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História EreRi - Entrelaçados pelo destino. - O treinamento começa, o Cabo e o Bêbado. . .


Escrita por: Luanaoka

Notas do Autor


Yo Mina!!! o/
Tudo bem? Eu to morrendo de frio!!! °~° kk

Muito obrigado pelos comentários no cap passado, a cada dia eu amo mais XD

Quem estava ansioso para isso diga: "OHHH!" kkk

Okay, Okay. Antes de dizer quem vai narrar. tenho uma coisa para dizer:
Vocês lembram de um personagem chamado Nanaba? Ele(a) tem uma treta que é: "EU NÃO SEI SE É HOMI OU MULER" :v KKKKKKK Desculpa
Aqui na Fic será homem, pq eu sempre achei que era homem. Pensar no Nanaba como mulher é engraçado kkkk MAS OKAY

*Quem narra hoje sou eu \o/ (3° pessoa)

Espero que gostem, qualquer erro, me avisem, sorry ;u;

Capítulo 16 - O treinamento começa, o Cabo e o Bêbado. . .


Fanfic / Fanfiction EreRi - Entrelaçados pelo destino. - O treinamento começa, o Cabo e o Bêbado. . .

<Casa do Eren / 8:00hrs>

Era uma bela manhã de sexta-feira, o sol brilhava dizendo que ficaria quente. Mas o vento dizia o contrário, brisas geladas faziam as pessoas se encolherem sobre seus casacos. A previsão do tempo dizia que seria um bom dia, sem chuvas ou nuvens.

E nesse tempo bom, Eren era acordado com o tocar da sua campainha. Hanji estava do outro lado da porta, com seu dedo pressionado no botão da campainha, às vezes, apertando freneticamente. A mulher impaciente, batia seu pé no chão sem parar isso fez um certo medico de mal humor acordar.

-Hanji. –Rivaille tentava ser o mais calmo possível, mas a moça com toda certeza o irritaria na primeira palavra.

-Ah... Levi! –Hanji estava vestida como de costume com uma calça, blusa social branca e por cima uma blusa de lã. Usando um salto baixo, com seu cabelo amarado em rabo de cavalo e óculos.

-Dá próxima vez, faça menos barulho! –O homem andava até a cozinha para preparar o café, deixando a porta aberta para a amiga entrar.

-E como foi sua madrugada? –Hanji entrava na casa, encostando a porta e se dirigindo até o amigo.

-Não é de seu interesse.

-Ah, que mal. –Hanji fazia um bico e encarava o mais velho com certa chatice. –Vai se despedir dele? Eu o levarei hoje.

-... –Levi apenas a encarou e voltou a fazer seu café, minutos depois, Eren terminava de se arrumar. O garoto tinha tudo pronto, apenas faltava encontrar Hanji.

-Tenho certeza que ouvi a campainha tocar sem parar... –Antes mesmo que ele pudesse pensar melhor, Hanji saia da casa do Rivaille e pulava em direção a Eren, o mesmo nem teve tempo de agir, foi jogado no chão. –A-Ai.... Hanji-san...

-Bom dia Eren! Como dormiu?! –Levi chegava segundos depois e via Hanji sobre o menino, levemente irritado, ele puxou a amiga para longe do mais novo.

-Não posso dizer que foi uma das melhores noites.... –Ironizou o garoto de olhos verdes, chamando a leve atenção do mais velho que bebia café.

-Oh, entendo. Bom vamos indo? Há tanta coisa que preciso lhe mostrar! Onde está sua mochila? –Eren apontou para a pequena mala, que continha algumas roupas e outras e outras coisas necessárias, o básico. –Ok! Deixarei os pombinhos a sós.

-Um dia ainda vou te jogar da janela quatro olhos! –Hanji correu com a mochila para o elevador, rindo e dando “tchau” para o amigo mais velho.

-Levi-san. –Eren ficava sem jeito, Levi estava muito fofo com aquela camiseta de manga comprida e a calça moletom, “Como ele consegue ser tão bonito após acordar? ”

-Lembre-se. –O médico chamou a atenção do garoto. –Cumpra a missão que eu aceitarei seu pedido, tchau. –Rivaille entrava em sua casa, fechando a porta. –Vá embora seu bastardo... –Murmurava para si, ele sabia que não iria se controlar se beijasse aquele menino, ontem já foi difícil fazer aquilo, hoje seria quase impossível.

