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História Escolhas (ABO-kaisoo) - Arrisquem, e esperem as consequências.


Escrita por: vickpatricia

Notas do Autor


Oi amores!!! Saudades?! Eu senti!

Meu amores, aqui está mais um capítulo para vocês.
Não tenho muito o que dizer, só espero que me perdoem os erros, estou sem beta no momento e sou preguiçosa kkkkkk

Boa leitura!

Capítulo 21 - Arrisquem, e esperem as consequências.


Algumas horas antes


A lua se mostrava no céu cercada de sua grandeza e plenitude.  A forma como ela moldava o céu era lindo, chegava a ser um pecado não admirar. 


— Veja, olha como ela brilha. — O rapaz nada disse, apenas fez o que a feiticeira falou, e olhou para a lua. — Ela transmite o que o mundo não possui, por isso ela ilumina a noite toda.


— Estais cercada de razão minha mestra. — Não tinha como discordar. 


— Eu lembro de quando eu costumava olhar ela durante horas, naquela época eu só fazia isso todas as noites. — Lembrava-se de sua encarnação. — Ele também, amava ver como a lua crescia ao longe e o sol ia embora. 


— Mestra, o que desejas que eu faça? 


— Fazer…? — Uma borboleta azul vôo ao redor da feiticeira e ela ergueu a mão esperando que o inseto repousasse sobre seus dedos. — Viu como yoongi é poderoso? Toda aquela energia que ele emanava, me deixava doente. Fiquei com muita vontade de tomar aquela energia, gota a gota. — Ela sorriu docemente e olhou para o rapaz. — Me traga ele, eu quero Kyungsoo aqui, ao meu lado. Quero meu filho de volta aos meus braços. 


Jooheon reverenciou-se e deu dois passos antes de sumir. 


Seus olhos passearam por todo o local e suspirou quando viu um dragão tentando levantar, achava engraçado como até os animais lutavam para viver.


— Me diga, você ainda tem forças? — Perguntou olhando o animal. — Olhe ao redor, você não tem mais nada.


Ela destruiu, acabou com todos ali. O animal não tinha forças, e sabia que sua hora chegaria a qualquer momento, ele não sentia mais seu corpo como antes.


— Você… — Tentou falar, mas seu corpo todo doía e pedia por um descanso. — Acha mesmo que poderá ter o jovem ômega? 


— Para um dragão velho, até que você tem bastante força. — Ela sorriu. Estava satisfeita, embora não tenha conseguido chegar a tempo de pegar o Kyungsoo, ela conseguiu descontar sua raiva e frustração nos dragões de cristais, e eles não puderam sequer se defenderem. Quando ela chegou, foi logo acabando com tudo e todos, afinal, para ela, eles tinham sido os culpados de Yoongi controlar Kyungsoo sendo assim, teve seus planos atrapalhados por causa do pequeno incidente. — Se não fosse pela intromissão de vocês, eu teria Kyungsoo aqui comigo!


— Você sabe que trazer o que queres, não será a solução. — Os dragões eram criaturas sábias e o animal sabia perfeitamente para quê ela queria o ômega. — O que aconteceu no passado, deve permanecer no passado. E você não pode trazê-lo de volta!


Aquilo foi o estopim para a feiticeira, ela cercou o corpo do dragão com fogo e apertou.


— Quem você pensa que é? Eu terei o Kyungsoo, pegarei o que quero e depois, eu terei meu amado filho. — Ela estava obcecada, e se não tivesse esse desejo suprido, sentia que seria engolida por algo. — E não será nem você, nem ninguém que poderá me impedir. — O fogo rodeou o pescoço do dragão e apertou o local, som de ossos quebrando se fez presente e os olhos da feiticeira brilharam. — Quem tentar, terá o mesmo destino que você. 


(...) 


A maneira frenética que seu coração batia o incomodava. O menor olhava para o rapaz com os olhos arregalados e sentia que Jooheon não estava ali apenas para jogar toda aquela informação, ele estava ali para destruir com seu psicológico e o ômega começava a se desesperar.


