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História Errando que se acerta - S de Sai daqui, Soobin!


Escrita por: soobinpagodeiro

Notas do Autor


oi, meus lindes!!! tudo bem com vocês, corações? VOLTEI!!! 😘 demorei um pouquinho mais do que o esperado, mas estou de volta com o capítulo sete de EQSA. bem, preparem os lencinhos, que esse capítulo foi escrito a base de músicas muito chorosas, bem bad vibes mesmo, viu.

mas enfim, estão bem? espero que sim, nenéns. e, sem mais demoras, vamos lá! boa leitura e até mais, denguinhos. 🤍💛🌸

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e bem, nenéns, não sei quando vai ser a próxima att daqui, já que eu fiquei doente e tô ocupada com a escola e afins... mas não se preocupem, prometo não demorar tanto, viu? besos 💗

⚠️ ALERTA DE ASSUNTO SENSÍVEL NESSE CAPÍTULO, ENVOLVENDO BULLYING. SE NÃO GOSTA OU NÃO SE SENTE CONFORTÁVEL, POR FAVOR, NÃO LEIA! ⚠️

Capítulo 7 - S de Sai daqui, Soobin!


Fanfic / Fanfiction Errando que se acerta - S de Sai daqui, Soobin!

Sete meses.

Nossa... O tão esperado dia estava cada vez mais próximo e eu não sabia se chorava ou saía saltitando pela casa igual um canguru. Era apenas sete horas da manhã de um domingo, Soobin ainda dormia ao meu lado, bem confortável, com a boca levemente entreaberta e os fios desgrenhados; uma visão extremamente adorável, mas que só eu tinha acesso.

Na realidade, não é como se eu não estivesse preparado para isso, mas ainda assim, era assustador e emocionante, ao mesmo tempo, só de imaginar poder estar com minha Seori em meus braços, tocar seu rostinho e, finalmente, descobrir como era sua aparência, se ela realmente tinha os meus olhos e a boca em formato igual ao de Soobin.

Eu estava muito feliz e, por isso, não consegui conter as lágrimas quentes de escorregarem sem rumo pelas minhas bochechas ao acordar e me deparar com aqueles números grandes na tela do meu celular, iluminando meus olhos automaticamente.

21/02/2021, a data mais significativa da minha vida. Naquele momento, estávamos em setembro e muitos meses já tinham se passado, mas... aquela data marcava os meses que eu completava e, logo, haveria outra... a data de nascimento de Seori.

Seori era meu mundo. Meu mundo.

Amor? — Ouvi a voz rouca de quem acabou de acordar de Soobin e chorei ainda mais, lembrando da outra pessoa que ocupava meu coração de uma forma muito espaçosa. — Por que você está chorando, Junnie? Tem algo doendo?

O alfa se ajeitou na cama, sentando e aproximando-se de mim, enroscando seus braços em volta do meu corpo, fazendo com que eu me tornasse apenas uma bolinha em seu abraço.

— Não, bebê... — murmurei, encostando minha testa em seu peito desnudo, fungando de segundo em segundo, tentando controlar minha respiração.

— Então, o que foi, meu amor? — perguntou novamente, me apertando mais forte contra si. Sorri pelo gesto, levando minha destra até seu rosto e me afastando de leve, apenas para ter a visão completa de seu rosto inchado pelo recente despertar.

— Binnie, é hoje. Hoje eu completo sete meses, amor — falei, sorrindo emocionado, enquanto via a face do outro iluminar aos poucos, se transformando com um belo sorriso, um grandioso sorriso.

Parabéns, meu amor! Parabéns, parabéns! — Distribuiu beijos por todo meu rosto e colo, me causando uma crise de risos enquanto pedia para que ele parasse, já que tinha cócegas naquelas áreas.

E assim ficamos por mais alguns longos minutos, aproveitando da companhia e carinhos um do outro, enquanto também conversávamos um pouco com nossa pequena. Ela já estava próxima e queríamos que estivesse ciente disso, por mais ridículo que isso soasse. Mas nós já éramos ridículos por natureza, o que não afetava para nada. Em seguida, nos levantamos, escovamos e seguimos direto para a cozinha para preparar algo para comer, já que meu estômago rugia de fome, não muito diferente do estado do meu namorado.

[...]

