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História Escolhas (ABO-kaisoo) - Desastres do passado serão respostas do futuro


Escrita por: vickpatricia

Notas do Autor


Oi meus anjos! Saudades?

Bom, aqui está mais um capítulo, e nossa, esse tá bem grandinho viu! Ele é um capítulo bem importante e espero que algumas teorias para os capítulos futuro sejam formadas.

Leia lá embaixo por favor!
Boa leitura 💕

Capítulo 17 - Desastres do passado serão respostas do futuro


― Sinceramente… Eu não consigo. ― O ômega suspirou, estava cansado de fazer a mesma coisa repetidas vezes e mesmo assim, não ter o resultado esperado


“Ele é realmente difícil de se lidar” Na verdade, Minseok esperava por isso, porém imaginava que ele não fosse desistir logo na terceira vez que falhou. Minseok havia conversado com sua omma, e logo de primeira ficou muito empolgado em conhecer um descendente igual a ele, e Jisoo foi bem clara quando disse ao filho que o ômega não conseguia sequer fazer uma bolha de água e manter ela durante uns minutos, o que era muito frustrante para os dois, pois Kyungsoo mantinha com muita dificuldade o líquido em forma de bolha por apenas alguns segundos. 


― Dessa vez foi mais tempo. ― Minseok sorriu docemente. ― Não desanime.


Era impossível que isso não acontecesse, e Minseok percebeu como Kyungsoo estava cobrando-se além do que devia. Seu corpo, apesar de pequeno era bastante flexível, o que para descendentes da água deveria ser vital.  A água sempre seguirá os movimentos de quem a comanda, e dependendo de quem seja, ela se deslocará como uma serpente: cautelosa e perigosa. Mas, com Kyungsoo parecia mais um javali correndo do caçador; sua movimentação era firme, porém era tão apressada como uma chama que se alastra. Algo no interior do ômega impedia que ele conseguisse terminar seu treinamento em algo que era bem simples, e isso não passou despercebido pelo ômega que estava ensinando-o.


― Minseok… Essa é a quarta vez que você fala isso, e mesmo que eu tente… ― Kyungsoo se frustrava muito rápido, claro, ele foi muito mimado e quando não conseguia algo ele sempre fazia o mesmo bico nos lábios. ― Do que você está rindo? ― Perguntou assim que notou a risada nada discreta de Minseok.


― Desculpe, mas você fica muito fofo. ― Falou tampando a boca. Kyungsoo, para Minseok é alguém muito interessante e de certa forma, trazia uma calmaria consigo e arrastava as pessoas. ― Vamos. ― Se aproximou. Minseok estava começando a ficar bastante afeiçoado pelo menor. ― Não fique triste apenas por não conseguir… ― Minseok lembrou que a um tempo atrás, Jennie havia levado ele a um lugar muito bom para poder encontrar sua “paz interior”, o que Kyungsoo não possuía. ― Vamos, eu vou levar você para conhecer alguns amigos, e eles irão ajudar você com essa batalha interior que você está perdendo miseravelmente.


― Sabe… Eu não sei se você está tentando me animar mas, saiba que está fazendo de um jeito errado!


― Eu não estou tentando te animar, só quero que lembre-se que pode contar comigo. ― Minseok sorriu. ― Somos amigos agora, e não podes fazer nada para mudar isso.


Ele passará por momentos turbulentos, então peço que seja paciente em ensinar ele. Na verdade, torne-se amigo dele.”  Amigo… Ele lembrava muito bem das palavras de sua omma, não conseguia esquecer, e mesmo que tentasse ficar bravo com Kyungsoo por errar várias vezes, não conseguia.


― E para onde vamos? ― Perguntou curioso.


― É um lugar bem legal, e muito lindo! ― Minseok como sempre, espalhava alegria e emoção. ― Você pode convidar seu irmão bonitão, tenho certeza que ele será uma ótima companhia.


― Achei que você fosse comprometido…


― E sou! ― Minseok abraçou o pescoço de Kyungsoo. ― Mas não posso negar que seu irmão é muito lindo, tenho certeza que ele faz qualquer ômega ou beta suspirar.


Kyungsoo queria rir, se seu irmão fazia isso as pessoas, não sabia, a única coisa que ele tinha certeza era o fato de Jungkook sempre ficar em seu encalço para onde quer que fosse, achava fofo, porém exagerado.


 ― Certo… Mas, respondendo sua pergunta, nós iremos até os dragões de cristal. ― Minseok vibrou, amava aquelas criaturas. ― Eles são muito inteligentes, e adoram entrar na mente das pessoas e ver o tumultos que cada um vive. Não será ruim, muito menos perigoso. ― Kyungsoo arqueou a sobrancelha esperando por mais informações. ― Vamos Kyung, se eu contar tudo, a surpresa perderá toda graça!


― Está bem… Eu vou chamar o Jungkook e logo nós vamos.


(...)


Um, dois, três… Jimin havia perdido a conta de quantas vezes suspirou, ele realmente esperava uma aventura cercada de florestas perigosas e muitas criaturas estranhas; isso não aconteceu.


― Se você está entediado, deveria ter ficado no castelo. ― Jongin falou olhando para o mapa em suas mãos. Ele conhecia o ômega e não precisava ser esperto suficiente para saber que o menor estava extremamente entediado.


― Eu achava que teríamos mais coisas para fazer, mas pelo visto… ― Jimin desceu de seu cavalo e olhou em volta. ― Ficar com o Jin iria ser mais divertido.


Mesmo reclamando, o ômega sentia-se muito bem em ter ido com Jongin, além do mais ele sabia que iria ficar se corroendo por dentro de preocupação.