— Vamos… Kyungsoo, diga alguma coisa! — Ele sorriu. Kyungsoo não queria escutar mais nada que saísse dos lábios daquele homem, mas não conseguia fugir. — Eu sei, amar o príncipe não deve ser fácil, ainda mais depois de descobrir o que aconteceu no passado. — Kyungsoo e Jongin mantiveram seus olhos fixados no rapaz, tanto que nem um dos dois perceberam quando algo agarrou as pernas do ômega erguendo-o do chão. — E você precisa saber de algo mais. — Jongin tentou parar o menor que flutuava, mas não fora rápido o suficiente para impedir que Jooheon chegasse Kyungsoo perto de si. — Esse colar, você sabe a quem pertencia?


Kyungsoo olhou para o colar em seu pescoço, ele lembrava de todas as vezes que perguntou a Seokjin quem lhe deu esse colar, mas nunca recebia respostas.


— Eu… Eu não sei.


— Não sabe? — Jooheon aproximou o rosto de Kyungsoo do seu. — Esse colar, ele pertencia a nação do fogo. Naquela noite, os gritos de desespero e os pedidos para que não fossem mortos, ecoava por toda a nação da água. Sabe o que mais? — Kyungsoo mantinha seu olhar fixo nos olhos de Jooheon. Ele estava com medo, sentia que seu coração poderia parar a qualquer momento. — Seu appa, o chanyeol, morreu apenas para salvar você. Olha que maravilha, não é? Você passou sua vida toda sem seu appa, e descobri que por sua causa ele morreu. 


— Isso… Isso não é verdade! — Sua voz estava falha e pesada, em sua garganta um bolo se formava e algumas lágrimas já deixavam seus olhos. 


— Não? — Jooheon encostou Kyungsoo em seu corpo, e virou o menor de costas para si. — Me diga Jongin, isso é mentira? — Os olhos vermelhos e abatidos de Kyungsoo arregalaram-se. — Isso Kyungsoo, ele sabe da verdade. Não só ele, como seu tios e irmão, e claro, não podemos esquecer de seu amado Omma. Kyungsoo, você já se perguntou o que Seokjin esconde de você? 


— O que… O que ele esconde? 


— A verdade. — Jooheon sorria, ele sabia do efeito que estava causando em Kyungsoo e estava adorando ver o resultado de seus atos. — Kyungsoo, Seokjin não é quem você pensa, ele é apenas um mentiroso como todas as pessoas que estão ao seu redor. Seu Omma… O Seokjin não te ama, se ele te amasse, ele contaria a verdade… toda a verdade. 


Jooheon continuaria com sua fala, mas foi separado de Kyungsoo com uma força que desconhecia, seu corpo foi jogado para longe e o barulho que seu corpo fez ao colidir com o chão, foi ensurdecedor.


— Kyungsoo, você está bem? — Jongin aproximou se do menor e tentou fazer o menor olhar para ele. — Kyungsoo, olhe para mim, por favor!


— Jongin… — Kyungsoo abriu os olhos e Jongin quis matar Jooheon com toda sua força; Kyungsoo estava tão abatido que chegava a perfurar seu coração. — Por favor, me diz que é mentira. Isso tem que ser mentira!


— Calma… — Ele abraçou o menor. Infelizmente, Jongin não poderia mudar o que estava feito e muito menos mudar o passado, mas fazer Kyungsoo aceitar o que aconteceu antes, seria fácil? — Eu estou aqui.


— Um descendente da terra. — Jooheon surgiu de repente e olhava ao redor procurando algo. — Vamos, apareça, eu posso sentir você aqui. Não adianta tentar se esconder.


— Você é bem esperto. — Um rapaz surgiu por entre as árvores. — E aconselho que vá embora.


— Você tem um ótimo humor, irei me lembrar disso quando estiver esmagando seu ossos. — Tão rápido como um raio, Jooheon voou na direção do rapaz. Seu corpo emanava uma energia irreconhecível, e seus olhos carregavam fúria. — Espero que você não morra tão rápido.


