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História Erase This - Extraordinary Girl


Escrita por: CrazyGates e CrazyShadows

Notas do Autor


Foi mal, esqueci disso aqui. Ando desanimada com esse negocio todo, acho que a mudança de site não foi boa para meus animos.

Capítulo 127 - Extraordinary Girl


Fanfic / Fanfiction Erase This - Extraordinary Girl

1 Semana depois... 

Joguei-me no sofá de casa rindo, Brian, folgado, se sentou em meu estomago me fazendo de imediato bater em seu braço diversas vezes. Jimmy mais encapetado ainda se sentou em meu peito. Comecei a gritar que não conseguia respirar e rindo os dois começaram a pular em cima de mim, sabia que eles não estavam soltando todo o peso de seus corpos, mas mesmo assim era incomodo.  

Ouvimos um barulho na porta, de algo caindo. Consegui empurrar os palhaços de cima de mim e segui até a porta. Um envelope com certo volume estava caído embaixo do buraco do correio. Abaixei-me e peguei o pacote. Cocei a cabeça enquanto lia o remetente e voltei à sala, me sentando no meio dos dois que tinham os pés na mesa de centro, fumando enquanto assistiam ao noticiário da noite. Coloquei os pés na mesa também e abri o envelope, deixando cair às fotos de Ana em meu colo.  

- Alá a Belinha... – brincou Jimmy pegando uma das fotos de Ana vestida de líder de torcida. – ta gostosa...  

- É impressão minha ou ela ta mais loira? – perguntei olhando mais de perto a uma foto. – Jimmy, passa a régua. – pedi e ao ter o objeto em mãos depositei a foto que Ana estava sorrindo ao lado de uma mulher morena, devia ser a tal Angélica. Enfiei a régua no espaço entre o gesso e a minha pele, coçando. Brian pegou a foto de meu colo e a próxima a aparecer eu quis queimar. Uma bela foto de Ana e um cara se beijando, em seguida, outra, do mesmo casal, sorrindo para a câmera. Não segurei o estalar da língua de decepção.  

- Quem é esse? – perguntou Jimmy segurando a foto dos dois sorrindo.  

- Deve ser o tal Jason... – murmurei.  

Brian pegou a foto no meu colo, a que o casal se beijava. Seus dedos tremiam de leve e sua expressão que antes era leve e divertida foi fechando aos poucos. Ouvi a porta bater, Zacky e Johnny aparecendo com alguns fardos de cerveja e pude ouvir os passos de Matt descendo as escadas. Mas não olhei para ninguém além do meu amigo guitarrista.  

- Eles estão transando? – perguntou num misto de apatia e nojo. Suspirei e fiquei a fitar o gesso do meu pulso. – Estão Madson? – tornou a perguntar, deixando um pouco de raiva sobressair em sua voz.  

- Sim. – respondi olhando em seus olhos castanhos, quase idênticos aos meus.  

- Ótimo...  – jogou a foto no chão e se levantou – não estou afim de beber aqui hoje, vamos sair... – e seguiu para a porta.  

Suspirei e olhei em volta, todos entendendo os sentimentos de Syn e ao se compadecerem da dor do amigo, concordaram. Matt subiu rapidamente para buscar um casaco para mim e então seguimos para a casa de show onde alguns conhecidos tocariam naquela noite. 

Nunca vi um Brian tão furioso em meio à um circle pit. Por pouquíssimo não começou uma briga na saída do show e me fez rezar alguns bons pai nossos ao vê-lo sair com o carro cantando pneus.  

1 mês depois... 

- Quem esta afim de ouvir algumas músicas? – perguntou Zacky levemente alcoolizado, se jogando no sofá com uma caixa de sapatos em mãos.  

Estávamos na casa dele, Zacky, junto as gêmeas e mais uma garota que era a acompanhante do Baker naquela noite, Alice se não me engano. Sentada no chão entre as pernas de Matt ri dele que colocou um grande som no hack da televisão e o ligou na tomada. Matt reclamou que estava com fome e com isso me levantei, avisando que ia procurar alguma coisa para todos comerem. Alice se levantou e me acompanhou a cozinha, cuja passagem era direta para a sala, separando os ambientes por uma moderna bancada. Meu pulso já estava livre do maldito gesso, o que era um alivio gigantesco. Ainda estava levemente arroxeado e doía fazer grandes movimentos, mas já estava praticamente 100% novamente. 

