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História Eres Tu - Voltas inesperáveis


Escrita por: Amerilica

Notas do Autor


Leiam as notas finais
E por favor, deixem seus comentário. Sinto que alguém realmente está lendo minha história.
XOXO

Capítulo 2 - Voltas inesperáveis


Depois de terminarem de treinar Luna voltou para casa para pegar as coisas do Roller, ela ainda  tinha que trabalhar, Nina falou que já estava esperando para poderem fazer o trabalho. 

Ao entrar na cozinha viu duas pessoas conversando, ela sabia que conhecia. Ao a verem se viraram, era os Senhores Alvárez, o jardineiro e a empregada da casa de Cancún. Mas a pergunta o que eles estavam ali.

Eles nem esperaram, e já foram a abraçar. Eles eram como padrinhos para ela. E filho deles era como irmão para ela, espera, o SIMON.

- Meu bem, como você cresceu. – disse Senhora Alvárez. – Simon, não parou de falar nesse ano nem uma vez. Acho que foi um dos motivos...

- Maria, deixe a menina respirar. – falou Julio com sua esposa. E foi abraçar Luna. – Seus pais disseram que você conseguiu um emprego como assistente de pista... É assim que diz?

- Sim, sim. É incrível. No começo pensei que não iria gostar daqui, mas depois de um tempo, não me vejo longe deste lugar. – falou ela. Luna se recordou de tudo que ela tinha ali. A pista, os meninos do Roller que foram sua maior companhia, Gastón que nunca a deixava sem sorrir com seus comentários irônicos, a Nina que era sua melhor amiga e confidente, e por ultimo Matteo que era uma das principais coisas neste lugar que a fez se sentir um pouco mais em casa. Tudo isso completa quem eu quero ser de verdade.

- Então Simon vai se acostumar também... – começou Julio.

- Espera, o Simon veio também? E a Daniela?

- Nem me fale desta garota,você sabia que ele escrevia cartas para você , mas nenhuma chegava no correio, porque ela falava que faria este trabalho por ele, perdoe meu filho, ele sempre te viu de um jeito diferente, porém demorou muito tempo para perceber.– falou Maria passando a mão no rosto de Luna. A menina tentou, mas não conteve um sorriso a descobrir isso.

- Ele saiu, foi a sua procura. Para lhe contar isso. – falou Julio.

Miguel, o pai de Luna, vinha entrando dentro. Mônica vinha logo atrás, eles pararam ao lado de Luna.

- Meu amor, como foi seu treinamento com o Matteo? – perguntou Mônica.

- Foi ótimo, mamãe. Só vim pegar minhas coisas para o Roller, e já estou indo.

- Aqui estão a chave dos seus quartos. Vocês podem irem se acomodando, pois amanha teremos muito a fazer. – disse Miguel, entregando duas chaves para Julio. Luna nunca se sentiu da lua como agora, não estava entendendo mais nada.

- Papai, o que está acontecendo? – perguntou Luna, depois que os pais de Simon tinha virado o corredor. – Por que não me disse que eles iriam vim?

- Meu amor, neste ultimo você não tocou nem uma vez o nome do Simon, então pensei que não estava mais se importando com ele. – começou Miguel. – Você não gostou?

- Sim, gostei. É só que eu fiquei surpresa com essa mudança repentina.

- Essa mudança é que a Senhora Sharon e sua sobrinha estão voltando amanha. Então precisaremos  de mais empregados.

A olhar para o relógio ela viu que já passava da hora para pegar a hora de trabalho, ela não sabia como Tamara ainda ao tinha a demetido. Ela pegou sua mochila, e foi passando pela porta.

Matteo depois que saiu do ensaio com Luna, ele foi andar de patins para encontrar com Gastón, ele pediu ajuda do amigo para escolher a música. Depois ele iria para o Roller com o amigo para ajudar a Nina e Luna com os trabalhos de fim de curso.

Gaston estava esperando atas do Roller, ele estava digitando, e Matteo nem precisava perguntar para quem era, só olhar aquele sorriso retardado na cara so amigo já dizia por si, era Nina.

- Cara, você vai encontrar com ela daqui e uma meia hora, não precisa ficar com esse grude. – disse Matteo, se sentando ao lado do amigo.

- Primeiramente não é da sua conta, e segundo quando você se apaixonar será do mesmo modo, mas enquanto isso não acontece vamos escolher a música para a dança sua e da Luna. – falou Gastón guardando o celular no bolso.

- Você está tão mancinha hoje. – um sorriso irônico tomou o olhar de Matteo. – Mas você fez a lista de músicas?