Acho que uma das coisas que mais tenho orgulho em ter feito é aceitar o meu eu, sabe, Binnie? — comentei de repente, vendo o alfa tirar sua atenção do livro que lia e focar em mim. Já eram duas horas da tarde e estávamos descansando depois de almoçar. — Você conhece a minha história. Meu pai Seonghwa faleceu quando eu tinha apenas catorze anos e, desde então, San e mamãe que cuidam de mim. Foi uma época difícil, além de também passar por certos problemas na adolescência, já que era mais gordinho e o bullying comigo era incessante... Eu nunca achei que pudesse, um dia, estar feliz ao lado de uma pessoa que me ama de forma recíproca e me achar bonito, digno de estar com alguém.

Sorri fraco, lembrando dos momentos ruins que passei no ensino médio, vítima de piadas desagradáveis e brincadeiras grosseiras.

"Gordo, por que você não tenta emagrecer? Como um alfa vai te querer dessa forma?"

"Órfão, ômega e gordo. Tem como existir alguém mais repugnante e desprezível que você?"

"Gordo, baleia, botijão!"

"Você é nojento... Argh."

Saí das minhas mais profundas lembranças ao sentir os braços de Soobin me rodeando. Suspirei, fechando os olhos e aproveitando daquele apoio silencioso. Eu sabia que aquela minha realidade não existia mais e já estava sendo tratada com o psicólogo, mas, de qualquer forma, não é como se fosse sumir da minha mente.

Eu sempre lembraria, no entanto, não como uma forma de me magoar... apenas permanecia ali, retornando a minha mente como um aviso de que eram aquilo, lembranças, e nada mais. O pesadelo já tinha acabado e eu, agora, era uma pessoa determinada, confiante e cheia de si, que não deixava ninguém se sobrepor, muito menos tentar me rebaixar.

— Você é incrível, meu anjo. Eu te admiro tanto, te amo tanto, pelo que você é, pelo que se tornou, pela sua história... — Beijou meus lábios por um curto instante, logo continuando sua fala: — Eu sinto muito por todas as coisas que teve de passar para se tornar a pessoa forte que é hoje. Mas saiba que, de alguma forma, você conseguiu ressignificar isso, transformando em aprendizado e força, o que é simplesmente incrível.

Sorrimos um para o outro, trocando além disso, olhares cúmplices.

— Também te amo, meu amor. Muito, muito, muito. Você é literalmente o amor da minha vida — falei, deixando um casto selar em sua bochecha esquerda.

— Então quer dizer que eu sou o amor da sua vida, é? — brincou, se aproximando perigosamente do meu rosto, passando as mãos lentamente pelos meus quadris.

Você escutou bem, senhor Choi — sussurrei, olhando diretamente para seus lábios, cada vez mais próximos dos meus.

Será mesmo? Acho que não. Poderia repetir, senhor também Choi? — retrucou, por fim, colando nossas bocas, fazendo com que algo incendiasse dentro de mim.

Logo estávamos envolvidos em nossa própria bolha, nos amando e mostrando isso a cada toque intenso no corpo alheio. Então, não demorou muito para o maior estar sobre mim, compartilhando sorrisos abertos e selares rápidos em todo meu colo, me causando arrepios e suspiros.

Você não presta — murmurei, controlando mais um suspiro e rindo pelo seu sorriso ladino.

Sua culpa por ser tão gostoso.

Deu um tapa em minha coxa, me arrancando um gemido alto, o qual prontamente foi calado pelos seus lábios doces se encaixando em cima dos meus. Ri entre o beijo, passando minhas unhas de leve pela sua nuca, enroscando minhas pernas com as suas e virando nossas posições, agora comigo sentado em cima de si, ainda beijando-o, enquanto apertava seus ombros não tão largos. Sua boca tinha um gosto peculiar de café, pão e bala de abacaxi. Era uma delícia. Sentia que poderia derreter em seus braços a qualquer instante e a única coisa que me sustentava ali eram seus braços, agarrados ao fim das minhas costas, tocando aquele ponto que ele sabia bem ser sensível.

Então as carícias aumentaram, passando a serem mais quentes e fortes, quase como se me tocar daquela forma fosse seu oxigênio. Era satisfatório, senti-lo, tocá-lo... amá-lo, assim como eu tinha plena noção que ele fazia comigo. Soobin tinha sua própria maneira de demonstrar carinho, fosse um toque mais leve em situações intensas ou beijinhos pelas minhas bochechas antes de me amar. Era incrível como eu apenas conseguia me apaixonar ainda mais por ele.

