta de trás e entrando. Ri cúmplice de Matt e me dirigi ao banco de passageiros.

Fui atingida pela fumaça de cigarro assim que entrei no bar. Segurei mais firme na mão de Matt e ele nos puxou para o bar. Anabelle nos seguia um tanto entediada. Procurei com os olhos os garotos enquanto Matt pedia nossas bebidas, e tive a infelicidade de enxergar Brian dando um belo beijo em Michelle. The Rev, Johnny e Zacky jogavam sinuca acompanhados de Valary mais atrás.

Olhei para Anabelle que olhava a cena um tanto quanto incomodada. Matt se virou e me deu um drink na mão – Deus sabe o que tinha naquele copo, eu nunca descobri – e após o primeiro gole tomei coragem para dizer:

– Nem adianta ficar com essa cara de quem chupou limão, se ele esta com ela a culpa é inteiramente sua. – acusei.

– Eu não to falando nada Madson... – se defendeu cansada.

– Não precisa falar, é só olhar pra essa sua cara de peixe morto pra ver que você não esta nada contente com o fato do nosso amigo Gates estar nos braços da cavala gêmea. – ouvi o riso abafado de Matt atrás de mim.

– Eu to nem ai pro Brian, ele que foda quem ele quiser! – exclamou Belle tentando se fazer de durona. Bati em sua cabeça com a mão livre e ela me olhou brava.

– Para de graça, já chega dessa pose de durona, aceite o que você sente e vai atrás do prejuízo garota! – briguei.

– Eu não posso Mad... – suspirou – não é justo.

– Não é justo o que?! – perguntei indignada – Quem que morreu? Você ou Sam? – eu sabia que estava jogando sujo, mas Belle precisava ouvir umas verdades às vezes – você acha que ele ta lá, na horta do céu, feliz em te ver de titia? – ergui a sobrancelha enquanto Matt gargalhava audivelmente, Belle negou com a cabeça com um sorriso de canto nos lábios – então pelo amor de Deus, tira essa cara de velório, empina essa bunda mole e vai atrás do Gates! – empurrei seu corpo em direção aos meninos e antes que ela se virasse para me xingar me joguei nos braços de Matt e o beijei.

Ain't nobody told you, who made who?



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