- Sim, eu fiz, mas acho que você não vai gostar. – falou o garoto entregando o papel para o amigo. Matteo leu os nomes das músicas, e nenhuma não era de amor.

- Amigão, são todas sobre amor, e se você percebeu a Luna é só minha amiga. – disse Matteo entregando a folha para o amigo.

- Matteo, não existe quase nenhuma música sobre amizade entre amigos, e as que têm não estão no mesmo ritmo, e por ultimo e elas não estão no ritmo dos passos. Vocês fazem passos muito próximos, isso dificulta um pouco as coisas.

- Eu irei passar as listas de musicas, e vamos escolher qual. – disse ele, o seu bolso começou a vibrar, e ele viu que era mensagem da Luna, falando que já está chegando. Um sorriso brotou sem querer no seu rosto.

- O que? – disse Gastón. – Duvido que esse sorriso é por estar com seu amigo aqui.

- Nada, era só uma mensagem. – disse ele.

-Acho que eu retiro o que eu disse antes, por que você já sabe. – falou Gastón, ele sabia que Matteo não era mais o mesmo de um ano atrás. – Mas não se deu conta.

- Era só a Luna, falando que já estava chegando. Vamos?

- Vamos, tenho que levar estes livros para a Nina. – Ele pegou sua mochila que parecia um pouco pesada, mas ele faria tudo por sua namorada.

O caminho foi bem calmo até o Roller, eles forma bem devagar. Quando chegaram lá encontraram Nina sozinha.

- Cadê a Luna? – perguntou Matteo.

- Não chegou, ela está só um pouco atrasada, eu vou ali nos armários guardar estes livros com Gastón, espere a Luna aqui. -Nina e Delfi sem querer se esbarraram, jogando vários convites no chão.

Delfi e Jazmín tinham ficado diferente após a ida de Ámbar. Delfi agora namorava Pedro, e Jazmín, bem era Jazmín. Não queriam mais ser populares, e sim só felizes. Mas parece que algo estava mudando.

- Nina, olhe por onde anda. – diz Delfi, pegando os convites com uma rapidez impecável. – Está andando muito com a Luna, presta atenção.

E saiu deixando Nina sem entender nada, quando Jazmin viu Matteo sentado mexendo no celular ela foi conversar com ele. E era estranho isso, eles nunca conversavam, só quando era algo de escola, mas no Roller eles nunca nem mais trocavam palavras.

- VocÊ soube Matteo, sobre a bombástica volta? – disse Jazmin se sentando quase no colo de Matteo, ele dava um espaço, mas ela arredava para mais perto dele.

- Não. De quem? – perguntou Matteo, se levantando, e ficando perto do balcão, se elas continuassem avançar, ele pulava o balcão.

- O deixa em paz, Jazmin. – falou Delfi, sem nenhum saco para joguinhos, ela entregou um convite para Matteo. – Ámbar está voltando amanha, e terá uma festa na casa dela de comemoração. Você está convidado.

- Ela está voltando? – ele não podia ver a cara de sua ex-namorada. – E ela está me convidando?

- Sim, amanhã. Pode levar um acompanhante. Somente um. – disse Jazmin, ela parecia bastante animada para ser maltratada por Ámbar, mas parecia que não importava.

- Leve a Luna. – disse Delfi por ultimo, e saiu sendo seguida por Jazmin.

Pelo o outro lado da lanchonete Luna chegava, ela estava um pouco sem ar. Parece que ela tinha corrido um pouco para chegar ali.

- E aí, Mauricinho? O que eu perdi? – perguntou ela entrando dentro do balcão, e pegando uma garrafa de água.

- A Ámbar está voltando. – disse ele ainda sem parar de olhar para o convite. – Ela me convidou para a festa dela, amanha.

- Estranho não é. Acabei de saber que ela e a Senhora Sharon estão voltando.  Agora a casa vai ficar muito mais cheia com o pessoal lá de Cancún... – começou Luna, Matteo então parou de olhar para o convite, e prestou atenção no que Luna tinha acabado de falar.

- Mais empregados? – perguntou ele se sentando em um dos sofás, e Luna se sentou na sua frente.

- Falando nisso eu preciso te contar uma coisa...

- Mas antes eu quero lhe fazer um convite. Como terá a festa você queria ir comigo?

- Eu adoraria, mas não acho que ia ser eu ir à festa de alguém que eu nem mesmo conheço. – falou Luna.

- Não me importo, só quero me divertir com minha melhor amiga. – falou ele, relaxando no  sofá.

- Então irei. – disse ela rindo. – Mas se ela encrencar de você ter me levado, eu vou encrencar com você por ter me levado.