 

Eren não entendeu muito mas caminhou até o elevador. Ficaria um bom tempo fora, então ele resolveu ligar para sua mãe avisando.

-Não estou no momento deixe sua mensagem. –A secretaria eletrônica tocava um som, avisando que a mensagem seria gravada.

-Oi mãe. Ah.... Eu terei que viajar por algum tempo. Levi-san pode explicar se você quiser, ah.... Eu te amo muito, essa viagem vai ser bem importante para mim, diga a Mikasa que eu a amo também, ah! Para o Armin também, não tive tempo de dizer a ele.... Tchau. –Eren desligava a chamada e encarava seu celular. –Quanto tempo vai levar essa missão? Isso parece até surreal.

 

Chegando no térreo, ele avista Hanji e Erwin do lado de fora do apartamento, o jovem se direciona aos dois, cumprimentando o loiro. Eles se acomodam no veículo, Erwin dirigia enquanto Hanji falava sem parar sobre a missão e como seria divertido.

-Hanji, uma missão do exército não é assim. –Avisava Erwin. –Vai dar uma impressão errada para Eren.

-Ah... mas é verdade, toda aquela adrenalina, o foco que precisa ter, o suor pingando de tanta tensão que fica. É maravilhoso! Sem falar quando seu paciente sai com vida! Ah Eren, você vai amar ou odiar profundamente igual o Rivaille.

-Po-Posso perguntar uma coisa? –Os dois mais velhos assentiam com a cabeça. –O motivo por Levi-san odiar o exército é pelos pacientes que morreram? –Os dois ficavam em silêncio, Erwin olhou rapidamente para amiga que estava pensativa agora.

-Bem, Rivaille teve seus motivos, não quero te assustar Eren, mas eu acho que.... Quando você está cuidando de um homem, um soldado que precisa voltar para casa, ver sua esposa e filhos e você o deixa morrer.... Bem, isso não é qualquer um que aguente o fardo. Mas a medicina é a paixão dele, mesmo odiando as manchas de sangue em suas mãos, ele ainda exerce a profissão na tentativa que esse sangue saia.

-Entendo...  –A viagem não demorou mais do que duas horas e meia. Chegando lá, estavam em um pequeno campo de treinamento, alguns cadentes corriam em volta do perímetro, outros praticavam modos defensivos e alguns comandavam tudo.

-CHEGAMOS! –Hanji gritava saindo do veículo e chamando a atenção de todos. Erwin apenas sorriu e se lembrou de quando trouxe seu amigo para cá.

-Quanto tempo, hein... –Eren saia do carro esportivo, podendo ver o tamanho do terreno, era gigante, com várias cabanas e tudo mais.

 -WOW NANABA-CHAN! –Hanji corria até o soldado de costas, quando ouviu seu nome pronunciado, se virou e recebeu um belo tombo e um abraço de sua capitã.

-Ah... Capitã Hanji.... Também é bom revela... –Ela se levantava, ou era quase arrancada do soldado com ajuda de outros. Eles se levantaram e limpavam suas roupas. –O que traz sua presença ao campo de treinamento?

-Vim aqui mostrar para meu novo aprendiz, EREN! –A mulher chamava o jovem que caminhava até eles. –Este é Eren Jaeger. Ele será um dos médicos de emergência, mas precisa do treinamento básico para fazer sua primeira missão já que nunca fez teste ou coisas do tipo.

-Entendi. Olá Eren, meu nome é Nanaba sou o Cabo da segunda divisão. E pelo visto. –Nanaba encarava Hanji que demostrava um sorriso confiante. –Serei seu instrutor.

-Nanaba-chan não é médico, mas ele é um ótimo soldado, eu mesma o treinei. Eren, você ficara aqui por pelo menos alguns dias até conseguir saber se defender e saber usar uma arma, após isso nós vamos para a nossa primeira missão, acho que não te disse, mas estamos em falta de soldados médicos, por isso precisamos de você mais do que nunca. -Hanji terminava sua fala muito seria, isso deixou bem claro para Eren.