― Bom, mas já que está aqui, concentre-se em achar o tal dragão de cristal. ― Jongin olhou ao redor e parecia que a floresta não aparentava ter perigos, mas pelos cálculos, eles já deveriam ter achado a fonte onde esses dragões ficavam. 


― Jongin… Você tem certeza que seguimos na direção certa? Estamos andando a horas! ― Jimin aproximou-se de Jongin. ― Esse mapa não está de cabeça para baixo?


Jongin bufou, às vezes ou quase sempre, sentia vontade de amarrar o ômega. Jimin sempre conseguia tirar alguém do sério quando queria, e por estar entediado esse alguém seria o príncipe.


― Fique aqui, eu darei uma olhada ao redor. ― Jongin olhou para Jimin seriamente e Jimin revirou os olhos. ― Não pense em sair daqui antes que eu volte, você me entendeu?


― Você fala como se eu fosse.


― E você vai, tenho certeza. ― Jongin pegou seu cavalo junto ao do ômega e amarrou ambos os animais em uma árvore. ― Mas, dessa vez você ficará aqui. Pelo deuses, não saia daqui!


― Está certo! ― Jimin levantou as mãos em rendição e ganhou um beijo na testa. ― Às vezes você exagera com essa sua super proteção. Eu tenho pena é do seu ômega, o coitado não poderá sair sozinho uma vez se quer!


― Kyungsoo é um cívil, e se precisar que eu coloque um exército para protegê-lo, assim farei. ― Jimin riu e fez leves movimentos com a cabeça se negando a acreditar em como Jongin era exagerado. ― Não saia daqui.


― Mesmo não sabendo se irá te aceitar… — Jimin lembrou o alfa, afinal eles haviam se visto apenas uma única vez. Mas torcia internamente para que eles ficassem juntos. — Certo, como vossa alteza desejar. Eu vou ficar aqui quietinho, não moverei meus pés daqui nem que tentem me matar.


— Você é impossível! — O alfa falou rindo e se afastou aos poucos do ômega.


Jongin andou floresta dentro, realmente a beleza daquela floresta era algo inexplicável. Se preocupava em deixar Jimin sozinho, mas não sabia com que tipo de criatura estava lidando e arriscar que o ômega se machucasse, estava fora de cogitação. Preferia não fazer, mesmo que o ômega fosse ótimo em luta e dificilmente perdia, Jongin não conseguia ficar despreocupado, além do mais, Jimin sempre será considerado como seu irmão mais novo. 


Algumas folhas se espalham pelo chão graças a forte ventania que parecia ter aumentado, por mais estranho que parecesse. 


― Tem… Tem alguém aí? ― Seus olhos vagaram por todos os lados daquela imensa floresta, e mesmo sabendo que estando dentro de uma floresta encontraria com alguns animais, a presença que sentia era diferente. ― É melhor aparecer. ― Falou mais uma vez, porém não teve resposta. ― Se não fizer isso por bem, farei questão de que faça por mal.


Nesse momento Jongin espalhou seu cheiro, e chamas rodeavam seus pés. No instante que as chamas subiram, um ser pequeno saiu detrás de uma pequena rocha. 


― Por favor, não me machuque!


(...)


Apesar de está alguns dias no castelo da nação do fogo, Seokjin não conseguia se acostumar com o tamanho da construção. Existia quartos que nem sequer eram usados, e o ômega suspirava achando tudo aquilo desnecessário.


— Bom, Changkyun disse que o templo era nessa direção… — Olhou em volta, fazia mais de meia hora que estava nessa procura, e nada. — Eu não tenho facilidade nessa vida!! — Bufou e levantou a cabeça gritando internamente. — Espera, Seokjin pensa com calma…


Ele finalmente relaxou os músculos, e deixou-se pensar com calma no que seu amigo havia dito: "O templo do fogo é o local mais sagrado e precioso de todo o reino, ele não pode ser achado facilmente devido ser um local secreto.” A voz de Chang ecoou em sua mente, não era um local muito protegido.


— Tem que ser o local mais discreto possível, mas onde? — Seokjin continuou seguindo no corredor, era mais só que perceptível que a luz estava ficando cada vez mais fraca, o corredor onde acabara de entrar não possuía janelas. — Que lugar é esse? — Se perguntou e percebeu que o final do corredor finalmente tinha chegado, e virar a direita era sua única opção. — Isso está parecendo aquelas histórias de terror que a vovó contava. — Lembrar de sua avó o fazia rir, a velha ômega adorava contar as antigas histórias que envolviam magia e muitas mortes, uma fonte de inspiração para Seokjin. — Finalmente!! 


A grande porta poderia ser confundida com a parede, e por um estranho motivo não tinha maçaneta.


— Os deuses só podem estar brincando comigo! — Olhou para todos os cantos daquela porta, mas nada que indicasse sua entrada. — Bom, aqui está a famosa chama azul que estariia desenhada na porta mas… Cadê a droga da maçaneta?!


Ele tinha quase certeza que alguém lá em cima fazia questão de complicar as coisas para si, como ele abriria a porta? Sua mão passeou freneticamente por toda a madeira, mas sem sucesso.


— Desisto… — Seokjin estava cansado, toda essa situação era muito cansativa. — Como… Como eu vou poder ajudar meu filho? Eu… — Ter Kyungsoo em sua mente deixou-o mais abatido, ele precisava descobrir o que a feiticeira do fogo escondia, mas não tinha sucesso nem em abrir a porta. — Sou um inútil.


Eu também costumava ser como você, lembre-se que na vida não conseguimos nada com facilidade. — Uma voz ecoou pelo corredor. — Achei que você fosse mais destemido, não me faça ter essa triste desilusão.