Enquanto ouvia a conversa deles na sala sobre as musicas, pedi a garota para pegar algumas travessas para colocar salgadinhos que havia encontrado em um dos armários. Zacky gritou para alguém levar mais cerveja para a sala e Alice após deixar as tigelas sobre a bancada buscou o álcool que o garoto havia pedido, levando em direção a ele.  

Terminava de colocar os salgadinhos nas tigelas quando as primeiras notas do piano soaram, anunciando minha musica. Peguei as duas tigelas e levei para sala, encontrando os garotos olhando para Matt e fingindo vomitar, Michelle e Valary olhavam em duvida a cena e Alice ria das palhaçadas dos meninos. Suspirei e colocando a comida na mesa de centro pedi: 

- Zacky, tira essa música, por favor.  

- Por que Mad? – gargalhou – Não quer ouvir a declaração de amor do seu futuro marido?  

- Não é isso, IDIOTA – gritei voltando a cozinha e peguei a tigela restante e voltei para sala – é só que não tem nada a ver com o momento... – as primeiras palavras da música foram proferidas e eu me dirigi ao radio para desliga-lo.  

- Não Mad, me deixa ouvir, por favor! – pediu Alice animada, sentada no sofá.  

Suspirei e mordendo o lábio olhei para Matt. Eu não queria deixar a musica rolando por um motivo apenas, não queria que Valary a ouvisse. Não por me preocupar com a DiBennedetto ou coisa parecida, apenas para preservar uma das coisas mais lindas que haviam entre eu e Matt. Ele sorriu para mim e abriu os braços, me chamando para me sentar em seu colo. Cocei a cabeça e encabulada me sentei e deixei que ele me apertasse contra o peito. Sorri para seus olhos e depois de um breve selinho Matt começou a cantar a musica baixinho em meu ouvido, me fazendo corar absurdamente. Ao fim da musica Matt tomou meus lábios enquanto ouvíamos uma voz feminina saudando a musica. Separei-nos e ao olhar em direção a cozinha vi o rastro de Valary passando pela porta dos fundos.  

Os garotos não pareceram perceber, e Michelle estava ocupada demais babando em Brian para notar. Suspirei e pegando algumas garrafas vazias e fui na mesma direção da loira. Deixei as garrafas em cima da pia e me preparava psicologicamente quando Alice apareceu ao meu lado pulando. 

- Meu Deus que musica linda! – bateu palmas como uma criança, sorri simpática para ela – Ele deve te amar tanto cara... – observou se encostando ao balcão. – Fazer uma música é tipo, o ultimo nível de amor que pode existir em um cara... – suspirou – te invejo... – e riu. A acompanhei na risada e disse que ia ao jardim tomar um ar, que ela devia pedir ao Zacky para lhe mostrar Streets, outra musica deles. Ela concordou e saltitou em direção a sala e munida de toda minha boa vontade parti para o quintal dos Baker.  

Valary estava sentada na escada que ia para a grama do quintal, não sei dizer sua expressão. Coloquei as mãos nos bolsos de trás da calça jeans e suspirei, nem eu entendia o que estava fazendo ali.  Dei dois passos e me sentei ao seu lado, olhando para o céu levemente estrelado. Ouvi um som de nariz sendo chupado e então uma breve exclamação. Alguns segundos de silencio novamente e enfim ela falou: 

- O que faz aqui fora Madson?  

- Nada... – dei de ombros.  

- Se veio aqui se gabar pelo Matt ter feito uma musica linda para você, saiba que eu não ligo. – disse durona. Levantei uma sobrancelha a olhando de esguelha. 

- Claro, e essa cara de choro é de emoção com a minha presença... – ironizei.  

- Não é da sua conta garota. – retrucou brava se levantando. – você já tem ele inteiro pra você, não precisa esfregar isso na minha cara.  

- Eu sei disso, e não vim aqui esfregar nada na sua cara, não preciso disso... – me levantei também, voltando a colocar as mãos nos bolsos de trás da calça.  

- Veio pra que então?  

