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História Eric e os Devas - Nosso Primeiro Encontro com um Deva no Chile


Escrita por: MysticalPancake

Notas do Autor


AVISO!
Essa história explorará diversos países e lugares, mas não como eles são na realidade. Eu estarei inventando nomes, lugares, etc. Não conheço muito bem outros países para saber como eles são, então eu inventarei como eles são na história, com um pequeno toque de realidade.

Capítulo 4 - Nosso Primeiro Encontro com um Deva no Chile


Fanfic / Fanfiction Eric e os Devas - Nosso Primeiro Encontro com um Deva no Chile


Estava voando com Garuda rumo ao Chile, com a esperança de encontrar meu tio Skanda, deus da vitória e da guerra. Garuda começou a conversar comigo:
-Então, como foi descobrir ser o filho de Vishnu e Lakshmi?
-Ah...Foi, sei lá. É meio estranho ainda, mas foi legal. Quer dizer, foi legal até a parte de Bhayaavah...Eu ainda não entendo como que EU vou matar ele, mas enfim...
-Eric, você sabe como seu pai é importante para o universo?
-Eu sei que ele é importante, mas não sei mais nada. Eu não sei de nada sobre o Hinduísmo, sabe? Só conhecia o meu pai de uma imagem que ele me mostrou que todos os Devas estavam juntos.
-Seu pai é um dos deuses mais importantes e cultuados de todo o Hinduísmo. Alguém já te explicou sobre a Trimúrti?
-Lakshmi me contou enquanto estávamos indo para o castelo de Vishnu. É como a trindade cristã, só que formada pelo meu pai, Brahma e Shiva.
-É, exatamente. Essa trindade significa o ciclo eterno do tempo: Criação, Preservação e Destruição. Brahma é o criador de tudo, do universo, dos seres vivos, da água, do ar, enfim. E Shiva é o destruidor do universo. Ele destrói o universo a cada fim de era. E seu pai, é o Senhor da Preservação! Ele preserva o universo e protege os Devas e tudo o que é sagrado. Ele mantém o mundo na linha correta. Você tem noção do quão seu pai é necessário para o universo?
-Nossa....Você sabe bastante disso né?
-Claro! Vishnu me conta a realidade dele e eu tenho uma boa memória.
-Pensei em uma coisa, Garuda.
-Diga!
-Como eu não sei muita coisa sobre a realidade de vocês, você poderia me ensinar!
-Eu? Mas por que eu? Tem muita gente mais inteligente que eu em relação a isso.
-Talvez até tenha, mas por enquanto, você é meu único companheiro. Que tal? Aceita?
-Bom, já que você quer assim. -Garuda sorriu. Eu sabia que ele estava gostando disso, a cara dele entregava que um de seus desejos profundos havia sido realizado.-
Garuda me ditou um cronograma de aulas enquanto voávamos. Mas parou quando finalmente descemos as nuvens e chegamos em Santiago, capital do Chile. A moderna cidade com a Cordilheira dos Andes ao fundo formava uma paisagem linda. 
-Olha Garuda...Quando pousarmos, como você vai me acompanhar? Porque tipo...Sua cabeça e as asas.
Garuda riu e me respondeu:
-Eu posso me camuflar como um homem comum se preciso. Posso me passar por seu responsável, já que, precisamos de uma hospedaria e você não pode se hospedar em um hotel sozinho.
-Ok. Onde vamos pousar? 
-Ahn -Garuda pensou por um tempo.- Que tal ali? -Garuda apontou para uma parte escondida da cidade perto da Cordilheira dos Andes.-
-Pode ser. Vamos!
Garuda nos levou para o tal lugar e pousamos. Ele rezou um mantra e suas asas sumiram, sua cabeça virou a de um homem normal e suas garras viraram unhas normais.
-Nossa -Falei.- Você é bem elegante.
-Obrigado. -Garuda respondeu.- Eu só preciso de uma roupa real. Acho que não posso andar desse jeito por aí. -"Desse jeito" no caso era sem camisa com um peito peludo e a calça de seda amarela natural dele.-
-É verdade. Fique aqui, eu vou achar algo pra você se cobrir até uma loja de roupas de verdade.
-Espera -Garuda pediu.- Como vamos comprar roupas se não temos dinheiro? 
-Isso é um problema -Pensei um tempo.- Já sei! Enquanto eu vou achar algo, reze para minha mãe Lakshmi! Ela é a deusa da riqueza, né?
-Ótima ideia! Sim, ela é. Enquanto você vai eu rezo para ela nos dar dinheiro para ficar aqui. Me empresta o Livro dos Mantras, por favor? Não lembro de cor o mantra de Lakshmi.
-Claro, toma -Dei o Livro para ele e fui achar algo.-
Perambulei a cidade até que achei um homem jovem, de aparentemente 25 anos que vendia tecidos. Os tecidos dele eram tão lindos e tão bem feitos que não pude deixar de me aproximar. Conversei com ele:
-Oi, senhor. Quanto você cobra por esses tecidos?
-Olá, menino. Cada 2 metros são 5800 pesos.