-Hai. –Respondia o garoto de olhos verdes.

-Nos vemos por aí. –Hanji se despedia dos dois, deixando Eren com o cabo.

-Você tem sorte, ou muito azar novato. –Comentava Nanaba caminhando até os aposentos.

-Por que diz isso? –Eren acompanhava o homem.

-Bem, sorte pois não vai precisar treinar por um ano aqui. Azar, pois, se minhas contas estiverem certas, você será mandado para uma linha de guerra no Egito. –Vários soldados passavam por eles, marchando.

-Egito?! –O jovem parecia incrédulo.

-Sim, está tendo um começo de guerra lá. –Respondia o cabo ao chegar perto em uma das cabanas.

-Mas eu não sabia sobre isso.

-Muitos não sabem, é meio que uma missão secreta. –Ele piscava para o garoto com um sorriso que fez Eren corar. “Ele realmente é bonito...” –Bem, aqui será onde você vai deixar suas coisas, basicamente sua cabana que dividirá com mais pessoas.

-Oh, certo. Entendi. –Eren observava a estrutura, não era uma coisa luxuosa, mas parecia bem aconchegante. –Dividirei com quantas pessoas?

-Bem, contando comigo, será apenas nos dois. Cada cabana tem espaço para quatro pessoas, mas essa foi a única que apenas estava ocupado por um. Sortudo não? Ficara com seu instrutor. –Nanaba ria e abria a porta. –Vamos entre. -Os dois entravam e caminhavam até o quarto. -Ei, não repare na bagunça, ainda não tive tempo de arrumar minhas coisas.

 

Eren entrava podendo ver vários livros, mapas e mais algumas coisas que não se deu ao trabalho de prestar atenção. O quarto era um tanto grande para caber apenas os dois. Tinha duas beliches a primeira de baixo já parecia ser usada por Nanaba, então o médico decidiu optar por ficar ao lado, ficando na segunda beliche, na cama de baixo.

-Eu meio que mudei a posição do quarto, não se incomode, por favor. Precisei fazer isso para poder trabalhar. –Ele mostrava seu trabalho em cima da mesa. –Eu desenho todo o terreno e marco os pontos de treinamento e outras coisas no mapa. É muito trabalho para um novato. –Ele suspirava pesado. –Isso me causa dores... –O cabo mexia em seu pescoço, tentando diminuir a tenção dos músculos. Mas isso só causou uma vontade extrema por parte do médico. –E então Eren... –Ele se virava ficando de frente. –Começaremos amanhã, pode fazer o que quiser hoje.

-A-Ah, sim. Ah, muito obrigado. –A formalidade do médico causou alguns risos do soldado, isso o fez corar.

-Não precisa ser tão formal aqui no quarto. Pode se comportar normalmente aqui, esse será nosso segredo. –O mais velho colocava seu dedo indicador sobre seus lábios que tinham um sorriso conquistador. Agora Eren se perguntava sobre o que era aquela sensação quente que estava tendo no momento. Era uma sensação diferente da que tinha quando estava com Rivaille, parecia que Nanaba sem querer acendeu um fogo dentro do médico que nem ele conhecia, causando um forte anseio, isso poderia ser descrito como desejo sexual.

-H-Hai...

-Bom. –O loiro se sentava na cadeira e encarava o garoto de pé. –Por que entrou para o exército? Homens como você normalmente ficariam bem felizes apenas com a vida que tem.

-Sempre tive o desejo de proteger meu pais....

-Ah. –Ele se surpreendia com a resposta do jovem. –Poucos dizem isso. A maioria dos soldados que estão lá fora, bem, eles foram quase que obrigados a isso. Se separar de suas famílias e vir treinar aqui.... Não é lá as mil maravilhas.

-E você? Nanaba-san?

-Ah me chame apenas de Nanaba, formalidades apenas fora do quarto. –Seu sorriso mais uma vez cativou o médico. –Assim como você Eren, sempre gostei do meu pais e sempre tive o desejo de protege-lo. Por isso estou aqui. –Já era quase certo que aquele sorriso com certeza iria destruir a vida do médico.  Um homem de quase 1,75 de altura, cabelos loiros cortados perfeitamente e um sorriso que poderia arrancar corações.