Seokjin rapidamente levantou seu olhar, não havia ninguém ali, apenas ele a escuridão.


Não se assuste … — A voz era calma e segura, mas não acalmava o ômega por ele não saber de onde vinha aquela voz. 


— Q - quem está aí? — Perguntou e se condenou por deixar sua voz tremer, além do mais ele sabia muito bem como lidar com os vivos, mas lidar com vozes que não sabia de onde vinha era difícil. — Você… Apareça, por favor!


Você é tão doce… Por isso Baekhyun deixou o filho dele com você, sabia que você seria a pessoa ideal para cuidar dele. — Baekhyun… Esse nome repetiu-se várias e várias vezes em sua mente. — Mas, vamos entrar, poderemos conversar com calma lá dentro.


Seokjin deu um leve salto quando a porta abriu sozinha.


— Não precisa se preocupar. — Seokjin entrou e notou que eles não estavam sozinhos, alguns guardas encontravam-se no local mas, eles pareciam está em algum tipo de transe. — Eles não farão mal algum, você precisa saber de algumas coisas Seokjin, vamos não perca tempo!


O ômega andou a passos leves e firmes dentro do templo, admirando cada ponto no templo.


— Aqui é lindo. — Falou e parou seus passos quando notou logo que nunca havia imaginado. — O que é isso?


Os ancestrais chamavam de "força vital", mas ela só era vital quando Jiwoo estava aqui. — Seokjin arqueou a sobrancelha. — Durante muito tempo Jiwoo foi usada pela nação para que o fogo não apagasse. O calor que você sente mais intenso, a plantação que cresce saudavelmente é graças a essa chama.


— Mas o que Jiwoo tem haver com isso?


— Simples, ela era parte dessa chama. — Seokjin finalmente entendeu o porquê de muitas coisas agora. — Mas, quando ela se ligou ao Chanyeol tudo ficou complicado.


— Como assim?


Chanyeol era apenas um bebê quando aconteceu, o rei não era dominado pela feiticeira… 


— Espera! Você pode repetir?!


— Eu acho melhor eu me apresentar devidamente, não é? — Seokjin assentiu, e na sua frente um corpo se formava. — Olá Seokjin, eu sou Hwasa.


— O que… O que é você? — O corpo finalmente ficou formado, e o rosto angelical sorriu para ele. — Você… Você é linda.


Obrigada, você é muito gentil. — Hwasa gostava de Seokjin, sabia que o ômega faria uma grande diferença para seu filho e preenchia Jongin o que ela não pode. — Por isso Jongin se apegou a você, meu filho sempre soube escolher as pessoas certas para ter ao lado.


— Filho?


Sim, eu sou Omma de Jongin, a antiga rainha desse reino… — Ela se afastou e olhou para a chama. — A ômega de Namjoon.


Omega de Namjoon… Seokjin nunca imaginou que pudesse conhecer a ex-esposa do alfa, e isso o deixou imensamente surpreso.


Mas, antes que venhamos falar sobre isso, precisamos falar sobre a feiticeira do fogo. — Era impossível não querer falar sobre ela e Namjoon, ele queria saber mais sobre o alfa e o porquê dela não estar mais viva. — Venha comigo.


Hwasa chamou Seokjin e apontou para uma gaveta.


Aqui está o que você veio procurar, mas preste atenção, o que você vai ver é algo que já aconteceu. — O ômega sentiu um arrepio e uma sensação estranha. — Você precisa entender o que aconteceu, e ter certeza de uma vez por todas que Namjoon não teve culpa do que aconteceu e vocês dois irão poder ficar juntos.


Sua bochecha poderia ser comparada aos tomates que eram cultivados em algumas fazendas que havia visto na nação do fogo, ele não imaginava que a ômega de Namjoon pudesse falar tal coisa. Não se imaginava ao lado do alfa, porém não poderia negar que sentia-se atraído pelo rei, mesmo insistindo até seu último suspiro que não era verdade.


Não faça essa cara. — Ela riu. — Você não conseguirá abrir porquê não é da nação do fogo, e também por não ser Chanyeol.


— Eu não estou entendendo. — Seokjin sentia-se frustrado, muitas coisas não faziam sentido.


O rei selou essa gaveta com o sangue do próprio filho. — Ela suspirou. — Quando Chanyeol morreu, a feiticeira tinha controlado os movimentos dele para matar o próprio filho.


— Matar?


Sim, por isso, é melhor você ver do que ter que escutar. — Seu corpo se desfez no ar. — Feche os olhos e respire bem fundo. 


E assim fez, respirou uma, duas vezes e sentiu como se um tornado tivesse levantado-o do chão e sugado sua alma. Ele não sentia dor.


Abra os olhos. — Seokjin abriu, ele não estava no templo do fogo, estava bem longe da nação e sabia disso.


— Que lugar é esse? — Notou que estavam naquelas antigas vilas que ouvia sua avó contar em suas maravilhosas histórias. — Nós não estamos na nação do fogo, e muito menos… Que época é essa?


— A época em que tudo começou. — Seokjin notou o olhar triste da omega em direção a uma pequena casa. — Veja… Ela chegou!


Seokjin não sabia quem havia chegado, mas quando seu olhar pousou na pessoa que entrava na casinha seu corpo todo estremeceu. Ela não deveria ser humana, muitos menos uma criatura qualquer, sua beleza era sem igual.


— Quem é ela? — Ele não teve resposta, e Hwasa seguiu até a casa. — Para é fácil, ela pode voar. Me espere!


Seokjin poderia está sonhando, pelo menos achava. Nunca havia visto um lugar tão bonito, flores espalhadas por todos os lados, alguns animais até brincavam por perto e pareciam não ser uma ameaça.