- Já estou avisado. Mas o que queria me dizer antes? – então Luna, começou suar frio, tinha que encontrar um jeito de contar isso, sem que Matteo ficasse nervoso, ela sabia que ele já não ia com a cara de Simon, antes de conhecê-lo, então seria ótimo ela contar de uma forma bem calma.

- Bem, como eu lhe disse, vem um pessoal de Cancún para trabalhar na casa de Buenos Aires, então meus padrinhos, quer dizer eles não são meus padrinhos, de consideração.

- Luna, simplifica- falou Matteo, já sério, ele sabia que ela só ficava nervosa quando era algo que poderia mudar o humor do garoto. Igual no dia em que ela contou que havia perdido o dia da inscrição, mas no final Tamara abriu uma exceção para os dois.

- Bem, uma pessoa está vindo para Buenos Aires, quer dizer já chegou.

- Quem? – Matteo já tinha ficado um pouco curioso.

- LUNA! – disse um garoto atrás dela. Ela se levantou antes que ela pudesse falar uma única palavra o menino a abraçou. “Quem era esse moleque?” pensou Matteo, ele não podia sair abraçando as pessoas assim.

O menino era da altura de Matteo, porém seu estilo era completamente diferente dele. Nenhumas das peças de roupa combinavam, e parecia que tinha sido a primeira que estava na gaveta. Usava um violão atrás nas costas.

Luna se soltou daquele abraço,  ela tinha sentido falta do cheiro, porque mesmo ela não querendo admitir ele foi seu primeiro amor, todavia ela não sentiu a mesma coisa que ela pensou que sentiria.

 Mas ela se lembrou de Matteo atrás dela, ele a queria a matar, ela sabia disso sem nem mesmo nem olhar para ele. Ela se desvencilhou de Simon, e se virou para Matteo, e deu um passo para perto.

- O Simon, veio morar lá na casa de Buenos Aires. – disse ela com um sorriso mais meigo que consigo, mas recebeu um olhar gélido, do amigo.

- Prazer, eu sou o melhor amigo de Luna. – falou Simon, estendendo a mão para Matteo. O garoto ainda ficou mais indignado com a petulância do out o. Ele pegou a mão com um pouco de desprezo.

- Eu sou, o novo melhor amigo dela, Matteo. – disse ele, já saindo dali. Ele se virou para Luna por um segundo, e deu um pequeno sorriso. – Acho que vocês tem muita coisas para conversar. Vou deixá-los a sós.

- Matteo, espera... – começou Luna, mas ele já tinha saído. Ela olhou para Simon mais uma vez, e simplesmente disse. – Você trouxe o seu patins?

- Não saio de casa sem. – falou isso batendo na mochila.

- Ótimo, então vá indo para pista que eu lhe encontro na pista, pois preciso guardar isso no armário. – era uma pequena mentirinha que não iria matar ninguém, ela só precisava saber se Matteo está bem.

Enquanto isso Matteo chegou já batendo nos armários, ele não conhteve sua raiva, e descontou em tudo o que estava na sua frente.

- Ei, esse é o meu armário. – disse Nina, que se encontrava sentada ao lado de Gáston.

- O que aconteceu? – perguntou Gastón, já se levantando, e indo para perto do seu amigo. – Nunca te vi assim.

- Parece que o fantasma passado veio nos  visiitar.

- Eu não entendi nada. – disse Nina, ela se levantou, e se sentou por cima do balcão, ao lado de Gastón e Matteo.

- Simon. – foi tudo o que ele disse. Então O casal só se entreolharam, deixando Matteo curioso sobre o que eles estava se olhando. – O que?

- Nada. – foi simplesmente tudo o que Gastón disse.

- Se ele não falar, eu falo. – Nina virou o rosto de Matteo para olhar em seus olhos. – Você não está sentindo uma pontadinha de ciúmes de Luna, não?

- O que? Você ficou maluca? O que Gastón está te dando para beber? – falou ele se desvencilhando de Nina. – Estou com medo deste paspalho a machucar.

-Matteo? – ele ouviu a voz de Luna, e então mudou sua cara novamente, aquela cara de não se importar, e está se divertindo com tudo.

- Sim, o que você está fazendo aqui? – perguntou ele, pegando o seus livros. – Você deveria ficar com aquele garoto, vai que ele se perde, eu não vou ficar procurando por ele.

- Ele está na pista, me esperando para a gente patinar um pouco, eu só queria ver se está legal.

- Eu estou pode ficar despreocupada. Só acho melhor você conversar com ele a sós. Eu vou estudar um pouco com Ramiro, ele deve está chegando.

- Então você não está com raiva mesmo não? – perguntou ela, chegando perto dela, mas ele fez de desentendido, e fechou o armário.

- Claro que não. Amanha a gente treina aqui na pista.