No entanto, para cortar nossa borbulha de amor, o som da campainha foi escutado por ambos.

— Soobin... tem alguém na porta... Me solta, amor... — pedi, tentando me separar do seu agarre, mas ele estava decidido em continuar ali.

— Deixa, Junnie. A gente vê isso depois... Vamos, fica aqui mais um pouco...

— Choi Soobin, não seja mal educado. — Bati em seu braço, lhe repreendendo. — Vamos, pode sair daqui! Vá abrir aquela porta agora ou eu...

— Ok, já entendi, já entendi!

E não foram nem dois segundos para o maior me liberar e sair correndo do quarto, gritando um "já vou!" para quem quer que estivesse do outro lado da porta. Ri pelo seu comportamento infantil e balancei a cabeça em negação, pensando no quão terno meu namorado era.

Logo em seguida, após me arrumar, eu também desci, me deparando com Soobin conversando com HueningKai, o qual sorria amplamente, segurando uma sacola com um objeto desconhecido dentro. Estranhei a visita repentina do meu amigo, mas nada questionei, apenas abrindo um sorriso tão grande quanto o do outro, alegre pela sua presença naquele momento, e me acercando dos dois.

— Kai! — Pulei em seus braços, mantendo cuidado para que não caíssemos. — Que bom te ver! Estava com saudades. Não nos vemos há alguns dias.

— Obrigado, Jun. Estava com saudades também, por isso vim te ver, além de trazer um presentinho para ti pelos sete meses — explicou, enquanto íamos em direção a sala.

— Obrigado também, meu neném. — Apertei suas bochechas, as esmagando entre meus dedos. Kai soltou um ruído em reclamação, mas deixou, e nos sentamos no sofá.

— Eu vou subir para revisar alguns papéis do hospital, amor — informou Soobin em meu ouvido, e me contentei a assentir com a cabeça, lhe dirigindo um sorriso compreensivo.

— Tudo bem, Binnie. Bom trabalho.

Logo o alfa subiu a escada e sumiu no corredor do andar de cima. Me virei novamente para o alfa menor e esperei que esse me contasse o real motivo de estar ali. Oras, eu conhecia meu amigo com a palma da minha mão. Não era típico do Huening acordar cedo, principalmente para ir até as casas alheias levar presentes e porque estava com "saudades".

Eu não era pateta, sabia que ele tinha ido ali por alguma outra motivação.

— Desembucha — disse, sendo direto. O alfa me olhou e suspirou, deixando a sacola em seu colo.

— Eu 'tô gostando de uma pessoa... — falou, tão baixo, que se não fosse apenas nós dois naquela sala, sem nenhum barulho exterior, eu não teria escutado.

— E posso saber quem é? — Levantei uma sobrancelha em interrogação. O outro novamente suspirou, engolindo em seco.

— É a Somi, minha colega de trabalho.

Parei um segundo para pensar, vasculhando em minha mente alguém com aquele nome e lembrando de uma garota de altura mediana, olhos azuis e fios loiros, muito simpática, se posso dizer. Ela era um doce de pessoa. Mas acredito que esse não era o problema em questão...

— Só que... ela é alfa, Hyung.

Esse sim era o "grande problema".

Entre aspas, pois, não é um problema um alfa se relacionar com outro alfa, nem um ômega com outro ômega. Eram apenas esteriótipos idiotas que a sociedade impôs sobre as classes.

— Hyuka... Olha 'pra mim — pedi, já que o mais novo permanecia com a cabeça abaixada, mirando um ponto fixo no chão. Rapidamente ele acatou meu pedido, virando o rosto em minha direção. Seus olhos estavam marejados. Respirei fundo. — Neném, não é errado um alfa gostar de outro alfa. É mais que compreensível e correto, desde que esteja correspondendo ao que vem do seu coração. Se você está gostando dessa garota, deve tentar algo com ela. Não se prenda às classes, pois elas não diminuem, nem aumentam quem você é, são apenas classes que dividem a sociedade. Acabou.

— Mas, Hyung...