- Sei lá cara... – dei de ombros – os garotos gostam de você, e bom, não quero ter vontade de te bater a cada hora que escuto sua voz... então desculpa se eu já te ofendi ou qualquer coisa do gênero.  

Valary permaneceu em choque por alguns segundos, admito que eu também estava, não era minha pretensão dizer aquilo, talvez eu estivesse iluminada por bons espíritos aquela noite, me levando a tentar resolver meus conflitos.  

- Você ta tirando com a minha cara né? – riu sem humor – nós não vamos ser melhores amigas.  

- De forma alguma! – exclamei com as mãos em minha frente – eu nunca nem pensei nessa possibilidade, - uma careta se formou no meu rosto involuntariamente – mas a gente também não precisa ser inimiga mortal.  

- Na verdade precisa sim... – cruzou os braços e olhou para o nada – você não só me tirou o cara que eu gosto, mas também já me bateu e sua irmã é um demônio que já machucou feio a minha irmã, não acho que exista isso de “não ser inimigas”, já é natural...  

- Bom... – então era minha vez de rir sem humor – sobre Anabelle eu não posso fazer nada, mas já pedi desculpas pelo que eu fiz a você. Menos a parte de tirar o cara que você gosta, não me arrependo em nada disso, porque se você gosta do Matt, eu amo ele. Mais do que você imagina ser capaz de amar alguém...  

- Vocês dois são doentes... – resmungou amargurada. Dei de ombros – ainda vão se foder muito nessa relação, e pode ter certeza Madson, no dia em que você vacilar, eu pego o Matt de volta. – ameaçou. 

- Você pode até tentar isso... – encarei seu olhar com tanta força quanto – mas pode ter certeza que o que eu tenho, - frisei bem o “eu”- você jamais vai ter...  

Nos encaramos por alguns segundos mergulhadas numa fria tensão, e talvez a situação que eu previa como uma conversa pacifica fosse se transformar numa bela briga de unhas, mas a luz foi acesa e então o objeto de disputa apareceu na porta ta cozinha, hesitou alguns segundos olhando para nós duas e então disse: 

- É... Eles tão querendo ir pra praia, levar umas bebidas e uns violões, um lual improvisado, o que vocês acham? – perguntou hesitante.  

- Eu acho ótimo! – sorri animada para Matt, andando em sua direção e pegando sua mão, nos levando para dentro da casa novamente.  

... 

Estava sentada na areia perto a fogueira, entre as pernas de Matt. Segurava uma garrafa de uísque barato e cantava alegre a música que Zacky tocava no violão. Virei a bebida nos lábios e olhei para cima, mordendo o queixo de Matt. Suas mãos que o serviam de apoio foram para minha cintura por baixo da minha camiseta, me causando cócegas pela areia que grudara na palma. Me abraçou e tirando meu cabelo de um dos lados do meu pescoço passou a distribuir beijos e chupões pela pele sensível. Deixei a cabeça pender para trás, encostando em seu ombro e lhe dando total acesso ao meu pescoço.  

Aproveitando disso, Matt subiu aos poucos as mãos, chegando aos meus seios e os apertando por baixo da blusa. Suspirei contendo um gemido na garganta, apertando as pernas para aliviar um pouco a tensão que existia em meu centro. Matt correu os dentes até minha orelha e sussurrou meu nome, me fazendo virar o rosto em sua direção. Imediatamente nossos lábios se encontraram e não contive a vontade ao morder seu lábio inferior, puxei de leve o piercing e Matt riu sobre a respiração, retomando nosso beijo vicioso.  

- Vamos pra algum outro lugar? – sugeriu ofegante quando nos separamos.  

- Por favor... – respondi num quase gemido. Matt tirou as mãos de baixo da minha blusa e me levantei.  

Os outros estavam perdidos em suas próprias atividades. Jimmy e Johnny partilhando um baseado e conversando coisas sem nexo algum, Brian e Michelle estavam se pegando como eu e Matt fazíamos a alguns segundos atrás, assim também faziam Zacky e a garota, Matt segurou minha mão e enquanto me puxava em direção as pedras no canto da praia vislumbrei o olhar de Valary através da fogueira, nos encarando. Apertei a mão dele na minha e virando a garrafa na boca me deixei ser levada.  

