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História Escape - Problemas


Escrita por: LysEvans

Notas do Autor


Pessoas queridas, me desculpem a super demora :s E desculpem qualquer erro.
Pra compensar, sábado terá capítulo novo *-*
Enjoy

Capítulo 11 - Problemas


Capítulo 11

POV. Caroline

Oh sim, tem como melhorar.

Depois que me troquei novamente naquele mesmo banheiro, transferi o dinheiro para dentro da mochila e descartando a maleta em uma grande lata de lixo que havia sob a pia. Chequei o relógio de constatei que teria de voltar diretamente ao FBI, pois meu horário de almoço estava prestes a terminar. Quando cheguei, me dirigi para minha sala checando cuidadosamente o caminho e o corredor, ates de trancar a porta ao entrar. O dinheiro precisaria de um lugar seguro até o fim do dia, a ultima prateleira do armário servia por enquanto e pelo menos eu poderia o trancar. Assim que a chave girou na fechadura uma batida soou na porta.

-Sim? – perguntei arqueando a sobrancelha.

-Sou eu. Preciso falar com você. - Shannon falou através da porta. Bufei revirando os olhos e fui até a porta, a destrancando, quase sendo atropelada por ele entrando na sala.

-Claro, entre. Fique a vontade. – ironizei parada diante da porta aberta e observando Shannon olhar minha sala e se virar para mim. - Em que posso ajudá-lo Agente Leto?

-Acho que estou enlouquecendo. - falou andando de um lado pro outro e passando a mão pelos cabelos, aparentando estar transtornado. Estranho.

-Então você errou de pessoa. Não sou psiquiatra e não sei como isso tem a ver comigo.

-Mas é por sua culpa que estou assim Caroline! Desde ontem à noite, eu não me concentro em nada, só em você. - falou parando em minha frente com um olhar penetrante e segurando-me pelos ombros, os dedos se cravando em mim.

-Vá com calma aí, cowboy! Você não está pensando que aquilo significou algo, está? – encarei-o de volta arqueando a sobrancelha em desafio e um sorriso ameaçando se abrir. Deus, ele era tão patético.

-Dê-me uma chance, é tudo que te peço. – pediu aplicando mais força em meus ombros.

Escutei passos fracos pelo corredor vindos em direção a minha sala e se tornando cada vez mais audíveis, mas aparentemente ele estava compenetrado em todo seu drama pessoal para notar. De acordo com que se aproximavam, os passos se tornaram familiares. Tentei sem muito entusiasmo soltar-me do aperto exercido por Shannon no momento em que os passos estavam quase na porta e falei séria:

-Escute, eu prefiro manter a relação estritamente profissional em meu horário de trabalho. Recuso-me a lidar com isso agora.

-Mas eu... - Shannon tentou argumentar mas foi cortado por um J que surgiu diante de nós, que encarava Shannon com uma feição nada satisfeita.

-Mantenha uma postura profissional ou eu terei de tomar providencias Shannon. A vida particular de vocês não deve ser tratada no horário de trabalho - disse J e Shannon assentiu, retirando suas mãos de mim. - Se não temos mais problemas,  tenho algo a tratar com os dois, ironicamente.

-Sobre? – perguntei e contornei Shannon, parando perto da minha mesa.

-Tenho uma investigação e gostaria que você e ele tomassem conta dela. - respondeu J abrindo uma pasta que carregava e continuou enquanto entrava na sala - Uma empresa de segurança foi roubada hoje a pouco tempo. Na verdade, o CEO.

Senti meu estomago afundar quando ele disse aquilo. Dei um sorriso meio forçado e disse ironicamente:

-Como uma empresa de segurança se permite ser roubada? Isso coloca toda credibilidade existente na estaca zero.

-Também não consigo entender isso. – Shannon franziu o cenho. Que surpresa, ele não entende algo!

-É o que vocês vão descobrir. Quero um relatório para o fim da tarde. – concluiu J olhando para mim incisivamente.

-Certo. Vamos logo Leto. - falei chamando Shannon e pegando minhas chaves sobre a mesa.

-Você sabe onde é? - perguntou J surpreso com minha atitude, muito estúpida por sinal e tentei disfarçar sorrindo sem graça, encolhendo os ombros.

-Er, não... Creio que me empolguei. Trabalho de campo, você sabe como eu gosto disso.

-O endereço está nesse papel junto com qualquer informação necessária. – falou sem estender o assunto e entregando a Shannon uma folha de ofício impressa.

Nós assentimos e saímos, com o olhar de J queimando em minhas costas. Merda, essa foi por pouco. Na garagem, acionei o alarme da minha chave e localizei um SUV preto se destravando a poucos metros. Assim que ambos chegamos ao carro Shannon fez menção de ir para lado do motorista, mas o cortei dizendo:

-Meu carro. Eu dirijo.

Ele apenas concordou sem ao menos discutir. Desde que nós havíamos saído da minha sala ele não havia sequer me dirigido a palavra ou mesmo um olhar, não que eu me importasse.

Ele disse o endereço confirmando que realmente eu teria problemas. Fizemos o trajeto em silêncio e assim que descemos do carro, um plano já estava se formando em minha mente. Claro que algumas variáveis deveriam ser consideradas e modificadas dependo dos acontecimentos dos próximos minutos.

Logo estávamos em frente a secretária em um andar que já me era familiar. A moça que nos olhou curiosamente antes de perguntar educadamente:

-Em que posso ajudá-los?

-Nós viemos pra falar com o senhor Miličević. - respondi mostrando meu distintivo e Shannon fez o mesmo.

-Entrem. Ele está esperando por vocês. – falou se pondo de pé parar a abrir a porta para que pudéssemos passar e a fechando em seguida.

-Ainda bem que vocês chegaram! Quanto mais rápido investigarem, mais rápido essa bandida será presa! - exclamou Miličević assim que entramos, o nó da gravata frouxo e o rosto vermelho de raiva.

-O que o senhor tem a dizer a respeito da criminosa? - perguntou Shannon tomando nota.

-Bem, ela tem mais ou menos o físico e a altura dela. - falou me indicando com o queixo - Os cabelos curtos e pretos...

Não acredito que ele está fazendo isso! Ele realmente vai me denunciar! Esse filho da puta arma pra cima do FBI e ainda tem a cara de pau de entregar quem ele contratou. Para o próprio FBI! Continuei calada ouvindo tudo o que o Miličević falava sem me pronunciar, só observando até onde ele iria. Até que antes de irmos ele me lançou um olhar minucioso e um brilho cruel trespassou seu olhar. Foi nessa hora que eu soube que ele havia me reconhecido. Praguejei mentalmente e sai da sala, me segurando pra não entrar lá e explodir a cabeça daquele traidor.

Enquanto esperava Shannon sair da sala minha mente bolava várias ideias pra sair dessa, a partir do plano que eu já tinha pré-definido. Não permitiria que ele me causasse problemas, e não facilitaria em nada para ele.

E diferente do que eu disse mais cedo as coisas nunca ficam boas por muito tempo.

 


Notas Finais


Mesmo com a demora, que tal deixar seu feedback? :D


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