 

Como Eren iria parar de olhar para esse homem, além de ser bem bonito era estudioso e talentoso em vários termos, sem falar como era educado ao contrário dos outros soldados distribuídos pelo campo. O almoço estava sendo preparando enquanto todos treinavam e Nanaba mostrava como tudo funcionava para o médico.

-E para terminar aqui é a enfermaria, onde provavelmente você ficara. A equipe é constituída de normalmente três médicos e cinco enfermeiros-soldados.  –Eren entrava no local e via tudo que necessário para ser usado por um médico em caso de emergência.

-Enfermeiros-Soldados? –Ele se virava encarando o soldado loiro.

-Sim. Esses enfermeiros se necessário podem ser soldados e entrar no campo de batalha.

-Isso não é perigoso? –Voltava sua atenção aos utensílios médicos. “Estou começando a ficar com fome...”

-Hum... Sempre é perigoso, mas eles são treinados para isso. Mas não se preocupe, os médicos normalmente não entram em campo de batalha..

-Ah... -“Queria poder segurar em uma arma... Quando o almoço ficará pronto? ”

-Daqui a pouco o almoço será servido, vamos indo? –“Finalmente! Será que ele pode ouvir meus pensamentos? ” -Questionava-se.

-Hai. –Os dois caminhavam enquanto trocavam assuntos, Eren contava toda sua vida, exceto pela parte de estar com Rivaille. Nanaba ouvia com muita atenção as palavras do médico e se interessava bastante sobre Eren.

-Cirurgia? Serio? –Agora os dois comiam em uma mesa um pouco distante dos demais. –Isso é incrível! Rivaille é um bom homem pelo jeito.

-Sim... Ele é muito bom... –O sorriso ao se lembrar de Levi fez Nanaba notar a felicidade de Eren. –Falei muito sobre mim e você... Nanaba-san? –O cabo mais uma vez riu porem disfarçou para os outros soldados.

-Nada demais, comparando com sua vida, a minha não foi nada. Mas bem, sou filho de uma família de baixo status, minha mãe se separou e não me quis. Meu pai cuidou de mim até os dez anos, logo depois ele começou a beber muito, aos quinze.... Bem, meu pai... –Ele apertava o garfo em sua mão.

-Não precisa dizer. –Avisava Eren, estava obvio o que aconteceu, mas Nanaba insistiu em continuar.

-Não, tudo bem. Aos quinze, ele... –Seu tom de voz ficava muito baixo. –Me estuprou várias vezes até eu conseguir sair de casa e fugir. Terminei meu ensino médio com a ajuda de amigos e de uma tia por parte do meu pai. Logo eu decidi ser soldado e aqui estou eu com meus vinte e seis anos.

-Nossa.... –Eren não sabia o que dizer sobre tudo que ouviu resumidamente.

-É.. Todos dizem isso e não sabem como ou o que dizer. Mas eu me acostumei.... –Eles terminavam sua refeição, Nanaba teria que deixar Eren por conta própria agora, como cabo, ele deveria vigiar os soldados. O médico decidiu voltar ao seu aposento e arrumar todas as suas coisas, chegando no alojamento, ele dava de cara com a porta de sua cabana escancarada, ao se aproximar mais, pode ouvir alguém reclamar sobre a bagunça no quarto, como Nanaba era desorganizado e alguns palavrões.

 

O garoto decidiu entrar, com muito cuidado ele passava pela porta e se dirigia ao quarto na primeira porta que estava encostada, as luzes estavam acesas, mesmo de dia e uma sombra caminhava para lá e para cá, dado a voz e a forma da sombra Eren supôs que fosse homem, os passos sobre a madeira revelavam que estava agitado e não pararia de andar.

Decidido, ele abriu a porta bem devagar, podendo ver um homem de mais ou menos sua altura, ou um pouco mais alto, seu cabelo exótico fez o jovem medico questionar se ele era realmente um soldado, usava as mesmas roupas dos demais, porém, ele era diferente em quase todos os aspectos.

-Hã? Você não é o Nanaba... –A sua voz, juntamente com a garrafa de cerveja que ele carregava mostrava que estava muito bêbado. –Quem é você?