Não demorou a chegarmos às pedras. Matt me empurrou em uma que ficava escondida por outra maior. Entre nosso beijo perguntei:  

- E se tiver algum bicho aqui Matt?  

- Foda-se... – se abaixou enquanto levantava minha blusa, abaixando o sutiã e atacando com os lábios meus seios. Mordi o lábio segurando com força em seu cabelo. Uma de suas mãos desceu perigosamente em direção ao fecho da minha calça, se infiltrando na roupa para provocar meu centro que já estava mais do que úmido.   

Soltei um gemido sôfrego e arranhei seu ombro exposto pela regata. Matt subiu para meus lábios novamente, puxando minha blusa e a deixando cair em nossos pés. Desci as mãos para a barra de sua regata e a puxei para cima, expondo seu abdômen trabalhado. Colamos nossos lábios e desci as mãos por seu tronco, arranhando a pele e fazendo Matt puxar o ar com força para os pulmões. Abri sua calça e alcancei seu membro, apertando de leve e começando movimentos ritmados. Suas mãos foram necessitadas aos meus quadris, arranhando a pele e empurrando a calça junto à calcinha em direção ao chão. Chutei as peças deixando meu corpo seminu na sua frente. 

 Matt me prensou na parede e se abaixou um pouco, contornando meus joelhos com as mãos e me puxando para cima, me fazendo montar em seu colo. Segurei com força seu pescoço e mordi seu lábio quando ele estocou para dentro de mim. Apertou a carne de trás das minhas coxas, me segurando contra a pedra enquanto investia contra meu corpo. Contrai os músculos internos fazendo Matt gemer e me beijar com força, tentando manter a cadencia dos movimentos.  

Minhas costas que batiam contra a pedra a cada investida de Matt começaram a incomodar, me fazendo arranhar com mais força seus braços. Tentei ignorar a leve ardência que surgia nelas, mas não consegui, me fazendo pedir para Matt parar. 

- Por quê? – perguntou ainda dentro de mim, mas sem se mexer. 

- Ta doendo minhas costas... – reclamei desencostando da pedra, fazendo-o segurar todo o meu peso.  

- Ta... – Matt saiu de dentro de mim e me virou de costas. Apoiei as mãos onde antes apoiava as costas e ele puxou meu quadril mais para trás, conseguindo então voltar a me penetrar.  

Suas investidas duras contra meu corpo me faziam gemer cada vez mais alto. O nó de prazer em meu centro cada vez mais apertado me fez endireitar as costas e ficar na ponta dos pés, dificultando um pouco os movimentos dele, que subiu as mãos para meus seios. Agarrei suas mãos as minhas e Matt riu quando alcancei o ápice, sussurrando que eu estava mole demais, voltou a me violar da forma mais prazerosa que existia. Sem forças deixei que ele me prensasse contra a pedra, arranhando de leve meu colo. Uma de suas mãos correu até minha bunda, passando pelo seu meio e um de seus dedos alcançando meu lado virgem. Apertei com mais força sua mão que ainda segurava a minha quando ele forçou tal dedo para dentro do meu corpo, me fazendo gemer de dor.  

Sussurrou para eu relaxar e tentando ignorar tal invasão nova deitei o rosto contra a pedra. Matt continuou a investir contra meu corpo e brincar com o dedo por algum tempo, até que explodiu dentro de mim, me fazendo sentir escorrer sua essência quando meu interior ficou cheio... Suspirei e deixei que ele se apoiasse em mim. Abraçou minha cintura e ficou beijando meu ombro enquanto nossas respirações voltavam ao normal aos poucos... Desencostei-me da pedra e me livrando de seu membro me virei para ele, sorrindo e beijando com calma seus lábios.  

Matt nos separou e enquanto vestia a roupa virei mais da bebida que havia sido esquecida em cima da pedra. Depois de recuperar o fôlego me abaixei e me vesti também. Matt sorriu para mim e segurando minha mão me puxou para subirmos em algumas pedras mais altas, perguntei que horas eram e ele apontou que já estava quase amanhecendo. Sentou-se e me puxou para ficar entre suas pernas, me esquentando da brisa marítima que nos alcançava. Observei o horizonte e juntos apreciamos o espetáculo do nascer do sol.  



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