— Poderia ter sido diferente, mas ela não teve sucesso. — Hwasa falava, porém mesmo que tentasse Seokjin não entendia, por isso continuou observando.


A moça que entrou na casa logo saiu acompanhada de uma criança, Seokjin não sabia distinguir e falar se eles era ômega, alfa ou beta..


— Mesmo que tente, você não irá conseguir sentir seus cheiros. Nós podemos vê-los, mas eles não podem ver a gente.


Seokjin ficou surpreso com essa informação, pois acreditava que iria ser visível para as pessoas que estava vendo.


— Omma, Omma!! — O menor gritou e puxou o vestido da moça. — Veja, olha o que aprendi com o Appa!


O sorriso em seu rosto era tão radiante, que Seokjin teve quase certeza que ela poderia ser confundida com uma fada.


— Que lindo meu filho! — Seu filho fazia algumas bolas de fogo no ar, e rodava elas em volta de seu pequeno corpo. — Desse jeito você será mais forte que eu, isso não é justo!


O menino fez uma carinha tão fofa ao ficar surpreso em ver sua mãe com carinha triste, e rapidamente correu abraçando suas pernas.


— Não Omma, não fique triste. — Ele apertou mais forte a perna de sua progenitora. —. A senhora é uma feiticeira incrível.


Foi nesse momento que Seokjin encaixou tudo, eles estavam no passado e aquela linda moça era a feiticeira do fogo.


— Durante muitos anos os feiticeiros foram reencarnando, e sempre buscavam viver em harmonia com os humanos porém, nunca haviam se apaixonado perdidamente por alguém. — Seokjin sabia, lembrava que Taehyung havia falado que as antigas encarnações de Hoseok viviam longe dos humanos. — Ela sabia disso, porém o amor foi mais forte.


Ela suspirou e se afastou da moça e de seu filho. Quando Seokjin percebeu eles estavam em outro lugar, mas assustou-se quando notou a guerra que estava acontecendo.


— Infelizmente, os humanos são assim: gananciosos, mentirosos e acima de tudo, eles não são humildes. — Uma guerra acontecia. — Como deves saber, os demônios foram presos por humanos e muitas vezes, eles eram usados para inúmeras coisas. 


Disso eu sei mas, o que está acontecendo? Seokjin estava assustado, nunca havia presenciado tal coisa: as crianças eram mortas a sangue frio e mesmo que chorassem e implorasse por misericórdia, os pequenos não eram livres da morte. O que… Por que está acontecendo essa guerra?


Foi nesse exato momento que Seokjin escutou uma grande explosão, alguns corpos voaram e caíram perto de si. 


— Por causa deles. — Hwasa mantinha uma feição abatida, ela já sabia muito bem o que iria acontecer. — Às vezes, algumas coisas precisam acontecer…


O ômega estava cansado, nada fazia sentido para ele.


Veja, ele é o antigo Hoseok. — Um jovem rapaz com a faixa etária de dezoito a dezenove anos lutava bravamente contra alguns homens, em suas mãos uma linda luz se formava e raízes saiam do chão e jogava os homens para longe. — Do outro lado, você verá a encarnação da feiticeira do trovão, ela sempre curou as pessoas nas guerras, e sempre deixava a guarda baixa.

 

O Hoseok daquela época protegia como podia a beta que curava os feridos, mas mesmo tentando ele não conseguia manter seus olhos atentos nela, as pessoas pareciam desejar o derramamento de sangue.


Não! — Seokjin escutou um grito e virou o rosto. 


Nunca foi a intenção da Jiwoo machucar aquela criança. — Seokjin queria chorar; fugir parecia melhor. 


Jiwoo estava fora de controle, e graças a isso, atravessou sua mão segurando o coração de uma criança.


Não, meu filho não! — O grito ficava cada vez mais alto e todos olharam naquela direção.


— Jiwoo estava chateada e furiosa por servir apenas como uma arma, ela se virou contra os humanos. — Hwasa falava calmamente. — Ela deixou que todo o ódio tomasse conta de seu corpo, ela havia confiado nos humanos.


Mas foi apenas enganada… Seokjin falou, ele lembrava sobre o que a vovó Jung havia falado. 


A feiticeira do fogo olhava para o corpo de seu filho que ainda era segurado pelo demônio, seu peito ardia em raiva.


Você irá pagar por isso! A feiticeira gritou. Seu filho estava morto, seus olhos que antes brilhavam como o sol já não possuíam vida. Sua maldita!


Jiwoo sem esperar, retirou seu braço do corpo do menor e trouxe seu orgão cardíaco em sua mão.


Eu… Vamos embora! Seokjin falou respirando com dificuldade, ele não conseguia olhar naquela direção. O corpo do garoto sem vida e a feiticeira chorando sem parar, acabava com sua mente. Eu já vi o suficiente.


— Você viu apenas a metade.


Seokjin não queria olhar, mas Hwasa segurou sua mão docemente e o mesmo olhou para ela.


— Você precisa ver.


Seokjin travou, Jiwoo devorava o coração que foi arrancado. Aquilo era desumano demais, e ele queria vomitar.


Em alguns momentos as situações serão complicadas demais e até mesmo os sábios não conseguiram ter uma conclusão para tal, e mesmo tentando com todo seu esforço, o ômega não conseguia entender o que acontecia ali e não poder fazer nada estava o frustrando. Seus olhos cairam sobre a feiticeira do fogo e a mesma segurava o corpo de seu filho com força, abraçando-o como se ele pudesse acordar e fugir de seus braços, ela não estava mais ligando para o que ocorria ao redor ela só queria manter o filho em seus braços.