Ela só balançou a cabeça positivamente, ela tentou pegar o braço dele, mas ele já estava lá fora. Nina e Gastón se entreolharam. O garoto saiu deixando as duas garotas sozinhas.

- Amiga, o que ele tem? – perguntou Luna já abraçando Nina.

- Tenha paciência, mas agora vá lá encontrar com Simon.

- Você pode ir comigo?

- Hoje não posso, terei que ir para casa. Minha mãe marcou para minha oftalmologista.

- Está tudo bem.

Ela foi a caminho da pista aonde Simon se encontrava, ele já estava patinado, ela o via patinando, e se recordava da menina que era antes. Mas tirou estes pensamentos de sua cabeça, e foi a caminho onde o garoto se encontrava.

- Está pronta para eu te dar umas aulas de como é patinar? – falou ele parando ao lado dele. Ela simplesmente riu. Ele chegou um pouco mais perto dela, estava poucos centímetros dela

- Acho que você vai acabar se surpreendendo. Melhorei muito neste ultimo ano. – disse ela, se afastando, e indo para o lado oposto.

- Luna, tenho que lhe pedir desculpa, se naquela época não acreditei no que você me disse, não pensei que ela faria uma coisa dessas.

- As pessoas acabam te surpreendendo. – ele olhou para ela, não esperava que ela falasse com ele daquele modo. Ela nunca foi assim, mas teria que se acostumar com a nova Luna.

- Por isso mesmo quero lhe pedir desculpa. E quero recomeçar. Quando eu soube que ela não te mandava as cartas, eu me senti a pior pessoa do mundo. E nesse meio tempo percebi que o que eu sinto por você é algo diferente. Espero que a gente possa se acertar. – Ele deu mais um passo ficando poucos centímetros do rosto da garota.

- Eu não acho que será tão fácil assim, pois eu te amei, e você simplesmente jogou meu amor fora. – disse ela, limpando a lagrima que insistia em cair.

- Me de uma chance de te mostrar que eu sou uma pessoa diferente, eu só lhe peço isso.

- Não sei, se posso te perdoar. – disse ela.

- Eu lhe peço uma chance a gente sair. Amanhã? – ele olhou para ela esperançosamente.

- Está bem, até amanha à tarde. – disse ela, e saiu de onde ele tinha a prendido na parede. Ela deu uma volta pela pista.  E ele a seguiu, ele segurou a mão dela, ela perdeu um pouco se equilíbrio, e foi parar no peito dele.

- Você me prometeu que a gente ia dançar. – disse ele à puxando para o meio da pista ( N/A a dança que eles fizeram está lá nas notas finais, e não é tão fácil encontrar achar dança de patins, então foi dança contemporânea)

Eles começaram a patinar, ela tinha sentido falta dele, mesmo não querendo admitir ele lhe fazia falta. Mas ela sentia que algo faltava, mas não importava ela estava com o menino que ela gostava.

Quando ela deu o ultimo passo, ela olhou para o lado, e estava Ramiro. Com medo por ser reflexo ela olhou novamente, e era ele mesmo, mas não tinha combinado que iria estudar com Matteo.

- Ramiro, você não deveria estar estudando com Matteo? – falpu ela parando perto dele e Yam.

- O que? – perguntou ele. – Eu e Matteo não combinamos nada.

- Ele disse que vocês iriam...

- Ai! – disse ele, parece que Yam tinha pisado no pé do namorado. – É mesmo, mas eu esqueci meu caderno, então não teria como.

- Entendi. – ela sabia que ele estava mentindo, mas não iria criar caso comele. Ela deveria tirar satisfações com Matteo.

Ela saiu patinando para perto de Simon. Ele a esperava. Mas não tinha uma cara nada boa. Parecia que alguém tinha lhe deixado de mal humor.

- O que aconteceu? – perguntou Luna.

- Nada, vamos patinar. – ele a puxou, e assim foi pelo resto do dia.

Quando os dois chegaram em casa Luna, estavam todos os empregados reunidos em uma grande roda. Então Luna e Simon foram para os quartos. Ele falou que iria tomar banho, mas que depois iria conversar com ela em seu quarto. Quando ele foi embora, ela telefonou para Matteo, tinha conversar com ele sobre tudo que tinha acontecido, mas primeiro tinha que saber sobre esta historia do Ramiro.

Ela se deitou na cama, enquanto esperava que ele chamava não demorou muito para ele atender.

- E aí? – disse ele, parecia que ele estava treinando, porque ela ouvia o barulho das rodas sobre o chão.

- Oi, onde você está? Não te vi na pista!