— Xiu — Pus meu dedo indicador sobre seus lábios, impedindo-o de continuar sua fala —, não venha com essa de "e se ela não me quiser?", "e se ela tiver outro tipo de pensamento?". Você sabe muito bem que para conseguirmos algo, o primeiro passo é tentar. Não adianta ficar se fazendo essas perguntas e remoendo pensamentos pessimistas. Você só vai saber o que pode acontecer se tentar, Hyuka.

— Hyung... obrigado. De coração. — Me abraçou pelos ombros, encaixando seu queixo na curvatura do meu pescoço. Sorri, retribuindo-o e dando leves batidinhas em suas costas.

— Não tem de quê, KaiKai. Estou sempre aqui quando precisar de mim. — Deixei um selo no topo de sua cabeça, entre seus fios castanhos claros e de um cheiro doce de uvas e canela.

Após, permanecemos poucos minutos naquela posição, até minhas costas começarem a doer e patadas virem com força dentro de mim. Era Seori e, pela força usada, estava chamando por Soobin ou querendo atenção redobrada.

Essa criatura não tinha nem nascido e já era manhosa! A quem será que puxou? Com certeza ao bobão do meu namorado.

— Soobin! — gritei, assustando o Huening, que tinha se afastado e estava desembrulhando o presente que havia trago.

— 'Tô indo!

E rápido o maior estava ali, afobado, se mantendo com as mãos apoiadas nos joelhos e respirando ar pela boca. Ri levemente do seu estado, me perguntando o quão sedentário aquele alfa estava para ficar daquela maneira apenas em descer alguns degraus da escada.

— Por que você 'tá tão cansado? Tem que caminhar mais para acabar com esse sedentarismo — falei, rindo ainda mais da sua cara de tacho. — E não me olhe assim, é apenas a verdade.

— Fala logo o que você quer — resmungou.

— Deixa de ser chato, Binnie. Eu só quero um pouquinho da sua presença, porque Seori está agitada — lhe expliquei, observando sua expressão mudar drasticamente para uma boba, o que me gerou uma vontade arrebatadora de apertar suas bochechas.

— Ah, é? Então quer dizer que minha princesinha gosta de me ter por perto? — Sorriu ladino.

— Sim, ela gosta. Mas eu não. — Pisquei um dos olhos e levantei as sobrancelhas, indiferente, dando de ombros. O mais alto suspirou, soltando um riso curto em seguida.

Eu ainda estou aqui...

Quem disse foi Hueningkai, que permanecia ali, mas dessa vez, com uma caixinha de música de coloração marrom em mãos. Arregalei os olhos, surpreso, abrindo a boca instantaneamente, contudo, não ecoando nenhum som.

— Kai... é o meu presente? — indaguei, curioso. O mais novo sorriu docemente.

— Sim, Hyung. Se lembra quando estávamos naquela loja de acessórios e você contou que queria uma caixa de música quando fizesse sete meses, pois simboliza, de acordo com suas palavras: "o nosso ciclo da vida"?

Assenti com um aceno, já sentindo as batidas do meu coração acelerarem.

— Então, Hyung, aqui está. Esse é o meu presente para você e para Seori. Espero que goste, já que mesmo não sendo algo de valor, é de coração.

Em seguida, puxou a corda da caixa, fazendo com que uma música calma soasse, após, me entregando o objeto quadriculado, com, no meio, um gatinho de cor branca girando. Ela era linda.

— Muito obrigado, KaiKai. Isso é muito especial para mim. — Sorri agradecido para ele.

Mesmo que já fossemos adultos, independentes e criando suas próprias famílias e amores, o outro sempre seria meu neném, que eu amava e cuidava com todo meu ser.

— Tudo por você, Yeonjun Hyung. — Retribuiu meu sorriso, causando uma boa agitação em meu estômago.

Infelizmente, depois desse momento, o Huening foi embora, se despedindo tanto de mim quanto de Soobin com um abraço apertado. Mas ainda assim, tinha deixado em meus braços um acessório de suporte, extremamente valioso.

[...]

Outro dia seguindo tranquilamente e meu maior pesadelo estava prestes a acontecer: depilação.

Ser uma pessoa grávida, com pelos na região íntima, os quais não podem ser retirados sozinhos, é outra das piores coisas em uma gestação. Logo, eu tinha que recorrer a outros métodos, como, no início, eu mesmo fazia isso, mas após os cinco meses, já se torna praticamente um desafio. Então, quem estava me ajudando nessa para era Beomgyu, o qual sempre era muito sensível e paciente nesse sentido, respeitando meu estado.