Meu anjo… Meu filho. Seokjin aproximou-se devagar dos dois e deixou uma lágrima cair, ele não sabia o que fazer a não ser ficar olhando tudo. A mamãe não vai deixar assim, eu prometo.


Ela depositou com todo cuidado o corpo do filho no chão e deixou o sentimento vingativo consumir seu coração e mente.


Você não vai ser arrancado de mim, não vai!


Ela voou até Jiwoo e usou toda sua força para lutar contra o demônio, mesmo não tendo a mesma proporção de poder, a feiticeira usava tudo o que tinha para acabar com ela.


Você pagará muito caro por isso! A lua ficou vermelha e uma leve chuva se formou.


Sook! Seokjin olhou para a beta que chamava a ômega. Pare com isso, você sabe que ela não tem culpa. A beta segurava o corpo do filho da ômega, ela sabia que a outra estava sofrendo, mas ela não devia fazer o que estava fazendo. Pare de usar esse feitiço!


Do que ela está falando? Seokjin perguntou a Hwasa.


 — O feitiço é o que você está vendo, chama-se de noite fria: a chuva cai em gotas de sangue. — Hwasa olhou para Seokjin e percebeu que o mesmo não havia entendido. — Seokjin, agora olhe em volta. — E assim fez, a única pessoa que estava de pé era o alfa que era a encarnação de Hoseok. Todas as outras pessoas estavam jogadas no chão e os olhos estavam vermelhos e lágrimas saiam, porém as lágrimas era nada mais e nada menos que sangue. — Significa que ela está tirando a vida das pessoas para usar esse feitiço, embora ele use muita energia, seu ódio é tão grande que seu corpo ainda está ativo para lutar. Esse é um feitiço proibido.


Jiwoo foi jogada para longe, o som de sua queda poderia ser comparado a um raio que acaba de atingir o solo. Sook voou até o demônio e em sua mão uma chama negra de fogo se formou, ela iria atirar em Jiwoo, porém a feiticeira da luz do trovão segurou seu braço.


Chega! Sook, se você continuar você irá machucar mais pessoas, deixe que Shin acalme ela, você sabe muito bem que ela não tem culpa de está agindo dessa maneira. A beta falou segurando com mais força o braço da ômega.


Os humanos têm culpa, eles são os culpados! Ela puxou o braço da mão da beta. Então deixe que eles morram! Yang-mi, você não deve protegê-los. Deixe que eles paguem pelos seus erros.


Shin conseguiu fazer Jiwoo dormir, e Yang-mi sorriu docemente para a alfa.


Vamos, o Shin conseguiu acalmá-la, pare com isso.


Me diga, você alguma vez já teve familia? Todas as vezes que você reencarnou, você amou alguém? A beta não respondeu, ela nunca havia amado ninguém por sempre se esforçar para proteger os humanos. Isso, seu silêncio confirma, você nunca teve uma familia de verdade como eu! 


Yangi-mi não sabia o que responder, além do mais, todas suas vidas foram para se dedicar aos humanos.


Eu posso não saber, mas você sabe que ela não trará seu filho de volta!


Trará, eu só preciso pegar seu poder e terei meu filho de volta! Sook empurrou a beta para longe e criou uma espada de fogo. Ela voou com a  espada na direção de Jiwoo e Shin. Saia da minha frente Shin, você não é páreo para mim!


Pare com isso, ela já está calma.


Eu não me importo, eu vou pegar até a última gota do poder que ela tem! Shin avançou em sua direção, apesar de ser um pouco novo, ele sabia muito bem que ela não devia fazer isso, seu ato seria desequilibrar a natureza. Ela não poderia pegar o poder de Jiwoo. Eu disse que você não era páreo.


O alfa foi jogado para longe, seu corpo bateu fortemente contra as árvores. Tendo o caminho livre, ela concentrou todo seu poder na espada em sua mão e flutuou, ela só tinha uma chance, apenas uma. Seus olhos se fecharam e sentiu quando todo seu poder foi sugado pela espada de fogo.


Agora você pagará por isso.


Sook voou rapidamente na direção do demônio que estava caído e inconsciente. Mas, sua ação não teve sucesso, ela não atingiu o corpo de Jiwoo e sangue espirrou em seu rosto.


— Algumas decisões são tomadas para que não apenas pessoas que amamos venham ficar bem, mas também as que estão ao redor. — Seokjin sentia seu estômago embrulhar. — Entregar a vida para salvar a humanidade foi sua única opção.


Não… A ômega falou olhando com os olhos arregalados para a beta na sua frente. — Não… 


— Eu sei que perder seu filho é doloroso, mas matá-la não é a solução, você sabe que ela… — A beta parou sua fala quando sangue saiu de sua boca. — Por favor … Pare.


Sook estava paralisada, ela nunca imaginou que a beta fosse fazer algo assim: se colocar na frente para receber o golpe; a espada atravessava seu corpo.


— Yangi-mi… — A ômega deixou uma lágrima cair, elas eram amigas, nunca foi sua intenção ferir a beta. — Me perdoe … Me perdoe!


— Eu não tenho nada para perdoar … — A beta sentia a espada sugando toda sua energia. — Você fez isso por amor, é compreensível. — Suas pernas fraquejaram e antes que seu corpo tocasse o chão, Sook segurou o corpo da amiga. — Eu … Eu sei que nada que eu disser mudará o que aconteceu… Por favor, não deixe que o ódio consuma você.


Sook culpava-se, a amiga estava morrendo e era culpa sua.