- Eu estive estudando com Ramiro a tarde toda, mas agora que deu uma folga, vim treinar novos passos. – disse ele.

- Que engraçado, pois eu vi Ramiro lá na pista. – disse ela, se sentando.

- Eu disse Ramiro? Eu quis dizer Pedro. – falou ele no momento de desespero.

- O Pedro, mas ele já acabou até os estudos. – disse Luna, ela estava já aponto de rir. Matteo nunca foi bom em menti.

- Você vai me fazer um interrogatório, ou vou me falar porque me ligou? – disse ele.

- Nossa que mal humor, porque você está tão bravo comigo?

- Estou em um mal dia. – foi simplesmente o que disse.

- Eu tenho que te pedir um conselho, um conselho masculino. – falou ela, ela se sentou por cima dos calcanhares, ele não falou nada esperando que prosseguisse. – Simón, me chamou para sair amanha, e eu disse sim. O que acha?

- Mas amanha a gente tinha ensaio. – disse ele, parecia que ele tinha ficado um pouco desapontado.

- Eu me esqueci, me perdoe. Se quiser eu desmarco com ele... – começou, mas foi interrompido por ele.

- Não, vá ficar com ele. Não tem problema. Eu sei que você gosta dele. – disse ele.

Luna por um lado não sabia muito bem o que sentia por ele. Ele foi o único que ela sentiu algo. Ela o via como um príncipe. Mas depois deste ano, ela não sabia o que sentia por ele. Mas não importava, ela iria sairia com ele.

-Me desculpe, mas a gente vai à festa junto, não é mesmo?   - falou ela dando um sorriso um pouco torto. Ela ordenou parar de rir, ela só iria sair com Matteo, já havia feito isso um milhão de vezes.

- Claro, lhe encontro aí? – perguntou ele.

- Pode me esperar, estarei deslumbrante. – disse ela, e sem perceber um sorriso brotou em seus lábios novamente.

- Assim espero, só saio com meninas deslumbrantes.

- Olha o Mauricinho dando o ar da graça novamente.

- Boa noite, tenho que ir, amanha nos vemos no colégio. A pista está fechando.

- Está bem, até a aula de teatro.

Ela desligou o telefone, e o colocou do lado de sua cabeceira, ela pegou um porta retrato de quatro fotos. Existia uma foto de quando ela era pequenininha em Cancún com seus padrinhos e Simon. Em outra ela estava com seus pais, no dia que eles foram pegar conchinhas na praia. Outra ela estava com Nina e Gastón. E a última ela estava com Matteo, o dia em que ele inventou que queria tomar um sorvete italiano, e lhe levou junto.

Neste dia ele falou que estava sentindo falta de suas raízes, então foram a procura de um sorvete, mas o pior que existia um única sorveteria em Buenos Aires, e era do outro lado da cidade. Então os dois saíram, de patins. Eles não chegaram à sorveteria, mas se divertiram muito no caminho, quase foram presos já que Luna jogou um pouco da água da fonte nele, e ele revidou jogando por inteira dentro. Mas para ela foi um dos dias mais legais que ela passou em toda a vida.

- Posso entrar?

- Simon? – disse ela. Ela colocou o porta retrato no lugar, e se sentou corretamnet deixando que ele se sentasse ao seu lado. – O que você veio fazer aqui?

- Eu pensei que a gente podia, sei lá, assistir um filme. - Ele se sentou ao lado dela.

- Legal, podemos. O que você queria assistir?

- Não sei, talvez terror, mas você ainda tem medo?

- Não. – ela começou a rir ao se lembrar o que um dia aconteceu. – Um dia, eu falei para Matteo que eu tinha medo de filme de terror. Então ele fez eu fazer uma maratona de filmes de terror na casa dele. Foi muito engraçado quando eu consegui dormir, mas ele não. Ai a gente ficou a noite toda acordado...

- Luna, posso lhe fazer uma pergunta? – ele cortou o que ela vinha dizendo, e segurou a mão dela. Ela balançou a cabeça para que ele continuasse. – Você e o Matteo, já tiveram algo?

- O que? Não! Ele sempre me falou que eu era a única garota que ele não ia machucar, me fazendo sofrer. Quer dizer eu nunca vi o Matteo com uma garota, mais que 24 horas. Ele falou que eu não mereceria ficar uma pessoa com você.

- Você sabe que não foi que eu te perguntei.

- Não, nunca tivemos nada. – ela sentiu certo aperto no coração, será que Matteo nunca a viu como mulher, e sim como uma garotinha. Mas lembrou que ele é o melhor amigo dela, e nunca a veria daquele jeito. – Vamos ver o filme?