-Eu quem pergunto! Esse quarto é meu! –Eren não gostou nenhum pouco do homem, ele parecia suspeito demais e porque motivos um soldado beberia e entraria em um quarto que nem é seu?!

 -Eu sou Gelgar! Melhor amigo do Nanaba! Agora responda moleque, quem é você?! E porque está no quarto do Nanaba?!

-Já disse que esse quarto é meu! Eu divido ele com o Nanaba-san! –A voz dos dois podia ser ouvida dos outros quartos, o que fez alguns soldados bisbilhotarem. –Por favor, saia daqui!

-Não! Eu tenho tanto direito de estar aqui quando você! Nanaba não me contou sobre isso. –O soldado murmurava a última frase para si, deixando Eren irritado. –Onde está o Nanaba?!

-Ele está lá fora fazendo seu trabalho! –Agora todos os soldados que estavam descansando após o almoço resolveram se juntar e ouvir a discussão dos dois.

-Mas... O que estão fazendo aqui? –A voz clara e alta do oficial chama a atenção de todos. –Todos para seus postos! –Com a ordem, os soldados saem do corredor da cabana. Porem Eren e o soldado bêbado continuavam a brigar. –Que droga está acontecendo ali? –O Oficial Gustav entrava no local e já ouvia a reclamação do médico.

-Já disse! Saia! –Gelgar não dava ouvidos e se sentava na cama de Eren. –Ei! Está me ouvindo?!

-Que baderna é essa?! –Ao entrar no quarto, o oficial percebe as garrafas de cerveja jogadas no quarto, vários papeis bagunçados e dois homens, um de pé e extremamente irritado e o outro já conhecido e relaxado até demais. –Gelgar!

-Hã? Gustav? O que foi? –O soldado tentava se levantar, mas o efeito da bebida já estava forte demais. Com bastante esforço, o soldado bêbado se levantava e caminhava até o oficial. –Hai. –Ele tentava mostrar que estava bem, mas cambaleava.

-Gelgar! O que eu disse sobre beber?! –O oficial parecia muito bravo. –E ainda por cima entrou novamente no quarto do cabo?! Vai ficar na solitária novamente! Ande!

-Hai... –O homem saia com sua garrafa em mãos, deixando o oficial com o jovem médico.

-E você... –Agora o homem se dirigia a palavra para Eren. –Quem é? –Usando um tom menos ameaçador, mas ainda com a postura seria que deixava qualquer um com medo, Eren respondia da forma mais certa.

- Eren Jaeger senhor. –O rosto serio do homem, deu lugar a um sorriso, isso surpreendeu o jovem médico.

-Ah, entendi. O novato medico, aprendiz da Zoe, Eren Jaeger. Prazer, sou o oficial Gustav. –Ele estendia sua mão que era rapidamente apertada pela do garoto de olhos verdes. –Aquele era Gelgar, um soldado problemático. –O oficial soltava a mão do jovem e via toda bagunça. –Melhor arrumar tudo, Nanaba pode ficar uma fera.

-Ah... –O oficial se prepara para partir, mas antes de sair, ele deu uma dica ao médico.

-Nanaba vai voltar ao aposento daqui duas horas, aproveite este tempo para limpar tudo. –Assim o soldado deixava o médico sozinho com um quarto bagunçado, com vários papeis no chão.

 

<Quebra do tempo/ 15:59hrs>

Após uma longa bateria de testes com os soldados, o cabo voltava para seu aposento na esperança de poder descansar e terminar aquele trabalho acumulado que seus superiores deixaram para ele. Também teria um longo tempo para ensinar Eren sobre o resto da base e como lidar com certas pessoas complicadas.

Antes de entrar, notou algumas garrafas de cerveja no canto da porta, preocupado e já tendo uma ideia de quem poderia ser, ele entrou correndo no quarto, quase pronto para ter uma briga com um bêbado desgraçado, porém, para sua surpresa, não tinha ninguém no quarto. Tudo estava limpo, as camas arrumadas a mesa de trabalho com todas as folhas em seus lugares, mas faltava uma coisa.