— Por favor… Me perdoe. — Seu peito doía, sua mente estava em confusão. — Por favor …


A beta tocou o rosto delicado da omega que estava banhado de sangue e sorriu, ela sabia que a ômega teve o seu bem mais precioso arrancado de si de uma forma desumana, mas não poderia culpar Jiwoo, as únicas pessoas que tinham culpa eram os humanos. 


— Por favor, não feche os olhos. — A ômega falou deixando lágrimas cair por seu rosto. — Por favor.


Repetia inúmeras vezes, ela encostou seu rosto no rosto da beta. Ela queria trazer sua filho de volta, mas não queria machucar a amiga de longa data.


Yangi-mi sorriu e uma lágrima desceu por seu rosto solitariamente. Sua força estava se esvaindo, seus olhos não tinham mais forças para ficarem abertos… Ela estava morrendo.


— Até outra vida, minha amiga. — Yangi-mi morreu, ela realmente morreu.


— Não… Yang, ei, abra os olhos! — Não tinha nada que ela pudesse fazer, sua amiga estava morta. — Pelos deuses, acorde, por favor acorda!!


Seokjin colocou uma das mãos sobre os olhos, nunca imaginou que pudesse contemplar tal cena. Sentia dor de cabeça e seu estômago revirar-se várias vezes a cada segundo que passava.


É difícil, não é? — Seokjin sabia que ela se referia em olhar tudo aquilo e assentiu. — Você entende agora, o ódio que a feiticeira do fogo tem para com os humanos? Não é fácil perder um filho, e você deve saber. — Hwasa sorriu. — Seokjin, você sabe que um dia Kyungsoo descobrirá toda a verdade, e quando esse dia chegar você precisa se manter forte, pois ele irá precisar de você.


— Eu sei. — E de fato sabia e o medo o consumia toda vez que pensava nisso. Não era fácil, foram tantos anos cuidando de Kyungsoo e sempre fortalecendo a ideia que o garoto era seu filho, e agora, a verdade doía demais. — Eu sei disso, mas eu sinto medo que ele venha me rejeitar. Tudo que eu fiz por...


— O que você fez foi por amor, eu sei. — Ela o interrompeu, ela entendia o ômega e sabia que faria o mesmo caso estivesse no lugar dele. —  Mas, continue olhando, ainda não acabou. 


Seokjin voltou a olhar para Sook, ele suspirou. A beta morreu e o choro da ômega incomodava seus ouvidos, não que ele fosse insensível, mas ele não conseguia continuar no mesmo lugar.


—  Me perdoe. —  A ômega falou e deixou um beijo na testa da beta afastando-se. —  Por favor, me perdoe também. —  Seu filho, um de seus bens mais preciosos ainda tinha um grande buraco em seu pequeno corpo, seu rostinho estava sem cor. Ela segurou seu rosto e beijou com carinho a bochecha gélida do filho. —  Eu prometo, a omma promete que um dia iremos nos encontrar de novo, eu não desisti…


O que Seokjin viu em seguida o deixou sem palavras e sem ação, Sook pegou uma espada que estava próximo e enfiou em seu peito sem pensar duas vezes. Ela não queria mais viver, depois de ser causadora de tantas mortes, ela sentia que não merecia mais viver, porém não desistiria de trazer seu amado filho de volta.


Seokjin sentiu-se tonto.


—  Acho que está na hora de irmos. — Hwasa falou e tocou a mão do ômega. —  Me desculpe te mostrar tudo isso, mas vocÊ precisava saber que ela também tem um motivo para fazer tudo isso.


Ela… Ela quer trazer o filho de volta à vida? —  Hwasa assentiu. Ela, Hwasa se ela fizer isso, precisará matar Jiwoo, mas para matar ela precisará pegar o Kyungsoo.


—  Isso é só metade, se ela pegar a Jiwoo e matá-la, ela causará um desequilíbrio muito grande no mundo. Existe quatro demônios: Terra, água, ar e fogo. Eles são os motivos para termos paz no mundo. —  Hwasa sacudiu a mão no ar e várias cenas seguida foram passando enquanto a mesma ia falando. —  O mundo sempre esteve em meio a guerra, e os feiticeiros eram os responsáveis para apaziguar tudo isso, embora já soubessem que as pessoas não iriam receber os demônios com um certo amor, eles lutaram para que os demônios fossem entendidos. 


Seokjin notou que estava no mesmo cenário que a vovó Jung havia o mostrado no espelho.


—  Vieram para terra em corpo de crianças, para que sentissem a pureza, a inocência e aprendessem a conviver com isso pela eternidade. Infelizmente, quando os humanos descobriram o que eles podiam fazer, ficaram obcecados por poder e começaram a caçar eles como se fossem animais. —  Seokjin olhava as crianças, embora fossem diferentes das crianças humanas por possuírem olhos vermelhos, unhas maiores que o normal, isso não mudava o fato de que eram apenas crianças. Por um momento, Seokjin havia desejado não ter nascido humano. —  O único jeito de viver, foi se separando, mas isso não deu certo. Seokjin, eles vieram para a terra juntos, e acreditavam que iriam ficar um ao lado do outro. —  Seokjin viu quando as fadas, sereias, ninfas e feiticeiros se separaram e cada um levava um demônio. — Quando Jiwoo foi levada com os feiticeiros, ela aprendeu que os humanos eram assim por natureza e não iriam mudar tão cedo, ela aceitou o fato e continuou sendo criadas por eles.


—  Mas, eu achei que só existisse três. —  Hwasa negou. —  Desculpe, mas eu não estou entendendo mais nada!


