História Escândalos adolescentes... - "O ninguém"

Agora sou eu! Vocês nem me conhecem muito, acabei de chegar de Chicago, bom, eu não cheguei de Chicago, na verdade, eu nunca estive lá, eu sempre fui daqui, de Wester Falls, eu estudava da Pried school, até que fui expulso, o motivo, eu prefiro manter em segredo, é que isso é passado, eu agora sou uma pessoa nova, uma pessoa diferente, quando eu cheguei aqui, fui recebido muito bem por todos, uns melhores que outros, mas o Dylan, é sempre o Dylan, ele é a única pessoa que sabe meu segredo, mas ele fica calado, pois eu também sei o dele, a verdade é que ninguém sabe, mas eu e ele já fomos bem próximos, amigos até, mas tudo mudou, quando ele decidiu surtar, e me trair completamente, e desde aquilo, eu fiquei mais forte, mais inteligente, cansei de ser a presa, mas também não sou o predador, mas entre facas e segredos, eu prefiro ser "O ninguém" aquele que é invisível, aquele que ninguém nota, vish! Já ia me esquecendo, meu nome é Jordan, Jordan Prue, mas não é por mim que vocês vieram aqui, é? Creio que não, então vamos para onde tudo acabou, onde foi mesmo? Ai é...

— pai?

— olá, querida, senti saudade.

— seu desgraçado! — Rebekah começou a dar tapas em seu braço.

— ai, se acalme, querida, vamos conversar com calma — disse o homem a puxando para dentro de uma sala de aula qualquer.

— "pai"? — pyper perguntou olhando para Storme.

— não olha pra mim, sei tanto quanto você — Storme disse entrando no quarto de volta, e fechando a porta na cara de pyper.

— três anos! Você não fala comigo à três anos, e do nada aparece? — Rebekah estava irritada e todos do lado de fora ouviam seus gritos.

— você não respondia minhas cartas.

— ninguém responde cartas, tem que enviar pelo correio, dá trabalho, e é caro.

— e minhas mensagens?

— isso... Tá, isso eu que não quis, mas eu mandei mensagem depois, e você não respondeu nenhuma.

— achei que você não quisesse falar comigo.

— se eu não quisesse, não tinha mandado mensagem.

— você me perdoa?

— não.

— oh, palhacinha, desculpa.

— não me chame assim! — Rebekah ouviu aquele apelido, e sentiu um grande frio no estômago, suas mãos ficaram frias, e duras como pedras, paradas, como se tivesse sido presa, e ela só lembrou da única pessoa que já lhe prendeu, e aquilo foi seu maior pesadelo.

— eu só quero que tudo volte ao normal — ele chega perto, tirando o cabelo da filha da frente de seu rosto.

— devia ter pensado nisso antes de colocar seu pênis dentro da minha babá, não é a mim que tem que pedir desculpas.

— eu já falei com a Ruby, eu vou ficar lá por uns dias.

— o quê? Você não é diretor de uma escola na França? Eu imagino que deve ter grana pra pagar um hotel.

— no momento, eu estou ausente, vim cuidar dessa escola.

— não faz o menor sentido.

— eu fui chamado, dá pra acreditar? De zelador, à diretor temporário.

— temporário? O que houve com o Tripp?

— está tarde, vá para seu dormitório, conversamos pela manhã — ele disse tentando mudar de assunto, mas ela não caiu naquele papinho, então ela foi até a porta, mas... — não ganho nenhum "Boa noite, papai?"

— boa noite, Raymond  — ela disse olhando para ele com um olhar vazio, acho que todos esses segredos tinham mudado Rebekah afinal, mas falando em segredos, vamos dar um passeio no shopping.

— você vai comer isso? — Dylan perguntou vendo o tamanho do hambúrguer de Zack.

— fato curioso sobre mim, eu posso comer tudo, mas não engordo, será um milagre? — ele diz mordendo aquele combo de queijo, carne, frango, milho, mais queijo, e mais um pouco de carne também, era enorme, e acabou sujando sua cara com maionese.

— tem um pouco... — Dylan tentou avisar, mas lembrou da cena no meio do shopping que Zack o fez passar, então...

— o quê?

— nada não — Dylan disse sorrindo vendo o garoto sujar a cara inteira — mas já vou logo avisando, aos quarenta você vai estar gordo, e provavelmente morto.

— meu plano é ficar gordo, depois dos cinquenta, eu vou comer, andar de cueca pela casa, e assistir Friends o dia inteiro.

— essa é sua meta de vida?

— e qual é a sua?

— ah, eu... Eu... — Dylan falava de seu futuro quase todo segundo, mas quando Zack perguntou, ele ficou confuso, e tudo pareceu ser apenas um erro.

— você tá bem? — Zack perguntou limpando seu rosto com o guardanapo.

— como você consegue? Sujou suas luvas inteiras — Dylan tentou mudar de assunto.

— falando nisso, eu tenho que devolver suas meias.

— pode ficar.

— sério?

— pra quê eu iria querer uma meia de volta? Se quiser pode jogar fora.

— tudo bem — Zack comia normalmente até que...

— espera — Dylan viu por um breve momento, uma parte da mão de Zack, e ficou assustado — é uma queimadura?

— não.

— mas...

— mas nada! Eu já disse que não é, mas agora me fala, o que você quer que eu faça, sabe, no jogo — Zack mudou de assunto depressa, é, parece que se depender de Zack, esse mistério de luvas nunca vai ser revelado, mas tudo bem, porque agora vamos dar uma passada no meu dormitório, onde estava eu, e Justin.

— você viu o zack? — perguntei para Justin, depois de ter mandado várias mensagens para Zack, e não ter nenhuma respondida.

— não, acho que ele saiu com o Dylan.

— Dylan? Eles são amigos? — quando eu disse aquilo, Justin começou a rir, foi meio estranho.

— acredite, não, eles não são amigos.

— então por que saíram juntos?

— não sei, porque? Tá com ciúmes? — Justin falou aquilo justamente para ver minha cara, mas logo depois, alguém bateu na porta e quando fomos abrir, nós avistamos algo... estranho, podemos dizer.

— outro porco falso com sangue artificial? — perguntei sem ligar muito, até ver a cara de Justin — o que foi?

— Jordan, esse porco não é falso — Justin disse aquilo, e depois nós dois ficamos olhando aquilo, até que vimos um bilhete, então Justin pegou, olhou pra mim, e leu em voz alta — "É assim que se brinca de Carrie."




Continua.......