— Não se preocupe, isso não irá acontecer. 


Quando os punhos se tocaram, o vento forte passou por todo o lugar. Aquilo não era normal, era perceptível que a energia que Jooheon liberava machucava até os animais que por ali estavam. 


— Jongin… — O alfa olhou para Kyungsoo e sentiu seu coração apertar, o menor tremia. — Faz parar, eu não estou aguentando!


"Me deixe dominar, você precisa apenas permitir." Aquela voz invadia sua mente, ele sabia a quem pertencia e não tinha certeza se ceder era a melhor ideia.


— Kyungsoo, meu amor, olhe para mim. — Kyungsoo olhou rapidamente quando ouviu o olfa o chamar. Sorriria, se a situação não fosse tão trágica. — Eu preciso ajudar o rapaz, vem. — Jongin carregou Kyungsoo e o colocou perto de uma árvore, ele estaria seguro, já que estava mais afastado da luta e de Jooheon. — Fique aqui, e não saia daqui por nada nesse mundo, está bem?


— Não, não vai! 


"Ele vai arriscar a vida dele, Kyungsoo, me deixe te ajudar." 

Aquela voz continuava ganhando lugar em sua mente, e estava começando a ficar mais assustado. 


— Jongin, por favor, pelo amor de todos os deuses, não vá! — Ele estava assustado, e temia que Jongin arriscasse sua vida e morresse. — Por favor…


— Ei…! — Com todo cuidado e carinho, o alfa abraçou o menor. — Eu ficarei bem, e irei voltar para você.


Jongin depositou um beijo na testa de Kyungsoo e sorriu docemente. Ele não sabia se daria conta de enfrentar Jooheon, mas faria o impossivel se fosse necessário para proteger o ômega. O alfa se afastou.


Você tem poder Kyungsoo, vai mesmo arriscar?”  Kyungsoo fechou os olhos, e por um momento achou que tudo aquilo tinha parado; os sons da briga não eram mais tão audíveis. 


— Me diga, do que você tem tanto medo? — Ele estava lá novamente, em frente a ela, ele parecia não ter forças o suficiente para olhar em seus olhos. — Levante o rosto, e olhe para mim, Kyungsoo. — Por alguma razão, ele sentia que fazer isso era errado, mas a preocupação que sentia em relação ao alfa era maior. Se culparia a vida toda se Jongin fosse machucado. — Isso… — Jiwoo sorriu satisfeita quando recebeu atenção do menor. — Vamos, você só precisa estender a mão.


Jiwoo deixou seus olhos brilharem com mais intensidade, e uma mão de chamas saiu de seu peito seguindo até Kyungsoo.


— Não se preocupe Kyungsoo, eu irei proteger as pessoas que você ama. — Ele queria acreditar. — E quando tudo acabar, será como se não tivesse acontecido.


— Eu tenho sérias dúvidas.


— De qualquer forma, eu não sou um Deus, porém eu sou a única que pode acabar com o Jooheon. — A mão de fogo de aproximou mais do grande portão, o suficiente para que o ômega pudesse tocar nela. — Você quer saber de algo mais?


— Onde está o outro demônio?


— Yoongi? Eu não sei, Hoseok deve ter feito algo para deixar ele bem calminho, não é algo que você precisa se preocupar. — Ela permanecia calma, estava certa de que Kyungsoo confiaria nela. — Você precisa apenas estender sua mão.


— Você sabe, não é? — A sobrancelha de Jiwoo mostrou que ela não sabia do que ele falava. — Você sabe de tudo que aconteceu no passado; o motivo de meu pai ter morrido e de todo o resto. Eu também quero saber porquê estão me perseguindo. Quem é esse homem que veio atrás de mim?


— Bem, antigamente as pessoas chamavam de mortos-vivos. A pessoa não está totalmente viva, porém não está morta; sua força foi sugada por alguém. É basicamente como uma troca: você troca sua força vital por um poder maligno, e servirá a pessoa que te deu tal poder, porém é muito perigoso. 