Quando amanheceu Luna olhou para o seu lado, e viu Simon deitado abraçando sua cintura, com muita delicadeza, se soltou. Ela achou estranho vê-lo ali, mas não importava.

Ela olhou para o relógio na parede, já eram 6:30. De novo não. Ela iria perder a hora novamente. Ela se levantou já a procura de seu uniforme, foi para o banheiro e colocou rapidamente. O sapatos devem que estavam lá embaixo. Viu sua mochila do outro lado do quarto. Ela ouviu alguém batendo na porta, sabia que era seu pai, lhe dizendo que já estava na hora da escola. Simon se levantou em uma fração de segundo. Luna o empurrou para dentro do banheiro lhe fechando lá dentro.

-Papai, como o senhor está neste lindo dia? – disse ela saindo do quarto fechando a porta atrás de si.

- Muito bem, está pronta filha? – disse ele, dando um beijo em sua cabeça. Se ele descobrisse que Simon estava lá dentro ele perderia a cabeça, igual ano passado.

Matteo tinha ido à casa de Luna para eles ensaiarem uma peça de teatro para a aula, mas infelizmente ele adormeceu lá. E quando o pai dela entrou no quarto, e viu Matteo deitado no carpete em meio de várias roupas que ela tinha experimentado para a peça, Luna estava dentro do banheiro se arrumando para ir á escola, só faltou ele estrangular o garoto. Demorou a voltar a ter aquela confiança em Matteo, mas deu tudo certo.

Quando chegou à escola, ela encontrou com Nina estudando dentro da sala. Ela estava concentrada lendo um livro. Assim que viu a amiga, ela simplesmente fechou o livro, e passou para a cadeira ao lado. Ela percebeu um sorriso no rosto de Luna, e sabia que o Simontinha algo haver com isso.

- Me conta o que aconteceu? – Nina, mesmo sabendo que torcia para Luna e Matteo ficarem juntos, ela não podia forçar, então ela queria ver sua amiga feliz.

Luna não teve tempo para conversa com a amiga, então teve que contar tudo que havia acontecido desde ontem. Desde a parte que encontrou com os pais dele, até a parte que eles ficaram assistindo filme até tarde.

- Amiga, você deve estar muito feliz!

Mas ao olhar para a janela ela viu Matteo e Gstón conversando. Ela não conteve, e seus olhos começaram a brilhar. Nina não deixou aquilo passar.

- Mas percebo que existe uma confusão em seu coraçazinho.

- O que? – ao perceber o que sua amiga estava falando, ela fez negativamente com a cabeça. – Não, eu vejo o Matteo só como meu amigo, eu só tenho medo de perder ele.

- Se é isso que você diz...

Nina levantou a mão de forma de redenção. Quando Luna iria começar a protestar ela foi interrompida com  a entrada da professora.

As aulas foram passando cada vez mais rápido. Chegou o último horário, Luna se encaminhou para a sala do teatro. Ela viu Matteo digitando em seu celular, e se sentou ao seu lado.

- Quem é a felizada? – disse ela, olhando para o visor do celular, mas antes que pudesse ver, ele guardou o celular.

- Ninguém. – ele se virou para ela. Com toda força possível deu um sorriso, mas ele não chegavam em seus olhos.

- Matteo, você está bem? – disse ela, ele tentou desviar o olhar, mas ela segurou o seu queixo. – Por que está assim?

- Luna, eu até agora não acredito que você desculpou aquele idiota, pelo o que ele fez com você. Ele jogou se amor no lixo, e você simplesmente deixou passar.

- Não é bem assim! – disse ela se virando para o outro lado. – Eu sempre gostei dele...

-Mas está apaixonada? – perguntou ele, dessa vez foi ele que a forço olhar para ele.

- Eu gosto dele, ele foi minha primeira paixão. – disse ela.

- Mas isso é só isso só uma paixãozinha. – ele falou como se fosse obvio.

- Matteo, cuida da sua vida, e eu cuido da minha. – ela falou. Porque ele não estava apoiando-a?

- Porque você parte dela, e eu não quero que um patife, lhe machuque. E eu conheço meninos como ele, só vai te usar, e depois te jogar fora.

- Você não sabe nada sobre ele.

- Ainda bem.

Ele viu que tinha a machucado, ele sem mesmo querer usou palavras muito duras com ela. Não queria ter feito isso. Ele fez cócegas nela, ela tentou se segurar o máximo  de tempo, mas uma hora deixou um sorriso sair por sua boca.

- Me desculpa. – disse ele simplesmente, colocando o cabelo dela atrás da orelha.

- Só tenta, por mim. – disse ela, Matteo viu como Simon era importante para ela.

- o.k.