— Veja… —  Seokjin virou o olhar para onde a ômega olhava e se assustou. — Os únicos que restaram foram três feiticeiros, Jiwoo matou todos quando perdeu o controle. — Seokjin definitivamente queria fugir dali, durante tantos anos participou de algumas guerras quando mais jovem, mas nunca havia visto tanta atrocidade. —  Ela sozinha, conseguiu acabar com todo o clã dos feiticeiros, e os três que restaram foram levados pelas fadas e amaldiçoados por elas. —  Seokjin não entendeu. — “O mundo sempre será cercado de tragédias e sofrimento, mas vocês serão o equilíbrio para mantê-lo na paz”. —  Ela parou de falar e continuou olhando para Jiwoo que olhava para suas mãos cheias de sangue e sem nenhuma expressão em seu rosto. —  “Vocês sempre voltarão para esse mundo, e serão responsáveis por ele. Não desvie seu caminho, não traiam a paz.” Eles foram colocados para carregar um fardo por toda a eternidade, as fadas sabiam que Jiwoo era incontrolável e os três precisavam voltar para cuidar dela.


—  Como ela foi parar na nação do fogo?


—  Bom, como você ainda não sabe, ela havia recebido uma profecia e ela se agarrou nessa profecia. —  Hwasa olhou para Seokjin e suspirou. —  Ela sabia que Chanyeol teria um filho, e sabia que um dia iria ir para ele. Ela é muito esperta e manipuladora, mas ainda existe aquela pureza e inocência dentro dela, mas para que ela encontre e volte a ser a criatura bondosa que sempre foi, Kyungsoo precisa ajuda-lá.


Mas, e se ele não conseguir?


—  Então ela controlará seu filho, e todo o mundo estará perdido. —  Seokjin arregalou os olhos. —  Bom, é melhor voltarmos.


Seokjin iria falar mais uma coisa, fazer mais uma pergunta mas, sua perna fraquejou e seu baixo ventre doeu.


—  Vamos, pois alguém irá precisar de ajuda.


Seokjin abriu novamente os olhos, nem havia percebido que tinha os fechado. Ele havia retornado para o templo do fogo e precisava sair o mais rápido possível dele.


Droga! Esbravejou quando sentiu um forte calor em seu corpo. Pelos deuses, isso não pode está acontecendo, não agora, não comigo!


— Seokjin, ande, saía logo daqui! — A voz de Hwasa ecoou pelo local. —  O que tiver que acontecer, apenas aceite pois é o destino agindo.


O ômega quase não ligava para que Hwasa dizia, sua entrada começava a latejar. Ele levantou com dificuldade e seguiu para a saída, a porta abriu sozinha e ele agradeceu mentalmente a gentileza da ômega.


Ele havia esquecido, ele realmente não lembrava.


Por que? Se perguntou enquanto andava pelo corredor tropeçando. Pelos deuses!


Seus passas tornaram-se mais apressados, ele precisava chegar em seu quarto, precisava pegar o maldito remédio para que aquela maldita dor passasse. Sua lubrificação natural já estava saindo em abundância, e sabia que sua calça estava molhada, mas iria se preocupar com esse detalhe em outro momento.


As escadas finalmente apareceram em sua visão, e suspirou aliviado. Só mais um pouco e acabaria com esse sofrimento. Mesmo com suas pernas estando fracas e sua visão turvando, ele foi subindo os degraus mesmo correndo o risco de cair.


Que cheiro delicioso. Seus passos pararam, aquilo só poderia ser uma brincadeira, uma terrível brincadeira sem graça. Você está no cio ômega, deixe-me ajudar.


Não… Seokjin queria correr, mas suas pernas ficaram mais fracas quando aquele alfa desconhecido começou a liberar os seus feromônios e o seu cheiro espalhou-se. Seokjin estava ficando tonto e desesperado, seu desespero só piorou quando viu o alfa seguir na sua direção a passos lentos.


(...)


Kyungsoo estava maravilhado com o que seus olhos viam, nunca imaginou que pudesse ver algo tão lindo.


Viu? Eu disse que você iria gostar! Minseok falou empolgado e aproximou da linda criatura. Pode tocar, eles são bem calminhos.


Kyungsoo não perdeu tempo e andou até um pequeno filhote de dragão, estava empolgado e sentiu seu coração derreter quando o filhote pulou em seus braços buscando carinho e cheirando-o afoitamente.


Olha só, parece que ele gostou de você. Que incrível! Minseok nunca havia visto um dragão tão agitado e ansioso por atenção, achou aquilo muito fofo, pois o sorriso que se apossou do rosto de Kyungsoo era lindo demais. 


A pequena criatura, buscava um jeito de se acomodar nos braços de Kyungsoo, porém falhava devido ser bem grandinho e os braços de Kyungsoo serem pequenos. Percebendo que não tinha sucesso, ômega colocou a pequena criatura no chão e para sua surpresa, o dragão começou a chora e espernear como uma criança birrenta. 


Pelos deuses, Kyungsoo, como você fez ele chorar? Minseok que antes dava atenção a alguns filhotes que se aproximaram dele, chegou perto de Kyungsoo e riu com o desespero do amigo. Certo, certo. O ômega agachou-se e fez um leve carinho no dragão para que ele se acalmasse. Ei, não chore, ele não pode carregar você, mas você pode ficar perto dele. O dragão se acalmou e se posicionou ao lado de Kyungsoo. É, agora você tem um novo amigo. Dê um nome a ele.


Que tal Soo? Jungkook que antes estava quieto apenas observando, resolveu se pronunciar. Ele é pequeno, é cheio de vontades e muito birrento, um nome perfeito!


Não sei, mas sinto como se você tivesse falando em relação a minha pessoa. Kyungsoo colocou a mão na cintura e Jungkook riu, lembrou-se de seu omma. Bom, mas não é um nome tão ruim e você é muito fofo.