-Eren? –O loiro não avistava seu colega de quarto, perguntou ao demais soldados e nada. Pensou que ele estaria tomando um banho, mas não havia ninguém no banheiro. Foi ao refeitório e nada, perguntou para seus superiores e eles disseram que o tal medico novato foi levado para a montanha. –O que? Quem levou ele?! Eren é minha responsabilidade! –Nanaba estava começando a se culpar, se o Eren tivesse problemas, seria culpa sua.

-Ah, ele foi com o Gustav e com a Capitã Rico.

-A Brzenska? O que eles foram fazer na montanha?! –Os dois suboficiais riam e davam de ombros. – Oluo! Gunther! Para que eles levaram Eren para... –Antes mesmo que ele pudesse terminar a porta se abria, revelando Eren rindo com os dois oficiais. –Eren...

-Ah, Nanaba-san! –O médico se aproximava do cabo, ele estava com a roupa do exército, usando o símbolo dos médicos que era constituído de duas rosas vermelhas e seus espinhos, diferente do simbolo de Nanaba que era um cavalo verde escuro com um chifre pontiagudo. –O que foi? Não fiquei bem com a roupa? Gutav-san disse que eu fiquei legal.

-Sim, você muito bem Eren. –Respondia o oficial que guardava as armas que usaram na montanha. –Nanaba... Tudo bem? Você parece pálido. Acho que o Eren vai mostrar suas habilidades agora. –Ria o superior, fazendo Nanaba demostrar um sorriso.

-M-Me perdoem, eu estou cansado apenas.... Achei que Eren estava em perigo por causa do que ouvi dos demais soldados logo depois que voltei.

-Ah, sobre Gelgar? –Perguntava a capitã. –Relaxe, eu já cuidei dele. Está na solitária, aquele soldado não escuta nossas ordens... Nanaba! Por que ele foi ao seu quarto?! –Rico podia ser uma das poucas mulheres no comando, mas fazia isso com punhos de ferro.

-Ah... M-Meu quarto? .... Ah, bem, eu não sei. –O cabo mal entendia o que aconteceu, era para ser um dia comum, mas no final estava virando uma bagunça.

-Tenha calma Rico-san. –Gunther também estava curioso, assim como todos, os oficiais deveriam dar exemplos e o novato cabo não parecia fazer bem seu trabalho, era o que Rico pensava. –Nanaba ainda está aprendendo, vamos deixar isso para amanhã. Voltando, o que vocês faziam na montanha?

-Nos ensinamos Eren a atirar. –Respondia Gustav. –Logo depois que resolvemos toda a confusão, Rico disse que iria praticar tiro, então convidei Eren para treinar conosco.

-E eu agradeço muito por isso. Foi uma experiência muito boa. –O médico abaixava sua cabeça, agradecendo os oficiais. –Mas.... Não precisam me tratar de maneira diferente dos demais soldados, eu sou apenas...

-Que isso, nós gostamos de você, na verdade. Hanji-san nos deixou curioso sobre sua personalidade. Sua história nos deixou curiosos. Além disso você vai fazer uma missão daqui a menos de um mês. Será muita coisa para aprender.

-Sim... –Eles se sentavam na mesa de reuniões e começaram a ouvir a história de Eren. De certo modo os oficiais gostaram bastante e decidiram ajudar ainda mais o jovem medico, Eren teria pouco menos de dois mês para conseguir aprender tudo que soldados aprendem em um ano.


Notas Finais


Gostaram? :D

Eu falei demais do Nanaba? Falei! Descrevi ele como se fosse HIPERMEGAMENTE maravilhoso? Yep! Por que eu fiz isso? Porque depois do Levi-sama e do Eren mozão, Nanaba é meu Crush! Kkkkk

O que acharam da aparição destes personagens?

Ah Eren está usando o símbolo da tropa estacionaria pois eu achei que combinaria mais com o fato dele ser médico.
Nanaba assim como os demais soldados usam o simbolo da tropa militar. Tem o que explicar? kkkk
E o que eu não citei: As assas da liberdade! Este é para aquelas missões super difíceis, sabe aqueles tipo de missão suicida? Então, não mudou muito :v HUEHEUEHUEHEUEHUEHEUE

Bem. Espero que tenham gostado ^-^
Nos vemos no próximo \o/


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