Mas bem, Soobin havia ido trabalhar e já sabendo o que aconteceria naquela tarde, não voltaria cedo, porque o processo era um tantinho demorado — pela minha vergonha e pelo cuidado dobrado com aquela área. Não especificando tanto, era uma espécie de cera e aquilo ardia como um inferno, quase podia ver minha vida passando pelos meus olhos sempre que um daqueles pedaços de papel eram arrancados do meu corpo. Doía, ó se doía.

— Beom... seja carinhoso, por favor — supliquei, olhando-o com olhos de cachorrinho filhote. O beta suspirou e riu de mim.

— Você sabe que eu sempre sou, só que mesmo assim, vai doer, nem que um pouquinho — falou, segurando firme em minhas pernas.

Eu ainda estava vestido, com uma camisa preta e boxer de mesma cor. Não era novidade que tínhamos intimidade o suficiente para nos vermos daquela forma. Anos de amizade, vivendo e experienciando de tudo um pouco.

Então o processo doloroso se iniciou. Foram necessários vinte e poucos minutos para a finalização daquele sofrimento em forma de depilação.

Te odeio — exclamei, após terminarmos e eu já estar enrolado entre os cobertores da minha cama com Soobin, enquanto o beta falava com Taehyun pelo celular do outro lado do quarto.

— Não diga isso, quando sabe que me ama... — Me dirigiu um sorriso sarcástico. Lhe joguei uma almofada, quase acertando-o.

Eu e Beomgyu passamos o restante da tarde descansando. Algumas vezes eu ficava com fome e o outro preparava algo para comermos. No entanto, basicamente ficamos abraçados, enquanto assistíamos ao nosso filme preferido: Era do Gelo 2, onde haviam aqueles bichos pré-históricos; mamutes, tigres-dentes-de-sabre, entre outros. Mas o meu personagem preferido era o Syd, uma preguiça gigante. Ele era engraçado, doce e se importava com todos à sua volta, mesmo que esses o fizessem mal. O Syd não se deixava abalar por isso e continuava perseguindo aquilo que acreditava ser o melhor para si.

Com certeza, uma preguiça de personalidade forte.

Depois de, mais ou menos, duas horas maratonando os filmes seguintes ao primeiro, Beomgyu teve de ir embora, me deixando sozinho, o que aproveitei para tirar um cochilo até a chegada de Soobin. Minha barriga estava um pouco mais pesada do que antes, mas não muita coisa, só um tiquinho, então mesmo aparentando estar energizado, estava exausto.

Outra coisa que também passava pela minha mente com frequência era a data próxima do aniversário do meu falecido pai. Engoli em seco ao lembrar disso... eu sentia muita falta dele. Papai me ensinou que a vida não é tão bela como todos afirmam ser e que, às vezes, vamos cair em uma rotina, mas que não podemos deixá-la nos consumir. No tempo, ele me disse que eu era novo demais para entender suas palavras e eu ri...

Mas agora, eu entendia perfeitamente.

Eu não tinha total certeza e nunca teria, na verdade, no entanto, acreditava que ele possuía orgulho de mim de onde quer que estivesse.

Eu o amo com todo meu coração. Sempre amarei.

Um dia... eu vou te contar todas as façanhas que seu avô costumava aprontar, meu bebê — murmurei para Seori, massageando minha barriga por cima do pano. — Tenho certeza que você vai gostar de escutá-las. Te amo, minha pequena Seori. Te amo.

Papai também me ensinou que o segredo para superar nossa rotina é não se prender a ela. É demonstrar, dizer e ouvir todos os dias, com todo seu sentimento guardado no peito e eu levava comigo todos seus ensinamentos.

Enfim, pensando em todos os momentos divertidos que tive com meu pai, que me entreguei a um sono profundo, mas não antes de escutar a porta ser aberta e um corpo grande se acomodar atrás de mim, acolhendo-me e sussurrando com carinho em meu ouvido:

Boa noite, amor. Durma bem... Eu te amo.


Notas Finais


enfim, chegamos ao final do capítulo! o que acharam?

espero que tenham gostado e até mais, meus dengos! 🤍 se cuidem, fiquem bem, durmam bem e, qualquer coisa, podem me chamar! 💛🌸


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