De início achei caro demais, mas depois me lembrei da explicação sobre outras moedas da minha mãe e lembrei que R$1,00 são vários pesos chilenos.
-E quanto você cobraria para fazer uma roupa completa com esses tecidos tão bonitos? Uma camisa e uma calça.
-17.400 pesos, por que?
-É que um amigo meu só tem uma calça amarela de roupa. Ele é pobre, sabe? -Menti. Sabia que Garuda tinha dinheiro, mas não pesos chilenos, ele tinha moedas celestiais.- 
-Ok, eu faço roupas pra ele, mas depois do pagamento. 
-Tá bem, eu vou pedir dinheiro para minha mãe e já volto pra te pagar. Até logo, senhor!
Voltei para Garuda e vi o busto de Lakshmi brilhando no céu e Garuda ajoelhado em posição de adoração.
-Namastê, Mãe Divina, abençoado estou por sua presença.
-Garuda, o que deseja? E Eric, venha aqui também.
-Oi, mãe -Disse.- Bom, a gente precisa de dinheiro. Nós não temos dinheiro aqui e precisamos nos manter até acharmos o tio Skanda.
-Verdade, Sri Padmasundari -Disse Garuda, depois ele me explicou que Padmasundari era um dos nomes de minha mãe. Significa "bela como o lótus" e Sri era senhor/senhora- Eu só tenho algumas moedas celestiais que não valem aqui.
-Muito bem. Me convenceram -Lakshmi apontou a palma da mão para nós e um brilho forte ocorreu. Milhares e milhares de pesos apareceram em sacolas na nossa frente.-
-Namastê, Mãe Divina -Uma voz desconhecida soou atrás de nós.-
Me virei pra trás e o homem que vendia tecidos estava ali, em posição de adoração. 
-Ei! -Disse.- Você é o homem que vendia tecidos! Como descobriu esse lugar?! 
Notei que Garuda sentiu algo. Um tempo depois eu senti também (Lakshmi havia sumido nessa hora.).
-Você é...Um Deva!
-Exato -O Deva afirmou.-
Eu e Garuda nos ajoelhamos e dissemos a clássica frase de encontro com Deva "Namastê, abençoado estou por sua presença." O homem recitou um mantra e ficou em sua forma natural: Um homem de pele branca com 4 braços, segurando um disco e uma concha como Vishnu nos braços superiores, enquanto os inferiores estavam livres. Ele tinha uma coroa e o brilho natural de um Deva e estava vestido com roupas normais indianas enfeitadas e coloridas. 
-Eu sou Brihaspati -Disse o Deva.- O guru dos Devas e um dos Navagrahas, os 9 planetas. Eu represento Júpiter. Já sei de sua missão. Ela tinha sido revelada para nós antes de Bhayaavah aparecer. 
-Nossa...Meu destino estava dito faz tempo então.
-É verdade -Garuda confirmou.- Todos estávamos juntos, Devas, Vahanas, Apsaras, que são ninfas celestiais, Gandharvas, que são seres celestiais e Sábios quando Ganesha revelou seu nascimento e a vinda de Bhayaavah.
-Muito bem -Brihaspati disse.- Peça a sua bênção.
Pensei e decidi:
-Quero que eu e Garuda sejamos muito inteligentes para resolver os problemas do mundo e matar Bhayaavah.
-Está bem -Brihaspati nos apontou a palma da mão e o brilho veio, como em toda a bênção. Senti meu cérebro aumentando e minha consciência se expandindo.- 
-Muito obrigado, Brihaspati -Disse.-
-E você Garuda?
-E-Eu também tenho direito a uma?
-Claro! Você está acompanhando ele não é? Peça logo!
-Eu quero que -Garuda começou a falar.- Eu e Eric possamos nos comunicar mentalmente de qualquer distância.
-Ótima escolha! Concedido.
Garuda me disse um "Oi' mentalmente e agradeceu Brihaspati.
-Agora, vou ir para a dimensão de seu pai. Meu mantra será adicionado em seu livro. Boa sorte, todos sabemos que você matará Bhayaavah!
Brihaspati chamou seu elefante (que pulou do mar) e se teletransportou para a dimensão multi-colorida de Vishnu e Lakshmi.
-Eric -Garuda me chamou.- Muito obrigado por me incluir em sua bênção. Por sua generosidade, eu te ajudarei sempre que necessário agora, de forma mais esperta. -Ele sorriu.-
-Não foi nada, Garuda -Disse.- Você será meu companheiro e é meu amigo. É merecedor de partilhar as bênçãos comigo.
Nos abraçamos e pegamos nossos pesos chilenos. Depois de um tempinho percebemos que Brihaspati não havia nos deixado a roupa de Garuda.
-Ei! Brihaspati!! -Gritei. Ele apareceu de volta e perguntou o que houve.- Você esqueceu de nos dar a roupa de Garuda que tinha nos dito durante o disfarce.
-Ah -Brihaspati disse.- Me perdoem. Aqui. -Ele deu para Garuda uma camisa florida preta, uma calça marrom  e um chapéu parecido com um fedora.-
-Obrigado -Garuda disse.- Guru, sua roupa me abençoará para sempre.
Brihaspati voltou para o seu caminho rumo a dimensão de Vishnu, e eu e Garuda (agora vestido) fomos em busca de meu tio Skanda. Agora, realmente, nossa aventura começou.



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