O professor chegou à sala, e passou a tarefa da semana. Era para se escolher uma música, sola que pudesse mostrar seu estado de espírito. Era somente solos. Para Luna era mais difícil, cada dia ela tinha uma música, era melhor deixar isso para depois ela tinha muita coisa para se fazer.

 A tarde ela saiu com Simon, eles passearam pela a cidade. Foi uma tarde incrível. Luna percebeu quanto tinha sentido falta de Simon. Ele em alguns momentos chegava mais perto, mas ela fingia de lerda, e dava um perdido no garoto.

Quando deu mais ou menos umas 5:00, Luna pediu para voltar para se aprontar para ir na festa que iria acontecer na casa, mas antes os dois teriam que conhecer Ámbar e Senhora Sharon. Ao chegarem na casa, encontraram seus pais na sala. Foram aonde eles estavam, e puderam ouvir a voz de Miguel.

-Essa é minha filha, Luna. E esse é o filho de Maria e Julio, Simon.

Os dois cumprimentaram as duas mulheres a sua frente. A mais velha de cabelos lisos, que eram prendidos em um coque. Ela usava roupas claras, mas sua maquiagem era bem forte.

A menina mais nova era incrivelmente bonita. Luna agora entendia porque ela e Matteo namoravam. A menina tinha cabelos loiros curtos até ombros. Os olhos azuis era cortantes como os de um gato.  Ela tinha uma sorriso que não chegava aos seus olhos.

- Bom, madrinha como os já conheci irei me preparar para a festa.

-Claro, eu irei sair hoje para um jantar de negocio. Então Miguel você está responsável pela casa em minha ausência.

- Sim, senhora Sharon.

Ao eles saíram da sala foram todos direto para a cozinha. Luna se sentou em uma das cadeiras enquanto os outros iam para seus postos. Simon se sentou ao seu lado.

- Bom, como vai ter a festa a gente podia ficar junto, no seu quarto.

-Desculpa, mas prometi a Matteo que iria na festa com ele, eu já deveria estar me preparando.

- Claro. – disse ele um pouco cabisbaixo.

- Mas amanhã é sábado, nós poderíamos sair. E lá no Roller está precisando de mais funcionários, se você quiser converso com Tamara, sei que você detesta ficar parado.

- Eu adoraria. Mas é melhor você ir se arrumando. Daqui a pouco será a hora da festa.

Luna subiu apressadamente, precisava se arrumar, e ainda nem tinha escolhido o que vesti. Mas se lembrou de algumas roupas que encontrou no sótão mês passado. Era uma grande caixa. Parecia ser da irmã da senhora Sharon, para ela não perceber que era dela, Luna pegou e deu seu toque na roupa. Era um vestido brando, com uma renda por cima, igual a flores.(N/A vestido nas notas finais ) Ela deixou o cabelo solto. Luna se sentiu tão bonita.

Quando desceu a escada de serviço, Matteo estava mexendo no celular, mas ao percebê-la ele parou automaticamente. Ele a olhou de cima a baixo, e deixou um UAU sair pela sua boca. Pela primeira vez ele desejou que ela fosse sua namorada.

- Você está... Perfeita! – disse ele, estendendo a mão para que ela descesse o ultimo degrau.

- Você não está de todo mal. – disse La, fzendo com que ele desce uma voltinha para ela. Ele estava com um completamente preto.

- Eu me pegaria. – disse por fim, fazendo uma risada sair de Luna. – Vamos?

Ele estendeu o braço, e acompanhou para eles entrarem pela porta da frente. Ámbar estava na porta, junto com Delfi e Jazmin. Delfi parecia que não estava gostando nada voltar a ser a lacáia de Ámbar, mas ela sempre gostou da loira, desde pequena, não seria agora decepcioná-la.

Ao ver Matteo, Ámbar arrumou seu vestido no corpo. Ela usava um vestido preto longo que realçava a cor de seus olhos. Ela estava magnífica. (N/A vestido nas notas finais)

Quando Matteo dobrou a esquina, Ámbar viu que ele não estava sozinho. Ele estava com... A FILHA DOS EMPREGADOS. A menina não podia acreditar. Formulou o seu melhor sorriso, olhou para as meninas ao seu lado, culpando por não ter lhe contado sobre isso.

- Ámbar, quanto tempo. – disse Matteo dando um beijo na bochecha da loira. – Você bonita, a viajem te fez muito bem.

- Você não acreditaria, se eu te contasse. Me conheci. – disse ela, Ámbar olhou Luna de cima abaixo. Ela não sabia o que essa pirralha tinha. – Mas você não está atrás. Você é a Estrela, não é?

- Errou, estou mais pertinho. Eu sou a Luna. – ela estendeu a mão, mas Ámbar simplesmente ignorou.