Então, Soo, gostou do nome? O dragão em resposta sacudiu sua calda e brilhou. Nossa! Eu não sabia que ele poderia fazer isso.


Bom, por ele ser apenas um filhote e não falar, algumas de suas ações representa uma palavra que ele queira dizer. Minseok explicou. Mas, ele realmente gostou do novo nome. Não é Soo? O dragão brilhou novamente e encostou sua cabeça na perna de Kyungsoo. Bom, mas vamos fazer logo o que viemos fazer. Jungkook, aguarde a gente aqui, logo nós voltamos. Vem. Minseok puxou o ômega para a direção de um pequeno lago. Vamos pular.


O quê?!


Pular, não precisa se preocupar. Antes que Kyungsoo pudesse falar mais alguma coisa, Minseok o puxou. Kyung, abre os olhos. Kyungsoo negou com a cabeça. Ande logo, abre esses olhos!


O quê?


Eu disse que não precisava se preocupar. E Kyungsoo achando que não poderia se surpreender, percebeu que estava errado. Eles estavam embaixo d’água e podiam respirar. Aqui é onde os dragões de cristais vivem. Seus olhos estavam arregalados e olhavam tudo com curiosidade e surpresa. 


Quem ousa entrar em nosso lar? Um dragão muito maior se aproximou. Menino Minseok? O que fazes aqui? 


Olá. O ômega sorriu. Você pode nos levar até os sábios? Preciso da ajuda deles.


Quem é o ômega que o acompanha?


Esse é o Kyungsoo, meu amigo.


O dragão não disse nada, mesmo sentindo a presença de dois demônios vindo do ômega, preferia deixar que os sábios cuidassem disso.


Sábios… Kyungsoo sentiu medo, os sábios que Minseok se referia eram muito maiores do que o dragão que os acompanhava. O menino Minseok está aqui, ele trouxe um ômega consigo.


Pode retirar-se. A voz grossa de um dos dragões, deixou Kyungsoo amedrontado. Não precisa me temer Kyungsoo, não faremos nenhum mal a você.


Como… Como sabes meu nome? Perguntou curioso, pois em momento algum foi falado seu nome.


Foi por isso que eu trouxe você aqui, eles sabem de tudo e podem ajudar você a achar o equilíbrio entre você e seu poder. Kyungsoo apenas assentiu e viu que um dragão fêmea aproximava-se de si.


Olá Kyungsoo, eu posso ajudar você? A voz melodiosa entrou em seus ouvidos acalmando-o. Você não precisa ter medo, eu irei ajudar você a encontrar seu equilíbrio.


Kyungsoo apenas sentiu e viu a criatura afastar-se.


Respire fundo e feche os olhos. Minseok sabia o que iria acontecer, por isso apenas ficou olhando. 


No momento que ela se afastou o suficiente, seu corpo todo ganhou uma certa opacidade. Como uma estrela cadente, ela seguiu na direção de Kyungsoo entrando em seu corpo.


Ele… Ele ficará bem? Minseok perguntou preocupado.


Sim, ela cuidará muito bem do ômega. Agora, tenho certeza que você não veio até nós apenas para ajudar ele. Minseok suspirou. Nos diga o que queres saber.


Eu… Quem de fato é ele? Minseok perguntou baixo, porém foi ouvido por todos os dragões. Por que ele pode controlar a água, mas tem tanta dificuldade ao manipular? Por que seu omma e irmão são da nação do ar, enquanto ele pode controlar a água? 


Ele pode controlar a água pelo mesmo motivo que você. Minseok queria mais palavras que fossem simples e direta.  O dragão percebeu isso. Pois bem, Kyungsoo é descendente da água, filho do primo de sua mãe já falecida. Portanto, Kyungsoo é seu parente, seu primo.


Minseok achou que tivesse escutado errado. Kyungsoo e ele eram parentes… Ele esperava por qualquer outra resposta, menos por isso.


No dia em que ele nasceu, tanto sua mãe como alguns descendentes foram mortos. Sua cabeça latejava, era informação demais. O motivo pelo qual aconteceu tamanho desastre, foi porquê Kyungsoo nasceu.


O mundo todo parecia não existir… Minseok sentia seu peito doer. Por que Kyungsoo seria o culpado da morte de sua nação? Por que eles eram parentes e ninguém contou? Por que sua omma morreu no dia em que ele nasceu? Por que ele conheceu Kyungsoo? E acima de tudo, por que Kyungsoo estava vivo? 









Notas Finais


Se tiver erros, me perdoem! DEI UMA REVISADA MUITO RÁPIDA!

ENFIM... Anjos, antes de eu escrever essa fic eu planejei ela tudo bonitinho, separei os shipps que teriam, quem iria ser machucado ou machucar ou até mesmo quem iria morrer... Bom, como devem ter visto, Minseok tem um namorado, sim, tem! Para mim é importante perguntar para vocês. Como devem imaginar, é o Chen o namorado dele, e bom, ele já vai ser pai e tals, então para não fazer com que comentários maldosos surjam como:

"Ele já vai ser e tem esposa, XiuChen já não pode mais existir!" E blá blá bla...

Por isso estou aqui humildemente pedindo a opinião de vocês se deixo ou não o Chen como o alfa do Minseok.

Fiquem livres para responder nos comentários 😊

VOLTANDO AO CAPÍTULO 😍
Gente, o que será que acontecerá? Seokjin entrou no cio e um alfa apareceu 😨
Minseok descobriu que é parente do Kyungsoo e sua mãe morreu no dia que o nosso pinguim nasceu💔

O que será que vai acontecer?

TEORÍAS???????


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