— Como assim?


— Na maioria das vezes, as pessoas fazem isso quando estão desesperadas; ou perdendo alguém precioso, ou até mesmo perdendo a própria vida. — Jiwoo sabia quem era responsável por Jooheon, e só de imaginar a feiticeira do fogo, ela sentia-se enjoada. — Você irá beber o sangue da pessoa com quem você formará o pacto. Não digo que é bom, pois você vive preso a alguém. Jooheon fez um pacto com alguém, e esse alguém, quer você morto Kyungsoo e não descansará até que isso aconteça.


— Quem é esse alguém?


— Tudo no seu tempo, ômega. Agora, me permita proteger quem você ama.


Permitir… Ele não tinha muita opção, mas será que confiar em Jiwoo era sua melhor opção?


— Jiwoo… — Kyungsoo estendeu a mão para pegar na de fogo, mas parou sua destra no ar. — Embora eu não saiba o que aconteceu no passado, eu sei perfeitamente que não somos inimigos.


— O que você quer dizer? Como podes ter tanta certeza disso? — Ela ficou impaciente, não tinha razão para Kyungsoo parar sua mão, pelo menos, para ela não. — Como sabes que não foi eu que matei seu pai?


— Eu não sei… Mas de uma coisa eu tenho certeza: você não é minha inimiga. — Kyungsoo tocou a mão de fogo e sentiu seu corpo todo amolecer. — Por favor, proteja minha família. — Sua fala morreu ali, e seus olhos fecharam.


— Você me lembra ele… — O corpo de Kyungsoo foi levantado. — Mesmo eu sendo um demônio, alguém considerado totalmente impuro para o mundo… Mesmo assim, com todos meus defeitos, ele quis confiar você a mim. Kyungsoo, por que você?


Ela sentia os espinhos de água saindo de seu corpo.


— Finalmente… — Ela moveu os braços levemente. — Mas ainda não estou livre, não completamente. — Embora seu corpo estivesse sido solto pelos espinhos de água, o portão ainda estava ali. — Mas um dia eu poderei ser livre. Agora, está na hora de limpar a bagunça.


Uma leve garoa se iniciava, mas para os três que lutavam aquilo não era um problema.


— Humanos sendo humanos. — Sua voz estava mesclada a de Kyungsoo. Fazia tanto tempo que não via o mundo, tantos anos presa… — Ela está perto, posso sentir. Por que você não aparece, feiticeira?


— Jiwoo? — Uma voz chamou a atenção de Jiwoo e ela virou para trás vendo os dois feiticeiros. — Kyungsoo… O que você fez com ele?!


— Calma Hoseok, ele está bem. Infelizmente ainda não consegui me libertar totalmente. — Ela olhou para Jisoo e sorriu. — Sabe, você não mudou muito, parece bastante a jovem que morreu tentando me proteger.


— O que você irá fazer? — Jisoo perguntou. Estava apreensiva, não esperava que Kyungsoo fosse ser tão imprudente a ponto de entregar seu corpo para um demônio controlar. — Traga o Kyungsoo de volta!


— Calma! Eu disse que ele está bem, e ficará assim que tudo terminar. — Jiwoo virou para frente novamente, e sorriu. — Por incrível que pareça, Kyungsoo é uma pessoa que vale a pena lutar.


— O que quer dizer? — Hoseok aproximou se posicionou ao lado de Jiwoo. 


— Nada. Bom, hora de limpar a bagunça, não é? — Grandes asas de fogo cresceram nas costas do ômega e voou. Jiwoo queria acabar logo com aquilo, ainda podia sentir todos os sentimentos de Kyungsoo e a preocupação estava incomodando-a. — Só espero que por você valha a pena, Kyungsoo.


Notas Finais


E então amores?! O que acham que vai acontecer?

É isso bbs, ainda tem muita coisa para acontecer.

Erros? Me perdoem!
Até o próximo sábado 😍💗


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