- Vocês estão namorando? – Ámbar foi bem curta, e grossa. Não podia deixar que aquela baixinha lhe afetasse.

- Não, ela é minha melhor amiga. – ao falar isso, Ámbar viu o sorriso da menina diminuir um pouco, agora ela entedia que existia algo entre os dois, mas ele não ainda vinham.

- Então aproveitem a festa.

Os dois entraram, a festa estava sendo no jardim de trás da casa. Existiam jogos de luz para todos os lados. Era uma festa com comidas variadas, de toda a parte do mundo. Malabaristas brincando com o fogo. Garçons não deixavam os copos momento algum vazio. A festa tinha sido feita por uma empresa especializada, com isso os empregados, nem Simon, estavam ali. Todos estavam dentro da casa. Eles não poderiam estragar afesta. O único que estava fora, era Miguel, mas bem de longe.

Matteo pegou a mão de Luna, e lhe levou para o meio da pista. A música feita por violinos tocava calmamente.

- Luna, sei que sempre é eu que prometo, mas você me promete algo? – falou ele no ouvido da amiga.

- Claro, o que? – ela falou olhando nos olhos do amigo. Era pela primeira vez que estava tão perto de seu amigo. A pouco centímetros de sua boca.

- Nunca machuque este seu coraçãozinho. – falou ele.

- Mas, por que? – ela falou, mas foi interrompida por Nina e Gaston chegando. Eles foram os quatro para um lugar menos barulhento.

Em certo momento a música parou, e todos se encontraram no meio da pista. Ámbar subiu no palco, e pegou o microfone. As luzes foram todas para o seu lado.

- Muito obrigado, amigos. Eu senti tanta falta de vocês... – começou Ámbar, atrás Luna ela pode ouvir que Gastón segurando a risada. – E sei que também sentiram minha falta. Por isso pensei que vocês iriam querer uma apresentação.

Todos se olharam, mesmo não querendo admitir, Ámbar era perfeita na dança Contemporânea, ela já tinha ganhado vários prêmios.

- Portanto, queria pedir ajuda do meu grande amigo, ex-namorado. Matteo Balsano.

As luzes foram divididas entre os dois. Ele olhou para frente, aonde Ámbar se encontrava. Ela não tinha mudado em nada. Sempre jogava baixo. Então ele a seguiu. Foram os dois para o meio da multidão.

Luna foi para mais perto, para que pudesse ver melhor. Ámbar tirou o vestido, e o jogou para Jazmin. Ela estava com colã tomara que caia. Tirou seus salto, e se pôs no lado de Matteo. Ele havia tirado seu paletó.

A música começou tocar, era da Katy Perry. A dança era impecável. A dança estava ficando perfeita. Eles não erravam nenhum passo. Era algo completamente perfeito. Mas Luna não via conexão entre os dois. Matteo dançava, mas nenhum momento olhava para a garota. (N/A dança lá no final também.)

Quando eles terminaram, Ámbar disse algo no ouvido de Matteo que o fez ficar com uma cara mais fechada ainda. Ele saiu dali apressadamente, atrás do garoto. Mas quando ela não conseguiu acompanhar por causa das drogas daquele salto. Ele passou pela porta, e parecia que tinha ido embora.

A noite continuo, mas Luna não terminou de curtir. Assim que seu amigo foi embora. Ela se recolheu para o seu quarto. Ela se deitou, e no mesmo instante sentiu sua visão pesarem.

Ela estava na competição, Matteo estava ao seu lado. Ele segurava sua mão. Ela nunca tinha se sentido tão feliz. Porém ao se virar para o rosto do garoto não era mais ele. Era Simon. O sorriso dele era imenso, ele deu um beijo em seu rosto. Quando Luna se virou para multidão, ela viu alguém se perder atrás dela, em meio de um clarão.

Luna acordou um pouco assustada. Sua boca estava um pouco seca. Ela estava totalmente suada. Esse era um dos piores pesadelos que ela já tivera.

Ela se levantou, e foi até a cozinha. Ao abrir a geladeira, ela pode ouvir um barulho vim da sala. Alguém tinha esbarrado em algo. Quando ela chegou lá pensou que era um roubo, mas percebeu que o homem vinha descendo as escadas com um sapato na mão.

A garota não conseguiu segurar a risada, Ámbar era rápida já tinha pegado alguém em uma única noite. Mas ela conhecia aquela silhueta, não podia ser.

Ela com um impusso foi para a sala, e ligou a luz de uma única vez. Ela tinha que tirar as prova dos nove.

- Matteo?

O garoto se virou, e era mesmo o seu melhor amigo.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais




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